Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

06. Um jogo arriscado

Recém casados é uma comédia romântica de 2003, contada em flashback. Tudo começa quando Tom (Ashton Kutcher) conhece Sara (Brittany Murphy) na praia, depois de um jogo de futebol. Mal eles se conhecem, já estão casados. Tom é um desajustado que só quer levar a vida na curtição, já Sara é uma riquinha com a mais fina educação. Depois do casamento vem a lua-de-mel, o ponto central do filme. Eles vão a Europa e se metem nas mais variadas confusões, desde o avião, até o minúsculo carro na neve, arrancando boas gargalhadas de todos. Depois de muitas brigas e reviravoltas, tudo acaba com um pedido de desculpas de Tom e um lindo beijo em frente a um chafariz, aquele clichê básico das comedias românticas americanas.

Emily e Olivia choravam, emocionadas com o desfecho do filme, quando os créditos começaram a rolar, indicando que a sessão de cinema havia acabado. Olivia levantou-se, secando as lágrimas e foi até o outro lado do quarto, acendendo a luz para achar seu celular — São apenas onze horas, ainda nem estamos no domingo. O que vamos fazer agora?

— Para começar, você podia desligar essa luz, irmãzinha! — Evan falou, enquanto cobria os olhos machucados pela claridade. Olivia apagou a luz e novamente perguntou o que iam fazer.

— Que tal vermos mais um filme? — Evan agora já não cobria mais os olhos.

Olivia fez uma cara de insatisfação — Suponho que você não vai querer assistir O Diário de Bridget Jones e ninguém aqui, além de você, está a fim de assistir A Liga da Justiça.

— É A Liga Extraordinária, Liv! — Emily riu do erro no nome do filme que a amiga cometera — Aliás, esse filme é realmente muito bom, eu topo assistir.

— Viu maninha, alguém por aqui entende de cinema — Evan deu um beijo na mão de Emily, fazendo com que Olivia e Katie trocassem olhares.

— Que seja! Vocês dois gostam das mesmas coisas, são chatos, eu não tenho culpa — Olivia mostrou-lhes a língua, em forma de brincadeira.

— Também topo ver o filme que Evan escolheu, afinal ele já mostrou que tem bom gosto — Katie tentava entrar na conversa.

— Não. Vamos ver o filme da Liv, não deve ser tão ruim — Evan dizia aquilo apenas para agradar a irmã.

Emily, percebendo o que ele havia feito sugeriu — E se ao invés de vermos outro filme, nós jogarmos algum jogo?

— Ótima idéia, gatinha! — Evan parecia aliviado por não precisar ver o filme que Olivia escolhera.

— Isso! Bem melhor do que ver um filme que um ou outro não está curtindo — Katie aprovou a sugestão da amiga.

Olivia também concordou animada — Mas vamos jogar o quê?

— Escolhe você, irmãzinha! Você tem sempre ótimas idéias - ele ficou feliz vendo o brilho alegre novamente nos olhos da Irmã.

— Tenho mesmo — vangloriou-se ela — Vou pegar uma garrafa de whisky do papai e vamos jogar verdade ou desafio. Quem não responder, ou for desafiado e não o cumprir tem de beber. A cada três verdades, é obrigatório cumprir um desafio.

— Mandou bem, Liv! — exclamou Katie, levantando uma das mãos para tocar na de Olivia.

— Você ficou maluca? — Evan desaprovava a idéia — Não. Ninguém aqui vai beber nada. Se a mãe de Emily descobrir, vai ficar chateada com a nossa e pode proibí-las de vir aqui, ou pior, se nossa mãe descobrir, eu é quem estou morto.

Katie fechou-se em uma carranca assim que as palavras sairam da boca de Evan. Ele a ignorara completamente, preocupando-se apenas com o bem estar de Emily, muito embora fosse nítido o fato de Katie ser uma menina um tanto quanto livre para fazer o que quisesse, já que seus pais não eram nada conservadores e não pareciam se preocupar com a filha, ela queria que não fosse assim as vezes.

Emily, por sua vez, não era muito de beber, era muito jovem e não tinha o costume de ir a festas ou coisas do tipo, mas não quis cortar a animação dos amigos e também, não teria como sua mãe descobrir.

— Por mim tudo bem, ninguém aqui é mais criança e a minha vida é um livro aberto, nem vou precisar beber.

