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Capítulo 18

- Jess?

Mamãe me olha confusa quando me vê entrando em casa, porque eu não havia avisado a eles que iria vir embora para casa. A única que sabia sobre meu retorno é a Liz pois eu havia ligado para ela, mas Liz também não sabe o real motivo deu ter vindo embora.

- Oi mãe. - Sorrio largo.

- Mas... Como...

- Já estava na hora de voltar para casa. - Falo.

Meus pais não sabem da existência do Reidar, e vai continuar assim, porque não é necessário que eles saibam o que aconteceu na minha pequena viagem.

Eu senti falta da minha família todos os dias que fiquei longe deles, mas por mim eu ainda continuaria na pousada por um bom tempo.

Eu queria mais um tempo para mim longe de tudo, mas as coisas sairam do controle, e meus planos acabaram não dando tão certo.

- É bom ter você de volta meu amor.

- É bom estar em casa. - Sorrio largo.

Ela me abraça com força, e eu retribuo o abraço porque senti muita falta dela, e agora que estou em seus braços me sinto em casa novamente.

- Você até engordou um pouquinho. - Ela fala ao se afastar.

- Sério?

- Sim. - Confirma com a cabeça.

- Estava se alimentando bem? - Mamãe pergunta.

- Muito bem. - Respondo.

Graças ao Reidar, porque se fosse depender de mim iria passar todo tempo na pousada comendo comida instantânea, porque minha comida é horrível.

- Onde está o papai? - Pergunto.

- Foi...

Antes que minha mãe responda minha pergunta ele abre à porta de casa, e a adentra com Olívia ao seu lado.

Olívia corre até mim e me abraça, e eu dou um beijo no topo da sua cabeça enquanto a abraço também.

Faço o mesmo com meu pai quando minha irmã me solta, e agora sim sinto que tudo está completo, pois as pessoas que mais amo nesse mundo estão ao meu lado.

- Que surpresa querida. - Papai fala.

- Sentiu minha falta? - Pergunto.

- Todos os dias. - Ele sorri largo.

- E você sentiu a minha? - Olívia pergunta.

- Talvez um pouquinho.

Ela cruza os braços enquanto finge estar brava, mas logo em seguida seu sorriso lindo está estampado em seu rosto novamente.

Tenho que assumir que sinto inveja da minha irmã, porque ela está na fase da sua vida que sua única preocupação são com os estudos.

Vai chegar o dia em que ela terá que se preocupar com trabalho, com preconceitos, com assédios, e até mesmo terá seu coração machucado por algum idiota, mas no momento ela está apenas aproveitando sua inocência, e se dependesse de mim eu nunca iria querer que ela conhecesse o pior das pessoas, mas eu sei que isso é impossível.

Já está na hora de preparar Olívia para o mundo real, mas eu sempre adio isso porque para mim ela ainda é minha bebêzinha, apesar dela não ser mais uma criança.

- Como foi na pousada querida? - Papai pergunta.

- Foi bom. - Forço um sorriso.

- Por que decidiu voltar para casa? Achei que iria demorar um pouco mais.

- Eu também, só que decidi que era hora de colocar minha vida em ordem novamente. - Falo.

O principal motivo deu ter vindo embora se chama Reidar, mas o que eu disse ao meu pai sobre por minha vida em ordem também é verdade, porque já passou da hora deu parar de fugir.

Onde eu for minha dor irá comigo, e não será da noite para o dia que irei superar a morte do meu marido, então terei que me acostumar a ela porque eu preciso continuar com meu trabalho, preciso seguir em frente.

Será fácil? Com toda certeza não, mas eu tenho todos os motivos para ser feliz, pois tenho uma família que amo imensamente, tenho um trabalho que me traz felicidade e é gratificante, tenho uma amiga que é uma pessoa maravilhosa, e apesar de não ter Rick ao meu lado no futuro como o planejado, ainda assim terei uma vida feliz.

Eu também poderia ter morrido no acidente, e teve alguns momentos que a dor era tão grande que eu desejei a morte, mas se eu estou viva é porque não era a minha hora de partir, por isso tenho que agradecer a Deus pela segunda chance que ele me deu.

Alguns planos que eu tinha ficaram no passado, e agora tenho outras metas para minha vida, e uma delas é aproveitar minha família ao máximo porque eu não sei até quando terei eles ao meu lado, pois infelizmente ninguém é eterno.

- Leve suas coisas para seu o quarto. - Mamãe fala.

- Sim senhora.

- Quer ajuda meu bem? - Papai pergunta.

- Não será necessário.

- Está com fome? - Ele questiona.

- Muita. - Sorrio largo.

- Irei preparar algo para você comer.

- Obrigada papai. - Agradeço.

Apesar de achar a comida do Reidar maravilhosa, senti falta da do meu pai, mas uma não se compara a outra porque ambos tem sua forma diferente de cozinhar.

- Eu te ajudo com sua mala. - Olívia fala.

- Obrigada garotinha.

- Eu não sou mais uma garotinha. - Ela revira os olhos.

- Tudo bem então adulta. - Levanto as mãos em sinal de rendição.

