Capitulo 13
Nem de longe seria o bastante. O que, em nome de Deus, eu estive pensando?
Sim, tinha sido maravilhoso, sem a menor dúvida. Em nenhuma outra experiência passada ou futura iria se comparar com a que tinha sentido fazendo amor com Jace, mas agora aquela experiência se encontra no passado e era ali que ficaria, como sendo um outro grande erro que tinha cometido.
Baixei a costelinha com uma raiva, separando uma parte da carne com golpes firmes. Agora eu sei o que é fazer sexo de ótima qualidade com um homem. Baixei a costelinha mais uma vez. O seu golpe seguinte sobre a tábua de cortar quase fez a cozinha e o clube estremecer com os barulhos.
Quando fui finalmente, para a cozinha de Jace na noite passada para esquentar a comida que esquecemos depois de uma noite de amor maravilhosa, alguém baterá na porta. Jace foi atender e eu fui deixar tudo pronto para nos, mas ouvi uma voz feminina e jovem vindo da sala.
O meu coração disparou mesmo antes de está na sala e quando estou na sala vejo Vanessa em pé na sala e Jace estava tentando convencê-la a vestir o casaco para cobrir o corpo nu.
Ela estava nua na sala dele, não acredito!
A raiva me tomava conta naquele momento e me deixará cega de raiva. Estava vivendo mais uma vez o mesmo o que tinha acontecido no consultório do Richard. Como pude ser tão ingênua em pensar que as coisas poderiam ser diferente dessa vez?
Lembro de ter tossindo e Jace ter se virado para me encarar, com a expressão de surpresa e culpa. Havia um ar de satisfação no rosto de Vanessa. Neste momento só lembro de ter visto as chaves do carro dele na mesinha da sala e sem pensar a peguei e saí correndo para o carro, sem me importar. Por mim ele e aquela pirralha poderiam ir para o inferno e aprodecer nos braços um do outro.
Ouvi o Jace me chamar, mas nem me incomodei em olhar para trás não iria dar esse gosto a ele de me ver sofrendo e chorando. Só queria desaparecer dali o mais rápido possível.
De manhã não dei nenhuma explicação a Isabelle sobre o motivo que a fizera voltar para casa sem as panelas, e nem havia dito nada a respeito de o carro de Jace está estacionado de frente a casa deles. Planejei passar o dia inteiro sozinha. Mas Sandro chegou no começo da tarde para mim buscar, cobrando a promessa que tinha feito e me levará para o New York Beach Club.
Mas foi bom, porque cozinhar era uma terapia que funcionava para se acalmar. Com um golpe mais enérgico, castiguei mais uma vez a costelinha. Uma das partes da costelinha quase voou da tábua de carne, mas consegui pegar a carne antes que voasse, depois peguei toda a costelinha e coloquei na panela.
Mas a minha raiva não diminuía só aumentava mais. Peguei outra peça se costelinha de dentro do saco aberto e atirei na tábua.
— Essas costelinhas te fizeram algum mal a você, linda?
Ergui os olhos e encontrei o Sandro em pé na porta da cozinha com os braços cruzados.
— Do que você está falando? — ela perguntou, tensa, atingindo a peça de costelinha com outro golpe.
Sandro entrou na cozinha com cuidado mas mantendo uma certa distância entre eles.
— É que do jeito que você está cortando as costelinhas, eu pensei que elas poderiam ter feito.algo contra você e que você a estava repreendendo de alguma forma.
— Só estou cortando.— disse Clary entre os dentes cerrados.
— Se essas costelinhas fossem gente, eu diria que você está declarando guerra a elas. Ou a alguém.— Quer falar sobre isso?
— Não.
— Então, há algo para falar.
— Não.— cerrei a mandíbula no momento em que a costelinha se chocou com a tábua.
Era impossível que não houvesse nada a falar. Depois que passamos muito tempo atrás de um balcão de bar, ouvindo muito desabafos de clientes, Sandro se tornou perito em saber que há algo errado, pois a sinais físicos.