— Assim que se fala! — Olivia já se levantava da cama, onde recém havia sentado.

Quando Evan abriu a boca para questionar novamente a idéia do jogo que a Irmã propusera, ela já havia partido. Ele olhou para as meninas, como se estivesse preocupado — Vocês têm certeza de que querem fazer isso? Minha irmã sabe ser bem inconveniente com perguntas.

— Eu também sei! — Emily sorriu e piscou para Evan.

Katie também sorriu.

Olivia voltou com dois copos e uma garrafa do que parecia ser uma bebida bem cara.

— Esse não é o Jhonnie Walker Blue que Paul ganhou no ano passado? — Evan perguntou, mas já sabia a resposta.

— É sim — ela se limitou a dizer, virando o rosto.

— Você sabe que ele está guardando para alguma ocasião especial, além disso, esse whisky é caro! — Evan tentou argumentar.

— Foda-se! — ela usou o mesmo palavrão que o irmão usara mais cedo. Depois daquela resposta, Evan pode perceber o quão grande era a mágoa que Olivia sentia do pai.

Levantou-se então da cama, onde estava sentado, ao lado de Emily e foi em direção ao aparelho de som que trouxera para o quarto enquanto as meninas ajudavam com a louça - Vou por uma música!
E foi ao som de Great Balls of Fire da banda Nova Jersiana Misfits, que o jogo começou.

Sentaram-se no chão, formando um círculo. Com uma pequena garrafa, que Olivia usava como vaso de flores, giraram-na sobre o tapete do quarto, no meio do círculo.

A garrafa girou três vezes e parou com o fundo virado para Evan e o bico para Olivia.

— Quero verdade, irmãzinha! — ele deixou claro.

— Evan Blake, eu te pergunto — disse Olivia num tom engraçado — Você prefere as loiras ou as morenas?

Ele olhou na direção de Emily — Gosto daquela que me chamar mais a atenção, independente da cor do cabelo.

— Boa resposta, mano! — Olivia aplaudiu - agora gire a garrafa!

Evan atendeu ao pedido da irmã e novamente a garrafa girou sobre o tapete, mas dessa vez a pergunta seria feita por Katie e respondida por Olivia.

— Nem precisaria dizer, mas quero verdade!

— Ok! Diga-me: dos meninos da escola, por qual você sente alguma atração? — Katie foi muito rápida com a pergunta.

— Ah, por favor, meu irmão está aqui, droga! — ela olhava na direção do garoto.

— Prefere beber? — Katie zombou.

Olivia, sentindo-se desafiada, ignorou a presença de evan, que a olhava sem nada dizer e respondeu — Faço os dois, se assim preferir, minha cara amiga! — em seguida tomou um gole do famoso whisky do pai e soltou o nome que Emily já sabia qual era — Ethan Jones!

— Gire a garrafa, mana! — Evan pediu, já um pouco enciumado, e ela rapidamente o fez.
Katie tentou fazer piada com o nome que Olivia falara, mas ninguém deu-lhe atenção.

O jogo assim seguiu. Perguntas reveladoras sobre amores e paixões platônicas. Evan estava se sentindo um pouco deslocado. Não conhecia a maioria das pessoas de quem as meninas falavam e também não podia perguntar coisas muito íntimas às amigas de sua irmã.

Emily respondia tudo de forma muito direta e sem muitos detalhes, para evitar estragar o que quer que estivesse acontecendo entre Evan e ela. Já Olivia e Katie pareciam se degladiar, em busca dá melhor e mais constrangedora pergunta.

De repente, após alguns giros, a garrafa indicava que, outra vez Olivia perguntaria algo a Evan.

— Quero verdade, mas pega leve, mana! — ele a olhava apreensivo, já sabendo que viria algo não muito agradável.

— Ok! — o sorriso de Olivia era de quem pensava em algo muito bom — O que rolou aqui nesse quarto, enquanto Katie e eu estávamos na cozinha?

Evan olhou para Emily, meio surpreso e sem graça com a pergunta e pensou por alguns segundos, antes de responder.

— Eu bebo! — foi a melhor idéia que teve.

— Ah não! Conte-nos estamos curiosas, não é Katie?