Olívia pega minha mala e começa a caminhar em direção as escadarias, e eu a sigo de perto a observando atentamente.

Minha irmã realmente não é mais uma garotinha, e eu fico feliz e animada por ela estar se tornando uma jovem linda, mas também me lembro que eu estou ficando mais velha.

É assustador pensar na velhice, mas ao mesmo tempo é gratificante por saber que muitos teve e tem a chance de ter uma vida incrível, teve a chance de envelhecer ao lado da pessoa amada, e essa dádiva não é para qualquer um.

Eu quero isso para minha vida, quero estar velhinha e olhar para trás e ter orgulho de mim e do que vivi, e apesar de saber que talvez eu não tenha essa chance, isso não me deixa menos motivada.

- Ande mais rápido Jess. - Olívia fala.

- Estou andando rápido. - Reviro os olhos.

- Está ficando velha. - Ela ri alto.

- Você também ficará.

- Eu sei, mas isso irá demorar um pouco mais. - Olívia fala. - Agora você já está perto de cair os dentes da boca.

- Garota petulante. - Semicerro os olhos.

Preciso começar a me exercitar urgentemente, porque estou quase morrendo de cansaço apenar por subir as escadarias, e isso não é nada normal.

Passo muito do meu tempo sentada em frente ao meu computador escrevendo meus livros, e por isso quase nunca tinha tempo para exercícios, por isso me tornei uma pessoa sedentária, que se cansa até mesmo após dar um passo.

- Chegamos. - Olívia fala.

Abro à porta do meu quarto e o adentro rapidamente, e logo em seguida Olívia faz o mesmo, e assim que nos aproximamos da cama nos deitamos lado a lado.

- Como está indo na escola? - Pergunto.

- Ainda sou a melhor. - Ela responde convencida.

- Exibida.

- Eu sou muito humilde. - Ela sorri largo.

Ao contrário da Jess adolescente e estudando do passado, Olívia sempre foi boa em tudo que faz, e isso me deixa muito orgulhosa da minha garota. Eu era uma péssima aluna, péssima filha, e o terror de qualquer pessoa a minha volta, porém eu mudei com o tempo, mas nem todo mundo tem a capacidade e a chance de fazer isso.

- Quando vai me apresentar seu namorado? - Pergunto.

- Que... que namorado? - Ela gagueja.

- O que você está escondendo de mim.

Olívia começa a tossir de forma fingida, mas eu sei que é tudo teatro para fugir do assunto.

- Por que acha que estou namorando? - Ela pergunta.

- Porque está usando maquiagem. - Aponto para seu rosto.

Olívia nunca se interessou por esse tipo de coisa quando entrou na adolescência, mas agora está toda arrumadinha, e a única resposta para isso é que tem um garoto envolvido.

- Não conte para o papai. - Ela pede.

- Se ele for um bom garoto posso até guardar segredo por enquanto, mas se ele for um merdinha irei...

- Ele é um bom garoto. - Ela me corta.

- Vou acreditar no que está falando. - Aponto o dedo para ela.

- Pode acreditar.

Espero que minha irmã tenha escolhido um garoto legal para ser seu primeiro namorado, porque o tipo de menino que eu namorei era um pior que o outro. Minha irmã tem juízo, e sei que ela não agiria por impulso e começasse a namorar um idiota, e isso me deixa muito aliviada.

- Como ele se chama? - Pergunto.

- Mateo.

- Vocês já se beijaram? - Pergunto fazendo biquinho.

- Não seja idiota Jess. - Olívia me da um tapa no braço. - Mateo é um garoto muito respeitador.

- Ele pode até ser respeitador, mas tenho certeza que ele deve tá doidinho para te dar uns beijinhos. - Gargalho alto.

Olívia fica vermelha de tanta vergonha, e eu vejo tanta inocência na minha irmã e é até admirável, pois hoje em dia as adolescentes estão tão evoluídas que deixa muita mulher para trás.

- Agora falando sério... - Me calo por alguns segundos. - Nunca faça nada que não queira, não faça nada por achar que é sua obrigação ou por sofrer pressão de outras pessoas, pois se esse garoto realmente gosta de você ele terá paciência e saberá esperar seu momento.

- Eu sei disso.

- Você não sabe Olívia. - Nego com a cabeça. - Existe muitos garotos que demonstram ser um príncipe encantado, mas na verdade é um verdadeiro sapo, por isso observe bem antes de confiar, pois nem todo mundo parece ser o que aparenta.
Falo isso por experiência própria, e eu sei que tem muitos meninos que faz você se sentir importante e amada, mas na verdade eles são manipuladores e quer apenas uma coisa de você, então sempre fique com um pé atrás até conhecer melhor esse garoto.

- Você está certa. - Olívia fala. - Mas eu realmente não acho que Mateo seja assim.

Olívia pode estar certa e esse tal de Mateo ser um garoto decente, ou ela está tão deslumbrada com o primeiro namorado que está cega e não observa os detalhes. Infelizmente sua vida não será sempre perfeita, e como qualquer outra pessoa as decepções que ela terá ao longo dos anos está apenas começando.

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