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Ela parou o carro no estacionamento e eu desço beijando-a no rosto.

Estou indo para perto do portão da escola e a visto Lauren vindo um pouco de longe, mas sorrindo e de braços abertos. Fomos nos aproximando até nos abraçarmos.

–E aí, me conta o seu final de semana!– ela fala.

–Bom, sexta fui em uma festa com minha prima, foi muito estranho, mas muito legal e conheci uma tal de ex-namorada minha.

–Deve ser a Viviane, a primeira namorada. Não me diz que você falou com ela!

–Sim, eu falei. Ela estava mal, arrependida sei la, precisando de ajuda...– falo.

–Ela errou demais com você e a vida dela meio que acabou depois que a mãe dela morreu. Ela te procurou, mas você não estava em uma fase muito boa e mandou ela nunca mais olhar para sua cara. Estava perdida, começou a usar drogas e a se prostituir, enfim, a vida dela está horrível.

–Realmente ela precisa de ajuda!– falo.

Logo toca o sinal para todos entrarem e as duas primeiras aulas seriam com um professor insuportável. Em suas aulas não pode falar, pelo menos foi o que Lauren me disse.

Depois das duas primeiras e menos desejadas aulas, chegou o período de Português, era bem tranquilo, então consegui conversar com Lauren.

Ta, e me conta como foi você e o Rafael...– ela ansiosa.

No início foi estranho, me senti com medo, vergonha, não sei, mas depois percebi que era idiota sentir isso, pois o sentimento era maior, mais forte, ai percebi que eu realmente gosto dele e que quando estamos juntos, o mundo é nosso e o tempo simplesmente para...

–Nossa, eu sempre apoiei vocês e sempre achei lindo esse relacionamento e é isso , você está certo, o sentimento deve ser maior do que qualquer pensamento ruim ou coisas assim– Lauren fala.

Lauren, estou ruim!– digo a ela.

Me senti nervoso, estranho, mal.

A diretora entra na sala e logo olha para mim.

Lucio sua prima está e ela precisa falar com você– ela fala.

Olho para Lauren e ela entendeu que eu estava desconfiado de algo muito ruim.

Levanto-me e acompanho a diretora. Entro então na sala da diretora e vejo minha prima, me parecia péssima.

Camila, o que houve?– pergunto.

Lu, vamos sair da escola.

Camila então fala com a diretora e eu volto na sala para pegar minha mochila e falo para Lauren que depois arrumo um jeito de falar com ela. Então saio da escola.

–Ta Camila, fala o que aconteceu!

–Lu, o Rafael estava indo para outra cidade próxima, mas seu amigo estava dirigindo e os dois estavam cansados...

A dor no peito que estava sentindo antes, aumentou, levei a mão a meu rosto e comecei a chorar.

Continua Camila...

–Um outro carro estava vindo no sentido errado da faixa e para desviar, o carro que Rafael estava acabou capotando...

–Não...– falo, abraçando-a e chorando mais do que antes.

Talvez eu já estivesse sentindo isso, desde bem cedo...

Que horas? Onde ele me está? Por favor, Camila, me diz!

–Calma, Lu, foi agora pouco, ele está em um hospital da cidade que fica aqui próximo.

–Por favor, Camila, me leva !– imploro.

Te levo, Lu...

Entramos no carro e para aumentar meu desespero, o carro não estava querendo ligar. Um carro encosta do lado do dela e desce um homem.

É seu pai...– ela fala.

Ele se aproxima do carro.

O que houve?– fala.

O carro não está querendo ligar e precisamos ir para o hospital!– Camila fala.

Hospital? Por quê?– ele pergunta.

Camila me olha e olha para meu pai e então fala:

O namorado do Lúcio se acidentou feio, mas está em uma cidade vizinha.

Eu não sabia nem o que pensar, nem o que esperar, nem nada. Meu acidente foi causador por uma briga minha e dele, mas agora, eu já não sei de nada.

Eu posso dar uma carona pra vocês até esse hospital.

Naquele momento eu fiquei surpreso, mas nada fazia mudar aquela dor, pelo menos enquanto não visse o Rafael bem...

Lu, vai , eu vou dar um jeito no meu carroCamila fala.

Vamos meu pai fala me olhando.

Saio do carro de Camila e entro no dele.

Estou tentando ir o mais rápido possível– diz ele, já na estrada.

Por que você está me dando carona logo para me levar no hospital aonde meu namorado está?– pergunto olhando em seus olhos.

Ele suspira.

Lucio, depois que você se acidentou, eu comecei a perceber que eu poderia ter evitado tudo isso, eu poderia ter tentado te compreender, eu poderia ter agido de outra maneira. Reconheço que fui ignorante e que poderia ter te perdido porque temos opiniões diferentes e eu não soube te compreender. Depois de seu acidente, eu bebi, bebi todas as noites, mas não adiantava, eu estava sendo covarde por tentar abafar algo que eu tenho que enfrentar. Não o procurei antes, porque eu não queria passar por cima do meu orgulho. Abracei-o e chorei, logo depois que saímos do hospital, porque eu achava que eu tinha, mas depois não tive coragem para lhe procurar ou até mesmo para te dar tchau. Estou ajudando, porque eu errei e porque eu te amo, filho. Eu não sou, você não é e nem ninguém é perfeito, mas podemos melhorar.

Aquelas palavras confortaram boa parte de mim. Me senti feliz por ele ter pensado e querer arrumar o errado, mas eu ainda estava cada vez pior pensando em Rafael.

Uns cinco minutos depois chegamos ao hospital e eu estava bem pior.

Calma, Lúcio, ele deve estar bem!

Descemos do carro e entramos no hospital, eu estava desesperando e perguntei para a atendente se Rafael estava bem e que eu queria entrar no quarto aonde ele estava. Entretanto, ela disse que eu não poderia entrar e que não sabia me informar.

–Como você não sabe me informar sua burra e eu vou entrar e vai ser agora!– falo completamente transtornado e gritando.

Passo correndo por ela e entro em uma porta que tem um corredor, onde ficam os quartos. Eu corro, olho por tudo e não enxergo nada.

Vinham dois seguranças correndo atrás de mim e meu pai junto. Um dos seguranças me alcança, mas eu consigo me soltar. Tento correr o máximo que consigo, mas minha cabeça latejava, e dessa vez muito pior do que as outras vezes, minhas vistas escureceram e eu perdi a noção do espaço e de mim mesmo. Então, caio no chão e sinto minha cabeça batendo com muita força...

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