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C A P I T UL O • 21 •

Ele guardava tanta tristeza em um corpo tão pequeno e frágil… Se ele pudesse amar de novo, eu gostaria de ser a pessoa que ele iria amar.


Encarei-me pela última vez no imenso espelho da parede no quarto, esse que conseguia me ver por inteira. O vestido que ela havia comprado encaixou-se perfeitamente em meu corpo e altura. Ele era lindo. Longo, de alça finas por dentro, mas encobria-se por de um tule e mangas bufantes até os cotovelos, o bojo ajustou perfeitamente os meus seios deixando o vestido marcante ainda mais bonito. Os saltos eram lindos também embora eu ainda andasse desengonçada, já que talvez tenha perdido o costume de usar sapatos tão altos.

Desde que Megan disse que estávamos atrasadas me virei com tempo limitado para me arrumar, meia hora, era o tempo que fosse que chegaria ao Spencer. Deixei meus cabelos soltos, apenas coloquei as mechas atrás das orelhas e quando sai a loira estava a minha espera, típica uma boneca, o que ela era. Megan usava um vestido rose de alças finas e rodado até a altura do joelho, a cor quase rosada a deixava angelical, a deixava ainda mais parecida com uma menina de sua idade. Seus cabelos estavam presos em uma trança elegantíssima lateral, seu rosto bem maquiado, seu iris azul destacava-se de longe. Megan estava sentada, mas quando me viu levantou-se me encarou minusiosamente.

— Você está linda — sorriu, mas quando olhou para o meu cabelo a expressão foi substituída por uma careta. — Mas esse seu cabelo solto com esse vestido está um verdadeiro desastre. Sente-se aqui e vamos arrumar isso.

Ela me deixou ali e desapareceu pela sala, quando voltou arrastando uma enorme mala rosa fluorescente.

Olhei-a intrigada.

Megan não disse nada apenas sorriu e abriu a mala que dividiu-se automáticamente em muitos compartimentos de maquiagem.

— Está na hora de arrasar corações, florzinha — ela riu, e revirei os olhos do apelido bobo que Nate havia colocado devido a origem do meu – temporário ou permanente –, nome.

Foram minutos em que Megan me maqueou, mas não só isso, também prendeu meus cabelos no alto, uma mistura de tranças frouxas que se resultou em um coque, que ao me mostrar o resultado final a olhei assustada.

— Agora sim você está perfeita.

A minha imagem circundava em minha mente, desde que acordei não me lembrava de ser tão bonita. A maquiagem destacou tudo em mim. Minha pele morena estava reluzente e uniforme, pouco mais claro que a minha pele, mas que disfarçava bem com a sombra preta com dourada em meus olhos e a combinação com a máscara alongadora de cílios complementou em seu destaque e em meus lábios um tom natural calmo e delicado. Estava angelical ao mesmo tempo em estava atraente. Uma visão diferente de mim mesma nesses últimos dias que venho vivido.

Megan pega sua bolsa dourada de mão e me entrega outra, de alças de correntes douradas, poderia julgar que era algo caro, como tudo que ela usava.

— Já coloquei um batom aí dentro para você. O seu celular também e que a propósito tem o meu número salvo e o do velhote também, pode usar sempre que quiser.

Apenas concordei seguindo-o a até a saída do prédio, lá fora, os seguranças estavam apostos para seguir o carro e quando ela deu partida, o meu coração acelerou também e a ficha que veria certo loiro de olhos marcantes faziam minhas pernas amolerecem.

•••

Quando estacionou em frente a mansão iluminada e chiquérrima de Spencer o meu corpo retesou. Eu sabia que eles tinham dinheiro. Sabia que Megan tinha muito mais que ele, mas seu nível social era insano ao julgar pela grandeza desse lugar.

— Está pronta para entrar? — Neguei e ela sorriu. — Não seja boba Lia, é só o Spencer.

Não era o Spencer, era tudo que ele significou durante esse tempo para mim, e sim, estava tremendo e nem sabia o motivo, na verdade, suspeitava que esse era o efeito que Spencer Behling causava em mim e pensar em reencontrar aqueles olhos azuis que queimavam minha mente e o meu coração queria saltitar para fora do peito.

