Prólogo
✧༺ Dominic ༻✧
Empurro o corpo a minha frente e caminho dentro daquela multidão de adolescentes, alguns gritando, agindo como loucos, bebendo como se não houvesse o amanhã. Havia várias garotas jogadas em boias na piscina, outras dançando e tirando suas roupas acompanhadas por alguns colegas de time, tão imaturos. Fecho o zíper da minha jaqueta e coloco minhas mãos dentro da mesma, Adelle havia sumido a algum tempo e Andrea evaporou da mesma forma, já Trevon nem tinha dado sinal de vida ainda.
Saio daquele lugar e subo as escadas em passos firmes, tentando chegar o mais rápido possível até o terraço daquela mansão, os pais de Andrea surtariam se chegassem agora naquele lugar. Encontro Samuel, atacante do time, e ele sorrir para mim ao entregar uma garrafa de bebida em minhas mãos, balanço a cabeça negativamente e tomo um longo gole, fazendo uma careta para o gosto amargo que desce em minha garganta.
Estalo meu pescoço e tomo outro gole sentido a queimação em meu estômago, aquela sensação me dava um prazer enorme e eu nunca trocaria por nada. Mordo meu lábio inferior ao finalmente encontrar quem eu tanto ansiava em ver naquela maldita comemoração, eu amava ganhar todos os jogos, ser o melhor capitão que já passou por essa escola, mas odiava aquelas festa e sempre fui obrigado a ir.
Apresso meus passos e a pessoa estala a língua contra o céu da boca, negando antes de entrar na porta a sua direita, faço o mesmo em seguida e a fecho em um baque, tomando um último gole daquela bebida horrível. Seus fios loiros estavam prateados para cima em um topete e seu corpo coberto pela tão conhecida jaqueta de couro, junto a suas calças apertadas, havia um sorriso malicioso em seus lábios e um cigarro acesso em seus dedos.
Jogo a garrafa no chão e me aproximo retirando minha jaqueta, jogando-a em qualquer canto daquele pequeno quarto sem me importar em que parte ela caía. Levo meus dedos até seu lábio e retiro o cigarro que havia acabado de repousar ali, dou uma longa tragada e sua risada se tonar contagiante. Puxo a gola da sua jaqueta com força e seu quadril se choca contra o meu, causando uma sensação prazerosa em nossos corpos, suas mãos agarram minha cintura em posse e eu contorno seus lábios, sentindo-os chuparem meu dedo da forma mais erótica possível.
— Achei que ia demorar mais — Sua voz soa rouca contra meu polegar e eu inalo a fumaça do cigarro, soprando em seguida na sua fase.
— Eu sei que sente tantas saudades de mim, mas não a esse ponto — Provoco e ele revira os olhos soltando meu dedo. Jogo aquela merda em qualquer lugar e levo minhas mãos até seu pescoço, sentindo seus pelos arrepiarem com um simples toque.
— Eu quero o seu pau na minha garganta, agora — Susurro e sigo com o olhar sua língua passar por seus lábios em um gesto malicioso. Não perco tempo e colo nossas bocas com força, gemendo em deleite quando sua língua invade minha boca sem aviso e eu sorrio com isso, chupo seu lábio e suas mãos apertam meu quadril, com certeza a marca de seus dedos ficariam ali por um bom tempo.
— Agora cale a boca, deixa que eu faço o resto — Abro sua jaqueta de uma vez e você somente se afasta, retirando suas mãos de mim sem parar com aquele sorriso malicioso e estúpido.
Agarro o cinto da sua calça e o desfaço puxando a mesma para baixo, fico de joelhos e com toda certeza eu poderia passar o resto da minha vida daquela forma, só para ver o prazer se instala em seus olhos azuis. Abaixo aquela peça de roupa apertada até seus pés e quando levanto meu olhar novamente suas mãos agarram meu cabelo, puxando-os sem piedade, como você sempre fazia todas as vezes.
— Olhe para mim, não desvie nem por um segundo — Afirmo puxando agora sua cueca branca para baixo, apoio minhas mãos em suas coxas e aproximo meu rosto, passando a minha língua sobre a base do seu pênis. Um gemido abafado escapa de seus lábios e o som soa como música em meu ouvido, senti cada polegada da minha pele se arrepiar ao vê-lo daquela forma. Olho em seus olhos e arrasto meus lábios sem cerimônia alguma, abocanho-o por completo.
