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39_ Quero leva-la comigo

Encaramos o doutor esperando o que ele diria. O medo era tudo o que pairava por aquele corredor. O medo e a preocupação.

ㅡ A boa notícia é que a Flor não sofreu nenhuma queimadura. Pelo que os paramédicos me informaram, ela ficou trancada num cômodo onde o fogo não estava, o que foi uma coisa boa, porque ela poderia ter tentado sair se a porta não estivesse fechada. Aí, sim, teria sofrido sérias queimaduras. ㅡ Ben olhou para mim quando o médico explicou. Tive vontade de chorar novamente.

ㅡ Ta dizendo que a maldita da porta ruim da dispensa que trancava por dentro salvou a Flor de sofrer queimaduras? ㅡ Ben perguntou.

ㅡ Parece que sim. ㅡ O doutor afirmou.

Dei uns passos lentos para trás e voltei a me sentar antes que minhas pernas ficassem fracas. Passei as mãos no rosto e senti uma mão tocar no meu ombro. Era Ben.

ㅡ E qual a má notícia? ㅡ Sierra perguntou aflita.

ㅡ A paciente infelizmente inalou muita fumaça, ela já chegou aqui desacordada e precisamos verificar se as vias aéreas estavam desobstruídas e se havia sinais de inchaço ou queimaduras nas vias aéreas. Não encontramos nada muito alarmante, mas ela ainda precisará ficar uns dias em observação, para verificarmos se está respirando normalmente ou se precisará de administração de oxigênio. Em todo caso, infelizmente, ainda não poderão vê-la. ㅡ As reações de sua família a notícia não foram muito boas.

ㅡ Mas, ela ainda está desmaiada? ㅡ Sierra voltou a perguntar.

ㅡ Não, agora ela está apenas dormindo. Está acamada. ㅡ O médico abaixou o a prancheta.

ㅡ E quando poderemos vê-la? ㅡ Sua mãe perguntou.

ㅡ Acredito que em dois ou três dias. ㅡ Seus pais não esconderam a expressão de frustração.

ㅡ Ao menos não aconteceu nada tão sério, mãe. ㅡ Sierra tocou o braço da mãe.

ㅡ Obrigada. ㅡ A mulher disse ao médico, que logo sumiu pela porta novamente.

ㅡ Vamos procurar um hotel. ㅡ O homem segurou o ombro da mulher.

ㅡ Eu vou até a casa da Flor com o Carson pegar umas coisas dela, só para esses dias que ela vai ficar aqui. ㅡ Sierra explicou e seus pais concordaram.

Me levantei do banco e Sierra se aproximou de mim. Ben também ficou ao meu lado e nós nos despedimos do casal apenas com um aceno de cabeça.

Eu ainda estava meio atordoado quando saímos do hospital. O vento fresco que bateu no meu rosto quando saí do prédio me permitiu respirar direito.

ㅡ E você se culpando... ㅡ Ben balançou a cabeça enquanto íamos na direção do meu carro.

ㅡ Do que ta falando? ㅡ Sierra o olhou confusa.

ㅡ O Carson pensou que tinha sido culpa dele, porque não mandou concertar a porta da dispensa. Mas, acabou que a Flor teria sofrido muito mais se não fosse por aquela porta horrorosa.

ㅡ Você estava se culpando? Carson! ㅡ Sierra fitou. ㅡ Escuta o que eu vou dizer. ㅡ Apontou para mim. ㅡ A minha irmã é a pessoa mais impulsiva e maluca que eu conheço. Com seis anos ela inventou de andar de skate e quebrou a perna e o braço. Com seis! Meus pais quase infartaram quando a escola ligou. Com oito ela prendeu o cabelo no ventilador e quase ficou careca. Com doze achou a arma do papai e quase acertou o pé. O escritório do papai ainda tem o buraco de bala no chão. Com quinze foi atropelada por um carro e quebrou o outro braço. ㅡ Arqueei as sobrancelhas impressionado. ㅡ A Florence é a uma pessoa incrível, mas completamente irresponsável e insana. Se for se culpar por cada coisa que acontece com ela, vai ficar maluco. Então, só aprenda a conviver com a maluquice da minha irmã.

Ela entrou no carro e Ben me olhou.

ㅡ Sua namorada. Agora tem que aguentar. ㅡ Ele riu e entrou no carro também.

Balancei a cabeça e fiz o mesmo. Saímos com o carro e não vi nem vestígio do trânsito horrível que peguei na vinda. Chegamos ao bar em menos de dez minutos.

