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O CASAMENTO


Cinco anos depois...

Nunca imaginei que esse dia chegaria, passei por tanta coisa para enfim acordar num hotel luxuoso cheio de pessoas para me paparicar o dia todo. Entrei na banheira que já estava quentinha me esperando. Conforme eu mergulhava meu corpo na água as pétalas de rosas vermelhas afundavam. Coloquei meus pés na torneira a minha frente, fechei os olhos e tudo que me veio a mente foi a primeira vez que dormi com o Freddy.

Passamos meses nos evitando depois daquela cena lamentável no banheiro. Tivemos que nos encontrar várias vezes, porém, ele sempre me ignorava. Até que depois de um show no Brasil, algo mudou. Ele bebeu demais e eu tive que levá-lo até o seu quarto. Eu não devia ter me oferecido para isso, estava secando o Freddy com os olhos havia semanas. Por isso não resisti, quando ele confessou que também não parava de pensar em mim, depois de me ver nua no banheiro. Ficamos juntos aquela noite, porém, no dia seguinte ele saiu correndo da minha cama como o diabo corre da cruz.

— Sei que as noivas costumam se atrasar, mas não vamos deixar o Freddy tão nervoso, não parece ser uma boa ideia irritá-lo no dia do seu casamento — disse a Helena aparecendo no banheiro para me buscar.

— Desculpe, eu estava distraída — falei pegando o roupão que ela estendia pra mim.

— Vamos lá, hoje é o seu dia — comemorou saindo do banheiro.

— Claro que é — resmunguei amarrando o roupão na minha cintura.

Quando voltei ao meu quarto, não estava mais sozinha. Havia pelo menos meia dúzia de pessoas com muitas sacolas nas mãos. Além da Helena e a Amanda, minhas melhores amigas no mundo.

— Você está com uma pele linda — comentou a Amanda me abraçando.

— Obrigada, e onde está a pequena Mili? — questionei procurando a filha dela pelo quarto.

— Ela ficou com o Jonas, eu queria te ajudar nesse momento e não te atrapalhar.

— A Mili nunca atrapalha eu amo a minha priminha — expliquei me referindo a pequena Mili, era a criança mais encantadora que eu conhecia. Ela entrou para a família depois que meu primo Jonas se casou com a mãe dela.

— Todos amamos, mas as crianças perguntam demais. Pode ficar tranquila você vai vê-la entrar na igreja ao lado do Adam jogando as flores — explicou Amanda sorrindo pra mim.

As garotas me ajudaram a escolher meu vestido de noiva, depois de muita pesquisa acabei escolhendo um clássico Valentino, feito sob medida para mim. O vestido era tomara que caia, com um cinto de diamante branco na cintura e com uma saia rodada com babados de tamanhos diferentes, nada extravagante, mas era o vestido mais romântico que já vi. O toque final ficou por conta do véu de cinco metros, era extravagante. Porém, nos casamos somente uma vez, por isso resolvi fazer tudo que eu tinha vontade.

A equipe que estava me esperando no quarto não perdeu tempo. Duas horas depois eu estava maquiada, cabelo arrumado. Pedi para fazer uma trança desarrumada com pétalas de rosas nudes e brancas em pontos estratégicos. Assim que me virei olhei em cima da cama e encontrei meu vestido, ele parecia ainda mais bonito do que quando o experimentei a quase uma semana atrás.

— Vamos sair para te dar uma pouco de privacidade — disse um dos maquiadores que ainda estavam organizando suas coisas.

— Tudo bem, eu consigo me vestir sozinha — disse sem tirar os olhos do vestido.

— Nada disso, nós vamos te ajudar — comentou a Helena fechando a porta, enquanto a Amanda pegava o vestido da cama.

Eu precisava de ajuda mesmo, era impossível colocar aquele vestido sozinha, precisei da ajuda das duas para enfim entrar dentro do meio vestido de noiva. Quando enfim consegui, comecei a chorar ao me ver no espelho.

— Pare com isso, não queremos estragar a maquiagem — explicou a Amanda, secando meus olhos com cuidado para não borrar a maquiagem perfeita que tiveram tanto cuidado para fazer.

