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C A P I T U L O • 17 •

No fundo de cada alma há tesouros escondidos que somente o amor permite descobrir. No fundo de cada alma há tesouros escondidos que somente o amor permite descobrir.

A confusão de perder a memória era tão gritante e assustadora quanto lembrar-me de quem sou e não gostar. Desde que acordei pela manhã penso em como é a minha vida fora daqui. Será que  se não fosse à meio toda essa desgraça conheceria os Behling? Isso era algo que nunca saberia responder, mas como lidar com a vida sem uma menina de ouro e cheia de sonhos como Megan, e Spen? Será que suspiraria por alguém como fazia por ele mesmo que parecesse errado? Eu conhecia dele o que me contavam, o que permitiam que eu soubesse, e Megan disse que ele havia perdido a esposa e que estava solteiro, mas e eu? Estava sozinha também ou teria alguém me esperando em algum lugar?

Suspirei fundo quando a enfermeira entrou na sala, aferiu minha pressão e tirou a temperatura, os dois normais. Ontem quando desmaiei senti uma pressão antes de tudo escurecer e ao acordar era como se tivesse voltando ao início, e esse seria um ciclo vicioso a qual nunca me libertaria, não enquanto estivesse presa nesse hospital.

Depois de uns minutos estava novamente sozinha, ansiosa e com uma sensação ruim no peito. Tomei banho, vesti outro vestido que Meg havia me trazido, esse mais sofisticado que o outro, era exagerado para quem estava em semi-condicional. Nathan passou mais cedo e disse que podia sair do quarto se quisesse. Eles tinham alguns lugares que nós internos poderíamos ficar, e agora, eu estava indo até um deles, um jardim muito bonito, segundo Nathan.

Conforme chegava a sensação apenas piorava. Meus pensamentos vagam até Spencer, no que ele estaria fazendo agora, automaticamente como uma adolescente idiota sentindo a sua falta.

Quando cheguei à frente, sorri, era ainda mais lindo que imaginava, como trazia uma sensação de paz. Admirei a entrada um arco longo de flores brancas e vermelhas que conforme as tocava lembrava-me do quão suave à macia eram suas pétalas. Sorri ao sentir a paz invadir meu ser e ao entrar, vi que
Nate estava certo. Sentir ar puro, sensação de liberdade, comecei a caminhar até o banho cimentado queimado, mas o momento bom durou pouco, primeiramente a tontura, mas continuei caminhando, depois a cabeça pesou, e quando consegui sentar no banco joguei a cabeça para trás e fechei os olhos, sendo absorvida por cenas, pontas soltas na minha cabeça... Flashes de um lugar elegante e luxuoso e cheio de grandeza, um quarto elegante e após isso, uma dor crua e excruciante como se fosse me quebrar..

Apertei os olhos firmes, sentia dor, medo, mas porque?

Então a voz grave ecoou no fundo de ouvido como um sussuro distante:

— Você não vai sair daqui viva, querido anjo. — A voz masculina debochou.

Eu estava acordada, mas não conseguia abrir os olhos, não quando o homem estava embaçado, mas seus olhos frios e feios para mim me olhava com ódio, de relance vi um sorriso malicioso, mas no segundo seguinte um grito e um gemido alto, não havia sorrisos e sim sangue, sangue quente e escorrendo rápido pelo chão do porcelanato que parecia ser carrissimo, o homem caiu no chão, e agora, se afogava em sua própria poça de sangue, provávelmente morto.

Quando abri os olhos estava sufocada por um grito abafado pela minha mão na boca. A respiração falhou assim como o ar. Eu não conseguia respirar. Olhei para os lados sentindo meu algo dentro de mim comprimir, meu coração pulsava forte, acelerado, como se fosse rasgar minha pele a qualquer momento, eu o sentia bater duramente na garganta, assim como o medo que emanava de meu corpo. Olhei para os lados buscando alguém, estava sozinha, e em pânico, talvez desmaiaria a qualquer momento já que meus olhos insistiam querer fechar e quando acontecesse seria o meu fim.

O que foi isso? Uma lembrança ou um pesadelo.

Meu corpo estremeceu no banco, meus olhos pesaram, minhas mãos tremeram, sentia a morte cada vez mais próxima. Não, não poderia ser um lembrança, quem era aquele homem e porque ele me machucava e parecia gostar de me ver sentir a dor, eu o havia matado?

Então o sangue no vestido não era apenas meu? Céus, o que havia acontecido comigo.

Cobri o rosto com minhas mãos sentindo o nó em minha garganta se misturando com as lágrimas quentes escorrendo por meus olhos. Eu odiava me sentir uma invalida idiota. Não lembrar-me das pessoas me corroíam, porque dentre tanto tempo e ninguém se importou? Ninguém veio atrás. Será que não tenho valor para alguém?

— Magnólia? — Ouço a voz conhecida, mas não me dou o trabalho de olhar.

Megan sentiria pena a me ver nesse estado e, realmente era de dar pena. Uma pobre miserável que não sabia quem era, uma infeliz sem nome, sem dinheiro que dependia da boa vontade do hospital de não chutar o lixo humano e, possívelmente uma assassina.

