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Capítulo 1

4 Anos Depois

Quatro anos se passaram após a morte de Faith, e faz quatro anos que Dalton se tornou uma pessoa totalmente rancorosa e solitária. Dalton vive com uma capa de torturação e culpa sobre seus ombros. Tratou de culpar todos que ele podia no dia do acidente de Faith e ainda por ordem. Primeiro ele culpa o motorista bêbado do caminhão que vinha na contra mão, em seguida ele culpa o motorista do carro que acertou na parte de trás o Jipe de Dalton, depois ele se culpa por não conseguir socorrer a filha, por não a ter tirado das ferragens a tempo, depois culpa a ambulância pela demora, culpa os médicos do hospital e por fim a quem ele mais culpa é Deus.
Dalton pensa que Deus poderia ter evitado toda a tragédia, se com seus traumas do passado Dalton não era próximo de Deus, depois da morte de Faith a distância só aumentou.

Dalton vive hoje em dia em um apartamento na cidade grande, longe dos seus filhos Levi e Alan e divorciado de Abby.

Abby e Dalton se conheceram na faculdade, Dalton cursava marketing e administração e Abby cursava fisioterapia.
Quando Dalton viu Abby pela primeira vez, ele não sabia que ela se tornaria alguém tão especial em sua vida, ele não tinha maturidade pra pensar em casamento e relacionamento sério, diferente de Abby que sempre sonhou em se casar e amou Dalton desde a primeira vez que o viu. Abby foi a luz que iluminou as trevas de Dalton. De família cristã, Abby chamava a atenção de Dalton com a sua fé. Os pais de Abby eram rigorosos e só deixavam Abby ver Dalton fora da faculdade se fosse na igreja, assim Dalton começou acompanhar Abby nos cultos da igreja e assim ele foi aprendendo mais a respeito de Deus mas isso não o fez conseguir ainda ter um bom relacionamento com o Criador.
Houve uma época que Dalton machucou profundamente Abby, ela o perdoou e continuou amando Dalton, e assim Dalton percebeu que Abby era diferente e não poderia deixa-la sair de sua vida, mas após a morte de Faith ele deixou Abby para trás.

Abby continua vivendo com os filhos na cidade pacata do interior, longe da cidade grande.

Dalton não consegue mais se relacionar como antes com seus dois filhos, ele vive relembrando o acidente com Faith e isso o faz pensar que ele não pode mais ser um bom pai, se nem ao menos foi capaz de salvar sua filhinha.

Dalton vive com um grande e opaco vazio dentro de si desde a sua infância e após a morte de Faith o vazio cresceu nitidamente.

Hoje em dia Dalton trabalha em uma das melhores revistas da cidade, se tornou braço direito do dono da empresa e um homem cheio de grana.
Por fora ele gosta de tratar os outros com desprezo mas tudo isso é só fachada, pois assim ele mostra as pessoas que tem o controle das coisas.

- Em plena segunda feira e será que em uma cidade desse tamanho, não tem nenhum táxi disponível?
—diz Dalton nervoso enquanto espera já atrasado por um táxi para ir trabalhar. Um carro passa em cima de uma possa D'água e toda água vai direto para a roupa de luxo de Dalton.
- Droga!

Em seguida ele consegue um táxi e um senhorzinho amigável está ao volante.

- Bom dia Sr.
—diz o motorista

- O "bom" está atrasado não é? Porque até agora só o dia chegou.

O senhorzinho ri do comentário de Dalton.

— Sempre há algo de bom, até nos dias mais difíceis. Basta olhar com carinho e atenção

- Eu devo estar cego então, porque não estou vendo

- Seus pulmões estão funcionando? Seu coração está bombeando sangue? Isso já é algo extremamente bom!
Mas me diga para onde vamos?

- Revista Tyler

- Se importa se eu ligar o rádio?
—Dalton deu de ombros e o senhorzinho ligou o rádio e automaticamente começou a tocar músicas cristãs e em uma dessas se iniciou uma das músicas favoritas de Faith. Dalton não ouvia essa música há anos e isso mexeu com suas emoções naquela manhã.
- O senhor é cristão?
—pergunta o motorista

- Não, caramba que trânsito do inferno é esse?!
—diz Dalton, tentando não pensar na música favorita de sua filha, e se enfurecendo com toda a cena

- Por que o senhor não vê como trânsito do céu?

Dalton acha loucura a fala daquele senhor.

- O senhor está louco? Por que isso seria do "céu"? Isso só está me atrapalhando a ficar mais atrasado ainda

- Isso poderia te fazer descansar um pouco até chegar ao trabalho

- Isso é baboseira

- Deus nos ensina a ver o lado bom nas coisas ruins

- Eu não acredito na bondade do seu criador então poderia só dirigir e me levar até o meu trabalho?!

Dalton sabe que foi rude com o aquele simples motorista, mas ele era assim agora.

O motorista ficou em silêncio conversando com Deus por pensamentos e orando por Dalton.

Após alguns minutos, Dalton paga o motorista e o mesmo se apressa para descer do carro.

- Tenha um bom dia.
—diz o motorista pela janela para Dalton.

- Um bom dia? Impossível.
—diz Dalton enquanto caminha. Seus pensamentos são interrompidos quando ele entra na empresa e cai no chão escorregadio.

- Ai minha nossa, me perdoa Sr. Dalton.
—diz dona Blanca, que trabalha como limpadora na Revista.
- Posso te ajudar?

Blanca estende a mão para ajudar Dalton mas Dalton recusa.

- Da próxima vez vê se coloca a placa de que o chão está escorregadio, esse é seu trabalho.

Dalton se sente mal mais uma vez por ter falado assim, mas ergue seu ego para tampar sua consciência.

Enquanto Dalton caminha, ele passa em frente a uma sala onde está tendo ensaio fotográfico para a campanha da revista sobre o dia dos pais. Dalton vê um pai e a filha juntos felizes para tirar as fotos e isso o deprimi.

Uma lágrima teimosa cai pela face de Dalton, ele enxuga tal lágrima, ele não podia desabar, não ali.
Ele volta a caminhar rumo a sua sala.

- Paloma traga meu café.
—diz Dalton passando por sua secretária

- Ah bom dia Sr. Dalton, pode deixar.

- Péssimo dia, péssimo dia!
—diz Dalton ao entrar em sua sala e chutar a cadeira em sua frente.
- Droga!
—ele diz ao machucar seu dedinho.

- A cadeira deve ter descontado por você ter descontado nela o seu "péssimo dia"
—diz Tyler o patrão de Dalton, sim, Tyler está na sala de Dalton.

- Tyler, eu... eu nem percebi que você estava aqui.
—Tyler é o dono da revista, um homem cheio de riquezas e um pouco metido, mas no fim tem um bom coração.

- Eu sei, e então como dizia, dia difícil?

- Sim, eu...

Paloma atrapalha a fala de Dalton ao entrar na sala para servir o café.

- Não precisa explicar, sabe por que? Eu tenho uma missão que vai melhorar seu dia
—diz Tyler

- O que é?

Continua...

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Tags: #deus