— Bom acho que estou pronta — comentei passando a mão no vestido para aliviar o nervosismo.

— Ainda não, falta algo novo, algo velho, algo emprestado e algo azul — falou a Amanda empolgada.

— Não preciso de nada disso — reclamei sem dar importância.

— Nada disso, você é a única de nós que terá um casamento tradicional, não podemos esquecer nenhum detalhe. Por favor faça sua amiga feliz — implorou a Helena segurando uma caixinha azul nas mãos.

— Tudo bem, o que você tem aí? — perguntei curiosa.

— Algo azul — respondeu me entregando a caixinha para que eu abrisse. Tive uma surpresa ao notar o que tinha dentro.

— Uma liga de perna azul bebê — anuncie pegando a minúscula peça intima nas mãos.

— Vamos, pare de enrolar e coloque logo — pediu a Amanda, segurando outra caixa nas mãos.

— O que é isso? — perguntei pra ela, depois que consegui colocar a liga na minha perna direita.

— Seu pai mandou te entregar — explicou colocando a pequena caixa de veludo branco nas minhas mãos.

Quando soube que era um presente do meu pai, fiquei muito curiosa para saber o que tinha dentro. E quase chorei ao ver que ele tinha me presenteado com os brincos de pérola da minha mãe. Esses brincos estão na família por gerações e minha mãe ganhou no dia do seu casamento.

— Algo velho — explicou a Helena me ajudando a colocar os brincos.

— O próximo é um presente do Freddy — explicou a Amanda me entregando uma caixa vermelha. Abri devagar e fiquei surpresa com a delicadeza do presente. Era uma pulseira de ouro branco com um pingente de bateria.

— Eu amei — comentei tentando colocar a pulseira no meu pulso.

— Esse é o seu algo novo — disse a Helena me ajudando a fechar a pulseira.

— E algo emprestado quem vai me dar? — questionei empolgada.

— Esse ficou difícil e quase não conseguimos arrumar, porém no último segundo lembramos de algo importante — explicou a Amanda me entregando a última caixa.

— Eu usei esse broche no meu casamento em Vegas, nem sei se ele é valioso, mas tive tanta sorte nesse casamento que gostaria de te emprestar um pouco — explicou a Helena, tirando o broche da caixa e colocou no meio do meu cabelo. Ele era delicado e combinou perfeitamente com as flores.

— Acho que agora estou pronta — anuncie com as pernas bambas de nervoso.

— Assim agora você está, mas a gente não — comentaram as duas ao mesmo tempo.

— Vocês ainda terão tempo, podem ir se arrumar. Já estão lindas só falta colocarem o vestido — expliquei me despedindo das minhas amigas. Elas seriam minhas madrinhas de casamento e já estavam quase prontas também, uma vez que os maquiadores aproveitaram para arrumá-las enquanto eu estava tomando banho.

Sai do meu quarto e encontrei meu pai no corredor, ele parecia o mesmo de sempre, exceto que dessa vez usava um terno cinza escuro, nunca o vi tão elegante.

— Você está maravilhoso, papai — disse ao abraça-lo.

— Não exagere, você que está linda minha filha querida. Estou tão feliz por compartilhar esse momento comigo.

— Você é tudo que tenho, papai — expliquei beijando seu rosto.

— Não mais — respondeu satisfeito. Eu sabia que meu pai se esforçava muito para preencher o vazio que minha mãe deixou ao falecer tão cedo, depois de descobrir um câncer de mama. Eu tinha apenas sete anos, foi muito difícil para o meu pai cuidar de uma criança sozinho. No entanto ele estava fazendo um bom trabalho até eu completar doze anos e ele se casar novamente com a megera da minha madrasta que ainda tinha duas filhas pequenas. Tive que suportar minha madrasta e as filhas rabugentas dela durante cinco anos, foram os piores da minha vida.

— O senhor está certo, agora eu tenho o Freddy — concordei com o meu pai. Ele tinha razão a partir de hoje eu teria meu marido e uma família só minha.