— Lia — Meg me chamou, e sem esperar senti seus braços lacearem meu corpo. — Ei, tudo isso é saudades de mim? — Ela riu, mas ao ver meu estado me abraçou. Sorri em meio às lágrimas e a abracei de volta descarregando tudo de ruim que estava sentindo com aquela breve lembrança. Não sabia mais o que pensar, nem o que era, será que uma pessoa ruim a ponto de matar alguém, talvez devesse pagar por isso e não estar entre pessoas maravilhosas.

— Eu não quero me sentir assim, Meg. Essa sensação de vazio está acabando comigo.

Pela primeira vez encarei o rosto bem maquiado da loira a minha frente, seus olhos azuis brilhavam como o gloss de seus lábios. Nossos olhos se encontraram e eu senti a paz que Meg transmitia em seus olhos, não era a primeira vez, mas ao seu lado meus sentimentos se acalmavam.

— Quando isso acabar vai encontrar paz aonde menos espera. — Um sorriso limpo dançou em seus lábios e eu sorri de volta tentando aparentar menos nervosa, ainda estava, porém Meg havia se tornado meu ponto de paz naquele momento mesmo que eu desejasse que esse fosse certo loiro de olhos claros.

Eu o queria aqui comigo, queria que me abraçasse e afagasse meus cabelos dizendo que era um pesadelo, não era realidade e eu não podia ter feito algo assim, será que eu tinha antecedentes criminais? Não, não deveria ter ou estaria na cadeia, Spencer teria feito seu papel com êxodo.

— Consegue andar? — concordei com a cabeça, ela riu enquanto se levantava do banco.

Megan estava elegante, trajava um macacão branco e um salto, mas mesmo assim eu era mais alta que ela, era bem baixinha. Em suas mãos havia sacolas elegantes e personalizadas — Você está precisando de um banho, Magnólia. E eu trouxe novas roupas para você!

— Megan você não precisa ter pena de mim — disparei incerta do que estava dizendo, até agora a garota havia sido maravilhosa, mas não queria que pensasse que queria apenas usufruir de seu dinheiro com tantos presentes em todas as visitas.

— Eu gosto muito de você, acha que podemos ser amigas? — afirmei sorridente e ela continuou: — Além do mais acho que seremos mais que isso, já que você trouxe luz à escuridão de um homem ferido.

— O que está dizendo?

— Nada — riu, maliciosamente.

Não a questionei, estava sendo bondosa comigo embora não fosse idiota por não pensar em seu irmão como um homem ferido, mas ele era bem treinado e sabia se virar bem no escuro, não precisava de alguém tão ferrado quanto eu.

— Vamos lá no quarto para se livrar desse vestido que te marcou em repleta tristeza.

Não respondi. Não comentei do que havia visto em minhas memorias, sentia vergonha de contar o pouco que me lembrava, esse que atormentava meus pensamentos durante todo o caminho de volta para o quarto, e quando entrei fui direto para o banho, meus pensamentos divagaram as lembranças e a vontade de chorar queimou minha garganta. Eu não queria chorar, eu queria um abraço, um abraço do...

— Largue de ser tola, Magnólia! — Repreendi a mim mesma sozinha. Ao abria a porta do sair do banheiro, Meg estava de costas. Parei para olhá-la da porta, seu corpo estava tenso, por seus gestos ela estava nervosa, mas ponderada, era tão educada que não gritava, mas suas mãos claramente tremiam, ao virar vi lágrimas em seus olhos, nossos olhares se encontrou, mas a garota permaneceu firme, e respondeu ao telefonema:

— Vocês precisam encontrá-los, são pagos para isso! Eu quero os meus irmãos! — Sua voz embargou ao mesmo tempo em que era tomada por raiva. — E de preferência, vivos!

Meu corpo estremeceu quando pensei em Spencer. Eu não queria ser precipitada, não queria pensar em algo ruim, mas por seu tom, algo estava errado e eu estava com medo de descobrir do que Megan estava falando. Por seus olhos marejados, a calmaria que me transmitia antes não existia mais. Ela tentava ser forte, mas seus gestos deixavam-me aflita.

— Os meus irmãos estão em perigo, Lia. — caminhou a passos largos e se jogou em meus braços, me envolvendo-me em um abraço apertado. — Eu não posso perdê-los também, por favor, não!

Meu coração acelerou e os pensamentos viajaram até os olhos azuis de Spen. O homem dos olhos mais lindos que me lembrava, e quando menos percebi as lágrimas embaçaram a minha vista, assim como a tristeza que dominou meu peito, ali, juntaram-se o medo e a angustia, tudo misturado. O medo dele estar em perigo fazia com que eu desejasse ir até onde ele estava? Mas aonde? O que uma pessoa como eu poderia fazer por um homem tão forte como Spencer, o medo de perder o que não era meu cegava os meus olhos, assim como o gosto amargo queimava em minha boca.

— Eles vão ficar bem — afaguei seus cabelos tentando passar conforto, conforto que nem eu sentia.

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