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03. Convite inesperado

Assim que entraram no carro, um Ford Mustang GT V8, vermelho, Evan Blake, um anjo na terra de tão lindo, e sua irmã Olivia conversavam sem parar sobre a cidade, a casa nova e a mania de limpeza da mãe.

Emily ouvia tudo em silêncio, até Evan a envolver na conversa — Então Emily, sua família é assim maluca como a nossa? — ele sorriu com o canto da boca.

— Não. Na verdade, o negócio da minha mãe é cozinhar e não posso dizer que isso é um problema — Todos riram.

— Suponho que você tenha a mesma idade de minha irmãzinha. Certo? — ele indagou.

Olivia o cutucou como se tivesse cometido alguma gafe — Não sabe que não é educado perguntar a idade de uma dama, Don Juan de meia tigela?

Evan deu de ombros.

— Por enquanto ainda não tenho nenhum problema em falar de minha idade, talvez daqui a alguns anos, eu vá me preocupar com isso — Emily mexeu em seu cabelo, tentando chamar a atenção de Evan — E respondendo sua pergunta, sou mais velha que Liv, Tenho 15. E você?

Olivia com cara de surpresa e ao mesmo tempo um pouco sarcástica disparou — São só alguns meses de diferença. E já é a segunda vez que você me chama de "Liv" hoje, acho que tenho um novo apelido, Evan!

— Eu gostei. Só vou te chamar assim, de agora em diante! — disse ele, percebendo o tom de ironia novamente na voz de sua irmã.

— Mentira, você não perde a oportunidade de me chamar de irmãzinha.

Emily, percebendo como mudara seu comportamento com Olivia, desde que conhecera seu irmão, ficou um tanto quanto envergonhada — Desculpe, é que tenho uma prima de nome Olivia, e todos á chamamos de Liv — mentiu.

— Tudo bem. Desde que você não fique mais chateada por eu chamá-la de Em — recordou-se do primeiro dia de aula.

— Não. Claro que não! Como eu disse, todos meus amigos me chamam assim — sorriu Emily assim que percebera a mudança no tom de voz de Olivia.

— Pois bem... — Evan chamou a atenção de volta pra si — Tenho 19.

Por um momento Emily pensou que era óbvio, por ele estar dirigindo, que fosse mais velho do que ela, mas não tanto. Deveriam ter muitas garotas atrás dele e ele nunca a olharia, seria apenas a amiguinha de sua irmã. A alegria que havia em seus olhos murchou, como uma flor quando fica muito tempo sem água.

— Está em casa, gatinha! — Evan olhava para o banco de trás, indicando que falava com Emily.

Ela ruborizou, agradeceu a carona, se despediu de Olivia com um beijo no rosto e saiu do carro. Quando estava quase na porta da frente de casa, Evan gritou - Em, se quiser carona amanhã, é só falar.

— Obrigada! — respondeu, já sentindo o calor pelo rosto subindo novamente.

Após o banho e terminar seus afazeres, dormiu sobre o sofá. Acordou assustada e chamou por sua mãe, mas em cima de uma mesinha, na sala de estar, encontrou um bilhete de Elizabeth:

Querida!
Tive que ir ao hospital, sua tia Rose está com pedra nos rins. Estava sentindo muita dor e os médicos acharam melhor ela ficar em observação até amanhã. Terei que ficar com ela essa noite. Tem comida na geladeira. Não durma tarde, amanhã você tem aula e confira esse despertador para não se atrasar.
Beijos, mamãe

Uma noite inteira com a casa só para ela. Sentiu-se animada por um instante. Tomou banho, colocou um pijama curto, pois estava fazendo muito calor e regressou ao sofá. Com os cabelos ainda molhados, resolveu comer um sanduíche que sua mãe havia preparado para ela.
Eram quase sete horas da noite quando seu telefone tocou. Era Olivia.

— Oi, Em! — disse uma voz meiga do outro lado da linha.

— Oi, Liv! — respondeu, já começando a se afeiçoar ao apelido que dera a antes tão odiada, nova amiga.

— Então, minha mãe fez um jantar, para comemorar nossa mudança para cá e o fato de finalmente termos conseguido organizar toda a casa — ela riu — e pediu que eu a convidasse.