Chegamos na ST. Patrick's Old Cathedral, vinte minutos atrasados, e não foi devido ao trânsito caótico da Big Apple aquela manhã, demoramos mais do que o previsto por que o motorista do Roll Royce não conseguia estacionar em frente ao hotel. O lugar estava lotado de fotógrafos e curiosos. Quando enfim os seguranças conseguiram me escoltar até o carro, uma avalanche de flashes foi disparada na minha direção. Porém, não me importei com isso eu estava feliz, acenei para as todos e entrei no carro ao lado do meu pai.

Parei na porta da igreja, enquanto o Adam e a Mili se posicionavam na minha frente e uma mulher arrumava meu véu. Fechei meus olhos, apertei com força o buquê de rosas vermelhas e pensei na noite maravilhosa em que o Freddy me pediu em casamento em Paris. Eram quatro horas da manhã, tínhamos terminado mais um show, ele saiu do palco eufórico me arrastando até o último andar da Torre Eiffel, até hoje não sei como ele conseguiu permissão para entrar lá aquele horário. Acho que não existe nada nesse mundo que o Freddy Spencer não possa fazer. No entanto jamais vou esquecer quando ele colocou o anel de diamantes no meu dedo enquanto o sol nascia. Embora o que está prestes a acontecer aqui, vai disputar o primeiro lugar no quesito memórias inesquecíveis.

Quando abri os olhos a porta estava aberta e a igreja lotada. No entanto a primeira pessoa que vi foi o Freddy parado no altar me esperando. Ele estava lindo, com os cabelos longos amarrados para trás, com a barba bem rente ao rosto, um terno cinza claro que ficou perfeito nele.

Caminhamos devagar até o altar, assim que chegamos meu pai me entregou ao Freddy que veio ao nosso encontro.

— Esse é o meu maior tesouro, cuide bem dela — meu pai disse ao meu futuro marido.

— Deixa comigo — falou o Freddy piscando pra mim. Ele segurou a minha mão e paramos juntos em frente ao altar.

Não prestei atenção no que o arcebispo disse em boa parte da cerimonia, eu estava tão nervosa, agitada, empolgada que segurei forte a mão do Freddy e esperei alguém me dizer o que fazer.

A pequena Sophia, filha do Jack e da Helena entrou com as alianças, nossos votos foram ditos, a aliança colocada nos dedos.

— Agora vocês são marido e mulher, pode beijar a noiva — anunciou o arcebispo ao final da cerimônia.

— Eu só esperava por isso. Você está linda e eu sou o cara mais sortudo do mundo por ser seu marido — sussurrou o Freddy no meu ouvido antes do nosso beijo.

Saímos da igreja recepcionados por uma chuva de pétalas de flores e arroz. Meu cabelo e meu vestido ficou coberto deles, mas éramos o casal mais feliz do mundo, nada podia atrapalhar a nossa felicidade.

A recepção do casamento foi no Mandarim Oriental New York, com uma linda vista de toda a Manhattan, comemoramos com nossos amigos, familiares e funcionários uma nova etapa da nossa vida. Todos eram só sorrisos, o Jack fez um brinde ao feliz casal. Minha madrasta veio me cumprimentar, nem fiquei chateada com ela, não hoje. Meu coração estava tão cheio de amor, que não tinha qualquer espaço para ressentimentos. Eu só sorri e abracei-a.

— Obrigada por ter vindo — disse a encarando por um instante. Olha bem pra mim megera e engula minha felicidade, pensei. Saindo de fininho para ir cumprimentar os outros convidados, eu não queria ainda ter que encontrar as filhas dela, a Josie até que era legal. Porém, a Melanie era igualzinha à mãe, difícil de engolir.

Saímos da festa apenas duas horas depois de entrar nela. Descobri depois que a comemoração se estendeu até anoitecer e os garotos saíram de lá totalmente embriagados, exceto o Jonas é claro. No entanto depois das fotos e de partir o bolo de cinco andares eu só conseguia pensar na lua de mel, por isso não conseguimos encontrar uma razão para esperar mais. Por que adiar o que mais queremos no momento, ficar sozinhos.

E ai? Ansiosa para saber o que vocês acharam dos dois primeiros capítulos? Ainda estamos no comecinho, mas a história promete, teremos o próximo capítulo na Sexta até lá!!

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