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P R Ó L O G O

"Atitudes definem quem você é".


Apressada, coloquei a droga de avental que cobria um pouco do uniforme minúsculo que eu era obrigada a usar, estava atrasada para voltar do intervalo e me ver novamente diante daqueles trogloditas que não podiam ver um rabo de saia. Eu já não suportava mais esse emprego.

Merda de vida!  

— Desenrole garota, seu intervalo acabou! — Clarisse chamava minha atenção. 

Deus como odiava essa mulher, ela nunca facilitava minha vida no trabalho e nada que eu fazia pra ela estava bom, e por ser esposa de Karl, o meu chefe, ela sempre estava um passo a minha frente. 

— Se perdermos um cliente por incompetência sua, juro que descontarei de seu salário. 

— Eu não fui contratada por você, Clarisse — Gritei enfurecida. — Peça para que Karl venha falar comigo, e não você. Não lhe devo nada. 

Sem dizer nada, Clarisse saiu pisando duro, sempre era assim, sempre que discutíamos por ela querer mandar em mim e eu rebatia saia furiosa.

Clarisse via sempre via defeitos onde não havia nenhum.

Comecei a trabalhar no Hell Dancing uma boate noturna famosa bem badalada na cidade há aproximadamente uns sete meses quando o papai foi preso por ser um Broker – um intermediário – do trafico de drogas entre a América Latina e dos Estados Unidos. Não esperava que o dinheiro que entrava pudesse ser tão sujo, sempre tivemos uma vida tranquila e instável financeiramente até papai ser pego no México. 

A mamãe coitada, tornou-se uma desequilibrada mental e passou a se drogar com mais frequência. Billie Larsson já não raciocinava por tanta química, mas não a culpava porque viver ao lado de um homem ciumento, possessivo, agressivo e cheio de problemas. Viver ao lado do papai era isso, pedir para enlouquecer em pequenas doses. Sua vida não era fácil, a nenhuma de nós três era.

Shawn Larsson, a minha irmã mais velha era a única que se salvava em nossa família de loucos, era cheia de sonhos enquanto os meus haviam sido destruídos por um homem que apenas quis amar. A minha irmã mais velha era o oposto de mim, romântica e boba. 

A minha cota havia dado, e não acreditava mais nessa porcariada toda.

O amor havia sido criado para foder de vez com a vida dos outros, e mostrar que em alguma parte dela levarão uma grande rasteira que te marcará de forma invisível e irreversível para que nunca mais se levante.

E lá estará as palavras como: Trouxa, besta, idiota estará escrito em letras garrafais no meio de sua testa.

— Volte para o mundo real, Pearl — Senti um aperto forte em meu braço, saio do devaneio com a imagem do meu chefe a minha frente com cara de poucos amigos. Aposto que a megera havia feito a minha caveira, era sempre assim desde que entrei, essas pessoas nos tratavam como animais, principalmente Clarisse Hellsing , sem falar que pagavam uma mixaria que mal dava para comprar comida e ajudar Shawn com a faculdade.

— Preciso que substitua Avril, Pearl. Quero que dance no lugar dela esta noite.

Depois de certo tempo descobri que a boate Hell Dancing ia além de apenas uma boate muito badalada. Por trás, havia algo muito mais forte que isso.

Karl gerenciava a prostituição das garotas que não trabalhavam na lanchonete, elas eram pagas por fora, por clientes que frequentavam o local e se transassem com eles, o agrado era muito maior.  

Olhei-o irritada. — Eu não sou uma prostituta! 

Senti vontade de gritar com ele. Faziam-se um mês desde que insistia nesta ideia estapafúrdia, queria que eu entrasse para a vida já que a continha o padrão de beleza que os homens exigiam e desejavam para si. 

— Gata. Não estou pedindo que transe com eles. Preciso que dance para eles. 

De longe Clarisse olhava-nos desconfiada, e pude confirmar que me tratava mal por ciúmes, se bem que o coroa não era de se jogar fora. Ao aproximar-se de nos, a mulher de cabelos loiros até a nuca passou seus braços finos em volta do pescoço do marido. Seus olhos claros me secaram e eu a ignorei.

— Eu não sirvo para isso, Karl. Sinto muito.

— Sei que consegue Pearl. — Naquele instante os olhos castanhos escuro de Karl fizeram uma varredura por meu corpo, me senti nua, parecia ver além das minhas roupas e o seu sorriso safado me vez sentir vontade de manter-me o máximo de distância possível. — Você tem talento menina, apenas precisa aceitar os atributos que a vida lhe deu. Além do mais você parece deliciosa.

Clarisse me olhou com inveja.

Seus olhos verdes faíscaram de ódio como se eu tivesse culpa do que seu marido acabara de dizer.

— Não vou aceitar essa merda! Apenas irei servir mesas e não o meu corpo.

Clarisse soltou Karl e foi até o bar pegar a bebida que o marido pediu, que para mim foi pretexto para ficar sozinho comigo.

— Tenho uma proposta melhor: Que tal nos próximos três meses você receber o valor total que tudo que conseguir? Todos os lucros serão apenas seus se quiser.

Clarisse olhou para o marido surpresa assim que aproximou-se, provavelmente ouviu tudo e olhava como se isso nunca tivesse acontecido antes, e realmente, nunca havia ouvido boatos que as dançarinas que entravam ali recebiam totalmente no final quando dormiam com os clientes.

— Já disse que não precisa transar, apenas precisa dançar, seduzi-los e fazer com que deem a você uma boa grana. Terão sua companhia e a grana é sua, uma troca justa.

Por um momento me senti uma idiota por não ter o mandado tomar no cu e mandar ir se foder. Eu tinha apenas vinte e quatro anos para me envolver com toda essa podridão, como se não bastasse à miséria de vida que papai nos deixou, ficamos afundadas na lama com as dividas que não fazia ideia como pagaríamos.

Eu não era alguém pura e certeza que minha vaga estava garantida no inferno e o que fizesse dali em diante não faria diferença na vida de ninguém.

Eu deveria ter recusado instantaneamente como das outras milésima vez que me propôs, mas desta vez meus pensamentos eram diferentes.

Shawn que cursava direito e precisava de ajuda com os custos e Billie... Das vezes que a vi chorando por não se libertar do fodido vicio ou das vezes que vi sendo agredida a chutes e socos enquanto implorava para que não intervíssemos para não apanhar também. Os segundos seguintes quando a agressão cessava Billie apenas chorava, mas nunca reagia e o ciclo sempre se repetia. Acho que foi ai que encontrou sua válvula e viver drogada a fazia sentir menos dor.

Quem sabe se conseguisse uma boa grana poderia ajudar minha mãe a sair dessa vida desgraçada que a destruía dia a dia. E eu sei que não é por não querer ser ajudada, mas por não ter forças de lutar sozinha. Minha força e de Shawn não eram suficientes, se conseguisse uma boa clinica de reabilitação poderíamos salvá-la e se a levássemos para terapia talvez apagasse os danos deixados em sua memória. Quando Jared foi preso mamãe contou que ele era um mafioso sangue frio e guardava milhares de cadáveres em suas idas a Colômbia e ao México.

Shawn e eu pensávamos da mesma forma nessa parte porque mesmo que o amassemos precisava pagar pelas vidas que destruiu e as que destruíam quando apresentava a vida criminosa essas pessoas, mesmo que o amassemos ele estava exatamente onde merecia.  

— Tudo bem. Eu aceito! 

Se liguem na morena que chegou chegando para causar. 

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