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Capítulo 19

- Frank?

Ele para e se vira em minha direção com nervosismo aparente.

- Olá Camily.

- O quê está fazendo aqui? - Pergunto curiosa.

- Tive alguns assuntos para resolver. - Ele fala apenas.

- Entendi.

- E você? O que está fazendo aqui? - Frank pergunta.

- Vou almoçar com um amigo. - Lhe respondo.

- Entendo. - Frank faz uma cara de desdém.

Olho para o lado quando vejo um garoto perto do Frank, e isso só me deixa ainda mais curiosa.

- Quem é seu acompanhante?

Frank olha para o garoto, em seguida olha para mim novamente e fala:

- Esse é Henry, meu filho.

- Seu o quê?! - Grito.

- Meu filho. - Ele repete.

- Eu já disse que não sou seu filho. - Henry retruca com irritação.

- Vamos descobrir isso em breve. - Frank fala.

Como assim Frank tem um filho? Ele soube a pouco tempo ou sempre escondeu isso de mim? Será por esse motivo que ele está mentindo?

- Me chamo Camily. - Estendo minha mão. - Muito prazer Henry.

O garoto olha para minha mão, em seguida olha para meu rosto e cruza os braços ignorando minha mão estendida.

- Você sabia que é educado retribuir um cumprimento? - Pergunto rindo.

- Sou educado apenas com quem eu conheço. - Ele retruca.

- Estou tentando te conhecer. - Continuo com a mão estendida.

Henry descruza os braços, em seguida pega minha mão e aperta de leve.

- Você parece ser legal. - Ele fala.

- Eu sou sim. - Bagunço seu cabelo.

- Poderia dizer a esse homem que não quero ficar com ele?

- Por que não quer ficar com ele? - Pergunto.

- Ele não é meu pai, não quero viver com um desconhecido. - Ele responde.

- Como tem tanta certeza que ele não é seu pai?

- Um pai de verdade não abandona seu filho. - Henry retruca.

Frank olha incrédulo para o garoto, e parece não acreditar no que ele acabou de dizer.

- Eu não sabia da sua existência até pouco tempo atrás. - Frank fala.

- Eu não acredito em você! - Henry grita.

- Eu não sei o que te falaram sobre Frank, mas eu tenho certeza de uma coisa... - Pego no ombro do Henry. - Frank não é o tipo de homem que abandonaria um filho.

- Como tem tanta certeza disso? - Henry pergunta. - Você o conhece assim tão bem?

- Fui sua namorada por um bom tempo, e agora estou grávida de um filho seu. - Passo a mão por minha barriga. - Frank e eu não estamos mais juntos, mas ele deixou bem claro que será um pai presente.

- Ele deve ter de abandonado igual fez com a minha mãe. - Henry fala.

- Na verdade fui eu que terminei o relacionamento porque não estava dando certo. - Explico.

Henry olha para mim desconfiado, e parece querer ver se estou mentindo ou não.

- Eu sei que ele não passa de um estranho para você nesse momento, mas lhe dê uma chance de provar que você está errado Henry. - Passo a mão por sua cabeça. - Parece que em todos esses anos escutou que Frank abandonou sua mãe e você, mas precisa lhe dar o benefício da dúvida. Tenho certeza que com o tempo vai ver que ele não é o homem ruim que fizeram ele parecer.

- Minha vó jamais mentiria para mim.

- A mesma vó que te vendeu. - Frank fala com irritação.

- Ela nunca faria isso comigo! - Henry grita.

- Se acalme Henry. - O puxo para um abraço.

- Ele está mentindo. - Ele começa a chorar.

- Ele é um criança Frank, não deveria ter dito aquilo. - O repreendo.

- Eu sei. - Ele fecha os olhos e suspira alto. - Quando eu percebi já tinha falado demais.

Não faço ideia do que está acontecendo aqui, mas pelo que pude perceber a avó do Henry lhe envenenou contra Frank por anos, e agora quis se desfazer do garoto pegando dinheiro em troca.

Não adianta Frank querer obrigar o garoto a aceitá-lo logo de cara, quando provavelmente tudo o que ele ouviu há anos foi que seu pai lhe abandonou.

Frank terá que ter paciência para lhe provar que não sabia de sua existência, e que não é um homem ruim, mas isso será conquistado com o tempo, e não de uma hora para a outra.

- Eu sei que confia na sua vó, mas como pode ter tanta certeza que ela não mentiu? - Pergunto para Henry. - Se acredita tanto na sua inocência, deveria tentar acreditar um pouco no Frank também.