— Sua mãe? Mas por que, nem ao menos a conheço? — Emily ficou surpresa com o convite.

— É que Evan e eu estávamos falando de você e ela ficou curiosa para te conhecer — a voz da garota parecia muito alegre.

Agora sim o queixo de Emily estava no chão. Evan estava falando dela? — Eu, hã... Minha mãe não está, não sei se posso sair sem ela saber — o nervosismo de Emily era evidente.

— Não. Tudo bem! Vamos fazer o seguinte; você vem, janta conosco, volta para casa cedo e amanhã de manhã minha mãe explica o ocorrido a sua. Tenho certeza de que ela não irá se opor — Olivia conseguia ser bem persuasiva quando queria — Até porquê, sei que elas já se conheceram.

— Está bem, me de alguns minutos para me arrumar e já, já estarei aí — Emily então concordou.

— Oba! — se ouviu um grito gutural de Olivia. Despediram-se e Emily foi procurar o que vestir.

Depois de alguns minutos, se decidiu por um vestido azul claro, curto, marcando a cintura fina e abrindo para baixo, num lindo rodado. Pôs uma sandália baixa, branca, com alguns detalhes trabalhados em strass.

Arrumou novamente o cabelo com a trança lateral e solto sobre os ombros. Passou um pouco de blush para deixar as bochecha um tanto rosadas, a mesma sombra que usara pela manhã e para completar, um batom rosa claro com brilho molhado. Enfim estava pronta. Seu espelho do quarto refletia uma garota doce, meiga e romântica.

Quando chegou à porta da casa de Olivia, Emily sentiu-se ansiosa e tensa, em ver novamente aqueles olhos verdes que tanto lhe chamaram a atenção mais cedo.

Tocou a campainha e em alguns instantes fora recebida por uma mulher baixa e magra, mas não tanto quanto Olivia. Cabelos loiros na altura dos ombros e lisos. Olhos azuis, esses sim, iguais aos de sua amiga. Vestia um hobby preto e longo, um tanto quanto quente, para a noite que era agradável.

— Olá, você deve ser Emily. Certo? — seu sorriso lembrava muito o de Olivia também — Sou Annabel Blake, mãe de Olivia. Por favor, entre!

— Oi, prazer em conhecê-la, senhora! — sentia-se envergonhada novamente.

— Que isso, não precisa me chamar de senhora, apenas Anna. Por favor! — ela era realmente muito jovem para essas formalidades.

Emily assentiu e ao entrar foi convidada por Annabel e Olivia a sentar-se junto a elas, em um sofá vermelho, de veludo, na sala de estar.

As três conversaram por um tempo, mas a mãe de Olivia levantou-se e se dirigindo a cozinha, pediu a ajuda da filha para pôr a mesa.

Quando Emily estava se preparando para levantar e também ajudar com os preparativos do jantar, ouviu uma voz baixa em seu ouvido — Oi gatinha, que bom que veio!

Era ele, era Evan. Usava uma camisa vermelha, lisa, bermuda e chinelos pretos.

Aqueles sussurros, em seu ouvido fizeram as mãos de Emily começarem a suar. O coração batia forte. Ela gaguejou, mas conseguiu dizer — Ahm... Oi! Eu... Sim, eu vim.

— Estou vendo! — era nítido que se divertia com o nervosismo da menina. Ela por sua vez, lhe deu um sorriso meio tímido e os dois ficaram se olhando por um instante.

— Então, Em... — disse ele enfim. Aquele silêncio já estava deixando Emily desconfortável — Você gosta de rock?

Emily voltou a respirar — Bem, eu gosto sim...

— The Beatles, Stones, led Zeppelin? — indagou ele.

Emily pigarreou tentando pensar em algo não idiota para dizer, já que não ouvia nenhuma daquelas bandas por ele citadas.

Evan, percebendo que a menina procurava uma resposta convincente para dar-lhe resolveu poupá-la — Custei a acreditar que você conhece The Smiths.

Emily ruborizou, sem graça por não conseguir manter uma conversação.

— Como conheceu o som deles, olhos bonitos? — completou Evan.