Descemos do carro e Megan me ajudou a caminhar até lá por cima daqueles saltos enormes. O suor acumulava-se em minha têmpora e minhas mãos suavemente tremiam. Entramos de braços dados até a porta principal. Megan era o meu apoio e quando tocou a porta um gelo imediato percorreu pela minha espinha.

Isso era muito esquisito.

Isso não era mais um hospital.

Uma mulher de meia idade baixinha e gordinha abriu a porta e Megan a cumprimentou, e fiz o mesmo o mais gentil que pude e menos assustada possível. Fui avaliada antes de receber um sorriso.

— Pode deixar as visitas comigo, Mary. — A voz de Spencer ecoou atrás da mulher e eu contive a ansiedade esticar-me para vê-lo. A mulher saiu da frente para que o homem tomasse o lugar na porta e no mesmo instante meus olhos passaram por ele certificando a voracidade do que Megan e Nathan haviam dito.

A realidade estava ali, em seus olhos claros e em sua expressão cansada.

Spencer ainda era lindo do que me lembrava, mas os traços gentis de antes deu espaço a um olhar fechado e frio. Ao olhá-lo nos olhos me senti confusa, esse não parecia do mesmo homem de que conheci, não só pela perda de peso evidente, cabelos loiros mais escuros e o novo corte de cabelo, mais baixo e a barba preenchida, não, era mais que isso, até o seu sorriso parecia estar diferente e olhá-lo parecia diferente agora.

Spencer estava vestido de modo casual ao mesmo tempo que elegante, blusa azul de mangas arregaçadas que definiram seus músculos, calça jeans alguns tons mais escuros que a blusa e tênis.

Por um breve segundo nossos olhares se encontraram, será que ele me analisava como fazia com ele nesse momento? Será que havia notado o erro que cometerá ao permitir essa recepção desnecessária em sua casa ainda mais quando tantas coisas estavam acontecendo ao nosso redor, fico imaginando qual o método que Megan usou para convencê-lo a isso já que antes Spencer parecia me evitar.

— Podemos ir até a sala e nos encarar sentados como pessoas civilizadas, o que acham? — Megan debochou, retendo a nossa atenção, voltei a atenção a ela envergonhada, que sorriu.

— Você já conhece a casa Meg, e Magnólia seja bem vinda — Spencer comentou e a garota revirou os olhos entrando e puxando-me junto com ela, nem tive tempo de responder.

O hall da mansão era lindo. Enorme e requintado, porque não esperava menos que isso? Talvez por tudo que eles tinham era de qualidade.

Megan sentou-se no sofá e pediu que eu a acompanhasse, olhou ao redor como se buscasse algo e então voltou atenção ao irmão:

— A princesa brilhosa ainda está no shopping?

— Devem estar chegando. A senhora Glendy disse que a menina queria trazer todas fantasias da loja — Spencer contou, Megan gargalhou e disse:

— Graças a Deus. Chega de unicórnios, borboletas e princesas. Só Deus entende a mentalidade da sua filha.

Spencer riu e deu de ombros.

O telefone de Megan tocou e quando pegou, era o Nathan. A garota pediu licença para atender e saiu por onde haviamos entrado, deixando eu e Spencer ali, sozinhos.

O silêncio pesou entre nós.

Spencer permaneceu em pé ao meu lado, desviei o olhar para a porta que Megan havia passado, era melhor o evitar pelo que Nate havia me falado, talvez ele quisesse espaço, e tudo isso que Megan havia planejado talvez isso tudo o incomodasse.

— Você está incrívelmente linda, Magnólia — A voz fria soou em meus ouvidos e eu maneei a cabeça para o lado, olhando-o fixamente. Ele sorria — Acho que talvez passe disso...

Não sorri, colei as mãos no vestido, elas suavam assim como meu corpo esquentava. Não demostre nada, não demostre nada.

— Obrigada — limitei a resposta.

Desviei o olhar dele e suspirei, mas podia sentir seu olhar focado meu rosto como se tentasse decifrar minha expressão. Fique neutra, não demostre. Fique neutra.

— Sinto muito pela ausência, sabe, esses últimos dias tem sido difíceis para mim. — suspirou baixo. Estava nitidamente exausto. — Sou horrível em lidar com situações que envolvem a minha família.

