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C A P I T U L O • 6 •

"Se a vida lhe der segundas chances agarre-as sem pensar;
Nem todos tem a chance de tentar acertar"

Quando cheguei a nossa casa tudo estava como temia. Faixas polícias isolavam a casa de condomínio para que os vizinhos não se aproximassem. Quando me apresentei como delegado e mostrei meu distintivo pude subir, e a cena me fez deixou destruído.

O corpo da minha mulher estava no chão, com sangue cobrindo seu rosto,e seus olhos estavam abertos, e pelo seu semblante estava triste estava chorando antes de morrer...

Dennah segurava a arma que havia deixado na gaveta, sem prática, o resultado não poderia ter sido diferente.

Reúni minhas forças e caminhei pelos estilhaços quebrados pelo quarto e mais a frente um outro corpo, em baixo da cama, encolhido. Meus olhos encharcaram quando lembrei do rosto sorridente da minha filha, não podíamos mexer, não podíamos mudar o corpo da cena do crime.

Mas quando Caleb terminou as fotos, ele assumiu o caso, não era Emilly no chão, era uma mulher quase da idade de Dennah, e não a minha filha. Olhei para o meu irmão sem entender.

Onde está a minha filha?

        DIAS ATUAIS

Sentia-me sem forças, sem nenhuma vontade de viver. Como a vida pode ter sido tão cruel em tirar as pessoas que eram tudo para mim? Me diga, que droga de destino é esse que acaba com tudo em segundos todo o planejamento de uma vida. Em um piscar de olhos seus planos desmoronam sem tempo para despedidas.

Dennah havia partido, e Emilly estava por aí, não sei aonde. Caleb e eu estávamos procurando provas, reunindo pistas, mas nada! Nada que me levassse ao paradeiro da minha filha. Estava sendo corroído por dentro sem saber o que fazer, mas ficar parado esperando estava longe de entrar em cogitação, enquanto pudesse buscar para encontra-la farei ou morreria tentando.

— Você precisa tentar levantar esse astral cara, já são seis meses de luto. — Caleb entrou na minha sala e sem permissão sentou na minha frente esticando os pés na minha mesa jogando o corpo para trás.

Encarei os músculos de seu corpo malhado e revirei os olhos. Ele estava treinando mais, e mesmo que quisesse parecer indiferente estava sentindo o mesmo que eu.

— Vamos resolver isso. Vamos sair, pegar algumas garotas, sei lá. Estamos vivos!

Ele queria parecer animado, mas seu ânimo era forçado. Seu rosto quadrado se contorceu quando dei de ombros e ele viu que essa conversa não renderia em nada.

— Respeite o meu luto.

— Deixe os mortos em paz! Dennah não gostaria de te ver esse lixo ambulante, cara quando foi a última vez que tomou um banho decente?

Eu não havia voltado para casa. A seis meses fechei a mansão no condomínio, e não aparecia por lá. Não queria lembrar que eu deveria estar lá, protegendo-as. Em partes o assassinato de Dennah foi culpa minha e o desaparecimento de Emilly também.

Havia comprado outra casa no sul de Douby, não conseguia estar perto daquele lugar sem sentir um arrepio ruim, o mesmo de quando ouvi Dennah gritar que me amava. A minha mulher havia atirado e a bala coincidia com a que mulher havia tomado no pescoço, havia outro sangue misturado ao seu, que não a perícia não conseguiu identificar, mas estava tinha mais pessoas naquele dia, mas não haviam digitais. Quem entrou na casa sabia exatamente o que estava fazendo.  

— Vamos sair bonitão. Sei lá, fazer alguma coisa que não seja ficar horas nessa delegacia, cada um em sua sala, enchendo a cara e chorando enquanto o tempo dispara contra nós.

— Não estou preparado!

— Nunca vai estar. — Um sorriso triste estampa seus lábios finos e perfeitos.  — Ainda sinto falta dela.

Olhei em direção a porta, a movimentação no lado de fora, e quando minha atenção voltou ao meu irmão ele havia levantado e ido até o meu whisky no canto da sala.