- Ela me ama, nunca iria mentir para mim. - Henry balança a cabeça em negação.

Henry ainda é novo demais para enxergar uma verdade tão cruel, mas em algum momento ele vai perceber que foi enganado pela avó.

Nenhuma criança deveria passar por isso, mas infelizmente nem todas as pessoas são boas, e parece que sua avó é uma delas.

- Que tal assim? - Enxugo suas lágrimas. - Dê uma chance ao Frank para lhe contar sua versão, e então poderá decidir em quem acreditar no final das contas.

- Eu não sei.

- Não estou lhe pedindo para perdoá-lo ou o aceitar como pai logo de cara, só lhe dê algum tempo, então verá conforme o tempo for passando se ele é uma pessoa mentirosa ou não. - Falo.

- Eu não...

- Não carregue tanta mágoa em seu coração Henry, isso só serve para deixar sua vida triste. - O corto.

Ele olha para mim com seus olhos incrivelmente grandes, enquanto parece pensar no que estou lhe dizendo.

- Deixe seu pai lhe compensar pelo tempo perdido ok? Tenho certeza que vão se dar muito bem quando perceber que ele é um bom homem.

- Eu vou pensar um pouco. - Henry fala.

- Se está disposto a pensar um pouco, já é alguma coisa. - Sorrio abertamente.

Frank pode não ter sido um grande exemplo como namorado, mas como homem não posso falar nada. O conheço muito bem e sei do seu caráter, então tenho certeza que ele será um pai incrível para Henry e para meu filho.

Henry só precisa lhe dar uma oportunidade, mas eu acho que não será tão difícil para Frank lhe provar que é um bom homem e que pode ser um pai ainda melhor.

Pelo que pude perceber Henry parece estar se convencendo a dar uma chance ao Frank, então ele tem que mostrar ao garoto que nunca soube da sua existência, como nunca abandonou sua mãe ou até mesmo tirar a limpo outras mentiras que a vó de Henry deve ter dito a ele.

- Obrigado pela ajuda Camy. - Frank agradece.

- Não precisa agradecer. - Sorrio largo.

- Eu preciso sim.

Sou surpreendida quando Frank me puxa para um abraço apertado, e no mesmo instante sinto meu coração batendo mais rápido.

- Você é incrível. - Ele beija o topo da minha cabeça.

Fico tão em choque, que nem forças eu tenho para empurrá-lo, e continuo deixando-o me abraçar.

- Eu preciso ir agora. - Frank diz se distanciando. - Preciso alimentar Henry.

- Você pode vir com a gente Camy? - Henry pergunta animado.

- Meu amigo está um pouco atrasado, mas eu tenho um compromisso agora. - Digo olhando para meu relógio.

Meu celular começa a vibrar, então o pego na bolsa e atendo a ligação.

- Oi Clark.

- Oi Camy. - Ele fala. - Uma das minhas pacientes entrou em trabalho de parto, então não poderei almoçar com você hoje.

- Está tudo bem, faça seu trabalho. - Digo.

- Prometo que vou te recompensar da próxima vez.

- Eu vou cobrar por isso. - Sorrio largo.

- Agora eu preciso ir, até mais.

Me despeço de Clark, e então guardo o celular na bolsa novamente.

- O nome do seu amigo e o mesmo nome do meu tio. - Henry diz sorrindo.

- Que coincidência não? - Bagunço seus cabelos.

- Seu amigo te deixou na mão? - Frank pergunta revirando os olhos.

- Acontece quando se trabalha em um hospital. - Retruco. - Já estou acostumada com isso.

Frank não fala nada porque ele sabe que já me deixou na mão também muitas vezes.

- Então você pode ir com a gente? - Henry pergunta.

- Eu não...

- Por favor. - Ele me olha com carinha de cachorro sem dono.

- Peça ao seu pai. - Falo.

- Ela pode ir? - Ele pergunta para Frank.

- Claro. - Frank balança a cabeça em confirmação enquanto sorri.

Eu sei que deveria estar mantendo a maior distância possível, pois quanto mais perto eu ficar do Frank mais difícil será esquecê-lo.

Eu sei que esse assunto não me diz respeito em nada, mas por alguma razão eu quero ajudar Frank a conquistar esse garoto. Eu realmente espero que isso não seja apenas uma desculpa para poder ficar mais perto do Frank, mas na verdade eu sei que estou apenas me enganando mais uma vez.

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