Prólogo
Prólogo
Cotton hill, Inglaterra, 1814
Margareth abriu os olhos verdes tentando ver através da claridade que invadia o quarto pela porta da sacada que estava aberta se levantou da cama ainda sonolenta indo em direção a sacada vendo as colorações rosas alaranjadas no céu, devia ser cedo ela supôs umas seis horas da manhã e ela não acordaria Emmy apenas para vesti - lá, suspirou vencida indo até o quarto de vestir colocar um sobretudo deixando o cabelo ainda preso na trança lateral.
Abrindo a porta desceu a escadaria para ir a biblioteca que ficava no primeiro andar e ela estava no terceiro , caminhou pelo corredor de forma silenciosa não queria acordar ninguém e quando finalmente chegou a biblioteca seu pai estava lá tomando conhaque.
╴ Maggie , querida o que faz acordada a essa hora? ╴ mas ela notou que ele estava preocupado o tom no voz dele fez ela perceber.
╴ vim só procurar um romance ╴ respondeu indo até as estantes ╴ acordei cedo e não queria acordar Emmy ╴ ele assentiu tomando um gole de conhaque, o pai era um homem grisalho mas só nas pontas o castanho ainda predominava o cabelo dele passou os olhos verdes pelas prateleiras a procura do livro de capa azul marinho com detalhes dourados.
╴ Maggie? ╶ ela se virou para o pai .
╴ sim? ╴ perguntou indo até a frente da escrivaninha onde ele estava sentado.
╴ precisamos conversar ╴largou o copo sobre a escrivaninha abrindo e fechando a boca como se estivesse procurando as palavras certas ╴ sabe aquela conversa que você ouviu eu falar com a sua mãe então... ╴ a mãe dela irrompeu na porta adentrando a biblioteca enfurecida.
╴ Andrew Webstebrige ╴ela ralhou ╴ prometemos que íamos contar juntos.
╴ contar o que? ╴ perguntou levemente assustada quando eles falavam com ela juntos algo tinha de errado.
╴ bem... hã.... a sua mãe vai contar ╴ a mãe dela revirou os olhos indo na direção dela.
╶ bom querida, o que está acontecendo e que você está prometida ╴ a mãe dela falou assim que ela sentou no sofá levantando logo em seguida andando de um lado para o outro como eles podiam parecer tão calmos ela acabará de descobrir que vai se casar com um desconhecido e os pais dela agiam como se fosse a coisa mais natural do mundo.
O que era mas ela iria admitir.
╴ Como assim prometida? eu não prometi minha mão a ninguém ╴exclamou .
╴ Foi quando a sua mãe estava grávida de você e eu prometi você ao filho dele.
╴ Filho de quem? ╴ perguntou apoiando as mãos no tampo da escrivaninha encarando o pai com fúria.
╴ Do Duque de Riverside.
╴ Não conheço ╴ disse soturna ╴ Por que fez isso? ╴ perguntou a mágoa transbordando dentro dela a fúria na voz dela.
╴ Um dia você vai entender ╴ ele disse ela pegou o livro que procurava que estava embaixo de um livro vermelho em cima da escrivaninha.
╴ Nunca vou entender ╴ disse ╴ por que? por que me deu a um homem que eu não conheço? por que Papai ? ╴ gritou os olhos ardiam com as lágrimas não derramadas.
╴ Querida eu sei que é difícil ╴a mãe dela tentou tranquilizá-la .
╴ E pro seu bem filha ╴ ele se aproximou e ela se afastou o olhando com raiva.
╴ Nunca mais diga que é para meu bem ╴ dito isso saiu correndo da biblioteca indo direto para o próprio quarto trancando a porta e no final do dia enquanto olhava para o livro de Margareth desejou não ter marcado para sempre as páginas daquele livro com suas lágrimas
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