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O morro está um caos.

PH descobriu que o GS não está mais em coma no hospital, como eu havia lhe dito. Não sei como ele descobriu, se foi alguém que contou ou descobriu por si próprio. A única coisa que sei é que todo mundo está fodido.

Desde a última vez que falei com o GS por e-mail, avisei que o PH estava começando a duvidar do que eu disse. No fim, estava certa. Para ser sincera, sabia que uma hora ou outra ele ia descobrir, o PH não é otário, duvido muito que alguém um dia consiga enganá-lo. O pior é que ele fica puto quando alguém tenta fazer isso.

Não sei o que GS tem para fazer o PH ser tão obsessivo assim por ele. Gilson é só mais um aviãozinho de tantos que há por aí, é só um moleque que entrou agora para o mundo do crime – ele nem é mal, só fez isso para não ver a mãe passar fome. Além disso, PH sabe muito bem que a droga que roubaram naquele dia foi emboscada de uma gangue da Rocinha, ele não teve nada a ver com isso. Mas por que está insistindo tanto em faze-lo pagar essa conta, chegando até a e ameaça-lo de morte? Até hoje não consigo entender.

O PH mandou revirar todas as casas do morro, procurando pelo GS. As pessoas estão revoltadas com a família do GS e da Babi, todo os dias pressionam para contarem onde os dois estão. O PH não sabe que sou "cúmplice" deles, acha que ainda estou do seu lado, como uma cachorrinha fiel.

Para ser sincera, houve uma época em que eu era mesmo uma cachorrinha fiel. Comando desde os 13 anos uma tropa de aviõezinhos para o PH, ele tinha confiança em mim. Mas, depois de conhecer GS – quando entrou para a minha tropa – as coisas mudaram. Sempre soube que ele era diferente e não merecia está nesse mundo do crime. Ao ver as consequências que o tráfego pode trazer para um moleque inocente, passei a aceitar menos tudo isso. Um exemplo é o próprio GS, agora, não só ele, mas também a mãe dele está sendo ameaçada de morte.

PH resolveu olhar a casa da família do GS por último, pois, afinal, seria um lugar óbvio demais para ele se esconder. De certa forma o PH está certo, mas ele nem imagina que GS foi para Itália, mais especificamente para a casa do seu maior rival.

Como não encontraram ninguém na casa de Gilson, PH manda vasculhar a casa de Babi. Infelizmente, essa ordem recaiu sobre mim e tenho que obedecer, porque senão ele pode desconfiar. Levo alguns caras comigo e arrombo a porta. Está vazia. Começo a me preocupar sobre o paradeiro da família dos meus amigos. Tomara que eles tenham apenas saído juntos e em breve voltarão. Por fim, reviro a casa toda só para cumprir o papel mesmo.

Agora, preciso voltar para a casa do PH e lhe falar o que deu da busca.

Sou recebida pelos seguranças dele, que já me conhecem por eu vir muito aqui. Vim sozinha, pois deixei os caras montando vigia na frente da casa do GS, caso ele volte para casa, mas isso é só para eles não perceberem que estou tentando acobertar a verdade.

Quando entro na mansão, Thaiga vem a mim. Ela não parece estar assustada com toda essa situação, ao contrário de mim que estou apavorada. Felizmente tenho minha amiga para me dar uma força. Se as duas pirassem, não ia dar certo.

– Oi, amiga. – Ela fala ao me abraçar.

– Oi, Thaiga. – Digo, com um sorriso – PH tá aí?

– Tá sim, ele tá lá no quarto se pegando com uma das quengas dele.

Nós rimos, mesmo que o riso tenha parecido mais nervoso que o normal. Então, entramos e esperamos pelo PH na sala.

– E aí, princesa. – PH diz assim que me vê, depois de muito tempo.

Por mais que ele seja um otário com todo mundo, comigo, age como é um pai que nunca tive. Sinto consideração por ele, muito mais do que minha razão permite e isso é uma droga, porque, por mais que a realidade esteja debaixo do meu nariz, fecho os meus olhos para ela as vezes.

– Fala, PH. – Levanto-me e cumprimento-o com um abraço.

Estou nervosa. E se ele descobrir que venho mentindo? PH nem desconfia de que eu, uma pessoa que ele confia tanto, está escondendo o precioso dele, no caso, o GS.

– Achou ele? – PH me pergunta quando nós sentamos no sofá.

Ele senta de um jeito meio largado, com as pernas abertas. Dentro de casa o PH sempre está de roupão, porque assim é mais fácil de tirar a roupa e transar com uma (ou todas) das quatro mulheres que tem. O ambiente em que ele mais se sente confortável é aqui, chega a ser outra pessoa, como se lá fora ele precisasse ser frio e rígido, mas aqui dentro, apenas relaxado e despreocupado.

Antes que eu possa responder, Patrícia, a sua esposa preferida – embora ele não assuma isso – entra na sala e senta no braço da poltrona que PH está. Seus cabelos são sempre de um platinado claríssimo, longos e bem cuidados. Bom, o que ela tem de loira, tem de víbora. A vagabunda sabe que dentre as quatro, ela é quem mais tem poder sobre meu chefe e faz questão de abusar disso. Ela me odeia, porque sabe a importância que tenho para PH.

– Não, PH. – Respondo, encarando mal a loira oxigenada – Revirei tudo e não encontrei ninguém, na verdade. Mas deixei guarda montada na porta da casa dele pra ver se o filho da puta aparece.

– Muito boa, minha garota. – Ele estende o punho fechado para mim e eu dou um soquinho lá.

– Você faz ideia de onde ele pode estar? – Pergunto, disfarçando. Mas a verdade é que quero saber se o PH já desconfia de alguma coisa.

– Não sei, Voltan. O GS dessa vez conseguiu se esconder muito bem de mim. Mas eu vou pegar aquele moleque! Desconfio que aquela prima dele, a Babi, tem alguma coisa haver. Ela sumiu também. – PH diz, bem assustador – Quando eu descobrir onde esses dois estão, vou matar eles sem nem pensar.

PH está mesmo zangado. Dá para perceber o ódio até na sua fala. Isso só me deixa mais nervosa ainda. Da primeira vez, o PH mandou só dá uma surra no GS, mas agora, não tem mais perdão. Olho para Thaiga que está calada no canto. Ela sempre fica assim quando está perto do irmão dela, parece até que tem medo dele.

– Por que você não sequestra a família dele? Dá uma surra neles ou sei lá. – Patrícia, a quenga loira do PH, diz – Se a prima dele foi capaz de até vender a alma pro diabo pra conseguir a grana que tu pediu, com certeza eles se importam com a família. Quando souberem que os pais estão prestes a morrer, eles voltam rapidinho.

PH olha para Patrícia com uma cara de apaixonado, como se ela tivesse dito a coisa mais brilhante do mundo. Ele a beija de língua (na nossa frente, eca!!!) e depois pega o telefone que está na mesinha de centro. Enquanto digita algo no celular, ele diz:

– Que ideia foda, Patrícia.

Agora eu sei porque ela é a preferida do PH. Não é porque vive grudada nele, mas sim porque ela é tão cruel quanto ele.

[....]

Gostaram desse capítulo que a Voltan narrou? Por essa vocês não esperavam né kkkk

Deixem seu votinho e comentem o que estão achando! Estamos chegando na reta final do livro.

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