Capítulo 9
Clary estava deitada ao lado de Jace, com a mente tomada por pensamentos confusos, tentando entender o que havia acabado de acontecer. Não era brincadeira, ele a fodeu mesmo com força e tinha sido incrível. Não tinha nada de calmo e suave da forma como fizeram sexo, ele a fez se sentir o pegarmos mais forte que teve na sua vida. Seria sempre assim com ele, ela pensou. O seu clitóris ainda pulsava, sensível ao menor toque ou movimento. Jace beijou-a e escorregou a.mao pelo seu corpo até chegar na sua cintura.
— Você está bem? — ele perguntou
— Sim. Estou ótima. — ela murmurou e se aconchegou ainda mais nele.
— Você gosta de ficar aconchegada, mas se você chegar mais perto, não irei me responsabilizar pelas minhas ações. Irei penetrá-la de novo duro e com força.
— Te machuquei? Fui muito agressivo?
— Não. Foi perfeito.
Nesse momento, uma espécie de campainha começou a tocar a distância, tornando fica mais alto o som. Com suspiro de aborrecimento, Jace levantou o rosto. Clary abriu os olhos e olhou-o ainda zonza.
Jace conteve a vontade de passar os dedos pelos cabelos dela e acariciar o seu rosto tão delicado, seria ainda mais afetuoso que o beijo, que tinha sido de pura paixão. Mesmo assim, não conseguiu evitar um sorriso, porque a Clary estava tão confusa como ele se encontrava agora.
— Ou nós acabamos de descobrir algo especial aqui é a sua calça está apitando ou é o seu celular que não para de tocar.
— O que... — de repente as palavras dele começaram a fazer sentido.b— Ah, o celular certo.
Aborrecida por se encontrar naquele estado, enquanto Jace parecia inabalável, Clary tirou a mão do peito dele e se mexeu para pegar a sua calça do outro lado da cama. Deslizou a mão para o bolso da calça e tirou o celular, que continuava a tocar insistentemente, e descobriu que era o seu gerente ligando. Sentou na cama, ignorou o riso de Jace e atendeu o celular:
— Alô.
— Clary, graças a Deus você atendeu. Eu não encontro o livro de reservas e tem um grupo com vinte pessoas que insistem que fizeram reservas para hoje. Você se lembra se fez a reserva no sobrenome de Winchester?
Clary fechou os olhos, tentando se concentrar e abençoando a insegurança do seu gerente, que ligará naquela hora para resgatá-la. Esse acontecimento que houve entre ela e Jace não acontecerá novamente prometeu a si mesma. Não cessará novamente as sensações daquele tipo, apesar de admitir que nunca sentiu nada comparado com Richard, ele nunca conseguiu pertubá-la daquela forma.
— Sim foi feita a reserva para hoje. Em seguida informou o cardápio que tinha sido solicitado por eles para a ocasião.
Ela se despediu, desligou o celular e tentou colocá-lo de volta no bolso da calça.
— Você deveria realmente considerar desligar o seu celular, por enquanto que está aqui para descanso.
— E porque deveria fazer isso? — perguntou Clary.
Ele não estava com a menor pressa de levá-la de volta a festa. Gostava de tê-la só pra ele.
— Eu pensei que o objetivo de ter vindo fosse para descansar.
— Sim, esse é o objetivo. Mas não significa que eu vá abandonar o meu restaurante.
— Já passou pela sua cabeça que se você se afastar ele possa adquirir confiança para gerenciar o seu restaurante. — comentou ele.
— Talvez também o ajude a destruir o meu restaurante.
— Se é assim, porque o mantêm neste cargo?
— Porque, ele não é tão ruim, aceita as ordens sem pestanejar. Além do mais o trabalho é tudo o que ele tem. Se o demitisse , ele não iria aguentar, porque ele ama o que faz.
— Então, quer dizer que você tem um coração em vez de uma pedra gelo.
Clary se sentiu profundamente ofendida com o comentário dele. Seus olhos ficaram fixos nele, estava pronta para a briga.
— Tenho. Já você não sei dizer.
Ele não conseguiu evitar um sorriso diante do desafio. Jace se sentiu de novo atraído com vontade de beijar aquela boca e começou a se aproximar, com os olhos fixos no rosto de Clary. No momento seguinte ouviu o ruído de passos subindo apressados a escada que dava para o quarto em que estavam, nesse momento aparece uma loira olha para Clary e lhe lança um olhar acusador, passa a olhar o Jace lhe dá um sorriso.
