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44_ Eu vou mata-lo!!

Carson estava abraçado a mim quando acordei naquela manhã. Ainda era cedo, o sol parecia ter acabado de nascer pela luz que vinha da janela.

Não sei porque acordei tão cedo e tão de repente, mas quando senti o abraço quente de Carson naquela cama tão confortável, fechei os olhos novamente e abri um sorriso.

Foi quando ouvi batidas na porta. Por isso acordei. Alguém estava batendo na porta.

Olhei para Carson, mas ele dormia feito pedra.

Com cuidado, tirei o seu braço de cima de mim e me levantei. Passei a mão no cabelo e bocejei até chegar na porta da sala e abrir.

ㅡ Mãe?? ㅡ Engasguei com o ar e comecei a tossir.

ㅡ Flor? ㅡ Ela riu da minha reação. ㅡ Você está bem?

ㅡ O que... O que faz aqui tão cedo? ㅡ Meu rosto devia estar demonstrando o imenso constrangimento que eu estava sentindo. Ta, eu já tinha mais de vinte anos, mas ainda era estranho ser pega pela minha mãe num dia em que dormi com meu namorado, mesmo que não tenhamos feito nada.

ㅡ Eu não tenho conseguido dormir bem ultimamente. Preciso muito falar com você. Podemos conversar? ㅡ Assenti de imediato.

ㅡ Claro... Só... Só um segundo. ㅡ Voltei ao quarto de Carson, lhe dei um beijo no rosto e calcei meus chinelos. Voltei até a sala e saí do apartamento, seguindo pelo corredor até a porta do meu. ㅡ Entra. ㅡ Deixei que ela entrasse na frente e observei enquanto ela olhava em volta. Ainda estava tudo uma bagunça. ㅡ Não consegui arrumar, mas vou deixar tudo bonitinho em breve.

ㅡ Sei que vai. ㅡ Ela se virou para mim. ㅡ Ajudei a pegar suas coisas na sua antiga casa e fiquei admirada com a sua decoração. O espaço era pequeno, mas você conseguiu deixar muito bonito e aconchegante.

ㅡ Sério? ㅡ Receber um elogio da minha mãe com relação a minha decoração era algo novo pra mim.

ㅡ Sim. ㅡ Ela se aproximou. ㅡ Flor... Sei que seu pai e eu sempre fomos muito fechados a coisas novas e, principalmente, a você. Você era a coisa nova na nossa vida e não sabíamos lidar. Nossa família sempre viveu da mesma coisa, sempre trabalhamos da mesma coisa e tínhamos os mesmos princípios, mas aí veio você, cheia de sonhos diferentes, pensamentos diferentes e coisas inusitadas que não soubemos receber e entender. ㅡ Ela tocou meu ombro. ㅡ Sinto muito por tudo que fizemos você passar. Por você ter entrado num curso da faculdade na qual nem se interessava, por todas as vezes que ignoramos os seus talentos e por qualquer outra coisa que eu possa ter feito que te chateou. A verdade é que eu não mereço uma filha tão original e incrível como você. Prometo que de agora em diante, não vou mais interromper os seus sonhos ou planos. Vamos te apoiar. Falo pelo seu pai também, sei que ele não é muito de falar de sentimentos, mas ele sente o mesmo. Sentimos muito por tudo e vamos fazer diferente.

O sorriso no meu rosto era gigante quando eu a abracei.

ㅡ Obrigada, mãe. Não sabe o quanto isso é importante para mim. ㅡ Me separei dela e ambas estávamos quase chorando.

ㅡ Tudo bem, chega disso. Não quero borrar minha maquiagem. ㅡ Ri enquanto ela passava o dedo embaixo dos olhos. ㅡ Agora me fala... Passou a noite no apartamento do Carson? ㅡ Ela sorriu maroto.

ㅡ Não, mãe! Não vou falar disso! ㅡ Ri correndo para outro cômodo.

ㅡ Volta aqui, minha filha já adulta. Estão usando proteção? Sou muito nova para ser avó. ㅡ Ela me seguiu e eu não consegui parar de rir.

Duas semanas depois...

ㅡ Vou sentir tanta falta de vocês. ㅡ Abracei meus pais. Eles acabaram ficando mais do que planejaram e agora estavam partindo com cerca de cinco pinturas minhas.

ㅡ Voltaremos em breve, querida. ㅡ Minha mãe me abraçou.

ㅡ Cuida da minha Flor, Carson. ㅡ Ela disse para Carson.

ㅡ Pode deixar, Sra Keller. ㅡ Carson sorriu.

Meu pai também se despediu de nós e Sierra me abraçou por três minutos inteiros. Nesse meio tempo ela disse que estava conversando com um cara e que me avisaria quando fosse contar para o nosso pai.

Meus pais partiram e logo estava na hora de voltarmos para o carro.

ㅡ Podemos passar no bar para ver como está? ㅡ Abri um sorriso para Carson assim que entramos no carro.

ㅡ Não vai ter nada muito diferente de quando passamos lá ontem. ㅡ Carson riu. Eu estava tão ansiosa para a reforma do bar que passava lá sempre que podia.

Realmente, dinheiro agiliza muita coisa. Fazia só uma semana desde que demoliram tudo e agora já tinham reconstruído boa parte da estrutura. É claro que ainda faltava muita coisa, mas já dava para imaginar como ficaria. E ficaria a coisa mais linda.

ㅡ Tudo bem, eu só quero olhar. ㅡ Me ajeitei na poltrona e sorri enquanto observava a praia se aproximando. ㅡ Você ainda não foi na praia comigo, sabia?

ㅡ Fui, sim. Um dia antes do seu aniversário.

ㅡ Carson! Você só ficou na areia, não conta. Disse que ia na praia comigo de verdade, com direito a se molhar. ㅡ Cruzei os braços. ㅡ É o que? Você vira Sereio quando encosta na água do mar?

ㅡ Ta, eu prometo que nós vamos.

ㅡ Quando?

ㅡ Amanhã, agora já está meio tarde. Vou passar o dia com você na praia.

ㅡ Ótimo! ㅡ Sorri contente. ㅡ Vou poder estrear o biquíni novo que comprei. ㅡ Carson abriu aquele sorriso safado dele. ㅡ Para! ㅡ Me encolhi no banco sentindo meu rosto queimar.

Carson dirigiu de volta até o bar. Ele estacionou do outro lado da rua e de cara já vi um rosto conhecido.

ㅡ Nossa, olha quem apareceu. ㅡ Sorri para Ben assim que saí do carro. Ele parecia ter passado o dia na praia, pelo seu bronzeado.

ㅡ Vim aproveitar minhas férias remuneradas. ㅡ Ele olhou para Carson. ㅡ Fala aí, patrão.

ㅡ A boa vida vai acabar em breve. ㅡ Carson parou do meu lado. Ali mesmo do outro lado da rua, nós três encaramos o bar. Acho que estávamos todos ansiosos para ver como ficaria, até Ben, mesmo que ele esteja amando as férias remuneradas dele.

ㅡ Carson? ㅡ Uma voz masculina soou ao nosso lado. Nós três olhamos e tanto Carson quanto Ben pareceram reconhecer o rapaz forte de pele branca e cabelos castanhos. Parecia até ter saído de um filme de Hollywood.

ㅡ Merda... ㅡ Ben foi o primeiro a falar.

Olhei para Carson sem entender, mas o que vi foi um olhar mortal. Carson encarou aquele cara como se quisesse mata-lo ali mesmo. Seu maxilar ficou ainda mais rígido sua mão se fechou num punho e veias saltavam de seus braços.

ㅡ Uau... Quanto tempo! ㅡ O cara se aproximou com um sorriso. ㅡ Como está Claire? Essa semana é aniversário dela e eu quis trazer um presente. Está ali no carr... ㅡ O cara não conseguiu terminar de falar, pois Carson voou em cima dele dando socos.

Os dois caíram no chão. O cara tentava se defender, mas Carson estava tomado por uma ira que nunca vi em ninguém pessoalmente.

ㅡ Droga, alguém ajuda!! ㅡ Ben tentou separa-los, mas só depois de outros caras que estavam passando por ali ajudarem, que conseguiram tirar o cara das mãos de Carson.

ㅡ SEU DESGRAÇADO!!! COMO OUSA APARECER AQUI?? ㅡ Carson tentava se soltar dos homens que o seguravam. Suas mãos estavam sujas do sangue que escorria do nariz e da boca do cara.

ㅡ Qual o seu problema?? ㅡ O cara perguntou, também sendo segurado por outros caras.

ㅡ Eu vou matar ele. ㅡ Carson fez força para se soltar novamente, mas não conseguiu. ㅡ ME SOLTA, MERDA!

ㅡ CARSON! ㅡ Ben gritou e atraiu o olhar de Carson para ele. Ben apontou para mim e assim que Carson me olhou, pareceu que ele quis chorar. Chorar de raiva.

Carson desmoronou.

ㅡ Tira ele da minha frente. ㅡ Carson estava chorando quando disse isso.

Os caras o soltaram e empurram o outro homem para longe, que correu para seu carro.

Ben foi atrás dele e segurou a porta antes que ele a fechasse.

ㅡ Olha só, seu merdinha, eu não sei se você realmente não sabe ou se é um psicopata sem empatia alguma, mas a Claire faleceu. ㅡ Ben disse e pude ver os olhos do cara se alarmarem. ㅡ E por sua culpa! Ela faleceu e perdeu o bebê. Agora vê se dá um fora daqui, e não apareça novamente. ㅡ O homem, que agora acredito ser o tal Henry, entrou em seu carro e partiu com ele.

A confusão foi diminuindo e eu me aproximei de Carson, que estava sentado no meio fio. Sentei-me ao seu lado e deixei que ele chorasse.

ㅡ Carson... ㅡ Toquei o seu ombro após cinco minutos se passarem.

ㅡ A Claire estava grávida dele quando morreu. ㅡ Ele começou a falar. Ergueu o rosto e secou as lágrimas. ㅡ Ela começou a se relacionar com ele, mas eu não concordei. Nunca fui com a cara dele. Discutimos e não voltamos a nos falar. Estávamos brigados quando ela morreu. ㅡ A dor em suas palavras machucava profundamente o meu coração. ㅡ Segundo os vizinhos que viram a cena, ele empurrou ela quando tiveram uma briga. Logo depois dela dizer que estava grávida. Ele não queria ser pai. ㅡ Carson puxou o ar com força. ㅡ Ela caiu de barriga no chão, começou a sangrar mas ele já tinha ido embora, achando que era drama dela. Quando cheguei ao hospital, ela já tinha ido.

ㅡ Eu sinto muito, Carson. Muito mesmo. ㅡ Eu também já estava chorando.

ㅡ Eu ia mata-lo, Flor. ㅡ Ele me olhou com os olhos vermelhos. ㅡ Fiz uma promessa de que quando o visse de novo, eu o mataria. Sem nem pensar. Em público mesmo. E não me importava de ser preso. Eu o mataria e iria para a cadeia. ㅡ Passou a mão na cabeça. ㅡ Mas, eu não posso mais. Não posso porque agora tenho você. Tenho você e não quero perder.

Foi quando eu o abracei.

•••
Continua...

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