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Capítulo 01

- Felipe por favor tome cuidado – digo ao meu amigo que está dirigindo o carro.

- Gente estou começando a ficar com medo, essa neblina está muito estranha – fala minha melhor amiga Sofia que está sentada ao meu lado.

Eu, Sofia, Felipe e Matheus somos amigos desde a faculdade, nos conhecemos no primeiro dia de aula bem no meio do restaurante universitário, na época eu ia começar a estudar gastronomia, a Sofia moda e os meninos Administração.

Depois que nos conhecemos não desgrudamos mais, nos tornamos melhores amigos e fazíamos tudo juntos, um tempo depois Felipe e Matheus assumiram que estavam namorando, como se eu e Sofia soubéssemos disso a um bom tempo.

Após dois anos que estávamos formados na faculdade nós quatro experimentamos o mesmo sentimento, frustração. Achávamos que assim que terminássemos os nossos cursos as nossas vidas iriam tomar o rumo que todos queriam, como estávamos enganados.

Felipe e Matheus se viram frustrados com suas carreiras, eles queriam ser grandes empresários e administradores, mas agora os dois estavam presos em um emprego de tempo integral como gerentes de dois supermercados de tamanho médio na zona leste do Rio de Janeiro, não que eles não ganhem bem, eles ganham, é só que esse não era o emprego dos sonhos deles.

Sofia também se viu frustrada, entretanto a sua frustração estava relacionada ao reconhecimento, minha amiga acreditava que nesses dois anos ela já estaria com a sua própria marca de roupas, todavia ela ainda trabalhava como modista em uma malharia não muito longe do meu restaurante.

E eu também estava frustrada, no meu caso não tinha nada a ver com o profissional, eu já tinha o meu restaurante de comida oriental e o mesmo já era bem reconhecido no estado todo do Rio de Janeiro, entretanto, eu estive tão conectada com o trabalho que não tinha conseguido o que mais queria, encontrar um amor.

Em uma certa noite a cerca de seis meses atrás nós quatro estávamos sentados no meu restaurante após ele ter fechado, bebíamos e comíamos algumas sobras da noite, naquela noite em questão confessamos nossas frustrações e percebemos que todos nós precisávamos de um tempo.

Decidimos fazer uma viagem juntos, a nossa primeira viagem internacional, com o intuito de nos reorganizarmos e traçarmos os planos de mudança em nossas vidas e depois de seis meses de preparação, nós quatro embarcamos em um voo saindo de São Paulo até Roma.

Nesse momento estamos indo em direção a Dolomitas que fica no norte da Itália no carro que alugamos em Roma, decidimos conhecer os Alpes Italianos então optamos por fazer o trajeto de carro para conhecer melhor o país.

Entretanto, uma forte neblina chegou de repente e agora estamos os quatro assustados dentro do veículo, Felipe está dirigindo o carro, Matheus está ao seu lado no banco da frente, enquanto eu e Sofia estamos juntas no banco de atrás.

- Felipe meu amor, por favor pare o carro – fala Matheus.

Antes que Felipe vire o volante sentimos uma pancada no carro e todos gritamos.

- O QUE FOI ISSO? – grito.

- AÍ MEU DEUS – grita Sofia que se abraça comigo no banco de trás do carro.

Uma nova pancada acontece, gritamos ainda mais, enquanto Felipe segurava firme o volante do carro.

Mas mesmo tentando segurar o inevitável aconteceu, então do nada tudo ficou preto e quando clareou novamente nós estávamos caindo em um precipício.

- AAAAAAAAAAAAAA – gritamos todos.

- EU NÃO QUERO MORRER - gritou Sofia em prantos.

E é no momento que sentimos o impacto que eu bato a minha cabeça e desmaio imediatamente.

- S/N ACORDA – sinto alguém me sacudir e abro os olhos devagar, vendo Matheus em minha frente.

Olho ao redor e vejo que o carro está parado em uma encosta, viro e vejo meus amigos me olhando assustados.

Diferente de antes agora o Sol brilhava no céu, não havia nenhum sinal de neblina e o carro parecia intacto, será que eu sonhei com a queda?

- O que houve? – pergunto colocando a mão na minha cabeça, ela estava doendo muito.

- Nós caímos daquele precipício? – pergunta Sofia.

- Eu me lembro de cair – digo ainda com dor na cabeça.

- Eu também, mas estamos todos aqui, inteiros, o carro está intacto também – fala Felipe.

- Você está bem S/n? – pergunta Matheus para mim, claramente preocupado.

- Minha cabeça dói muito – respondo.

- Deve ter sido a pancada – fala Felipe e eu concordo.

- Acho que nós precisamos levar a S/n para um hospital antes de qualquer coisa – fala Felipe.


Matheus e Felipe entram novamente no carro e Felipe volta a dirigir, estava tudo confuso e minha cabeça doía muito. Então algo ainda mais estranho aconteceu assim que nós avistamos uma placa na estrada e a mesma estava em Hangul.

- Pare o carro – digo ao olhar a placa.

Todos ficam confusos, porém Felipe faz o que eu pedi, saio correndo e paro em frente a placa verde e branca completamente chocada, porque teria uma placa de trânsito em coreano na Itália.

- O que foi S/n? – pergunta Felipe, mas logo ele se cala ao ver a placa também.

- Isso é chinês? – pergunta Matheus.

- Não, isso é coreano – respondo.

