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C A P I T U L O • 3 •

"Às vezes uma atitude imatura pode nos levar a um grande arrependimento, mas o orgulho engana o coração e diz: Eu não ligo..."


Naquela noite Logan não apareceu, e por algum motivo me senti aliviada por isso. Não havia gostado da forma que ele havia falado comigo mais cedo, algo em seu tom de voz me encomodou, e não queria descobrir o que quer que fosse por trás daquilo.

Cinco dias se passaram, e Logan definitivamente desapareceu do Hell, inicialmente isso não me preocupava, mas com o tempo, seu silêncioso me incomodou, encomodou por não me mandar uma mensagem, simplesmente sumir no mapa. Seis dias eu já havia me contentado com seu sumiço, com a grana que ele me deu comprei mantimentos para mais de dois meses em casa. Comprei roupas para minha mãe e para a minha irmã, que a deixou ainda mais com ar elegante que carregava, guardei uma parte para a clínica de reabilitação da mamãe, e doei metade dinheiro a um orfanato, na presença do pastor Arnold Troian,  da igreja do bairro, cujo homem que havia passado pela rua a uns meses atrás pedindo ajuda para as crianças que ainda não tinham conseguido um lar. 

E bem, fui atrás dele, e ele me contou sobre a ação de fé que faziam, ouvi cada palavra do senhor de meia idade, corpo franzino e miúdo, mas de voz potente e firme, firme até demais para sua idade, sei lá, uns oitenta anos.

Sentada no balcão ainda vazio minha mente vagou naquele dia. Nos meus sentimentos e no que senti por aquela criança, que eu jamais voltaria a ver...

— É bom ver que ainda existem pessoas de bom coração, senhorita Larrson. 

Eu não tinha um bom coração, mas algo em suas palavras anteriores me marcaram de tal forma para que eu fosse até ali.

— Quero que venha a um lugar comigo! Quero mostrar, a verdadeira obra do senhor — Disse, eu quis revirar os olhos, mas me contive. 

Peguei a minha bolsa rosa na cadeira ao lado, ajeitei o vestido preto curto que delineava minhas pernas longas e torneadas. Observei toda a igreja, a cruz atrás do altar, estar ali foi algo totalmente estranho e novo para mim.Ao lado de Troian,  me senti uma girafa por ser muitos centímetros mais alta que o senhor de cabelos grisalhos que já estavam ralos e finos dando o primeiro indício de calvície. 

Quando o senhor vestido de um terno me convidou a segui-lo até a estação de ônibus, depois para o metrô, me senti mal por ver que pessoas normais haviam uma vida dura, e não se sucumbiam a alternativa mais fácil. Como eu fiz ao aceitar a proposta de Karl, que até então não havia me arrependido.

— Podemos ir no meu carro — convidei, e o senhor sorriu, agradecendo. Disse que estava acostumado a passar horas observando a paisagem do norte de Dover quando visitava as crianças, sua viagem durava quase quatro horas, sendo que de carro era apenas quarenta minutos.

O caminho foi o senhor falando das crianças, das doações. Foquei apenas em olhar o caminho de difícil acesso de estrada de chão, provavelmente teria que lavar meu carro depois disso.

Chegamos, e o lugar se iluminou de sorrisos banguelas e simpáticos ao velho, que se abaixou e abraçou todas de uma vez. Fiquei observando aquilo impressionada, só então sai dos meus pensamentos quando a voz doce e suave de uma garotinha puxando a barra do meu amor vestido chamou minha atenção.

— Oi tia. Eu sou a Violet, e amo borboletas violetas com bolinhas cor-de-rosa.

Arregalei os olhos, talvez mais que o normal, não tinha contato com crianças, na verdade não gostava muito. Acho que por isso nunca seria mãe, essa palavra me causava pavor e medo ao mesmo tempo, olha que eu sentia medo de poucas coisas na vida. 

Não consegui responder a menina de olhos verdes cintilantes, de sorrisinho rosado banguela me encarando como se esperasse algo de mim.

— A senhora é muito bonita dizem que eu também sou bonita, mas acho a Lili é a mais bonita. A mais bonita do do mundo.

Olhei para o pastor e ele sorriu dando de ombros, como se a situação o divertisse.

— Você é linda, e seus cabelinhos loiros te deixam como uma princesinha. É isso você é uma princesa vinda do mundo das borboletas. — inventei o que veio na minha cabeça e ela sorriu saltitando. 

