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NARRADO POR BÁRBARA PASSOS

Eu acordo só o caco. Estou destruída, parece que um trator passou por cima de mim. Minha mente não está funcionando 100%, estou naquele nível de olhar para a parede e pensar em nada. A única coisa que me lembro, na verdade, é que ontem, quer dizer, hoje de madrugada, troquei mensagens com o Coringa e depois disso fui dormir. Acho que era por volta das cinco da manhã.

Agora são dez, ou seja, dormi só cinco horas, o que é suficiente para me deixar horrível.

Ainda meio zonza, levanto da cama e me dirijo ao banheiro, pisando descalça no chão frio do quarto. Tomo um banho bem demorado, de ducha quente, para "acordar" os músculos duros do meu corpo. Depois de todo o ritual de higienes pessoais e cabelo, finalmente troco de roupa e vou tomar café.

Mas, tem algo diferente hoje. Eu sinto isso até no ambiente da casa. Mesmo ainda andando pelos infinitos corredores da Mansão eu consigo ouvir burburinho de vozes que, mais na frente, reconheço virem da parte de fora, do jardim. Em minha curiosidade, me apresso para a sala de refeições afim de comer logo e espiar o que estava acontecendo, mas ao chegar, não há mais ninguém na mesa, nem mesmo o café da manhã está posto. Lembro-me que as pessoas dessa casa acordam cedo, então todo mundo já deve ter saído para trabalhar, exceto Samantha que, bem, é uma criança.

Vou a cozinha procurar por Rosalynd, talvez ela tenha uma solução para alimentar essa minha barriga barulhenta e faminta. Encontro-a levando alguns pratos e talheres e lhe abraço por trás, como eu faço quando minha mãe está ao pé da pia, lavando louça. Estou carente de atenção, talvez seja esse o motivo da minha atitude. Felizmente Rosalynd me retribui carinhosamente.

– Bom dia, Babi. – Ela fala, já pronunciando meu nome sem ter um sotaque inglês tão carregado. Acho que ela veio treinando falar meu nome.

Solto um risinho.

– Bom dia, Rosy! – Eu lhe dou um apelido, me sentindo confortável com a presença dela.

– Deseja alguma coisa?

– Estou morrendo de fome! – Quase falo de forma manhosa.

Rosalynd ri e faz menção de se movimentar. Finalmente desfaço meu abraço e ela vai procurar algo para eu comer. Sento-me em um banco da ilha e espero ela trazer o que quer que esteja preparando. Então, ouço barulhos, dessa vez mais altos e mais nítidos, do lado de fora da cozinha.

– O que está acontecendo lá fora, Rosy? – Pergunto, girando na banqueta da ilha.

– A senhorita não sabe? – Ela vira somente a cabeça para mim; está de costas para a minha visão.

– O quê?

– Os preparativos para o seu casamento e o do senhor Victor começaram hoje.

– O QUÊ? M-as eu ainda não decidi nada! Como já podem estar começando a preparar? Ainda não terminei de decidir tudo!

Desespero-me. O que está acontecendo? Eu ainda teria mais uma reunião com Bernard, que inclusive seria hoje, antes de começarem a preparar tudo. Como já está organizando algo que eu nem ordenei? Além do mais, no jardim da Mansão? Desde quando meu casamento seria aqui?

– Eu preparei um bolo pensando na senhorita. – Rosalynd diz, colocando uma bandeja com um pedaço de bolo de chocolate enorme na minha frente – Tinha pensando que hoje a senhorita não ia tomar café, pois estaria envolvida com os preparativos do casamento e fiquei triste. Talvez com o bolo de chocolate eu conseguiria atrair seu estômago.

Rosy me oferece um sorriso singelo. Como eu amo a sensação de paz que ela traz.

– Bom, você me atrai. – Digo, fitando o pedaço suculento de bolo.

Puxo o prato de porcelana para perto de mim e pego da bandeja o garfo. O suco de laranja parece bem geladinho, então acabo dando um gole nele primeiro.

