Marcelo, sentado no sofá a se questionar onde o pessoal de casa teria ido sem o terem avisado, pois era algo muito estranho de acontecer, em dias normais é avisado de qualquer saída.

Entretanto, enquanto tentava solucionar este enigma, sente a porta principal a ser aberta mas quem seria?

Lá o Gabriel abriu a porta juntamente com a mãe e o pai a sua atrás, Marcelo levanta-se e indignado e pergunta:

-Mas agora não se avisa quando se sai de casa?

Bom dia menino, tudo bem?

Respondeu o pai.

Marcelo levou a mão a cabeça, por se ter esquecido de cumprimentar e desculpou-se, estava distraído.

-Querido, tentámos acordar-te e não tivemos sucesso, estavas com muito sono que não estavas ai para nós, motivo pelo qual deixamos sobre a mesa um bilhete, leste-o não é? Perguntou a mãe.

A mesa se encontrava na sala, alguns passos do sofá em que o Marcelo estava sentado.

Marcelo desculpou-se dizendo:

-Queiram desculpar-me mas como estava meio com a cabeça no ar, meio confuso que não cheguei de ver a carta.

O pai fechando a porta, aproximou-se da poltrona e convida a sua esposa a sentar-se, agradecendo ela senta e ele deixou-se ficar ao pé dela. Durante as primeiras horas da manhã, ficaram a andar de loja em loja até que por sugestão da mãe chegaram na loja do sr Sílvio mas conhecido por tio "Slivy", a loja dele é famosa, pois encontra-se de tudo um pouco, tendo sido a primeira loja daquela localidade e é referência pelo facto dos produtos serem de qualidade, Gabriel indeciso na escolha do presente, os pais o ajudaram na escolha.

Marcelo observou que o seu irmão estava com um presente em suas mãos que o mantinha tão próximo a si, como algo precioso envolvia-o em seus braços. Curioso, indicando no presente perguntou:

-Maninho o que é isso?

-Depois explico-te, respondeu Gabriel ao se dirigir a mesa de modo a colocar o presente sobre a mesma.

A dúvida aumentou-lhe ainda mais e ele se questionando quem estava de aniversário ou para quem seria o presente?

Pelo que ele se lembra ninguém naquela semana estaria de aniversário.

Mas porque de tanta euforia?