— Porra — Ele geme quando vou mais fundo e o chupo com mais vontade.
— Nunca acreditei que seu primeiro boquete foi comigo, seu merdinha mentiroso — Reviro os olhos retirando minha boca do seu pau e encosto meus dentes antes nele antes de solta-lo.
— Cala a boca e fode minha boca — Praticamente ordeno e ele fica sério, sua mão puxa meus cabelos e consequentemente minha cabeça vai junto, abocanho seu pênis novamente e ele começa a foder minha boca com raiva, fazendo com que eu engasgue repetidas vezes.
— Merda, eu vou...— Não paro de chupar seu pau e afundo minhas unhas em sua coxa. Eu não estava me importando se pudesse respirar corretamente.
— Seu gosto fica melhor a cada vez — Falo logo depois de engolir seu esperma e ele rir tentando controlar sua respiração. Levanto do chão e beijo seus lábios devagar, guiando nossos corpos para a cama atrás de nós.
— Precisamos conservar Dom — Franzo o cenho confuso com seu tom de voz e me afasto, levantando da cama e observo ele puxar suas roupas para cima, fazendo um barulho esquisito com a boca.
— Encontrei o bilhete no meu armário, o que você decidiu afinal? — Pergunto cruzando meus braços e ele ajeita os fios do cabelo no lugar.
— Acho melhor a gente acabar com tudo isso que anda acontecendo nos últimos meses, vai ser bom para nós dois — Fala e eu abro minha boca incrédulo.
— Eu acabei de ficar de joelhos para você, continuei com a porra do meu namoro falso com sua irmã, me sinto um canalha todos os dias por isso. Você foi primeiro relacionamento gay que eu tive, e simplesmente quer acabar com isso de uma única vez? Sem motivo algum? — Questiono empurrando seu corpo para trás com raiva, vendo-o cambalear. Ele tenta se aproximar de mim novamente e eu o paro antes que ele sequer me toque.
— Dom, eu não tenho escolha, ela descobriu tudo quando pegou meu celular e ameaçou contar ao nosso pai, eu não posso escolher, ainda não — Fala e eu solto uma risada ainda incrédulo com suas palavras.
— Então é simples assim? Só isso? não quer me pagar um café antes? Ou quem sabe um bem fodido vai tomar no cu, seu imbecil — Explodo empurrando seu corpo novamente e você tenta segurar meus pulsos. Seus olhos azuis me avaliam sem dizer nada e eu nego ainda sem acreditar, o quão otário eu fui?
—Vá para o inferno, e se você tiver um pouco de vergonha na cara não me preocure nunca mais — Pego o pouco de dignidade que me resta e saio dali o mais rápido possível, esbarrando em algumas pessoas no processo. Encontro Andrea agarrado em uma garota e tomo a garrafa de suas mãos, tomando todo o líquido de uma única vez, ouvindo os gritos animados ao meu redor.
— Calma capitão, tenho certeza que você não vai querer um coma alcoólico — Jamal retira a garrafa da minha mão, mas eu já estava tonto o suficiente para me importar com ele, cambaleio para o lado e o mesmo tenta segurar meu braço.
— Eu quero que seu amigo se foda, ou melhor....que morra — Exclamo abrindo um largo sorriso e o cara a minha frente franze o cenho confuso, soltando-me quando empurro seu corpo.
— Aonde ele está? — Questiona.
— Espero que no inferno junto a todos vocês — Saio daquela sala cada vez mais tonto e tento me segurar em algo, encontro Adelle na saída, mas a paro antes que ela tente me tocar.
Procuro as chaves do meu carro e encontro elas no lado esquerdo da minha calça, entro no veículo cinza sem me importar de colocar o cinto de segurança sobre meu corpo, alguém bate na janela de vidro com força e eu apenos ignoro, dando partida e saindo dali o mais rápido possível. Acelero com raiva e sinto algumas lagrimas descerem pelo meu rosto, maldito, desgraçado; enxugo meus olhos com a minha mão e passo a frente de outro carro, uma luz cegante toma conta dos meus olhos, coloco meu braço a frente e tudo que eu ouço é um baque alto e explosivo.
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