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Capítulo 02

Nathali Moreira

Já se passava das 10 horas da noite, quando chegamos na bendita festa junina do bairro. Ela estava acontecendo num espaço não pavimentado, como se fosse um terreno baldio, que havia sido limpo para o evento. A grande fogueira no centro, era o que mais chamava a atenção, mantendo o local ainda mais iluminado e quente. A queda das madeiras queimadas sobre a brasa, faziam faíscas dançar rumo ao céu escuro. E como estamos na era da tecnologia, muitas pessoas filmavam para postar.

Havia barracas espalhadas em um semi círculo, bandeirolas e balões coloridos de papel pendurados. A primeira barraca, a do pastel, estava cheia de gente aguardando seus pedidos, assim como a barraca vizinha que era de milho cozido com manteiga. Delícia!

- Oxe que essa festa tá massa! - Ayram ajeita o cabelo alisado com chapinha e faz uns passinhos solos de dança seguindo o ritmo da música.

- Se você não tivesse se atrasado, teríamos visto a quadrilha. - Reclamo ao mudar o peso para a perna esquerda.

- Não é minha culpa que a prancha queimou a mão da mainha, se você tivesse feito, a gente chegava mais cedo.

- Agora a culpa minha?

- Em partes...

- Folgada. - Caminho para a barraca da maçã do amor e peço uma, enquanto espero a mulher pegar o troco, observo o movimento. O bairro todo estava ali, as vozes e risadas altas deixavam o lugar agitado. Por ser baixinha, um garoto passa e tromba em mim, quase me levando ao chão.

- Hey! Preste mais atenção, meu rei! - A voz grossa de Pedro Antônio ressoa alta, chamando a atenção do rapaz, enquanto me segura junto de si.

- Me desculpa, é que ela é tão pequena, que nem vi.

- E se fosse uma criança? Poderia ter machucado ela. - Insiste, sinto seu abraço apertar e seu coração acelerar.

- Eu já pedi desculpa, peão. - O rapaz se afasta fazendo pouco caso da bronca do homem, deixando ele ainda mais irritado.

- Pedro? - Chamo, ele me olha com o semblante fechado. - Ahm, já pode me soltar.

- Tá certo, você está bem?

- Sim.

- Esses garotos não têm modos.

- Sorte a minha ter você por perto na hora certa. - Flerto, ele sorri entrando no clima.

- Posso ficar tão perto que nem vai saber onde termino e onde você começa. - Arrisca, rio de sua fala ousada e mordo a maçã, o caramelo vermelho, que cobre a fruta acaba grudando em meu queixo, ele passa o dedo no doce e leva a própria boca, um gesto simples, porém sedutor.

- Quer uma mordida? - Pergunto e mordo a fruta novamente.

- Quero. - Pedro pega a maçã e morde em cima de onde eu morro.

Isso foi quase um beijo! Diz minha deusa interior. O peão ajeita o chapéu e sorri para a senhora da banca.

- Vamos dar uma circulada? Quero ganhar o urso lá na pescaria.

- Está bem. - Sigo o grandão enquanto ele caminha abrindo espaço na multidão. - Por que você quer o urso?

- Eu não quero, mas a Alice se apaixonou por ele, então prometi que só iria embora depois de conseguir pegar ele pra ela.

- Alice? - Não era a primeira vez que ouvia o nome.

- Minha filha.

- Ah! - Digo com a boca cheia de maçã mastigada, então me toco. - Você é casado?

- Não, mas fui casado por 3 anos.

- Entendi. - Comento, Pedro pára em frente a barraca desejada e pede duas varas, então me entrega uma e começa a pescar, basicamente tínhamos que pescar peixes de isopor que boiavam em uma piscina infantil cheia de água. Não era tão fácil quanto parecia, mas era divertido e frustante ao mesmo tempo, o que rendia risadas entre o peão e eu.

Alguns minutos depois, Pedro e eu já tínhamos muitos prêmios, desde bonecas até uma réplica da rosa encantada presa no vidro do universo literário de A Bela e a Fera, contudo, o bendito urso ainda estava no alto da prateleira, havia apenas dois ursos. O peixe cinza com glitter me chamou a atenção por ser o único peixe que estava inclinado, depois de algumas tentativas vãs, meu anzol fisgou o objeto. E surpresa!

