Capítulo 12
O ruído insistente começou no exato momento em que Jace baixou os lábios sobre os dela. Vinha da bolsa da Clary, o celular. Jace afastou um pouco o rosto, com os lábios semicurvados num sorriso. Talvez aquilo fosse um sinal para não continuar aquela loucura.
— Acho que é para você.
Frustrada, Clary se afastou saiu da cama e foi em direção a bolsa que se encontrava no sofá, pegou o celular atendeu e, sem esperar a outra pessoa falar, apesar de ela saber que era o seu gerente, falou:
— Agora não.
No instante seguinte desligou o celular e guardou de volta na bolsa e ficaria fora do seu alcance. Era isso o que importava nesse momento e não sentiria obrigada a atender a próxima ligação, que com certeza iria acontecer e não pretende ser interrompida nesse momento.
Com um suspiro voltando para o quarto, ergueu um olhar para Jace e murmurou:
— Onde paramos?
Ele sorriu e a puxou novamente para ele dizendo:
— Fiquei impressionado.
Está tão perto dele fazia o seu sangue fervilhar nas veias de Claruy. Olhou-o antes de os dois se deitarem outra vez.
— E eu estou prestes a sumir a qualquer momento.
— Então, não podemos perder mais tempo.— disse Jace, antes de seus lábios se unirem novamente.
O desejo o consumiu novamente e tudo o que lhe restava era tentar se controlar para ir devagar, gentilmente, e não se perder naquele turbilhão de emoções e sensações que dominava o seu corpo. Então, Jace selou mais uma vez os lábios dela com os seus, enquanto suas mãos encontravam o caminho por debaixo da blusa, seus dedos se curvavam na pele suave, acariciando, explorando, memorizando a textura delicada e morna.
Extasiado, Jace sentiu os mamilos de Clary se intumescerem por baixo do tecido finíssimo do sutiã de renda preta que ela usava. Com um toque do seu polegar e indicador, o fecho do sutiã cedeu e a peça ficou solta sob a blusa. Clary estremeceu. De calor, de expectativa, de desejo. Com o coração tão acelerado ela se agarrou a ele, pressionando o corpo contra aquela fonte de calor que era Jace. Então era aquela sensação de fazer amor de verdade com um homem. De ser desejada. Ela também o desejava. Seu corpo ansiava para ser possuído por ele.
Quando decidiu fazer aquela surpresa para o Richard esperava que no final terminassem nos dois fazendo amor e ela perdesse a sua virgindade. Assim como naquela ocasião com Richard era virgem e até neste momento continuava como virgem. Mas agora estava acontecendo ali, no apartamento dele.
Se ela estivesse pensando que perderia a coragem, ficou surpresa naquele momento que estava repleta de coragem e desejo. O desejo pulsava tão grande em seu corpo que lhe faltava idéias e inibições. Tudo o que desejava era ser possuída por Jace de todas as formas possíveis.
Jace a tocou no queixo com uma doçura tão intensa que nem ele mesmo sabia definir.
— Calma, nós temos a noite toda, Clary. Vamos devagar. — Jace pediu enquanto as mãos dela corriam pelo seu corpo, agarrando a camisa dele e tirando e depois lutando para tirar a fivela do cinto.
Porém, apesar de ter dito a Clary para diminuir o ritmo, ele próprio estava com dificuldade de se conter. Era uma tarefa árdua quase impossível. Ainda mais quando tudo o que deseja é estar dentro dela, mergulhar naquela doçura e sentir a força que emanava dela em sua próprias veias.
Movendo-se com rapidez, Jace segurou a blusa ainda a cobria e então, tirou pela cabeça de Clary e jogou a em um canto. Depois deslizou o sutiã por entre os braços e jogou junto da blusa. Só de olhá-la, Jace sentia algo se contorcer dentro dele.
Cobriu os seios dela com as mãos e em seguida com os lábios. Ela geu em resposta é arqueou o corpo para ele. Com isso inflamou-o ainda mais. Com o corpo excitado, os seios rosados e intumescidos e a sua vagina bastante lubrificada, Clary desejava muito ele dentro dela a preenchendo. Jace ajoelhou-se sobre ela e começou a retirar a sua saia vermelha e a jogou do lado da blusa. Encantado com a suavidade da pele, Jace colocou a mão abaixo do seu umbigo e acariciou. A ansiedade de Clary era quase palpável. A cada respiração dela, ele ficava envolvido e com vontade de ir pouco mais além. Passou a mão por sobre a calcinha rendada preta com detalhes em vermelho e foi descendo a mão entre as pernas dela e ficou em movimento de vai e vem bem gostoso, depois afastou as pernas dela e ficou ajoelhado entre elas, com os dedos afastou um pouco a calcinha e com um dedo colocou no clitóris dela e começou a mexer e ela arquear o corpo e desceu mais a mão e posicionou o dedo na entrada da vagina e começou a mexer e Clary soltava suspiros de satisfação e foi ficando mais úmida. Jace então decidiu brincar um pouco mais, mas agora com a língua primeiro com o clitóris passando a língua nele em um vai e vem e ela arqueando o corpo para que pressionasse um pouquinho mais o contato sobre ela, depois ele desceu mais a língua para sentir o gosto dela e era um gosto saboroso e ele brincou mais um pouco ali na sua entrada e com a mão tocando em seu clitóris deixando-a mais louca de desejo.
Se ainda havia algum traço de timidez ou insegurança nela, Clary superou-as enquanto suas passavam pelo cabelo dele dele empurrando um pouco sobre a sua vagina e depois em um só lavando se sentou na cama e o puxou para um beijo cheio de desejo o querendo naquele momento dentro dela é passava as mãos pelo corpo rígido dele e másculo. Era impossível querê-lo mais e impossível desejá-lo mais do que agora. Já começou a beijá-la e mais e mais vezes, deslizando os lábios pela curva de seu corpo, Clary sentiu o suor de ansiedade invadi-la, para em seguida estremecer a cada toque.
Por ser totalmente inocente no mistério do amor, procurou imitá-lo, tocando como ele tocava, beijando como ele beijava. Jace liderou e ela o acompanhou até que seus próprios instintos, deram-lhe a coragem de tomar iniciativas e de dividir a liderança com ele sempre que possível. E a cada momento a capacidade de resistir ia diminuindo até que o instante final foi ficando cada vez mais próximo, inevitável, correndo ao encontro deles de maneira inexorável. E então, sabendo que se tentasse se conter mais um pouco, acabaria explodindo, Jace se posicionou novamente por entre as pernas dela e começou a penetrá-la, mas parou quando seu avanço encontrou uma resistência inesperada. Jace a fitou com os olhos arregalados. Por um momento, não entendeu nada. Porém, de repente, tudo fez sentido.
— Clary?
Jace ia parar, pensou ela, com o coração acelerado de desapontamento. Não. Ele não podia parar agora. Ela não permitiria, pensou aflita. Se parasse naquele momento a rejeição seria dolorosa demais para suportar.
Clary ergueu a cabeça e tomou os lábios de Jace nos seus, pressionando-os, estimulando-o a ir além, ao mesmo tempo que erguia os quadris contra ele. Jace se deu conta do convite e percebeu que perderia a própria batalha contra aquilo que sabia ser o certo no fundo do coração. Tonto pelas sensações, ele seguiu em frente e a penetrou.
A hesitação durou apenas uma fração de segundos, no momento seguinte em que ela abriu os olhos e sentiu o próprio enrijecer com o impacto. Mas, no instante seguinte, envolveu Jace com os braços e o puxou para si, impedindo-o de recuar. Logo, o corpo de Clary seguia o ritmo que Jace tinha iniciado. Foram cada vez mais rápido até que ele atingiu o clímax. Clary o acompanhou um segundo depois, deixando um grito selvagem de surpresa e prazer escapar dos seus lábios. A medida que a excitação ia cedendo, vinha a realidade do que Jace tinha feito e pertubando a sua consciência.
Confuso, ele saiu de cima de Clary e deitou a seu lado. Não estava sabendo lidar com a situação se deveria abraça-la e segurá-la perto de si como tinha vontade ou tentar entender o porque dela ter sido ainda virgem momentos atrás e não ter falado nada para ele. Não deveria ter acontecido daquela forma e agora não conseguia encará-la.
— Por que você não me falou?
Clary, mordeu o lábio inferior para evitar as lágrimas que desejam sair, então olhou para o teto e disse:
— Contar o quê?
Jace sabia que agora que tinham feito amor, era o momento de encarar a responsabilidade. Apoiando-se no cotovelo, ele a olhou e sabia que precisava se desculpar. Tinha vontade de abraçá-la para fazê-la se sentir melhor. Estava perdido sem saber o que fazer.
— Não era para acontecer dessa forma.
Nada do que ele tivesse dito poderia ser pior do que aquilo.
— Você está pedindo desculpas a mim ou a si mesmo?
— A você. Porque pediria desculpas a mim mesmo?
— Por haver se permitido a fazer amor com uma mulher virgem e inexperiente.
Magoada, Clary dei-lhe as costas e se levantou. Era muito difícil encontrar as roupas com os olhos cheios de lágrimas que se recusavam a parar de cair.
— Não se preocupe em se desculpar. Não quero as suas malditas desculpas.
Jace temia tê-la magoado.
— Eu apenas estava tentando dizer que pensei que a primeira vez de uma mulher deve ser com alguém que ela considere importante.
— E você não importa.
Clary chegou a conclusão que era o Jace queria dizer. Que ele próprio não importava e nem queria importar. Ela viu Jace começar a responder, sabendo no coração que a resposta teria algo haver com o fato de ela retornar para New York em pouco tempo.
— Você não acha que é a mulher quem deve decidir com quem ela quer perder a sua virgindade? — perguntou Clary.
— Claro que sim. Só que eu não entendo, você tinha um namorado e....— como é possível que ela fosse virgem ainda? — ele pensou.
— Era ocupada.— ela disparou a dizer.
Na verdade era um desculpa esfarrapada. Talvez se mantivesse ocupada por ter medo de consumar alguma coisa, medo de comprometer seu coração.
— Caso contrário, a minha primeira vez teria sido com um rato de primeira categoria. Em vez de ter sido com você.
— Clary, você deveria ter me dito.— Jace pegou na mão dela e a puxou para cama.
Suspirando, ela se deixou levar. Na verdade não queria sair do lado dele e nem da sua cama.
— E como você sugeriria que eu tivesse falado esse detalhe? — Como eu poderia esperar que você entendesse o porque de eu ser ainda virgem.
— Eu não tinha que entender, só bastava saber.
— E o que teria acontecido? Você teria me deixado de lado, porque seria um envestimento nada lucrativo?
— De onde você tira essas idéias. E o que te faz pensar que foi insatisfatória? Pois fique sabendo que não foi. Você deveria ter me dito que era virgem, porque eu tornaria esse momento inesquecível para ti.
— E o que faz pensar que não foi?
Aquelas palavras ditas em um tom sedutor, deixaram-no arrepiado, lhe fazendo desejá-la outra vez.
— Você torna impossível um homem ir embora.
— Então, não vá. Não vá embora. — disse ela com as mãos no braço dele e quase os seus lábios se tocando.
Era todo o estímulo que ele precisava, a tomou nos braços e a beijou e mais uma vez fizeram amor. Jace ficou a observando trocar de roupa, pois não conseguia tirar os olhos daquela visão tão agradável. Clary McNamara era uma mulher linda.
Clary foi em direção ao sofar pegou da bolsa o celular e o ligou, enquanto isso foi procurar a sua Melissa. Jace se aproximou do sofá para pegar a sua camisa e a sua calça, quando viu o celular dela vibrar e foi na direção dela entregar.
— Talvez seja melhor você atender e aliviar a agonia do seu gerente.
O celular começou a tocar.
— Como você sabe que é ele?
— Sei das coisas. Mas na verdade antes de você desligar o celular a sua cara denunciou que era ele e ele pelo jeito não é do tipo que desiste.— disse dando-lhe um beijo suave.
No momento em que ela atendeu o telefone, Jace foi para trás dela, passou a mão ao redor de sua cintura puxou-a para si. Quando ia falar, Clary sentiu o contato com do peitoral dele com as suas costas e a ereção dele se avolumando cada vez mais. Daquele jeito era difícil se concentrar e quase difícil de respirar. Com muito esforço se concentrou.
— Alô?
— Aonde é que você estava? Pensei que estivesse morta. Estava acompanhando todos os canais de reportagem e até na internet para saber se houve algum tipo de tsunami ou a terra rachou e engoliu Creta toda.
— Problema com a recepção. — ela mentiu.
— Então, o que foi que você quis dizer com o agora não?
— Eu não lembro. Porque você ligou?
Nesse instante Jace, colocou o cabelo dela de lado e beijou a sua nuca e a sua boca. Confundindo os seus pensamentos. O coração dela começou a acelerar e sentir um tremor passar pelo seu corpo e já estava tendo dificuldades para entender o que ele dizia ao telefone.
— Devo me adiantar e encomendar as quatrocentas lulas para a recepção de Juliano no mês que vem ou devo esperar você voltar para resolver. — disse ele esperançoso.
— Pode encomendar. Confio em você. Só não esqueça de fazer o relatório, certo?
Quando Clary concluiu a ligação em alguns minutos, Jace pegou o celular e o jogou no sofá novamente. Não queria pensar em nada naquele momento só naquela mulher a sua frente. Era muito estranho se sentir daquele jeito! Sempre acreditará em viver cada instante à medida que ele aparecia, mas com ela.pensava nos momentos, horas, dias, que restavam pela sua frente. Mas era melhor pensar no agora, do que pensar que daqui a alguns dias ela partiria. Jace mordeu-a de leve na orelha e sentiu-se estremecer, com um ar sedutor nos olhos.
— Me lembro que você me prometeu um jantar.
— Está com fome?
— Faminto.— respondeu ele, beijando-a com muito apetite para provar o que dizia.
— E o que você tem em mente para o prato principal?
Jace deslizou a mão pelo corpo de Clary e a puxou para si.
— Adivinha.
— Mas nós acabamos de nos vestir — brincou Clary, com um olhar malicioso.
No mesmo instante Jace passou a mão por debaixo blusa e soltou o fecho do seu sutiã subiu a blusa e acariciou a pele macia dos seios. Ao ver que o desejo voltou a tomar conta dela, sentiu o seu.proprio desejo aumentar.
— A melhor coisa das roupas é que elas funcionam da seguinte forma você pode colocá-las e pode muito bem tirá-las e vice-versa. Deixe-me fazer uma demonstração.
Um segundo depois Clary cobriu-lhe os lábios com os seus, e as palavras deixaram de se necessárias. Só existia o agora, um homem e uma mulher, nada mais além disso. Era o que basta para os dois.
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