Por um segundo meu coração bateu forte ao olhar aqueles olhos brilharem ainda mais. Por algum motivo meu coração aqueceu de uma forma diferente. Olhando o rostinho redondo de menina sapeca de Violet algo nasceu dentro de mim, algo que não conseguia decifrar o que era, mas era forte e esquisito.

E você é muito bonita como uma pedra peciosa, eu amo pedras. É ISSO — gritou, dando outro pulinho empolgado. — A senhora é uma pessoa muito peciosa por vir até aqui para cuidar de nós, titia peciosa — sussurou baixinho como se sentisse vergonha em seguida. A pequena fez bico e me olhou de forma tristonha, de forma que me fez segurar a barra do vestido e abaixar de lado, encarando-a.

— Gostei do apelido, princesa — acariciei suavemente seus cabelinhos soltos, Violet não tinha mais de quatro anos, eu tinha certeza.

A menina pulou no meu colo, enrolei meus braços em seu corpo pequeno e o seu corpo aqueceu o meu, e eu amei a sensação. Depois disso, abracei outras crianças que oraram por mim e pelo meu feito. Não fazia ideia que uma atitude dessas fosse mudar a vida de tanta gente, inclusive a minha por saber que havia feito o bem a pessoas que mereciam o bem.

Na volta, ficamos em silêncio. Meus sentimentos e pensamentos estavam na garotinha que havia conhecido. Era como se aquela pitoco de gente houvesse tomado para si um pedaço do meu coração.

— Aquele foi seu último dia no orfanato. Violet foi adotada — comentou o pastor como se decifrasse seus pensamentos.

Olhei ao redor, lembrando que por longos dias, aqueles olhos travessos não saíram de seus pensamentos, e um aperto rasgou meu peito por não ter chego primeiro. 

•••


Mais alguns dias passaram-se voando. Na noite da festa que me convidou, Logan não apareceu, então me contentei apenas em dançar e olhar o movimento da danceteria lotada,  que estava mais árduo. O lugar estava sempre lotava, e todas as noites vi Mariah sumir com mais de um cliente na noite, Avril dançar para dois ao mesmo tempo, e depois de sumir e reaparecer exibindo-se para um casal, acredito que buscavam uma terceira pessoa para incrementar a relação.

Clarisse havia saído mais cedo com a filha. Ela e Karl tinham três filhas que não sabiam com o que realmente trabalhavam, foi apenas a mulher virar as costas para o velho transformar. Sentada na cadeira do balcão, vi seus olhares luxuosos em Samantha que rebolava como se estivesse sentando em alguém. Ela se exibia de forma descarada, e como não havia olofotes isso não sairia daqui. Sai do palco para pegar uma bebida, pelo caminho encontrei com o Mike sentando no colo de um cliente, que devorava a sua boca.

Caminhei até o bar mais distante e discreto do palco,  tirei os saltos que me apertavam, só não mais que o conjunto, esse não era tão bonito quanto os outros esse era sem graça e sem muitos detalhes, um verde musgo com bojo bem simples, por sorte meus peitos eram levantados e turbinados, ou ficariam caídos já que eles não apertavam tão bem, diria que o conjunto estava apagado, assim como minha vida sexual desta noite.

Pedi ao barman duas dose de Whisky puro, e ele me deu. Olhava as pessoas dançarem quando vi o rosto quadrado de Rick em minha frente, olhei primeiro para o volume em sua cueca que para o sorriso largo e galanteador  em seu rosto. 

Interessante!

— Noite difícil Pearl? — Ouvi a voz masculino de Rick, apenas concordei sem dar muita importância virando um copo goela abaixo.

— Estou entediada.

Os olhos do ruivos fitaram-me com devoção e luxúria.

— Podemos resolver, o que acha?

— Não estou afim Rick.

Não fiz charme, não estava afim, mas olhar o que podia ter entre suas calças de deixou tentada, mas me contive. Quando vi que o salão havia perdido o movimento, me despedi do ruivo de olhos acinzentados e rosto perfeito, iguais aos modelos que apareciam nos comerciais da la Roche Posay. Coloquei o salto novamente, quando ia voltar ao balcão, de longe, no cantinho discreto, vi Samantha sentada em cima de alguém que via se apenas pernas, que moviam-se rapidamente para cima e para baixo, assim como o corpo da garota que rebolava por cima, subindo e descendo. Não vi o rosto do cara, mas estava claro o que estavam fazendo. Por um segundo me senti presa, observando a merda de cena.