— Eu sinto muito que isso tenha acontecido com o seu irmão — inspirei fundo criando coragem para olhá-lo e não me lembrar de seu elogio, mas meu coração acelerou quando Spencer estava sentando-se ao meu lado. Muito, muito próximo a mim. — Eu não saberia lidar também, e não se preocupe comigo a Megan tem sido gentil.

— A responsabilidade de cuidar de você não deveria ser dela... Era algo meu, Lia. Mas, tudo que tem acontecido. Todo esse caos, tudo que tenho sentido talvez não seja uma boa companhia para você!

Não respondi, apenas processei as suas palavras, ao mesmo tempo em que me lembro de Nathan dizia, ele havia mudado, queria vingança, e agora sem tempo para uma mulher idiota e sem vida como eu.

— Eu senti tanto a sua falta — sussurrou, pela primeira vez durante essa conversa consegui um sorriso nervoso nos lábios. Ah se ele soubesse o quanto senti também. O quanto esperei por sua visita, o quanto esperei por ele.

— Você me deixou sozinha... — fechei os olhos quando senti que escolhi as palavras erradas, mas ao abri-lo disse exatamente o deveria ter dito antes: — Eu também senti a sua, Spen.

Ele sorriu, dessa vez, um sorriso aquecido por algo que eu não conseguia dicernir o que era. Alegria. Saudades. Medo, não sei. Era novo isso eu sabia, e mesmo que ali estivesse como se tentasse dizer "Leia-me, Magnólia, tente entender o que há em meu coração". E por mais que eu tentasse imaginar, apenas conseguia sentir o sentimento crescente em meu peito, era algo novo até para mim mesmo que o seu nome não saísse da minha cabeça e queimasse a todo momento em meu coração. Era algo novo, mais forte que tomava intensidade, era algo involuntário, que mesmo que não desejasse estava ali, quietinho.

— Sumir não é a palavra correta, Lia. Não foi algo que desejei que acontecesse, mas a vida mudou o rumo das coisas por aí mesma e mais uma vez estou lutando pela sobrevivência de alguém que amo.

Spencer piscou os olhos algumas vezes, preocupado. E então, notei as leves olheiras que não estavam ali antes.

— Eu precisava pensar, Magnólia... Precisava colocar a cabeça no lugar ou enlouqueceria e a minha filha ainda precisa de mim — suspirou e eu vi seus músculos fortes retesarem.

— Alguma pista de quem possa ter feito isso? — perguntei, mas antes que pudesse responder a porta principal foi aberta, Megan entrou sorrindo de mãos dadas com uma pequena garotinha um pouco maior que seus joelhos, sorri também quando reparei que a menina usava uma fantasia exótica, nada de princesas ou borboletas.

Spencer gargalhou.

— Um bulé? Sério Violet? Um bulé minha filha, você se superou dessa vez — A garotinha sorriu e seus olhos brilharam, ela sabia que estava diferente, que estava fofinha.

O bulé era todo branco com detalhes na gola e em baixo, quadriculado cor de rosa. Em sua cabeça seus cabelos loiros estavam soltos e a tampa do objetivo ela usava como um chapéu e suas pernas quase toda ficou encoberta pelo figurino.

Spencer ajoelhou-se esperando que a garotinha soltasse de Megan e corresse até ele, e estava certo porque foi exatamente o que ela fez, correu, mas o abraço foi dificultoso devido ao bico do bulé que estava em sua barriguinha.

— Desculpe-me senhor Spencer, mas se não comprasse o bule da bela e a fera não sairíamos da loja de fantasia e olha que foi difícil. — A senhora passou pela porta por trás de Megan. — Acho que ela tem uma nova história favorita agora. Cinderela e borboletas ficaram no passado.

— Graças a Deus, só é Violet é repetitiva quando quer — Comentou Megan, sentando-se ao meu lado. — Nathan está vindo, teve um imprevisto com um paciente.

Apenas concordei voltando a atenção a Spencer que estava abraçado a filha.

— Filha, quero que conheça uma pessoa especial. — Ele falou baixo, mas como eu estava do lado provavelmente iria ouvir, Megan também já que me deu uma cotovelada de leve como se quisesse dizer "eu sabia".  — Essa é a Magnólia, uma amiga do papai.