Katie olhou para Olivia com o olhar de quem não estava lá muito interessada, mas acabou apoiando a garota — É sim, como Emily falou, somos todos adultos aqui. Fala logo!

Novamente Evan olhou para Emily. Ela assentiu e ele foi direto — Nós nos beijamos!

— Eu sabia! Eu sabia! Por isso fiquei enrolando um pouco na cozinha — Olivia parecia orgulhosa de ter dado uma de cupido.

Emily, meio sem jeito, deixou escapar — Obrigada Liv, foi de grande ajuda!

Todos riram e Evan girou a tão temida garrafa outra vez.

— Olha, parece que estou com sorte! — Olivia sorria diante de uma situação em que ela perguntava novamente e Emily era quem teria de responder.

— Hm, ao que eu me lembre, acabaram suas verdades, querida amiga. Chegou a hora de seu desafio. Certo? — Olivia tinha um tom de ironia na voz.

— Vai lá, estou preparada. No que sua mente sórdida está pensando? — Emily divertia-se com a situação.

— Beije Evan de novo, mas dessa vez eu quero ver, casalzinho! — zombou.

Emily imediatamente olhou para Evan e antes que pudesse dizer qualquer coisa, ele se aproximou e a olhou nos olho — Não posso deixar você beber, lembra? — em seguida a beijou.

Emily mal podia acreditar. Estava acontecendo de novo. Ela estava beijando aqueles lábios tão carinhosos. Era tão especial. Tão mágico que a fez esquecer completamente dos olhos curiosos de Olivia e Katie. Por um instante, pareceu que estavam novamente sozinhos e desfrutando cada segundo daquele momento.

Ao final do beijo, ele lhe deu um selinho, como da primeira vez e lentamente afastou os lábios dos dela, mas continuava segurando sua mão.

— Que lindos! — exclamou Olivia, batendo palmas e se sacudindo.

Katie tentou disfarçar seu descontentamento, mas para Emily era nítido o comportamento enciumado da amiga de infância.

O dia começava a amanhecer. Eles estavam tão entretidos que nem viram à hora passar. Eram exatamente 4h40 da manhã, quando Olivia fora buscar um colchão no quarto de hospedes, para que Katie pudesse dormir em seu quarto com Emily e ela e não ficassem amontoadas em sua cama.

— Pode me emprestar um de seus travesseiros, Evan? — Olivia pediu ao irmão.

— Vou pegar! - sinalizou ele — Vem comigo Quero te mostrar uma coisa, Em! — pediu ele, puxando a menina pela mão e a conduzindo até seu quarto.

Como o de Olivia, o quarto de Evan era bem espaçoso. A cama também era de casal e o guarda-roupa espelhado, quase no mesmo modelo que o dela, porém de um tom cereja escuro. Ao lado de sua cama, sobre o criado-mudo, apenas um abajur e um livro intitulado Laranja Mecânica.

Seu televisor fora colocado na parede, preso por um suporte. Havia também uma escrivaninha com um computador, mais alguns livros, folhas com desenhos incríveis que pareciam feitos por ele, uma garrafa de Jack Daniels aberta, um copo sujo pela bebida e um porta-retratos com uma foto dele e de Olivia abraçados. Eles eram muito unidos.

— Então, o que você quer tanto me mostrar? — Emily estava curiosa e não muito confortável em estar alí.

— Na verdade, quero te dar uma coisa! — ele abriu a gaveta de seu criado-mudo e tirou de dentro dela um cd, dentro de uma capa transparente — Lembrei que da última vez que você esteve aqui, me disse que gostava de conhecer bandas e músicas novas. Então tome!

— Para mim? — ela surpreendeu-se com o presente.

— Sim. Fiz para você, com algumas de minhas músicas favoritas. Espero que goste!

— Obrigada! Tenho certeza de que vou gostar — seus olhos brilhavam ao saber que ele prestou atenção no que ela disse da outra vez — Agora acho melhor voltar para as meninas.

— É verdade. Mas antes, posso te pedir uma coisa? — juntou as mãos, como se implorasse.

— Claro que pode! — ela sorriu para ele.

— Me dá um beijo de boa noite?

Emily foi até Evan, envolvendo seus braços em torno do pescoço dele e, por fim, os dois se despediram com outro beijo. Esse um pouco mais intenso e quente, como se não quisessem se separar nunca mais.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro