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Capítulo V

Rebecca Vanford

Saímos do pronto socorro pela manhã, recebendo desejos de melhoras da recepcionista e do enfermeiro. Vamos nos hospedar em uma pousada próxima a um parque florestal, território da alcateia do Leste, aliada da matilha do Norte.

- Dois quartos, por favor. - peço.

- Um quarto. - Bryan diz.

A recepcionista nos olha confusa.

- Um quarto. - Digo suspirando.
Ela nos entrega uma chave e indica o quarto.
Subimos e Bryan abre a porta. Jogo-me na cama e olho para o teto abobadado de madeira.

- E agora? - Pergunto para ninguém em particular.

- Agora descansamos para poderemos seguir viagem o quanto antes. - Bryan responde.

- Por que voltar? – Pergunto, uma ideia se formando em minha cabeça. - poderíamos formar nossa própria alcateia.

- Não posso ser alfa enquanto não me casar, e por que eu iria querer formar outra alcateia? Já tenho problemas demais com a do meu pai. - Ele diz com amargor.

Apoio-me sobre meus cotovelos.

- Então por que retornar? Podemos continuar fugindo. - retruco.

Ele me olha irritado.

- Você não entende não é? - sua voz transbordando de raiva mal contida. - Se você não voltar para se casar comigo meu pai vai mandar mata-la.

Penso um pouco.

- O que há de ruim em morrer? - Pergunto, indiferente.

Bryan me olha incrédulo.

- Você não pode estar falando sério. - Ele diz.

- O medo é uma opção; A vida, uma batalha; A morte? Uma bênção. - recito para ele.

- Que seja abençoada então! - Ele cospe. Deito-me de novo e observo o teto, o coração apertado por causa das palavras. Ouço Bryan saindo do quarto pisando duro e a porta do quarto é fechada num baque.

Continuo olhando para o teto até que meus olhos começam a pesar e Entrego-me a escuridão doce do sono.

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Acordo e vejo que já é fim de tarde. Dormi mais do que esperava. Levanto-me meio grogue e vou ao banheiro jogar água no rosto. Observo meu reflexo no espelho. Cabelos negros engrenhados, olhos cinza da cor de nuvens de tempestades e pele pálida com poucas sardas espalhadas pelas maçãs do rosto e o nariz.
De repente, penso nas palavras de Bryan. Não o culpo, ele se esforçou muito para me encontrar, e eu estou dificultando as coisas para ele. Mas pensar assim não muda a dor que aquelas palavras causaram.
Saio do banheiro com o peito comprimido. Vejo o buquê de flores mais estranho do mundo sobre o criado mudo. Devo não ter notado antes. Vou até ele e percebo que há um cartão. Abro-o e começo a ler:

Fui à floricultura procurar uma flor que dissesse: Sou um idiota.

B. H.

P.s.: Se puder me perdoar, venha ao hall do hotel. Estou te esperando.

Bryan Hashuel

Olho ansiosamente para as escadas da pousada. Faz quinze minutos que deixei o buquê no quarto.

Passei as horas que sucederam nossa pequena briga pensando no que ela disse. Enquanto ela falava eu via algo em seus olhos. Eu quero ser livre, eles pareciam dizer. Finalmente entendi o que eu represento. Sou sua prisão. Represento suas amarras com a alcateia. E ela tinha me dado uma chance de representar sua liberdade.
Depois que descobri essas coisas, percebi que eu também queria ser livre. Eu precisei de uma noiva em fuga para descobrir que não queria mais aquela minha antiga vida, penso sarcasticamente.

Rebecca desce as escadas me encarando fixamente. Seus olhos me mostram mil coisas. É a primeira vez que vejo sua guarda baixa, sem aquela pose condescendente para esconder oque ela realmente sente.

Ela para a alguns centímetros de distância de mim, tudo o que eu quero é fechar esse espaço entre nos e sentir mais uma vez o cheiro de grama recém-cortada e morangos. Estendo minha mão em sua direção e ela coloca a sua sobre a minha hesitantemente.

- Para onde vamos? - Ela indaga.

Dou de ombros.

- Achei que você gostaria de comer alguma coisa. - Mantenho o tom simples, casual, mas no fundo estou tremulando de nervosismo. E se ela não quiser ir? E se ela não me aceitar? Pergunto-me mentalmente.

Ela dá um sorriso que faz meu coração derreter. Aproxima-se mais e eu prendo a respiração, esperando. Ela inclina seu rosto em direção ao meu.

- Isso é um encontro, Bryan Hashuel? - Ela pergunta.

Engulo em seco.

- Pode-se dizer que sim. – Digo com a voz tremulando no final da frase. Essa garota mexe comigo como nenhuma outra garota já mexeu.

Ela ri e sua respiração faz cócegas em meu rosto.

- Vamos então. - Ela diz.

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Quando nos sentamos à mesa, conversamos sobre coisas fúteis como a pousada, meu ombro ferido, as escolas em que ela foi sempre que precisava se mudar. Tudo isso para evitar o assunto principal: A alcateia.

- Então... - Começo. Rebecca me encara e se mexe desconfortável em sua cadeira. Ela já sabe o que vou falar.

- Sobre o que eu disse antes, aquilo de fugir... Não era a sério. Era só um momento de ingenuidade... - Ela começa a tagarelar como se estivesse nervosa.

Abro um pequeno sorriso. Gosto de deixá-la nervosa, percebo.

- É uma pena, pois eu achava uma boa ideia. - falo, fingindo estar decepcionado.

- É sério? - Ela pergunta, cética.

Dou de ombros inocentemente.

- Não brinque com isso Bryan. - Ela me repreende.

Ergo as mãos.

- Estou falando a sério. - digo, por que é verdade.

Seu semblante de ilumina e ela começa a quicar na cadeira.

- Isso é tão legal! - Ela exclama com entusiasmo.

Sorrio comigo mesmo e me encosto-me à cadeira. De repente, sou envolvido num abraço caloroso. Rebecca me encara e me surpreende de novo. Meus lábios são esmagados pelos seus e meus olhos se arregalam de surpresa. Fecho os olhos e aproveito a sensação dela tão próxima a mim.

- Só tem uma condição. - Digo me afastando dos seus lábios.

Rebecca me olha desconfiada.

- Quero que você seja minha Luna. - digo com confiança, pode parecer bobo, mas essa é a coisa que eu mais quero no mundo.

Ela arregala os olhos, mas seu semblante de suaviza. Um sorriso surge em seu rosto.

- Você tem que pedir. - Ela diz.

Pigarreio. Envolvo suas mãos com a minha e olho em seus olhos.

- Rebecca Vanford, você quer ser minha companheira, minha Luna? - Pergunto firmemente.

- Sim. - Ela sussurra e esse é o melhor momento da minha vida.

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