5 | 7*
Atenção! Esse capítulo contém cenas +16
Essa garota definitivamente me leva a loucura.
Nós ainda estamos deitados na cama olhando para o teto. Pelados. Ofegantes. Cheirando a sexo e prazer. Eu já sabia que chegaríamos a esse momento, mas não pensei que seria tão bom assim; Bárbara é uma delícia de pessoa.
Após gozar, fico com uma sensação de alívio e prazer se espalhando pelo corpo, como se eu nunca tivesse gozado antes na minha vida. Meus pensamentos ficam difícil de serem claros, mal consigo me lembrar porque viemos à casa do Lago. A única coisa que passa pela minha cabeça é que tenho toda essa casa somente para nós e podemos foder em todos os cômodos, na mesa da cozinha, no banheiro, no sofá da sala... Que fogo!
– Eu vou tomar um banho. – Babi anuncia se levantando finalmente da cama.
Apoio-me nos cotovelos e a observo entrar no banheiro, meus olhos não saem do rebolado natural de seu caminhar.
Olho ao redor do quarto. Nossas roupas estão espalhadas pelo chão, a porta da varanda está aberta, deixando um ar abafado entrar, a cama está uma bagunça. Fico me perguntando como isso aconteceu. A meia hora atrás, nós ainda estávamos processando a ameaça do meu pai e simplesmente jogamos isso pelos ares e transamos feito loucos.
A Babi é boa de cama, ousada, na verdade, ela domina no sexo tanto quando eu. Pensar nela assim faz meu pau ficar duro novamente. E, como se minha noiva tivesse recebido um sinal em sua cabeça, vejo-a abrir a porta do banheiro e colocar apenas a cabeça para fora.
– Sabe, me sinto deslocada em ambientes novos. Talvez eu precise de ajuda para tomar banho. – Babi diz, com uma cara de safada que só ela sabe fazer.
– Desde quando você é safadinha assim hein, Bárbara?
Ela apenas sorri torto e entra no banheiro novamente, dessa vez deixando a porta aberta como um convite claro para eu entrar. Essa oportunidade não vou perder nunca.
[...]
Já faz alguns minutos que meus funcionários trouxeram as nossas malas e pudemos nos trocar. Como a hora do almoço se aproxima – e não tem ninguém para fazer a comida – Babi desceu para a cozinha. Fico para trás apenas para fazer algumas ligações acerca da minha cerimônia de posse como chefe da Máfia Paviole, preciso ter certeza de que tudo está bem encaminhado. Depois de muito tempo conversando com Crusher, desligo a chamada, visto uma calça moletom e vou até minha noiva. Encontro-a de frente para a pia, lavando alguns legumes. Duas panelas no fogão já estão fumegando. Aproximo-me dela e a abraço por trás.
– Ai, você me assustou um pouco. – Ela ri – Terminou as ligações?
– Sim, finalmente! Agora posso ficar só com você.
Desfaço o abraço e viro a Babi para mim, que ainda segura um pepino na mão e gotas de água caem no piso da cozinha. Encaro os olhos mais lindos do mundo.
– Hoje eu não sou um mafioso. – Digo – Sou só o seu homem.
Vejo Babi corar e abrir um sorriso, uma expressão totalmente nova para mim. Eu não sabia que ela podia ser mais apaixonante do que já é. Dou um beijo nos seus lábios e tomo o pepino de sua mão.
– Vou te ajudar.
Começo a lavar o resto dos legumes e colocar na vasilha com os que a Babi já lavou. Ela não diz nada, apenas vai fazer outra coisa. Ao terminar, levo tudo para o balcão.
– E agora, o que eu faço?
– Você pode refogar a abobrinha. – Babi responde mexendo uma colher de silicone na panela ao fogo.
– É... – Fico meio perdido. – Como se faz isso?
Babi para o que está fazendo e me encara. Ela leva uma mão à cintura e começa a sorri. Então diz:
– Você não sabe cozinhar, né?
– Não sei. Nem fritar ovo, pra falar a verdade. – Respondo – Mas se você me ensinar eu te ajudo.
– Nossa, você veio todo solicito, lavando os legumes, então eu achei que você sabia cozinhar.
– Ei, não me julgue. Eu não fui criado como uma pessoa normal.
Babi ri, enquanto coloca a colher de silicone em um pratinho de porcelana. Se aproxima de mim e segura meu rosto. Ela me dá um beijo rápido nos meus olhos e me dirige olhos amorosos.
– Tudo bem, amor. – Minha noiva diz – Acho melhor você se sentar e deixar que eu termine, já estou quase acabando mesmo.
– Mas eu queria ajudar você!
– Então, coloca a mesa para a gente. Descubra em qual dos armários estão os pratos e os copos e coloca na mesa para a gente.
Faço o que ela pede. Depois de muito esforço eu acho o bendito armário de louças, não sei porque fazem cozinhas tão complicadas. Monto pratos e copos para duas pessoas na mesa da sala de refeições ao lado. Em poucos minutos, Babi finaliza a comida e eu levo as panelas para a mesa. Tudo parece tão aconchegante e familiar que meu corpo estranha um pouco o ambiente, nunca fiz uma refeição assim, sem tantas formalidades.
Nós comemos enquanto conversamos sobre coisas incrivelmente triviais. Babi me pergunta porque nessa casa tem comidas, muitas delas, temperos brasileiros. Na verdade, isso foi ideia do Bernard e eu gostei, mandei que trouxessem para cá, imaginando que talvez nós dois pudéssemos ter que cozinhar. No fim, eu estava certo. Também falamos sobre os quadros sinistros – não sinistros, mas diferentes – de pessoas desconhecidas por nós no corredor que liga a sala de estar com a cozinha. Parece que os olhos das pinturas seguem nosso andar.
O almoço se torna uma pequena parte de uma realidade que sequer cheguei a cogitar viver. Pela primeira vez, não sou obrigado a lidar com coisas complexas; me sinto mais uma humano.
À tarde, depois de limparmos a cozinha, resolvemos assistir um filme em nosso quarto, já que lá a tv de tela plana parece mais um ensaio do que seria um cinema. Acabo descobrindo que Babi gosta de filmes de luta antigo tanto quanto eu, nossos preferidos são Rocky e Rambo, mas curiosamente decidimos assistir A Hora do Rush. Essa ideia, porém, não dá muito certo. O interesse pelo filme não é maior que nosso desejo um pelo outro. Com vinte minutos assistidos, começamos a nos beijar e acariciar com mais frequência e em poucos minutos, Babi já está em cima de mim, cavalgando. É a segunda vez, só hoje, que ela me faz gozar.
Eu mal posso esperar para uma terceira gozada hoje à noite.
[....]
Num vou nem dizer o que eu faria no lugar da Babi kkkk
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