Infelizmente, o que encontrei lá não foi uma imagem agradável. Tinha um carro de polícia, um caminhão de bombeiros e muito cheiro de fumaça. A fachada do bar não parecia ter mudado muito, algumas partes das paredes estavam pretas, mas nada muito horrível.

Depois de passar o resto da tarde falando com as autoridades, ouvindo os bombeiros, ajudando Sierra a pegar as coisas da Flor, finalmente a calmaria voltou. Sierra voltou para o hospital com o que achou que a Flor precisaria. Para nossa sorte, o fogo só tinha atingido o bar, e não nossas casas.

As autoridades foram embora. Ben também foi, pois eu pedi. Till também, pois ele havia ficado o tempo todo ali, então mandei que fosse para casa descansar.

Entrei no salão do bar e o cheiro de fumaça lá dentro era horrível. As paredes estavam escuras, a tinta encheu de bolhas e a cozinha era a pior parte. Mal tive coragem de me aproximar da dispensa ou do meu escritório.

Por um lado, me senti muito grato por aquilo ter acontecido num momento em que o bar já não tinha mais nada dentro e também não estava funcionando. Teria sido muito pior. Till poderia ter morrido, já que ele só fica na cozinha. Poderiam ter clientes.

Suspirei observando o lugar que, por muito tempo, foi mais minha casa do que minha própria casa. Passei por perrengues aqui, já cheguei a dormir no escritório porque tinha muito trabalho, mas também tive momentos ótimos. Fiz amigos e... Conheci a Flor. Se não fosse pelo anúncio de precisa-se de garçom, talvez ela nunca tivesse me conhecido.

Fechei os olhos e tentei pensar como ela. Flor, certamente, tentaria olhar o lado bom desse desastre.

Bom... Ninguém se machucou seriamente e tenho esperanças de que em breve a minha Flor estará de volta, nenhum pertence foi perdido, não estava funcionando, não queimou nossas casas e aconteceu num momento em que ia tudo ser reformado. Talvez essa seja a maneira do destino de dizer que já estava mais do que na hora desse bar ser renovado.

Era isso. Agora ele estava mesmo fechado para reforma. Provavelmente até para demolição e reconstrução. Preciso muito encontrar outro lugar para ficar.

Tomei coragem e entrei na dispensa. Também não tinha nada lá dentro além do cheiro de fumaça e algumas partes escuras nas paredes.

Na verdade... Tinha, sim. Acabei enxergando algo brilhante no chão. Me aproximei e me abaixei para pegar.

Sorri quando vi que era o bracelete da Flor. Não seria ela se não perdesse alguma coisa.

Guardei o bracelete em meu bolso e me levantei. Toquei na porta antes da sair da dispensa e sorri novamente.

Quanto custaria para estar tudo pronto antes da Flor sair do hospital? Ao menos a reforma, assim ela já pode começar a planejar a decoração quando quiser.

Eu precisava fazer uns telefonemas.

Saí do bar, pisei na calçada e peguei o celular. Estava prestes a ligar para o empreiteiro quando alguém parou perto de mim. Olhei para o lado e vi que era a mãe da Flor.

ㅡ Carson... ㅡ Ela assentiu uma vez e eu guardei o celular no bolso.

ㅡ Senhora Keller... Em que posso ajuda-la? ㅡ Ela estava com as mãos unidas na frente do corpo segurando uma bolsa. Seus olhos passearam pela fachada do bar.

ㅡ Esse é o seu bar?

ㅡ Era, pelo menos.

ㅡ E o que vai fazer agora?

ㅡ O bar já estava fechado para reforma, então só vou prosseguir com isso.

ㅡ Ah, que bom. ㅡ Ela concordou. ㅡ Bom, eu vim aqui porque precisava falar com você. ㅡ Seus olhos azuis cobertos por um delineado grosso me encararam. ㅡ Minha relação com a Flor sempre foi muito difícil, mas ainda assim sempre nos entendemos. Admito que cometi vários erros e que quis prender a minha filha como um pássaro em uma gaiola, mas entendi que devo deixa-la voar e seguir seus próprios sonhos. Pensei que meu coração fosse parar quando recebi a ligação do hospital. Deixamos que ela ficasse aqui porque queríamos respeitar a vontade dela, pelo menos uma vez, já que não fazíamos isso. Mas, agora... Depois do que aconteceu, quero levar minha filha comigo. ㅡ Meu coração se quebrou.

•••
Continua...

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