O homem passou os dedos dentre os cabelos da garota, que pareceu estocar forte. Sam jogou a cabeça pro lado fazendo com que Karl entrasse em meu campo de visão. Ele trepava Samantha ali, a olhos nus, sem medo ou vergonha que a esposa chegasse e o pegasse no flagra.

Senti nojo e tesão ao mesmo tempo. Olhei para trás. Rick estava no mesmo lugar, dei meia volta incerta do que estava fazendo ali, mas ver os dois sem vergonhas fez com meu corpo pedisse por sexo, e eu não sairia dali sem isso!

— A proposta ainda está em pé? — perguntei, vendo sua expressão surpresa, mas o sorriso amarelo surgiu.

— Me siga, baby — pediu, concordei. Olhei para os dois lados para ter certeza que ninguém que eu quisesse encontrar estivesse ali. Estava limpo. Karl e Samantha não estavam ali.

Rick caminhou primeiro, me deu liberdade de admirar suas costas largas e fortes e seu bumbum redondinho. Entramos sozinhos no elevador, e com um sorriso malicioso aproximou-se de mim dominando meus lábios, passando as mãos grandes em volta de meu corpo entrando no sutiã, tocando meus seios, e massageando-os com a ponta dos dedos. Seu peito nu me puxou para si, abrindo o feixo da peça, abocanhando-o ali de forma delicada e macia fazendo minha extremidade umidecer. Meu olhar como se quisesse que ser fodida o fez descer as mãos, uma apertou minha bunda, e a outra penetrou em mim sem rodeios.

O olhar de Rick era de quem me foderia ali mesmo, assim como fiz com Logan antes de nos acabarmos naquele quarto, que provavelmente já havia passado muitos outros clientes do Hell. 

Mal prestei atenção em qual momento abrimos a porta do primeiro quarto, mas quando vi na estava nua com o homem de uns vinte e sete anos dentro de mim.

Era quase quatro quando paramos, o vi tirar o preservativo e tomamos um banho juntos, aproveitamos um pouco em baixo do chuveiro. O clima ficou estranho depois disso. Eu fiquei estranha, não tinha pretensão de transar com um colega de profissão, na verdade com ninguém, mas esses dias que Logan não apareceu me deixaram louca de tesão, quase que subindo pelas paredes e naquele momento Rick era a única coisa que tinha, então, aquele corpinho tinha que me servir.

— Você é deliciosa Pearl, podemos fazer mais vezes, o que acha?

— É, podemos — respondi enquanto colocava a calcinha— Isso precisa ficar entre nós, Rick.

— Uma vez ouvi que quem come quieto come de novo, e sem dúvidas, quero muito.

Sorri deixando o bebezão babando, mas quando abriu a porta por ouvir um grito alto no corredor, ele colocou a cabeça de fora e eu corri para ver, e não me senti envergonhada por estar sem a peça da parte de cima, não tinha o que me envergonhar. Amava o meu corpo e o meus seios rosados empinadinhos.  Meus olhos encontraram-se aos de Sam, que estava recostada na parede do quarto que estávamos novamente dando para Karl, em pé, no meio do corredor. A vaca trepadeira ainda gemia alto.

Sam me encarou surpresa, mas vi um sorriso sínico estampado ali. Ainda dentro da garota vi o homem lamber os lábios com os olhos focados em minha parte desnuda, e quando Karl tirou o pau de dentro dela me virei para não ver.

— Vaza, moleque!  — A voz de Karl saiu imponente. Quando voltei meus olhos ele arrumava o zíper da calça e Samantha colocava a calcinha vermelha que usava a algumas horas atrás. Antes de ir, Rick me olhou e sussurou um pedido desculpas antes de deixar o quarto e pegar o elevador.

— Já que não abro a boca para Clarisse sobre suas puladas de cerca, não deveria empatar foda alheia — bufei irritada, encarando meu chefe. 

— Logan vai amar saber que a vadia dele está dando para outro — alfinetou Sam, chamando a atenção de Karl. 

— Ninguém aqui vai falar nada a ninguém, ou esqueceram que, o que acontece no Hell, fica no Hell.

Nenhuma de nós duas dissemos nada, não naquele momento. Voltei ao quarto sozinha, peguei a peça de cima do conjunto, e quando voltei não havia mais ninguém no corredor, ambos haviam partido e fiz exatamente a mesma coisa em seguida, mas dessa vez para casa. 

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