– Eles estão aqui desde cedo? – Pergunto.

– Sim, desde umas sete horas na verdade. – Rosalynd responde.

Olho para o bolo e por um momento penso em não comer e ir direto para o jardim ver o que está acontecendo. Meu apetite foi para os ares, dando lugar ao nervosismo. Não saber de nada é umas das piores sensações que existe. Mas eu não posso fazer isso com Rosalynd, ela fez o bolo pensando em mim. Vou me obrigar a comer nem que seja um pedaço. O cheiro e a aparência da fatia gorda e deliciosa também são motivos para eu não dispensa-la

Como numa velocidade mediana o pedaço de bolo. Entre uma golada e outra de suco de laranja eu vou me deliciando e por um momento me esqueço da minha ansiedade. Enfim termino de comer e, limpando a boca e agradecendo a Rosy pelo bolo com um beijo na testa, saio quase em disparada para o Jardim.

[...]

Não demoro muito para descobrir que a movimentação está concentrada no início do jardim lateral e por todo o jardim dos fundos da casa, que a propósito é o mais arborizado, com árvores de todos os jeitos, muitas frutíferas e frondosas. Elas cercam a parte gramada que cobre uma boa parte do terreno, acho que cerca de trinta metros quadrados.

O jardim dos fundos está uma confusão, é onde a maior parte de pessoas, desconhecidas por mim, vão e vem o tempo todo, carregando o que acho ser barras de ferro pintadas de branco. O início de uma grande estrutura está sendo montada, encontro perdido na "multidão" dois ou três homens com grandes rolos de papel embaixo do braço, como se fossem arquitetos.

O primeiro rosto familiar que vejo é o de Bernard, felizmente. Hoje ele veste um conjunto florido de calça e blusa que super combinam com o ambiente primaveril. Embaixo do braço, segura um fichário branco com bordas douradas.

– Queridinha, você apareceu! – Bernard diz, ainda de longe e eu acelero o passo em sua direção.

– O que está acontecendo? – Digo, ao abraçar Bernard, entre um sorriso ansioso dirigido a alguns trabalhadores que passam por nós.

– O seu casamento, baby! – Bernard diz super animado.

– Mas eu não decidi nada com você ainda.

– Meu amor, o seu noivo não conversou com você?

– Meu noivo? – Levanto uma sobrancelha, desconfiada – O que ele fez dessa vez?

– Ele me informou que vocês já haviam entrado em consenso e decidido todos os detalhes do casamento. Eu só estou trabalhando em cima do que ele me passou.

– Ele fez o quê?

Eu solto uma risada sarcástica, meio diabólica. Sinto meu sangue ferver. O Coringa é doido por acaso? Ontem ele diz que ia deixar tudo a meu encargo e agora aparece com essa palhaçada de ter escolhido tudo sozinho. Estranhamente me sinto zangada por terem tirado meu poder de escolher. É um casamento de mentira, mas como Crusher disse, não deixa de ser meu. Além disso, conhecendo o Coringa ele deve ter escolhido coisas absurdas e exageradas para essa cerimônia. Coisas que talvez eu não goste.

– Você sabe se ele está aqui? – Pergunto a Bernard, impaciente.

Bernard percebe que eu estou começando a surtar e diz:

– O Coringa voltou para a Itália sim, mas eu não direi o local exato onde ele está para não ameaçar a segurança dele. – Bernard responde, rindo – Amiga relaxa, seu noivo tem um ótimo gosto.

Bufo, frustrada.

– Se eu ver aquele idiota italiano, eu vou... – Começo a dizer, mas sou interrompida por alguém.

– Você vai fazer o que comigo, hein Babi?


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Hello babys como que vocês estão? Mais um capítulo pra vcs ❤

Gostaram? Deixe seu voto!!!! Porque não para por aqui!!!!

Lembrem que estamos na nossa maratona maluca de capítulos😏 Tem mais por aí ❤

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