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– Eu espero que o que você vai fazer comigo seja algo bem delicioso.

Sínico. O Coringa tem o sorriso mais sínico e o mais.... Sensual do mundo! E mesmo assim eu não consigo odiá-lo. Sinto-me tão frustrada. Tento controlar minha raiva que está começando a surgir, porque não quero ser chamada de surtada.

– E então, o que você vai fazer comigo? – Coringa volta a perguntar, vendo que continuo calada.

– Eu vou... Vou quebrar a sua cara. – Digo, fechando o punho e mostrando para ele.

Mas isso não parece intimidar o Coringa, pelo contrário, ele solta uma risada alta enquanto inclina sua cabeça para trás. Está com as mãos no bolso em uma posição totalmente libertina e despojada e essa ousadia toda me deixa furiosa!

– Tão bravinha, pena que não tem tamanho. – Ele tira uma das mãos do bolso e coloca sobre a minha cabeça como se estivesse medindo minha altura.

– Ora seu... – Tento partir pra cima dele, mas sou impedida por Bernard.

– Uau! Vocês são o casal mais intenso que eu já conheci e isso é super instigante. – Diz ele.

– Concordo. – Coringa diz com um sorriso torto e safado.

Como o Coringa pode me levar ao extremo? Não sei o que deu em mim, mas ele consegue mexer de uma forma inexplicável comigo.

Bernard finalmente me solta e eu ajeito minha blusa que ficou bagunçada. Recomponho minha postura e encaro Coringa. As borboletas no meu estômago estão super agitadas, mais do que o de costume. Não estava preparada para vê-lo hoje, na verdade eu achava que ele só iria voltar daqui a quatro dias no mínimo. O fato é que não sabia que estava sentindo tanta falta assim dele. Me sinto nervosa e ansiosa por causa disso. Ando sentindo essas coisas tão estranhas com relação ao Coringa.

Não posso me permitir gostar dele, não mesmo. E se ele resolver quebrar o contrato comigo por causa disso? GS estaria em perigo de novo só porque não fui capaz de controlar o meu próprio coração. Além disso, não posso desejar aquilo que não é meu. No contrato diz que estou proibida de me apaixonar por ele. Mas mesmo assim, isso é só uma suposição, não é como se eu estivesse apaixonada por ele. Só estou confusa, isso é normal diante de coisas novas que estamos vivendo, certo? Quero dizer, nunca imaginei que estaria metida em algo assim, um contrato com um mafioso, então é um mundo surreal e é normal estar confusa, não é?

Mas parece que o Coringa não quer colaborar comigo. Ele se aproxima de mim e, passando uma de suas mãos pela minha cintura, me dá um beijo não tão rápido, mas o suficiente para me deixar com as pernas bambas. Sinto um arrepio percorrer meu corpo por sentir o seu toque em contato direto com a minha pele – ele enfiou a mão por baixo do meu cropped e segurou bem na curvatura das minhas costas – e por lembrar do outro dia, em que nós tivemos aquele beijo "quente".

Por um momento nós nos olhamos no fundo dos olhos e eu tenho a leve impressão de que não foi só eu que senti a falta de alguém. Talvez seja só coisa da minha cabeça, porém.

Mi ragazza, eu amo esse seu jeitinho. – Coringa diz com um sorriso discreto.

Ele falou de uma altura que Bernard pudesse ouvir também. Por um momento, sinto meu coração vacilar. Percebo que ele só está fazendo isso porque estamos na frente de Bernard. Uma parte bem pequena de mim queria que fosse verdade o que ele acabou de dizer, que não foi só uma encenação. Mas, esse perigoso e irresistível homem é um selvagem, sem dono, sem amarras. Eu não posso me prender a alguém assim.

– Por que você não nos mostra os detalhes finais do casamento? – Coringa se dirige a Bernard, ainda segurando firmemente minha cintura – Suponho que esse fichário embaixo do seu braço seja sobre nosso casamento, certo?