Eu não falo coreano, mas por conta da especialidade do meu restaurante em comida oriental eu reconheço algumas palavras, entretanto, para o meu total espanto eu entendo perfeitamente o que a placa diz.

- Seul, capital do Reino da Coréia em 15 quilômetros – fala Felipe.

- Amor, você fala coreano? – pergunta Matheus.

- Não – responde Felipe completamente em choque.

- Vocês também conseguem ler a placa? – pergunto, então Matheus e Sofia olham a mesma com atenção e logo ficam surpresos, ambos conseguiam ler a placa perfeitamente.

- Quando começamos a ler em coreano? – pergunta Felipe ainda em choque.

- Nunca começamos Felipe, alguma coisa muito séria aconteceu conosco naquele acidente, ademais, vocês repararam que o nome do país é Reino da Coréia e não República da Coréia – eu falo.

Então todos se dão conta daquele detalhe que havia passado, mas me parecia importante.

- A Coréia é uma república, ou eu enlouqueci de vez? – pergunta Felipe.

Entramos novamente no carro e Felipe volta a dirigir, agora todos sabemos que é rumo a Seul.

Assim que entramos no carro Matheus liga o rádio e o que ouvimos nos deixa ainda mais surpresos, nós entendíamos tudo, tanto os radialistas quanto as músicas tocadas em coreano, cada palavra era compreendida por nós quatro, não demorou muito para percebemos que de fato estamos em um país chamado Reino da Coréia, aparentemente governado por um rei chamado Park Jimin.

Continuamos ouvindo as notícias, a União Europeia estava integrando novamente a Inglaterra e com isso o câmbio do Euro havia subido, os Estados Unidos ainda não havia conseguido se reerguer da guerra civil que ocorreu no país após um golpe de estado do antigo presidente.

O mundo teve uma diminuição de um grau Celsius de temperatura comparado ao ano anterior e aparentemente isso se deu devido a divisão do Brasil em dois países, o Brasil e o agora Amazonas.

A radialista logo explicou que o Brasil havia se dividido em dois países diferentes a cerca de cinco anos atrás, sendo os estados da região norte, nordeste e o estado do Mato Grosso agora pertencente ao país Amazonas.

Ante a divisão o novo país tratou de cuidar imediatamente do reflorestamento da Amazônia e do Pantanal, e agora o país estava ganhando muito dinheiro em turismo, bem como vários incentivos de outros países para o cuidado com a floresta e em cinco anos a temperatura do mundo já caiu.

- Nós ainda moramos no Brasil então, já que moramos no Rio de Janeiro – comenta Matheus.

- É sério que é isso que você está preocupado – fala Sofia chocada.

- Quietos, vamos ouvir – falo.

Todos se calaram e continuaram a ouvir a radialista, aparentemente o Japão queria entrar em guerra com o Reino da Coréia, mas ainda estavam somente nas ameaças.

- Acho que estamos em algum tipo de Universo paralelo – digo assim que desligamos o rádio.

Quando começamos a avistar os prédios de Seul todos suspiramos de certa forma aliviados, minha cabeça ainda doía um pouco, porém olhar para a civilização, mesmo sendo uma de um mundo completamente estanho me deixou bem mais tranquila, todavia, antes de chegarmos na cidade vimos uma movimentação estranha na estrada, cinco carros pretos estavam parados de forma atravessada na pista, quatro deles camionetes enormes e um carro baixo, aparentemente algum tipo de limusine.

Felipe para o carro perto da movimentação e é então que vemos várias pessoas, todos homens e vestidos de preto, os do lado direito estavam com seus rostos cobertos com algum tipo de capuz e só aí percebemos que todos estavam armados, então vemos uma grande discussão acontecer e após um tempo um homem sai de dentro do carro, o mesmo estava vestindo um terno cinza aparentemente luxuoso e mesmo um pouco de longe ele me parecia familiar.

- MEU DEUS – grita Sofia que abre a porta e sai do carro.

- SOFIA – grito saindo também e indo atrás da minha amiga maluca, tento puxa-la para o carro novamente, mas não consigo, Sofia está completamente vidrada na cena em nossa frente.

- VOCÊS NÃO PODEM TER ISSO – gritou o homem de terno cinza.

- É O QUE VEREMOS – grita um dos homens de capuz.

Nesse momento sei exatamente o que está prestes a ocorrer, e mesmo sem entender o porquê deu fazer aquilo, eu corro na direção daquele homem familiar de terno cinza.

- CUIDADO – grito e ele se vira para mim.

Pulo nos braços dele no mesmo momento em que sinto algo perfurar o meu ombro direito e logo após escuto o estrondo do barulho do tiro que havia me acertado, caio sobre o homem que me segura e após me deita no chão. Ao mesmo tempo o homem de terno me encarava completamente em choque, ele tinha os olhos castanhos mais lindos que eu já havia visto na minha vida, viro a minha cabeça e olho para o lado, vendo vários homens na nossa frente, escuto tiros também, porém uma nuvem preta começa a aparecer na minha visão e sinto que estou cada vez mais distante.

- Olhe para mim senhorita – diz o homem, então viro a minha cabeça para olha-lo - Me diga o seu nome?

- S/n - respondo com o que resta das minhas forças.

O seu rosto é muito familiar para mim, todavia antes que eu possa identifica-lo a minha vista fica completamente escura e eu desmaio novamente, agora nos braços de um homem desconhecido e de terno cinza.

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