Sandro se aproximou do fogão e provou um pouco da costelinha.
— Hum, isso aqui está muito bom.— Bem irei deixá-la com o seu trabalho.
Assenti com a cabeça e voltei a ficar e olho nas panelas.
Assim que tiver uma oportunidade ligarei para a compainha aérea para antecipar a minha volta. Não motivos para ficar aqui mais tempo. Se fosse para ser humilhada, prefiro que seja na minha casa, onde estarei mais acomodada.
Jace lutou com a possibilidade de deixar tudo como estava. Porém Clary partiria dentro desta semana e ele não queria que tudo terminasse de um jeito tão amargo. Mas não estava acostumado a se explicar para ninguém e ainda mais quando não tinha nada a ver com o episódio da noite passada relacionada a Vanessa ter aparecido em sua casa.
Como eu poderia imaginar que ao atender à porta no instante em que ouvi alguém bater. Naquele momento estava duelando comigo mesmos com sentimentos desconhecidos que me atormentavam. Não tinha a menor noção de quem estaria ali àquela hora da noite, e Vanessa era a última pessoa que esperava encontrar.
Ela me deu aquele sorriso que deixava vários homens mais jovens descontrolados, mas que poderia ter tido o mesmo efeito em mim se eu por acaso gostasse de meninas jovens.
— Oi, eu achei que você gostaria de companhia.
Nunca deixo de me impressionar com a incapacidade dela de entender sinais. Vanessa era um exemplo de total ignorância dos sinais que ele vinha lhe enviando já fazia um bom tempo.
— Vanessa, estou ocupado agora. Vá para sua casa. — disse com medo de que Clary aparecesse e interpretasse tudo errado.
— Tem certeza de que quer que eu vá embora? — Vanessa perguntará com um brilho nos olhos.
Se estivesse prestando atenção direito na Vanessa, aquele brilho no olhar teria o alertado. Mas a minha mente estava focado na Clary na cozinha. Só lembro depois que virei de tê-la visto com o casaco até a cintura, percebi que ela não tinha nenhuma roupa por baixo. Agarrei o casaco antes que ela revelasse os quadris e o puxei para cima muito rápido.
— Com certeza. — dissera Jace, sério.
Nesse momento ouço Clary tossir e no momento seguinte, ela passa por nós correndo dizendo:
— Desgraçado.
E não parou ouvir nada e nenhuma explicação. Corri atrás dela, mas só consegui ver ela entrar no meu carro e ir embora. Tive vontade de entrar no carro de Vanessa e alcança-la, mas também fiquei triste por ter de dar explicações por algo que não planejei e não quis e ainda por cima ser condenada e não ter chance de defesa. Como posso querer ter algo com uma mulher que não lhe dá nem o benefício da dúvida? Visivelmente quero tudo com ela.
Assim que Clary foi embora, coloquei a Vanessa no carro dela com a ameaça de contar tudo para o pai dela e deixando bem claro para não me tocar. Furiosa mim xingou o caminho todo até chegar em sua casa.
— O que ela tem que eu não tenho? — perguntará Vanessa.
— No momento ela está com o meu carro. Eu sou muito velho para você. Não pode obrigar a ninguém a sentir algo por você. Para mim você é como irmã mais nova e nada mais do que isso.
— Você não me acha bonita?
— Você é bonita. Mais é preciso mais do que isso para se envolver com uma pessoa.
— Não se rebaixe a tanto Vanessa para chamar a atenção.
Mim lembro de ter saído do carro e ela ainda estava sentada com a cara amarrada. Da casa da Vanessa caminhei até a casa de Isabelle e fiquei aliviado por ver que Clary chegou bem em casa e o carro estava estacionado na frente da casa.
Já fazia uns cinco minutos que tinha entrado no clube do Felipe e do Sandro e tinha pedido uma cerveja.
— Se quiser falar com a Clary, ela está na cozinha. — disse o Felipe.
— O que o faz pensar que desejo falar com ela?
— Desse lado do bar você tem que ser psicólogo e padre. Mas aceite um aviso, ela está com um cutelo na mão e como ela o está usando manteria uma certa distância, se eu fosse você conversaria com ela da porta.