Eu me sinto zonza com o seu toque. Não fazia ideia disso até agora, quando a atenção do meu noivo não recaiu mais sobre mim.

– Sim, isso mesmo! – Bernard diz animado – Tenho tanta coisa pra mostrar a vocês!

– Por favor, sente-se. – Coringa apontou uma mesa típica de jardim perto de nós; só reparei na existência dela agora.

Ele me conduz até lá, segurando-me colada ao seu corpo. Experimento uma sensação de vazio quando ele me solta e puxa a cadeira para que eu sente, depois disso, se senta ao meu lado e Bernard, à nossa frente.

– Então – Bernard começa se dirigindo a mim - vamos começar pelo local do casamento, eu acho que isso era a parte que a Babi mais estava indecisa sobre o que escolher, certo?

Ainda estou viajando na maionese. É só quando sinto Coringa cutucar minha cintura e dizer em meu ouvido um falso "Amor, ele está falando com você" é que eu acordo. Trato de confirmar com a cabeça o que Bernard disse e ajeito minha postura.

– O Coringa me passou que gostaria de fazer um casamento no campo o que achei muito chique. – Bernard continua falando, ele abre na primeira página do fichário e gira-o para que possamos ver – Porém, ele me pediu que tivesse uma vista para o lago. Andei procurando lagos que pudessem ter uma paisagem bem bonita em Florença, mas não achei nenhum que combinasse com o estilo de vocês então, se não se importarem, eu tomei a liberdade de reservar uma casa na beira do Lago di Como. É esse aqui, olhem.

Bernard nos mostra as duas primeiras páginas do portfólio com fotos variadas do tal lago. Ele é muito lindo e a vista panorâmica é perfeita. Com certeza irei amar conhecer esse lugar.

– Isso não fica em Milão? – Coringa pergunta, olhando as fotos.

- Isso mesmo, na verdade fica na cidade de Como, a 30km de Milão. – Bernard responde.

– Milão? – Pergunto aos dois – Mas isso não é um pouco longe daqui? Por que não casamos em Florença mesmo?

Mi amore, em qualquer lugar do mundo que você quiser casar eu pago. – Coringa diz, todo convencido.

Eu fico calada diante de sua afirmação. Nunca sei quando ele está falando a verdade ou não.

– Isso foi de arrepiar. – Bernard diz com um sorriso cúmplice.

– Mas por que estão montando essa estrutura no jardim? Eu achei que a gente iria se casar aqui. – Pergunto nervosa.

– O casamento civil acontecerá no cartório em Florença e, logo após, as pessoas mais próximas de nós vão vir para um jantar. – Coringa diz.

– Jantar? Eu não sabia que iríamos fazer os dois casamentos separados. – Comento, confusa.

– Você sabe, quero privacidade nessa parte do casamento.

A forma como Coringa diz isso não tem nada a ver com sua vontade de ter um momento especial. Ele nem precisa explicar, eu sei que está se referindo ao nosso contrato. Talvez a gente nem mesmo se case no cartório de verdade, pelo contrário, seja apenas encenação, porque assim fica mais fácil de nos divorciarmos e não termos tantos problemas com a burocracia.

E isso me faz perceber, mais uma vez, que o casamento com Coringa é uma farsa.

– Se você achar que ficará muito inviável para seus convidados irem até Milão eu encontro algum lugar por aqui mesmo, no mesmo lugar que o casamento no civil. – Bernard diz, fuçando seu iPad, e chamando minha atenção de volta.

– Não se preocupe, deixe como está. Eles vão para onde eu mandar mesmo. – Meu noivo responde.

– Certo! – ele diz – A casa de campo que eu aluguei tem um grande espaço gramado que dá uma vista privilegiada do lago. Me aproveitando disso, irei montar o lugar que vocês trocaram os votos de forma que o grande lago azul e lindo seja o plano de fundo. Como o Coringa me pediu que fosse algo menos extravagante, eu não planejei uma decoração pomposa. Mas teremos muitas flores brancas e uma decoração rústica para combinar com o local. Eu pensei nessa ideia aqui.