— Então, aqui está você. Eu estava lhe procurando já faz um tempo. Pensei até que tinha ido embora. Mas lembrei desta parte do clube e vim olhar e o encontro com essa fulaninha.
— Como você pode ver não fui embora, Vanessa. Olha os modos como você fala com a anfitriã da festa. Irei falar para a sua mãe como você anda tratando as pessoas de fora.
— Só tratei essa fulana dessa forma porque a encontro na cama com você.
— Não lhe interessa com quem saio ou irei para cama. Estamos entendidos. Agora peça desculpas a ela agora.
— Não irei pedir desculpas a ninguém e você não pode me obrigar. — Ela sai correndo.
— Desculpa Clary. Ela é mimada e uma criança.
— Pra mim ela não tem nada de criança. É uma bela mulher a sua namorada ou ficante.
— Ela não é minha namorada e muito menos ficante. Ela é uma criança só tem apenas dezesseis anos. Acha mesmo que sou um pedófilo?
— Bom não conheço as suas preferências. Mas realmente ela não parece ter essa idade.
Determinada a acabar com aquela conversa sem fundamento falando de amores dele, começou a trocar de roupa, fez um coque no cabelo e foi em direção a a porta. Olhou na direção de Jace e falou:
— Você vem?
— Estou indo. E desceu logo atrás dela.
No momento em que desceram o salão, Vanessa agarrou novamente o braço de Jace.
— Estão tocando a musica que eu gosto. Dança comigo, Jace, por favor?
— É claro.
Então, manteve uma distância segura entre eles, Jace tomou Vanessa nos braços e começou a dançar e observou Clary a desaparecer no meio das pessoas
— O que você serviu hoje, foi um grande sucesso. — disse Elisabeth quando voltava para casa com Amanda e Felipe, já amanhecendo. — você também fez o maior sucesso, mana.
Tinha que admitir que aquele lugar tinha o seu charme.
— Quem é mesmo aquela garota, Vanessa?
— Rocha? — perguntou Felipe.
— É uma que não desgrudava de Jace. — disse. — Eles são namorados?
— Ela o segue como uma sombra. Ela tem uma paquera por ele desde os oito anos.
— E ele não dá bola pra ela?
— Jace não é do tipo que dá atenção a criança.
— Ela é muito bonita.
— Mas é muito jovem. Ela gosta de colocar um homem contra outro só para se divertir.— disse Isabelle.
Clary deixou a conversa morrer, mais ainda não estava convencida de que não havia nada entre Vanessa e Jace.
De manhã às dez horas, Elisabeth bate na porta de Clary.
— Irei dormir até mas tarde hoje. Não se preocupe e sigam com a vida de vocês normalmente.— respondeu Clary.
— Tudo bem,as não durma.ate tarde vá aproveitar a suas férias. Qualquer coisa estarei na joalheria.
— Tudo bem e um bom dia de trabalho.
Ouviu os passos ficarem distantes e decidiu se levantar. Nós últimos três dias eles a acompanhavam em todos os lugares e sabia que estavam preocupados com ela. Mas não era nenhuma criança que não pudesse sair sozinha. Foi tomar um banho e desceu para preparar o seu café. Depois de tomar o café decidiu conhecer o labirinto de Creta conhecido como o labirinto do minotauro. Pegou o carro e sentindo- se como uma criança que está prestes a fazer artimanha, Clary tomou cuidado para não atrair atenção enquanto dava a ré no carro da irmã. Precisava de um pouco de paz e tranquilidade e lhe faria bem.
Determinada e com o mapa em mãos, dirigiu em direção ao labirinto do minotauro. Tinha que admitir que a imponência de Creta era algo impressionante. Parou o carro a alguns metros do labirinto e ficou admirada com a beleza do lugar. Clary ficou observando o local e sentiu um sentimento de paz que a invadia.
Ela decidiu seguir os conselhos de Jace e desligar o celular antes de sair de casa. Antes de sair de casa verificou o freio de mão para se previnir de qualquer imprevisto. Clary foi até próximo do labirinto e ficou olhando imaginando como podia achar a saída de lá. Decidiu ir visitar o parque nacional Samaria George fiquei impressionado com a beleza natural das montanhas, das cavernas, das rochas, da floresta e do rio são de tirar o fôlego. Em pouco tempo, a tranquilidade a envolveu e percebeu que podia extrair um grande prazer de um lugar como aquele para visitar.
Um pouco mais tarde voltou para casa e a sua irmã e cunhado ainda não tinha chegado, foi tomar um banho e preparar o jantar para eles.
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