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Já é o dia seguinte e estou ansioso para saber se a Babi irá vir para o treinamento comigo no estúdio de artilharia. Seu descaso comigo está me deixando louco.

Preparo para descer ao estúdio. Visto uma camisetão preto e uma calça jeans; não tem como eu treinar tiro com meus ternos que uso todo o dia. Também, pego a minha pistola, que fica guardada na minha gaveta ao lado da cama quando eu estou em casa, e coloco no coldre da calça. Sei que no estúdio há muitas armas, mas já estou muito acostumado com a minha e prefiro-a.

No entanto, ao no estúdio, encontro Crocker atirando em umas folhas com o desenho de um corpo humano. Acabei me esquecendo que ele costuma treinar aqui nesse horário. Droga. Sinto-me incomodado, porque eu queria ficar sozinho com a Babi.

Por estar usando o protetor de ouvido, Crusher não me ouve chegar. Paro ao seu lado e espero-o terminar. Quando ele acaba o cartucho da pistola, vira para o lado e nota minha presença.

– Olha só, meu irmãozinho. Faz um tempo que você não vem aqui, não é? – Crusher diz, tirando o protetor de ouvido.

Ele guarda a arma no coldre e eu aceno com a cabeça. Calço as luvas de couro, pois vou acertar alguns alvos até que a Babi chegue. Mas Crusher, continua querendo conversar.

– A boa e velha pistola do Coringa? – Ele diz, se encostando no balcão que separa a gente dos alvos.

– Sem papo, por favor. – Digo, sério.

– Qual foi, mano? Tá bravo porque sua noivinha tá te ignorando?

Ele consegue resgatar minha atenção.

– O quê? – Digo.

– Coringa, – ele diz meu nome e suspira – Cara, se você continuar assim com a Babi não vai dar certo. Vocês estão nesse contrato a duas semanas e as coisas só pioram. Você acha mesmo que vai conseguir ficar por mais dois meses nisso?

Meu irmão é gente boa. No fundo, ele se importa comigo, talvez o único, depois de Rosalynd. Mas eu, nos últimos anos, tenho me afastado dele. Para ser mais sincero, desde que descobri a verdade por trás da morte da minha mãe, isolei-me de todos dessa casa.

– É um noivado falso, mas vocês precisam ser pelo menos amigos, afinal, quando se casarem vão viver sozinhos por um mês. – Crusher diz, ajeitando suas luvas e pegando a arma de novo.

– Como você sabe que eu vou embora com ela depois do casamento? – Pergunto, chocado. Essa informação não era para ele saber, ninguém deveria saber na verdade

Ele não responde, apenas me joga seu sorrisinho diabólico e volta a atirar.

No fim, Babi não vem treinar. Eu estava convencido de que ela viria, mas parece que existe alguém mais teimoso que eu.

Durante todo o meu treino, atirando em bonecos e alvos, fico pensando no que o Crusher me disse, sobre eu desenvolver uma amizade com a Babi. Ele tem razão. Infelizmente a cultura do casamento é algo forte para nossa família tão tradicional. Somente seguindo isso vou conseguir assumir meu cargo de Dom e finalmente vingar a morte da minha mãe. Mas para que o meu plano funcione, preciso que ela cumpra com o acordo até o final; casar comigo e se separar com um mês.

Por isso resolvo insistir para que, pelo menos, a gente volta a se falar direito, sem comentários ácidos e sarcasmos. Se eu quiser que ela colabore com tudo que planejo, ela pelo menos deve confiar em mim quando conversar comigo.

Peso sobre morarmos juntos, eu e ela. Tenho todos os motivos do mundo para não me importar como nossa relação é, mas parte de mim quer que a gente se dê bem. Curiosamente, importo-me se há um clima estranho entre a gente.

[...]

O Coringa acha que vou ceder às suas exigências, mas eu sou mais forte do que ele pensa.

Ele não pode sair por aí falando que não gosta de mim e esperar que eu, mesmo assim, fique correndo como cachorrinha atrás dele.

Não fui para o treinamento no horário que ele marcou e não pretendo ir. Adquiri uma boa resistência física, mesmo que só esteja treinando há quase duas semanas, e por enquanto posso me virar com isso sem precisar de uma arma. Na verdade, tenho pegado pesado nos treinos, ou melhor, GS tem. Ele me ajuda na academia, ensinando-me até alguns golpes de boxe. Aproveito esses momentos para extravasar minha frustação.

Eu bem que preciso bater em algo agora, porque a minha conversa de ontem no escritório com o Coringa me deixou extremamente zangada. GS vem me ver daqui a pouco, ele conversar comigo. Posso aproveitar e pedir um treino fora de rotina.

Aguardo no meu quarto, jogada na cama, apenas mexendo no celular novo que comprei ontem até que meu primo bata na porta. Quando eu atendo, porém, não é o GS, é o Coringa. Ele está vestindo uma roupa casual e mostra um sorriso diferente para mim. Bem estranho isso. Penso.