Terminei de esvaziar o copo e fui para a cozinha. Felipe olhou para Jace e meneou a cabeça sorrindo.
Abri a porta da cozinha e vi Clary na cozinha e cheia de vapor e atemperaturw ali estava bem quente. Dei um passo para dentro e deixei amporta fechar a porta atrás de mim, antes de falar alguma coisa.
— Porque você saiu correndo do meu apartamento?
Já tinha noção de que ele apareceria, tinha passado a noite é uma boa parte da manhã tentando se controlar. Dei mais uma mexida no risoto.
— Não faço sexo grupal.
A vontade de Jace era de agarrá-la e fazer com que ela o olhasse e uma onda de raiva o invadiu.
— Nem eu. — disse Jace.
Clary ergueu a cabeça e o olhou, com um olhar de acusação.
— Então, ela era o que? O segundo turno? Ou esqueceu de avisar a ela que você estava me entretendo?
Não era fácil lidar com o temperamento de Clary ou com as palavras que saiam do sua boca malcriada. Mas se fosse lidar com ela no mesmo tom que ela usava, não iria resolver nada.
— Eu não me esqueço de dizer nada até porque não tenho nada a dizer a ela. Vanessa não pertence a turno nenhum.
Clary atirou a colher na pia. A colher bateu na pia e caiu no chão.
— Ah, então ela apareceu do nada no seu apartamento vestida daquele jeito?
— Sim.
— Estava nua da cabeça aos pés sem nenhum motivo aparente. — O que Jace pensava que ela era? Idiota?
— Mas Vanessa sempre tem um motivo. Ela faz isso para agredir o pai. — ele disse quase incapaz de manter o controle da voz.
— Fazendo sexo com você. — Clary respondeu com raiva cerrando os dentes.
— Com qualquer pessoa. — Ele estreitou os olhos. Aquilo era o suficiente. Não sabia nem o que estava fazendo ali.
— Só para deixar bem claro eu nunca cheguei a pegar na mão dela.
— Você não é um grande negociador.
— Eu só queria que você soubesse.
Jace saiu em direção a porta.
— Foi assim que flagrei Richard e uma paciente no consultório dele.
Jace parou de frente a porta e virou-se.
— Como?
— Eu fui ao consultório dele para fazer uma surpresa que tinha planejado, só que quando entrei no consultório descobri ele fazendo sexo com a paciente... — Ao ver Vanessa na sua sala na noite passada, quase nua totalmente, eu revivi tudo outra vez. Me senti uma completa idiota.
— O fato de seu namorado ser um idiota não torna idêntico a ele.
— Ex- namorado.— corrigiu ela.
— Melhor assim. Mas, o ato de qualquer outra pessoa não pode ter o poder de tornar você uma boba. Só porque ele não soube valorizar você quando a teve nas mãos, isso não pode refletir em você.
— E quanto a Vanessa?
Jace sentiu uma nova onda de suspeitas surgir. Será que iam ter uma nova discussão outra vez?
— O que é que tem?
— Deu para perceber que ela tinha certeza que você iria recebê-la de bom agrado vestida daquela forma.
— Não. Ela ela esperava que eu a recebesse.— contradisse ele.
— Agora, quanto tempo a mais você vai ficar aqui?
— O primeiro lote já está saindo. Por quê?
Jace ficou viu que a sua fome era relacionado a comida, e não a ela que não saía dos seus pensamentos desde quando foi buscá-la no aeroporto.
— Pelo que me lembro, você ainda me deve um jantar. Por falar nisso já devolvi as panelas a sua irmã.
— Está bem. Você vai ser o primeiro a provar a costelinha.
Jace sorriu e a encarou.
— Eu não desbridamento que gosto de ser o primeiro.
Clary virou-se para pegar uma colher de pau, mas antes que conseguisse pegar, Jace poxou-a para si e beijou-lhe com muito desejo. No mesmo momento, o mundo desapareceu na cozinha.
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