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Capítulo 9

- Obrigada pelo café. - Agradeço ao Reidar.

- Não precisa agradecer. - Ele sorri abertamente.

Toda vez que esse homem sorri sinto um gelo percorrer meu corpo, mas o que mais me impressiona é que não é de uma forma desagradável.

Estou começando a ficar preocupada comigo mesmo, porque sinto que isso está me deixando estranhamente animada. O que estou pensando? Só posso estar ficando louca, é a única resposta que consigo encontrar.

- Agora quero comer da sua comida. - Reidar fala.

- Não queira isso. - Balanço a cabeça em negação.

- Por quê? - Indaga.

- Porque sou uma péssima cozinheira.

- Não deve ser tão ruim assim. - Reidar fala rindo.

- Posso tirar suas dúvidas tentando fazer algo para você comer, mas eu não me responsabilizo se por acaso ter que ir para o hospital.

Se existe alguém pior que eu na cozinha desconheço, porque eu realmente sou uma péssima cozinheira.

Todas as minhas tentativas tentando fazer algo para comer sempre foram frustradas, por isso desisti da minha carreira de chef.

- Se você diz que é tão ruim assim não irei duvidar. - Reidar fala sorrindo.

- Não duvide. - Balanço a cabeça em negação. - Jess e cozinha não é uma combinação perfeita.

- Eu cozinho para nós dois.

- Que bom. - Suspiro aliviada. - Não irei morrer de fome.

- Se depender de mim não irá mesmo.

Reidar é muito educado e gentil, e parece ser aquele tipo de pessoa que você faz amizade sem muito esforço.

Tirando a forma que ele me tratou na noite passada não tenho nada para reclamar dele, porque Reidar está me tratando muito bem.

Eu fiquei muito brava com ele por ter gritado comigo enquanto eu tentava lhe ajudar, mas eu também não posso julgá-lo porque eu não sei o que Reidar passou.

Está certo que nada justifica grosseria, mas quem nunca teve uma explosão em algum momento ruim da vida? O importante é reconhecer que errou e tentar não agir mais daquela forma.

Somos todos humanos, e por isso estamos sujeitos a fazer e falar coisas idiotas às vezes, mas isso não quer dizer que somos más pessoas.

- Meu marido era quem cozinhava para mim. - Sorrio fraco.

- Seu marido? - Reidar arregala os olhos.

- Sim, meu marido.

Meus olhos se enchem de lágrimas com as lembranças que surgem em minha mente dos momentos felizes que passamos juntos, e o mais triste é saber que isso nunca mais irá acontecer.

Agora são apenas memórias boas de um tempo que se foi para não mais voltar, e agora tudo o que me sobrou do Rick foram nossos momentos juntos.

- Por que você se refere a ele como se ele se não estivesse mais ao seu lado?

- Porque ele não está. - Falo.

Limpo rapidamente as lágrimas que correm por meu rosto, e então sou surpreendida quando Reidar coloca sua mão sobre a minha.

- O que aconteceu? - Ele questiona. - Não que seja da minha...

- Ele morreu. - O corto.

- Sinto muito por sua perda.

- Obrigada. - Forço um sorriso.

Não sei nem o porque estou falando sobre minha vida pessoal com Reidar, mas quando me dei conta do que estava acontecendo eu já tinha falado.

Ele tem o poder de fazer eu me abrir sem mesmo que eu perceba, e olhe que eu nem o conheço e muito menos sou sua amiga e já estou abrindo minha boca grande.

Apesar de também estar curiosa sobre sua vida não faço pergunta alguma, porque eu sentir liberdade para falar com ele sobre mim, não quer dizer que Reidar se sinta da mesma forma que eu.

Ele não parece ser o tipo de pessoa que se abre tão facilmente, então irei conquistar a sua confiança até que Reidar confie em mim a ponto de contar seus segredos.

Eu sou boa em fazer isso, e como eu estou bem curiosa sobre ele irei me dedicar ao máximo para descobrir tudo.

- Vamos caminhar um pouco? - Reidar indaga com animação.

- Pode ser.