— Amiga ou namolada? Como a titia Megan e o titio Nathan?

A pergunta fez com que Spencer ficasse chocado, virou-se para a irmã que riu e deu de ombros.

— Não amor, ela é só uma... amiga — Ele hesitou, e quando olhei seu rosto desejei não olhar, um sorriso travesso estampava em seus lábios diferente de tudo que havia visto antes.

Nesse momento a menina me encarou fixamente, olhou por longos minutos. Seu rostinho era inexpressivo, será que ela não havia gostado de mim, mas a ideia esvaiu quando ela o deixou e tentou subir meu meu colo, e eu a acolhi rapidamente com cuidado para não estragar a sua fantasia.

Seus dedos tocaram em meu rosto e ela sorriu. Violet havia gostado de mim, isso era bom. Então em um ato inesperado ela aproximou o rosto do meu e como um segredo sussurou em meu ouvido:

Oi, eu sou a Violet, a princesa vinda do mundo das borboletas. — sua voz gentil aqueceu meu coração quando se afastou seu rosto encarou o meu como se esperasse algo de mim. Como se quisesse que eu fizesse algo, mas o que?

Violet ficou me olhando minusiosamente até descer dos meus braços e abraçar novamente o pai e por seu olhar parecia decepcionada. O que eu havia feito de errado?

A garota de cabelos loiros traziam-me sensações estranhas, sensações familiares que me faziam desejá-la próxima de mim.

Quando Violet me abraçou momentaneamente a amei. A amei na mesma intensidade de como apenas seu olhar amoroso aquecia o meu coração, por um momento desejei ter alguém me esperando, alguém que me olhasse da mesma forma a garotinha de rosto esperto e sapeca. Isso fazia algo em meu coração renascer, será que tenho filhos?

A porta principal se abriu e eu sorri quando pela primeira vez que vi Nathan sem jaleco branco. Ele estava de roupa social, um vinho nas mãos e um sorriso gentil nos lábios.

— Bela produção, florzinha — elogiou e eu olhei para Megan preocupada com sua reação. Ela apenas deu de ombros, sorrindo, nem ela levava o noivo a sério.

— Obrigada — limitei a resposta.

— Irei pedir para servirem o jantar — Spencer comunicou, apenas concordei, Megan seguiu até a mesa de mãos dadas com Nathan. Andei ao lado de Spencer e pendurado em sua outra mão estava Violet, que me fitava curiosa e silenciosa. Será que ela sentiu a mesma familiaridade que eu? Não, não podia ser ela era apenas uma criança inocente. Deus o que estava pensando.

Afastei todo pensamento negativo e ruim durante o jantar. Optei em ficar em silêncio enquanto Nathan falava do tal paciente que teve que atender antes de vir. Pouco depois Megan mudou de assunto, o natal se aproximava segundo ela, mas que com o que estava acontecendo os planos de viagem haviam sido cancelados.

Após comermos ficamos sentados na sala. A senhora Glendy levou a menina para que os adultos tivessem privacidade, embora ela não fosse atrapalhar já não havia nada demais ali.

Então, subitamente batidas duras e ritmadas esmurravam a porta, incansavelmente. Megan que estava sentada ao lado de Nathan saltou para o seu colo, esses não deveriam ser seus seguranças.

Fiquem abaixados — sussurou Spencer, sacando uma arma que nem havia percebido estar ali.

Apreensivos, olhávamos para a porta enquanto ele caminhava até lá. Por trás do sofá, já sentada no chão meu coração apertava-se de medo por mim, por eles, por nós. Será que vieram terminar o serviço? Por favor, não seja  assassinos, por favor, não seja.

Como se estivesse em câmera lenta ouvi Spencer girar o trinco da fechadura.

Esperei o pior, mas não aconteceu, foi então que ouvi uma voz masculina grossa e extremamente nervosa dizer

— Você precisa vir comigo Spencer, agora!

•••

Rapaz que as coisas agora ficaram esquisitas, quem vocês acham que é?

Não me escondam nada rsrs.

Gente o que acharam do primeiro encontro da Violet e da Pearl? Calmem, vem mais coisas por aí que vão chocar vocês porque essa história... É do babado.

Beijinhos até sexta que vem

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