– Oi. – Ele diz, sorridente, mas algo me dizia que está forçando uma cordialidade.

– Oi. – Respondo, séria.

Seguro a porta pela metade e mostro apenas o meu rosto para o Coringa, que está pelo lado de fora do quarto, no corredor.

– Eu queria saber se você vai almoçar hoje com a gente.

– Talvez, porque? – Pergunto, desconfiada. Pergunto-me o que ele deve estar aprontando.

– Por nada. – Ele diz e vai embora.

Que cara mais doido, não deve bater bem da cabeça. Com um sorriso debochado, fecho a porta e trato de esquecer essa pequena eventualidade.

[...]

Ao entra na sala de jantar, espanto-me com a mesa farta e decorada; eles nunca tinham feito isso desde que eu cheguei aqui. Todos estão presentes, o pai do Coringa, Crusher, Bak e Samantha.

A propósito, Samantha me ama. Por dois dias seguidos, caminhamos juntas pelo jardim à tardinha. Ela não conversa muito comigo, porque só fala italiano e eu sei falar poucas palavras ainda. Mas ao final do passeio, no coreto do jardim, nós montamos uma casinha de brinquedos e brincamos com suas bonecas, até ensinei-lhe a trançar os cabelos delas. A sua companhia é boa. Ela é uma criança curiosa e inteligente. Nossa diferença de idiomas não está nos impedindo de sermos amigas.

Olho Samantha ajeitar o guardanapo de tecido no colo e desejo ter a pureza e inocência dela por um momento. Se assim fosse, as coisas poderiam ser bem mais fáceis para mim.

Aproximo-me da mesa, desconfiada, e olho para Coringa, que está do outro lado da mesa. Ele se levanta e me impede de sentar.

– Não, não, amor – Ele segura meu braço – Aguardei um lugar para você ao meu lado. Sente-se, por favor.

O Coringa tá aprontando alguma. Eu sei que não montou tudo isso numa tentativa romântica de me conquistar, na verdade, só quer uma oportunidade para conversar comigo. Ele deve ter percebido que tenho sentado longe dele nas refeições de propósito e por esses tempos, esses são os únicos momentos que estamos tendo juntos com a família. Coringa quer me forçar a interpretar o papel de noiva a qualquer custo.

– É mesmo? – Digo, entrando no jogo.

– É sim. – Ele responde, guiando-me até a cadeira ao lado dele – É o nosso aniversário de namoro, lembra? Estamos fazendo dois anos.

– Mas nós já estamos noivos, depois daquele incidente, você pediu novamente minha mão quando estávamos no quarto. – Minto, acomodando-me na cadeira – Então eu acho que não precisamos mais comemorar o namoro.

– Precisa sim, é algo importante pra nossa vida. – Coringa dá o seu sorriso convencido de sempre e eu solto um sorriso amarelo. Ele me paga!

Coringa senta ao meu lado e os funcionários começam a servir o jantar. Como eu imaginei, meu noivo de mentira começa a puxar assunto e eu tenho de responder (educadamente), apenas para manter as aparências.

– Você não foi ao treino de tiro hoje. – Ele começa dizendo – Se sentiu indisposta, querida? Eu nem tive tempo de ir ver se você estava bem.

Às vezes, o jeito que Coringa fala comigo, cheio de apelidos carinhosos, deixa-me zangada, porém com um frio na barriga também. Não sei explicar o porquê.

– Estava sim. Senti um enjoo. – Minto, dando de ombros e mordendo meu pedaço de carne.

– Você anda se sentindo mal, cunhada, com enjoos e desmaios. – Crocker se intromete na nossa conversa – Será que você não está grávida?

Ao ouvir isso, engasgo-me com a comida. Coringa dá dois tapinhas nas minhas costas até que eu me recomponha. Crusher só pode estar ficando louco ao dizer isso. O pai de Coringa me olha surpreso e o Bak também. Eles não devem ter entendido nada do que ele disse, não é?

– Claro que não, Crusher. – Respondo – Nós nos cuidamos, não é Coringa?

Minha fala deixa Coringa desconcertado. Tanto eu quanto ele ficamos sem reação com a insinuação do seu irmão.

– Isso mesmo. – Ele diz e toma um gole do seu vinho, desconfiado.

Depois disso, as conversas diminuem. Eu respondo algumas vezes às perguntas do meu noivo de mentira e era só. O constrangimento ainda está presente entre mim e ele. Imagina eu, grávida do Coringa! Não mesmo!

[...]

Chegamos ao fim da maratona de capítulo. Vocês querem mais? Rsrs Na segunda temos mais capítulos. Esse fim de semana vou para a fazenda e vou ter bastaaaante tempo pra escrever, bastante mesmo kkkkk

GOSTOU? ENTÃO COMENTE E VOTEEEE

Beijinhos e boa noite!

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