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Depois do almoço, não demoramos muito a ir ao museu. Passeamos por ele durante uma hora, vendo suas obras de arte incríveis e, por fim, voltamos para casa, pois Coringa diz que ainda precisa trabalhar. Pelo menos estou voltando para casa com ótimas fotos das pinturas e esculturas e um bocado de fotos minhas para postar no Instagram mais tarde.

Pela primeira vez eu me pego imaginando o verdadeiro sentido de "trabalho" para o Coringa. Não é como se ele fosse somente sentar na mesa do escritório e analisar pilhas e pilhas de papéis. Os seus negócios são totalmente diferentes.

Enquanto meu noivo dirige nas estradas estreitas e lindas de Florença, pergunto-me quantas pessoas ele já matou. A questão não é medir o "grau de assassino" dele, mas sim se, a cada morte, a sua consciência protesta e se toda essa matança atinge o seu psicológico. No lugar dele, eu estaria fazendo terapia há muito tempo. A questão é: você, sendo um mafioso, mata porque quer ou porque é o jeito?

Ele estaciona e logo entro no grande Casarão Paviole, segurando sua mão. O resto do dia, fico na cama assistindo e, vez ou outra, pensando sobre esse dia de hoje. Na primeira semana em que cheguei a Itália, Coringa e eu não tínhamos conversado tão amigavelmente como foi hoje. Nós ainda não tínhamos dedicado nossas conversas inteiramente para saber um do outro. Até ontem, só falávamos de outras coisas. Se bem que, hoje, só eu falei de mim mesma, o Coringa permaneceu impenetrável, protegendo algo que não sei o que é. Acho que tudo isso se resume a morte da mãe dele, o que não faz mais sentido ainda.

Decido não pensar em problemas que não são meus. Só preciso sobreviver a esse contrato e, depois, nunca mais vou precisar me preocupar com a vida do Coringa. Se ele quer continuar se excluindo, o problema é dele. Talvez o fato dele não gostar de mim é porque simplesmente não quer e não estou me importando nenhum pouco com isso.

O incômodo no meu peito de alastra pelo corpo todo e só me dá uma trégua quando, à tardinha, Coringa vem me relembrar de um jantar que eu tenho de ir com ele ainda hoje. Sem demora, arrumo-me para cumprir, mais uma vez, o meu papel de noiva para a sociedade italiana.

[...]

Eu acordo, no dia seguinte, com o sol batendo no meu rosto. Infelizmente, esqueci de fechar a porta da varanda na noite passada e agora o vento leve sopra através dela, abrindo as cortinas. Confiro o relógio, ainda são 7h da manhã. O que diabos alguém faz acordando cedo assim em pleno domingo? Sinceramente, não entendo meu cérebro as vezes.

Pulo da cama e resolvo iniciar o dia, já que não vou conseguir voltar a dormir mesmo. Escovo os dentes, tomo banho e seco (mais uma vez) o cabelo, se bem que hoje não está tão frio, então posso deixá-los um pouco úmidos. Quando eu termino de vestir uma calça e uma camiseta, ouço alguém batendo na porta.

– Quem é? – Pergunto, olhando na direção do som.

– Seu cunhadinho. – Cantarola Crusher, com a voz abafada devido a porta fechada.

Estranho o fato de eles estar tão cedo na porta do meu quarto, na verdade, é mais estranho ainda ele estar aqui. Ele nunca foi do tipo vir atrás de mim.

Começo a pensar que talvez alguma coisa tenha acontecido. Por isso, abro a porta sem demora, mas meu primo está barrando-o.

– GS, deixe ele entrar. – Peço.

– Não, Babi. Não vou deixar nenhum mafioso entrar no seu quarto.

Lembro-me que ontem, quando Coringa veio me chamar para o passeio, meu primo não estava guardando a minha porta, talvez tenha sido mandado para outra função e, para não quebrar o disfarce, acabou obedecendo. Bom, se ele soubesse que o meu noivo veio e entrou no meu quarto, com certeza surtaria.

– Por favor, GS, deixa de besteira. Crusher não vai fazer nada comigo, não é? – Olho para o meu cunhado.

– Nadinha! – Ele levanta as mãos em rendição, com um sorriso brincalhão.

A contra gosto, GS sai da frente e deixa Crusher passar. Somente quando ele está desviando de um par de tênis largado no chão é que percebo a bagunça desse lugar. Fico constrangida. Ele percebe, mas apenas sorri.

– Não se preocupa, a bagunça no meu quarto é pior. – Diz, sorrindo.

Crusher sabe deixar as pessoas à vontade e isso é uma dádiva de poucos. Penso que, quando terminar o contrato e eu tiver de ir embora, talvez sentirei uma leve saudade dele, mas só dele mesmo. De Rosalynd também. Acho que de ninguém mais.

– E então, Crusher, o que aconteceu? – Pergunto acomodando-me na cama bagunçada.