Se eu ir para meu quarto e tentar escrever alguma coisa eu sei que será perca do meu tempo tentando, e como não tenho nada para fazer agora, será bom caminhar um pouco para espairecer a mente.

- Então vamos.

Reidar se levanta da cadeira e eu faço o mesmo, e então a coloco no mesmo lugar novamente após me levantar.

- Vou até o quarto pegar um tênis. - Falo.

- Irei te esperar na porta de entrada.

- Ok. - Digo apenas.

Começo a caminhar rapidamente para fora da cozinha, e assim que me aproximo das escadarias as subo o mais depressa possível e vou em direção ao meu quarto.

Abro à porta e ando até a minha mala que ainda não foi desfeita, e procuro por um dos pares de tênis que trouxe na viagem.

Estou tão animada com uma mera caminhada, que é até estranho me ver nesse momento agindo como uma desconhecida para mim mesmo.

Já tem algum tempo que não me sinto eufórica com algo, então irei aproveitar esse momento antes que eu acabe desanimando novamente.

Após calçar as meias e o tênis corro em direção à porta, e depois de sair do quarto a fecho ligeiramente, e novamente começo a correr, mas dessa vez em direção as escadarias.

- Tenha cuidado Jess! - Reidar fala. - Vai acabar caindo.

- Estou bem. - O tranquilizo.

- Não estou com pressa, pode vir andando.

Acho que é bem visível o quanto estou eufórica, porque estou correndo por todo canto bem feliz e animada, e isso me surpreende muito. 

- Acho... acho que... que preciso começar a fazer exercícios. - Digo ofegante.

Corri apenas um pouco e estou quase morrendo de cansaço, como se eu tivesse participando de uma maratona.

- Está suando. - Reidar aponta para minha testa.

- Estou com um pouco de calor. - Me abano com as mãos.

Reidar leva a mão a minha testa e limpa o suor, e isso me pega totalmente de surpresa porque eu não estava esperando por essa atitude dele.

- Obrigada. - Agradeço sem graça.

- Vamos?

- Vamos. - Bato palmas com animação.

Irei apenas fazer uma caminhada, mas por quê raios estou tão animada? Talvez seja pelo fato deu amar natureza, ou talvez seja pela boa companhia do Reidar, não sei ao certo.

Seu jeito espontâneo e sempre sorridente alegra meu dia de uma forma que eu não consigo explicar, e apesar de achar isso bem estranho e não me sinto desconfortável assumindo isso.

- O que acha de irmos até a cachoeira? - Pergunto.

- Essa é uma ótima ideia. - Reidar sorri abertamente.

- Vamos apostar uma corrida? - Questiono.

- Vamo...

Antes mesmo que ele termine de falar começo a correr o mais depressa que eu consigo, mas como era de se esperar Reidar me ultrapassa alguns segundos depois.

Mesmo assim continuo tentando o alcançar, enquanto aproveito a sensação de liberdade com o vento batendo em meu rosto.

- Você é tão lerda! - Reidar grita enquanto corre na minha frente.

Com o tamanho das suas pernas eu poderia ser uma exímia corredora que não o alcançaria mesmo que quisesse, por isso é inútil tentar alcançá-lo.

Reidar para de correr até que eu o alcance, e quando me aproximo dele também paro, porque minhas pernas já estão bambas pela corrida.

Realmente preciso começar a me exercitar o mais depressa possível, porque eu não corri nem cem metros e estou acabada.

- Estou morta. - Digo ofegante.

- Mas já? - Ele me olha enquanto sorri.

- Um passo seu são três meus, então é óbvio que eu irei me cansar mais rápido.

- Só assuma que você é uma molenga. - Reidar fala rindo alto.

Aponto o dedo em sua direção enquanto semicerro os olhos com irritação fingida, e para continuar me provocando Reidar me mostra a língua.

Olhando para nós dois nesse momento nem parece que acabamos de nós conhecer. Poderiam até dizer que somos amigos de longa data, mas na verdade somos dois desconhecidos que estranhamente estão se dando bem.

- Eu vou...

Me calo e olho para baixo quando sinto algo passando por meu pé, e para meu completo espanto dou de cara com uma cobra, o que faz todo meu corpo gelar.

- Socorro. - Murmuro baixinho.

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