Bernard passa algumas páginas do portfólio de novo e nos mostra uma página.

– Realmente é muito lindo. Eu gostei – Digo, sendo sincera.

– Que bom. – Coringa diz, com um sorriso calmo. Ele passa o braço por cima do encosto da minha cadeira e toca levemente o meu ombro o tempo todo.

– E sobre o meu vestido? – Pergunto tentando focar em outra coisa que não seja a presença do meu noivo.

– Calma noivinha apressada. – Bernard diz sorrindo – Coringa me pediu que fosse surpresa. Ele mesmo escolheu! Você só vai saber como ele é no dia da prova.

– E quando será?

– Bom, deixa eu ver...

Bernard pega novamente seu iPad e digita as algumas coisas nele. Reparo que ele tem a mania de morder os lábios quando está concentrado e sempre ajeita seus óculos de grau de armação velha, mesmo que não esteja fora do lugar.

– Vocês têm uma agenda cheia essa semana! São só oito dias e eu mal sei se vou ter tempo de retocar meu cabelo! – Bernard brinca – Olha, vocês terão amanhã o primeiro ensaio de valsa...

– Ensaio de valsa? – Eu o interrompo.

– Claro, fofinha, para a hora da dança dos noivos! – Bernard diz balançando a cabeça.

– Puxa, que tradicional!

– Fazer o que? Minha família é cheia de paranoias com relação ao casamento. – Coringa fala, meio descontraído.

Solto um leve risinho. Bernard, por sua vez, sai disparando nossa agenda em uma velocidade que eu não consigo alcançar e raciocinar. Ele diz em um só fôlego:

– Enfim, ensaio de valsa na terça e na quinta, prova do vestido na quarta e na segunda-feira que vem, prova do bolo e docinhos na quarta, ensaio com os padrinhos e madrinhas na sexta, jantar de casamento civil no sábado, escolha do bufê no domingo, e você não pode esquecer de ir na prova dos vestidos das madrinhas no sábado. É muito importante para uma noiva isso.

– Uau, é muita coisa. – Digo cansada só de ouvir.

– Relaxa, nós damos conta. – Meu noivo se aproxima de mim e passa seu braço que descansava no encosto da cadeira por todo o meu corpo, me fazendo sentir o seu calor.

– Claro que sim! – Bernard concorda – Um casal unido consegue tudo.

Ele solta um sorriso amigável e volta a mexer no iPad. Depois disso, ainda nos mostra o resto fichário, com as fotos do modelo do vestido das madrinhas e dos ternos dos padrinhos. Mostra-me o modelo do bolo e de todo o resto que um casamento precisa ter. No geral, gosto de tudo, curiosamente o Coringa conseguiu escolher coisas que me agradam. Graças a Deus ele não colocou nada exótico e chique do tipo, golfinhos pulando do lago na hora do casamento – acredite, Bernard me contou que já teve gente que pediu isso – nem que a gente fizesse algum ritual estranho na cerimônia ou escolheu temas aleatórios para casamento, tipo, o mundo de Harry Potter. Ele escolheu um casamento simples e bem abrasileirado, bem a minha cara.

– Enfim, não se preocupem, vou passar a agenda completa no e-mail de vocês pra que não percam nenhum compromisso. – Afirma Bernard ao fim da reunião – Agora se vocês me derem licença, tenho muitas coisas para resolver hoje.

– Claro. – Eu e Coringa respondemos juntos.

Bernard se despede e nós nos levantamos para o acompanhar até a entrada da Mansão. Um Corolla branco espera por Bernard, que logo entra no carro e vai embora. Olho o carro sumir pela estrada de cascalhos e penso na semana agitada que teremos daqui em diante.

[...]

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Continuem a leitura porque nossa maratona de capitulos continua!

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