- Número 11, meus parabéns, você ganhou o urso. - A mulher me entrega o urso, sorrio sem graça. Pedro suspira e me mostra o último prêmio que conseguiu em sua mão, um kit de esmaltes com cores quentes.

- Sua filha faz as unhas? - Pergunto apertando o urso, ele nega e sorri.

- Ela vai ter que se contentar com os outros prêmios, não podemos ter tudo. - Se lamenta pegando as sacolas com os prêmios.

- Nada disso, como usei sua ficha, é justo que fique com o urso.

- Não precisa...

- Eu insisto! - Lhe entrego o urso e pego os esmaltes.

- Obrigado. - Pedro fica levemente envergonhado. - A pamonha recheada daqui é muito boa, você quer provar? - Me convida.

- Isso é um encontro?

- Talvez, você quer que seja um encontro? - Pergunta se aproximando de forma sedutora.

- Talvez... - Desafio, ele sorri e me guia até a barraca da pamonha, nos sentamos em uma das duas mesas ao lado da barraca enquanto esperamos a atendente terminar de cozinhar as pamonhas, o cheiro do milho temperado sendo cozido na panela, faz meu estômago roncar.

- De onde você é, Nathaly?

- Daqui mesmo, mas morei com a minha vó desde mocinha, em São Paulo.

- E por que resolveu voltar?

- Saudades de casa, Sampa é boa, mas é perigosa e barulhenta demais. - Comento.

- Realmente, fui a São Paulo algumas vezes, é uma cidade que impressiona. - Diz, então uma dança country se inicia não muito longe de nós, ficamos observando e quando as pamonhas chegam, nos deliciamos.

Pedro é um homem envolvente que tem uma conversa boa, diferente dos muitos homens que conheço em São Paulo, ele não fica insistindo em assuntos sexuais, ele pergunta sobre meu trabalho e conta sobre o seu, pergunta sobre minha família e se derrete ao falar da filha, dá pra notar como ele é apaixonado pela pequena Alice de dois anos. Conversamos por horas e por volta das 2 da madrugada, Pedro insiste em me acompanhar até em casa, já que Ayram me deu um perdido, mesmo eu dizendo que não queria estragar a noite dele, Pedro rebate dizendo que não tinha mais interesse na festa.

***

- Eu não sei se me adaptaria a uma vida na fazenda. Acordar cedo não é pra mim. - Comento, Pedro ri, estamos caminhando pelas ruas silenciosas do bairro enquanto equilibramos as sacolas de prêmios que ele ganhou na pescaria e algumas sacolas com guloseimas da festa.

- Pois estou economizando há mais de cinco anos, pra comprar um pedaço de terra pra mim, quero ter meu próprio negócio, fazer uma horta grande, criar porco, galinha, vaca, cabra... - Ele compartilha seu sonho com paixão. - Quero ser meu próprio patrão, pra dar um futuro pra Alice. Deixar uma herança boa pra minha pequena.

- É um sonho bom.

- Sonho? - Questiona, então sorri ao abrir o portão de sua casa para eu entrar com o urso e umas sacolas. - Não, não sonho, é meu objetivo. Assim que o número da conta arredondar pra 200 mil, eu vou comprar um pedaço grande de terra e começar a trabalhar nele. - Pedro abre a porta e eu entro, curiosamente, a casa dele é bem organizada e está cheirando a produto de limpeza, coloco minhas sacolas na mesa de centro perto do sofá.

- Onde eu coloco isso?

- Pode pôr no quarto da Alice. - Ele abre a porta e me deparo com um quarto infantil com de papel de parede de princesas das Disney. Há também muitos brinquedos e até uma mini estante com livros. A cama tem um dossel e num canto tem uma barraca em forma de mini castelo.

- Caramba!

- Ela gosta de princesas. - Diz o óbvio, guardamos tudo e saímos do quarto. - Quer alguma coisa? - Pergunta, noto uma mudança em seu tom de voz e ele começa a me empurrar em direção a outra porta me encurralando lentamente. - Tenho água, suco, cerveja, vinho... - Nego com a cabeça a cada nova sugestão. - Uma cama aconchegante ali no outro quarto... - Completa me encurralando contra a parede, sinto um frio na barriga e mordo o lábio inferior com a ansiedade, ele se curva sobre mim colocando uma das mãos apoiada na porta, com a outra solta meu lábio dos dentes e os acaricia com o polegar. - Sabe? Estou de olho em você desde o dia que chegou naquela van.

- Verdade?

- Verdade. - Confirma com a boca bem perto da minha. - E estou me segurando a noite toda. - Confessa.

- Então se solta. — Mal termino de falar e ele me puxa para si, me beijando com paixão, soltando um gemido rouco, como se estivesse desgustando algo extremamente saboroso.

Os lábios dele se moveram sobre os meus como um ferrete, cobriam minha boca e faziam meu corpo estremecer de desejo.
Então me beijou de novo, doce e provocativo, com a língua movendo-se pela minha de maneira sensual, magia pura, promessa pura. As mãos de Pedro passeiam por meu corpo me deixando excitada, ele abre a porta do seu quarto e me pega no colo enquanto me leva pra cama, ainda agarrada a ele, abro os botões da sua camisa e o ajudo a tirar, a pele dele está muito quente e me causa um efeito de prazer. Ele me coloca na cama, rapidamente me livro da camisa xadrez que estou usando como cropped, ficando nua da cintura pra cima, Pedro me olha intensamente enquanto se livra das botinas e da calça, depois delicadamente, retira minhas botas e puxa minha calça, jogando-a em um lugar qualquer.

Quando penso que vai tirar minha calcinha, ele traça uma trilha de beijos molhados na parte interna da minha perna e vai subindo, mas pula minha virilha e vem beijando minha barriga, então abocanha um dos meus seios enquanto massageia o outro, arfo de prazer, sua língua rodeia o bico e ele me dá uma mordida de leve, arrancando um gemido de mim. Depois de se saciar, ele vai para o outro, aperto as coxas em busca de alívio, notando que estou a beira do abismo, ele coloca dois dedos sobre a calcinha e me estimula lentamente, me provocando. Sua boca deixa meu seio e vem para o meu pescoço, abraço ele e deslizo as unhas por suas costas, enquanto rebolo em sua mão, ao sentir que estou bem lubrificada, Pedro me beija e vai tirar minha calcinha, então pega um preservativo debaixo do travesseiro, e se livra da cueca, exibindo o membro ereto, ele torna a cobrir meu corpo com o seu e enquanto me beija, desliza para dentro devagar.

— Tão deliciosamente apertada. — Me elogia e beija meu pescoço, a sensação é deliciosa, deixo gemidos e murmúrios de prazer ecoarem pelo quarto escuro, conforme ele aumenta o ritmo das estocadas. Aquilo era tão bom, que era impossível não verbalizar meu prazer, eu estava a centímetros de alcançar o céu, mas Pedro tinha outros planos, logo senti meus pulsos serem amarrados na cabeceira da cama com um tecido delicado, porém forte, o peão saiu de mim e me segurando pelas pernas, me virou de bruços, senti um tapa estalar na minha bunda, gemi, surpresa.

— Fica de quatro. — Ordenou, sua voz era grave e autoritária, o que me deixava ainda mais excitada, prontalmente obedeci, então ele beijou meu  trasseiro antes de voltar a me penetrar com força, abafei meus gemidos no travesseiro. Senti uma onda de calor se formar em meu interior, anunciando o prelúdio daquele ato, e quando estava perto de gozar, ele enrolou a mão no meu cabelo e puxou enquanto fazia estocadas fundas com leves movimentos circulares, me levando a completa loucura, senti a onda de calor percorrer meu corpo e segundos depois, liberei um squirt feroz. Meu corpo amoleceu enquanto tremia e sofria pequenos espasmos, Pedro também gemeu e parou de se mover, deitando sobre mim brevemente, e após um beijo casto em meu dorso, soltou meus pulsos se retirando de mim, causando um pequeno desconforto, então me puxou para si enquanto secava algumas lágrimas que me fugiam pelos cantos dos olhos.

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