Revirei os olhos, e levantei. Meu porte físico era maior que o de Caleb, eu era alguns centímetros mais alto também. Nossos olhos eram claros, e os  cabelos loiros eram idênticos.

Peguei um copo e me juntei a Caleb, lembrando-me do mártir que foi sobreviver sozinho nesses últimos meses. Tudo de forma automática, passava mais tempo na delegacia fazendo horas extras e investigando... Havia uma sala dentro da minha sala, exclusivamente minha, onde não permitia que ninguém entrasse. Era algo meu, só meu.

Olhei no relógio, quase cinco da tarde, em pleno sábado. Era mais um como os dos últimos meses, chato e sem vida, assim como me sentia.

Ouvi meu celular tocar e entrei em alerta quando o número desconhecido apareceu na minha tela. Meu irmão me olhou curioso, e eu atendi rápido, esperando uma ligação que sabia que talvez pudesse acontecer...

— Alô — senti meu coração acelerar, mas a voz feminina fez com que relaxasse.

— Alô, senhor Behling? Aqui é a Judith price, a assistente social que cuida do caso de Violet Watson... — A mulher disse com cautela. — Soube o que aconteceu com a sua esposa e sua filha, sinto muito pela perda. — Sua voz oscilou como se pensasse nas palavras que diria a seguir. — Senhor, finalmente saiu o alvará a qual poderiam levar a garota. O motivo do contato é para sabermos se o senhor ainda tem interesse ou quer cancelar os trâmites da adoção?

— Se tenho interesse ou quero cancelar os trâmites da adoção. — olhei para Caleb que me olhava de sombrancelha arqueada, e logo fez vários sinais em forma de positivo com o polegar. Ele queria que eu cancelasse.

Desviei o olhar para a foto emoldurada acima da cabeça do meu irmão. Havia tirado-a a dois anos em uma viagem que fizemos a Disney. Emy estava toda impolgada e feliz, e quando pedi que fizessem pose para a foto, saiu de forma natural. Os cabelos escuros como o da mãe, minha menina irradiava seus dentes branquinhos e alinhados, o sorriso idêntico ao meu.

Esse era o sonho de Dennah. Eu não podia simplesmente dizer não a última coisa que havíamos planejado juntos...A minha mulher estava feliz com a pequenina que visitava algumas vezes no mês no orfanato, e a queria em nossa família, agora, eu me sentia um idiota por não ter aproveitado esses momentos.

— Eu não... Quer dizer, sim! Ainda tenho interesse em ficar com Violet. — Caleb cerrou os punhos antes de socar a minha mesa de vidro a sua frente.

— Então o senhor pode vir buscá-la amanhã? Não tem problema em ser domingo. Achamos que viria buscá-la a uma semana, mandamos um mandado em sua residência, mas como não obtivemos resposta...

— Eu me mudei a algum tempo — limitei a resposta. 

— Estavamos esperando o senhor se pronunciar, e a garota achou que teria um lar a alguns dias. Então posso contar com o senhor amanhã, senhor Behling?  

— Sim! Obrigado senhora Price. 

— Senhorita, ótima noite.  

Ela desligou, e Caleb fulminava com o olhar e quando se aproximou deu um soco na minha boca, e o gosto de sangue invadiu minhas narinas assim como senti o líquido escorrer por meu queixo. 

— Isso é para largar de ser idiota e ver se acorda para a vida! — gritou quando me viu cambalear para trás. — Que porra pensa que está fazendo? Merda! Você tem noção no que se meteu? Caramba Spencer, é uma criança. Não tem noção do risco que está colocando essa menina? Seu burro.  

Meu olhar faíscaram de vontade revidar o soco. Meus punhos queimaram querendo socá-lo até meus dedos arderem, mas por algum motivo não fiz, engoli o meu ódio em seco. Por um lado Caleb estava certo, eu estava arriscando a vida de uma menininha indefesa, mas agora, essa menina era a única representação que restou da minha família, e eu cuidaria dela e a protegeria com tudo de mim, como deveria ter feito antes.  

★★★

Uaau que o Caleb ficou bravo... Nem gostei da treta...

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