Emily sentiu o rosto queimar, mas tentou recompor-se e responder ao garoto — Eu havia lido sobre eles em uma revista antiga do meu pai, então Chuck, um colega de escola me emprestou alguns CDs, o que me deixou completamente viciada na banda — ela agora sentia-se mais calma e a vontade — Mas espera! Como você sabe que ouço The Smiths?

— Você esqueceu seu iPod no meu carro e eu... Bem, precisava saber se você tem o mesmo péssimo gosto para música que minha irmã — estava com cara de quem pedia desculpas por fuçar numa coisa que não era dele.

— E aí, passei no teste?

— Acho que sim. Afinal, Avril Lavigne, não é tão insuportavelmente chato quanto Taylor Swift — zombou ele — Só, por favor, não diga que o som dela é punk rock.

— Pop punk então? — disse ela irônica — E se você procurar bem é capaz de achar Love Story na minha playlist — os dois riram alto.

De repente, uma voz vinda da cozinha, os interrompeu — Ei vocês dois, parem de rir e venham comer. O jantar está pronto — era Olivia que agora estava parada na porta de acesso a cozinha, com uma batata frita na boca.

— Venha, Mademoiselle! — ele sorriu e esticou a mão para ela — Depois do jantar vou lhe mostrar o que é música de verdade.

O jantar estava maravilhoso, nada muito chique, mas extremamente saboroso. Eles mantiveram uma conversa agradável o tempo todo e Emily, quase se sentira em casa.

Depois da sobremesa, todos foram para sala. A garota deu uma olhada no relógio de parede pendurado e pode ver que já passavam. das 22h. Sabia que precisava voltar para casa, mas Evan insistiu que ouvissem um pouco de música e ela não soube como negar.

Ele foi até, o que Emily achara ser seu quarto, e voltou com um cd em mãos. A capa continha alguns desenhos e a mesma escrita, The Strokes, que estampava a camiseta que Evan usava mais cedo, quando fora buscar Olivia na escola, fazendo-a perceber que se tratava de uma banda.

A música era boa, muito boa na verdade. Emily parecia entusiasmada.
Balançando a cabeça e batendo os pés, exclamou — Cara, eles são bons. Gosto muito de conhecer bandas novas.

Evan sorriu para ela — Mais uma fã conquistada com sucesso! Hey, Julian — ele fez um gesto com as mãos, apontando para o aparelho de som — vocês me devem Royalties por isso.

Ela sorriu, encantada com a espontaneidade e carisma do rapaz, em seguida levantou-se e anunciou que, agora sim precisava ir embora. Despediu-se de Annabel e agradeceu pelo jantar. Evan e Olivia foram levá-la até sua casa, do outro lado da rua.

— Obrigada pelo convite, estava tudo ótimo! — abraçou a amiga amavelmente e dessa vez com sinceridade nos olhos. Sentia-se até meio mal, por ter sido tão desagradável, com aquela menina tão gentil e simpática.

— Que bom que gostou, minha mãe disse que amanhã cedo fará uma visita a dona Elizabeth e explicará a ela sobre hoje — falou a menina loira.
Emily assentiu com a cabeça.

— Adorei as músicas. Acho que seu gosto musical é mais apurado que o da sua irmã, afinal — brincou ela, ao virar-se para Evan.

— O que você andou dizendo para ela? — Olivia fazia cara de chocada.

— Apenas verdades, mana! — disse ele e todos riram.

Evan aproximou-se e com um beijo no rosto se despediu de Emily — Se precisar, nós estaremos do outro lado, Em!

Emily sorriu e suas bochechas vermelharam por conta do beijo.

— Amanhã passamos para te pegar! — gritou Olivia, já cruzando a rua.

Emily acenou e entrou pela porta de casa, dando pulos de alegria. Mal podia conter a euforia que sentia naquele momento. Evan era perfeito demais para ser real. Foi até o banheiro, escovou os  dentes, tirou as sandálias, o vestido e jogou-se na cama.

Dormiu, mas dessa vez, os pesadelos que tivera ultimamente, deram lugar a um lindo sonho que ela desejava, com todas as suas forças, que se tornasse realidade.

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