Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

5 | 0

A Babi está diferente. Aconteceu alguma coisa, só não sei o que pode ser. Nos últimos dias, venho sendo mais gentil do que costumo ser com ela. Uma parte de mim quer agradar a Babi, fazer as coisas que ela gosta. E isso está me deixando maluco porque não sei qual a razão por eu estar agindo assim.

Bárbara está no provador a quinze minutos e não é possível que ela passa tudo isso só para colocar um vestido. Será que ela está bem? E se ela caiu e se machucou? Não, eu teria ouvido. Mas o pior... Será que ela está me evitando?

– Terminou de se trocar? – Pergunto, na esperança de obter algum sinal de vida lá de dentro do provador.

– Sim, já estou saindo. – Ouço ela responde.

De repente, sinto-me nervoso. Quando escolhi esse vestido, só tinha em mente que ele é perfeito para a Babi, desde então, venho imaginando como ela ficará vestida nele e imagino com mais frequência ainda eu mesmo tirando-o de seu corpo.

Ela enrola mais um ou dois minutos lá dentro do provador o que me deixa uma pilha de nervos. Estou ao ponto de levantar e ir ver com meus próprios olhos de uma vez por todas. No entanto, não é preciso. Logo vejo a sua delicada mão puxar as cortinas de seda do provador e de lá ela sai. Fico impressionado. A Babi está muito mais linda do que eu imaginava nesse vestido. Sinto minha boca se deslocar para baixo e assim permanecer por muito tempo. Não consigo nem piscar. Meu pomo-de-Adão sobe e desce o tempo todo.

Vejo a Babi caminhar até a plataforma redonda e subir nela. Nitidamente, está tímida, ela não sabe, porém, que está linda e muito, muito sensual.

– Ficou feio em mim, não é? – Ela pergunta, com a voz baixa e olhando o chão.

– Claro que não, Babi. Porque acha isso? – Pergunto ainda chocado com a sua beleza. Por que eu nunca reparei tanto em como a Babi é bonita igual a hoje?

– Você ficou calado.

Eu olho cada parte do seu corpo. O vestido acentua suas curvas e o detalhe da parte de cima do vestido... meu Deus, dá uma amostra privilegiada da curvatura dos seus seios. Sua clavícula a mostra me deixa quase doido; tenho um fetiche por beijos nessa região do corpo. Lembro-me, então, do nosso último beijo e em como fui burro por não ter a beijado ali. Mas quem sabe eu não teria conseguido parar se fizesse isso...

Babi vê que continuo calado e me olha. Não sei como minha expressão deve estar agora, só sei que sinto um calor percorrer todo o meu corpo. Eu estou hipnotizado por ela.

– Você está perfeita, mio amore. – Eu digo não tão alto, mais para mim do que pra ela.

– Ah, por favor, não precisa me chamar assim. Ninguém está olhando.

A Babi diz isso e eu saio um pouco do transe. Olho confuso para ela, me levantando.

– Como assim? – Pergunto me aproximando.

– Você. – Ela diz, cruzando os braços.

– O que tem eu?

– Você só faz as coisas porque os outros estão olhando. Então, não precisa me chamar de "mio amore" quando ninguém estiver por perto. Não precisa se incomodar.

– Você não é um incômodo, Bárbara.

– Não sou? Não é o que parece, porque nem mesmo se dignou a ir no nosso compromisso da manhã comigo.

– Você não sabe o que eu estava fazendo pra falar assim. Não é nada disso que você tá pensando!

Começo a ficar alterado. Aproximo-me mais da Babi e nós ficamos cara a cara, zangados, a ponto de nos matarmos com o olhar.

– E o que você estava fazendo então? – Babi pergunta, me desafiando.

Eu não tenho tempo de responder porque o filho da puta do estilista aparece bem na hora. Não consigo me defender e isso me frusta. Por mais que eu queira, não posso passar uma impressão de que estamos brigando, o que as pessoas irão pensar? Mais que droga, a Babi tem razão. Eu só faço as coisas pelas aparências!

O estilista, que eu lembro vagamente se chamar Pierre de alguma coisa, cumprimenta a nós dois e inicia a mesma conversinha chata de sempre sobre noivados e essas coisas. Ele passa cerca de meia hora tomando as medidas da Babi e desenhando em seu estúpido caderno.

– Eu vou fazer os ajustes e na segunda-feira estará pronto! – Ele diz com sua voz rouca, depois se dirige a Babi – Você ficou um arraso nesse vestido. Já pode se trocar, flor.

Lembro-me então que o estilista é italiano e falou tudo isso em italiano. A Babi não deve ter entendido quase nada. Vejo Pierre sair nos cumprimentando com um aceno, me deixando sozinho com minha noiva de mentira.

– Ele disse que você já pode se trocar. – Explico à Babi em português – E disse também que você está bonita.

– Não preciso da sua ajuda. – Ela fala já demostrando toda a raiva que segurou enquanto Pierre estava na sala – Eu entendi o que ele disse.

– Então você sabe que eu não menti quando disse que você está linda nesse vestido.

– Tanto faz.