Ele senta na poltrona ao meu lado e puxa um cigarro do bolso do paletó, mas guarda-o novamente apressado; acho que ele não quer fumar aqui no quarto.

– O Coringa viajou hoje bem cedo. – Ele explica.

– Ah, ele não me avisou. – Digo, meio sem graça.

Poxa, ele nem teve a consideração de falar comigo antes de ir. Mas eu não posso exigir nada de qualquer forma, porque o Coringa não deve satisfação da sua vida a mim. Tenho que parar de me iludir achando que um dia posso significar alguma coisa pra alguém.

Por mais que eu tente, não consigo evitar dizer, ou até mesmo pensar, que vou sentir saudades do Coringa quando eu for embora, que me preocupo com o seu estado, e que me senti tão... tão maravilhosa... quando ele me beijou. Quero me manter firme, mas meus sentimentos são uns traidores sem-vergonhas.

– Ele me pediu pra eu te avisar, na verdade. – Crusher volta a falar – E ele me pediu pra te dizer também que o amigo dele, Bernard, vai vir às 9h da manhã de hoje te encontrar para começar a ver os detalhes do casamento.

– Sério, mas.. Num domingo? – Dou um sorriso amarelo.

– Todo tempo é precioso para quem só tem uma semana para organizar um casamento.

Crusher tem razão. É um casamento de mentira, mas não deixa de ser estressante. Não faço a mínima ideia do que escolher, nem sei como vai ser essa cerimônia. E se eu acabar escolhendo tudo errado e desagradar, principalmente, ao pai do Coringa? E se eu escolher um casamento chique demais e ele achar que só quero ostentar ou se eu escolher um casamento simples e ele achar que sou uma sem sal? Minha cabeça está a mil! Não conseguiria planejar tudo isso sozinha a tempo.

– Vai dar tudo certo. O Bernard vai te ajudar com tudo. – Crusher tenta me tranquilizar, vendo minha cara de nervosismo – Ele conhece muito bem nossa família, vai saber te guiar nas escolhas certas.

– Assim espero. Tomara que eu não estrague tudo por ter escolhido uma festa de casamento errada. Na verdade, você poderia escolher essas coisas junto comigo, sua orientação seria muito boa nesse momento.

– Babi, – Crusher se inclina para frente e me encara no fundo dos olhos – é um casamento falso, mas não deixa de ser o seu casamento. Não tente escolher algo para agradar os outros. Escolha algo que você mesmo goste.

– Eu sei, eu sei! Mas, por favor, esteja comigo quando eu for conversar com o Bernard. Eu não o conheço e vai ser bem difícil para mim falar com alguém que é italiano.

– Quanto a isso não se preocupe, o Bernard é brasileiro.

Solto um suspiro de alivio. Menos uma coisa para eu me preocupar. Crusher se levanta da poltrona e começa a se dirigir para a porta de saída do quarto. Antes de abri-la, ele olha para trás e, com um sorriso grande, diz:

– Boa sorte, noivinha!

Sorrio, dessa vez não por nervosismo. O Crusher é uma pessoa maravilhosa.

[...]

Próximo do horário combinado, desço para a sala na qual vou me encontrar com Bernard. Crusher esqueceu de me dizer qual das milhões de salas dessa casa que irei encontra-lo. Por isso, decido procura-lo. Felizmente, não preciso ir muito além nas buscas. Enquanto desço as escadas, vejo Rosalynd, subindo com um cesto de cobertas limpas e passadas. Ela me informa que ele está no jardim e me dirijo para lá.

No térreo, passo por uma porta que dá acesso ao jardim. Nessa parte, há uma área com assentos e mesas, como se fosse um lugar de descanso. Noto uma cabeça se sobressaindo de uma poltrona, além disso, um braço para o lado, com um cigarro entre os dedos, me confirma que é Crusher. Porém, sem querer, bisbilhoto uma conversa um tanto intrigante.

– Tem certeza disso? – Ouço Crusher perguntar.

Não ouço uma resposta e percebo, então que ele está no telefone.

– Então eu vou aproveitar que Coringa viajou para investigar o paradeiro de Melchior. – Diz ele.

Minha cabeça entra em choque. Tantas coisas que eu mal consigo processar. Porque Cruser está falando assim, em um tom tão conspiratório? Por que o sumiço de um simples garoto de internato parece ter mais alguma coisa por trás? E por que Coringa não pode saber?

Percebo que eu não devia estar aqui. Estou ouvindo coisas que não devo saber, quem sabe até algo perigoso. Por isso, giro nos calcanhares para ir embora antes que ele me note. No entanto, tarde mais tomo essa decisão, pois ouço Crusher chamar o meu nome, de um jeito que me faz congelar o coração.

[...]


Chegamos ao fim de mais um capítulo 😍 O que vocês estão achando da história? Estão gostando do desenrolar? Deixem aqui nos comentários a opinião de vocês ❤

PS.: o que acham que o Crusher vai fazr com a Babi?

PS.2: Amanhã tem mais 4 capítulos!

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