A Babi bufa de raiva e entra de novo no provador. Dessa vez, foi bem rápida para se trocar o que só me confirma que no início ela estava me evitando. Agora é saber o porquê.

Minha noiva sai do provador e passa zangada por mim, fingindo que eu nem existo. Sigo-a meio de longe e a vejo sentar em uma das poltronas da recepção e cruzar os braços.

Informo a atendente que nós já estamos de saída e me aproximo de Babi.

– Vamos, quero te levar para jantar. – Falo.

– Mas eu não quero jantar com você! Só quero ir pra casa. – Diz Babi fazendo ceninha.

– Larga de birra garota. Vamos logo.

– Me obrigue!

Ah mais a Babi me leva ao extremo! Estou a ponto de explodir. Só quero socar alguma coisa até meus punhos sangrarem. Mais que diabos eu fiz pra essa garota está assim?

– Por favor, Babi. – Digo, controlando minha raiva.

À contragosto, ela se levanta e me acompanha até o meu carro. Abro a porta para ela entrar, mas meu gesto é desconsiderado. Dirijo até o restaurante. A viagem é silenciosa o tempo todo. Nem a Babi nem eu diz nada. Nós ainda estamos processando o ódio um do outro.

Estaciono quase na entrada no restaurante e desligo o carro, mas não destravo as portas.

– Babi, você vai me contar por que está zangada comigo. – Digo, me virando pra ela.

Ela permanece irredutível, com seus braços cruzados e calada, nem mesmo me olhando de volta. Suspiro frustrado e destravo o carro. Então, Babi desce pisando duro e me espera na entrada do restaurante.

Já lá dentro, o metri nos acompanha até uma sala reservada, com uma mesa posta para dois. Ele nos deixa a sós e fecha a porta. Discretamente, giro a chave, nos trancando aqui dentro.

[...]

Olho para ela. A Babi é um cubo mágico bem difícil de se desvendar e para ser sincero, eu me delicio com isso. Não sei dizer ao certo o que a deixou assim, zangada comigo, há várias possibilidades.

Analiso cada detalhe de seu rosto. Os lábios deliciosos que ela tem estão pintados de um vermelho não tão forte; reparo que ela se maquiou hoje. Gosto do seu estilo natural, a maquiagem só ressalta a sua beleza. Os seus olhos, porém, me fuzilam com vontade de me matar. Desvio meu olhar novamente para a sua clavícula exposta devido a sua blusa estilo cigana. Ah, como eu gostaria de depositar beijos ali...

Sinto alguma coisa despertar lá embaixo. Preciso me controlar. Isso é só um jantar.

– E então, vamos deixar a comida esfriando? – Ela pergunta, zangada. Como ela fica sexy desse jeito.

– Calma, mio amore, vou servir o vinho primeiro. Qual você quer?

Vejo Babi descruzar os braços e suavizar um pouco a expressão. Estranho isso. Não sei qual parte dessa frase simples a fez se acalmar um pouco, mas não ligo muito. Me levanto da cadeira e me dirijo a pequena adega da sala vip. Olho alguns vinhos e vou falando em voz alta o tipo e o ano da safra para Babi, que permance calada. No final ela apenas diz:

– Escolha o que você quiser, afinal, quem entende de vinhos é você.

Olho para ela de canto de olho, com um sorriso travesso. Bom, eu amo estar no controle.

– Tudo bem então, vamos ficar com esse aqui mesmo. – Digo puxando do suporte um vinho tinto 1987 – Você vai querer uma taça agora?

– Ah não, não precisa, não quero sujar a taça de batom. – Ela diz, com um olhar indecifrável.

Minha atenção volta novamente para os seus lábios vermelhos. Babi, Babi... Eu tento me esquivar da tentação que é você e você me faz reparar de novo? Ela me provoca mesmo sem saber e essa inocência é excitante. Novamente, algo pulsa no meio das minhas pernas. Dessa vez o tesão percorre mais forte pelo meu corpo. Há 3 dias eu venho controlando essa vontade louca que eu tenho pela Babi.

Mas hoje, nesse momento, já não consigo mais interromper esse desejo acumulado. Lembro-me de vê-la no vestido de noiva e em como eu queria arranca-lo e lhe beijar o corpo inteiro, ali mesmo no provador do estúdio. Lembro-me do arco de seus seios e parte da pele de suas costas à mostra, totalmente expostos ao meu desejo. Lembro-me da sensação de tocar sua pele macia e quente e dos seus lábios suculentos quando eu lhe beijei naquela noite.

Fiz a reserva nesse restaurante mais cedo, então a sala vip já estava preparada quando a gente chegou, bem como a comida foi colocada na mesa, então eu e Babi temos certa privacidade, os funcionários não vão ficar entrando aqui. Dessa vez, ninguém pode nos atrapalhar.

E é por isso que eu coloco a garrafa de vinho no balde com gelo em cima da mesa. Já não posso mais segurar...

[...]

*******

Hello meus amores! Mais um capítulo pra vcs ❤

Só eu tô sentindo que vai pegar fogo? kkkk 😏 

Continuem lendo porque ainda tem mais 1 capítulo ❤

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro