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Talvez a melhor notícia que recebi na minha vida foi essa que Coringa acabou de dizer. Meu primo está vivo e vem até aqui.

Estou ansiosa para receber GS. Meu peito está doendo com as batidas de saudade que o meu coração faz. A agonia de pensar que quase o perdi me deixa muito mal. Mas, o importante é que tudo se resolveu e meus problemas são outros agora, nada que coloque a vida dele em risco.

Após a boa notícia, Coringa e eu saímos da joalheria e fomos direto para o heliporto particular da família Paviole. Acho muito chique ter um heliporto; na minha casa não tem nem garagem! E não só isso, descobri que o Crusher tem um jatinho só dele também. Meu primo e o meu "cunhado" estão vindo para cá nele.

O motorista não demora a chegar e parece que tinha ensaiado antes, pois assim que piso na pista de pouso, o jatinho de Crusher aterriza. Meu coração dispara com a ansiedade. Assim que vejo a porta se abrir e meu primo sair lá dentro, começo a chorar. Corro desesperadamente e o abraço de uma vez.

– Babi... – Meu primo diz com a voz embargada.

– Eu tava morrendo de saudade.

Nós dois começamos a chorar, mantendo o abraço não tão apertado devido as suas costelas ainda em processo de cura. A situação em que fomos colocados não é pra qualquer um. Quase morremos, mas hoje, vendo que sobrevivemos, isso traz alívio. Mesmo assim, o choro, em parte, é por medo de que algo pior possa acontecer.

– Eu prometo que nunca mais isso vai acontecer. – GS diz, beijando minha cabeça.

– Não se preocupe, GS. Tá tudo resolvido.

Ele, então, para de me abraçar e me olha com um vinco de preocupação bem no meio da sua testa. Nota que os dois mafiosos estão nos olhando e parece ter medo de falar alguma coisa.

– Depois nós conversamos. – Ele cochicha e eu gelo de medo.

Mal sinal. GS com certeza também não concorda com minha decisão. No entanto, não tem mais o que fazer, agora é aceitar e lidar com a situação.

– Agora que a família tá reunida, a gente pode finalmente ir pra Florença. Não aguento mais essa viagem. – Crusher diz, pouco preocupado com o nosso drama particular.

– Você reclama demais, hein? – Coringa responde – Estava no Brasil só curtindo, enquanto eu fiquei aqui cuidando dos negócios.

– Como se você soubesse se divertir. Se tivesse ido no meu lugar ia trabalhar do mesmo jeito. – Crusher ri da cara do irmão.

– Cala boca, filho da mãe.

Os dois saem em direção ao carro e nos deixam pra trás; eles fingiram que a gente nem estava aqui. Que belo noivo de merda eu tenho! O Coringa acha que pode desprezar a quem amo assim? Ele está enganado.

[...]

No hotel, ajudo GS a colocar a mala no closet. Ele vai dormir no quarto ao lado do meu, infelizmente. Coringa disse que ajudará a manter o disfarce de meu segurança particular. Mas a minha vontade era fazê-lo dormir comigo. Não quero deixar meu primo dormir sozinho quando acordou faz pouco tempo de um pequeno coma induzido. A surra foi muito forte para cabeça dele, e se ele der um ataque de noite e ninguém vê?

– Babi, precisamos conversar. – GS diz, sentando na cama.

Eu sento ao seu lado e olho para ele. A conversa que ele hesitou iniciar no heliporto vai acontecer, afinal, não temos nenhum mafioso por perto. Um frio percorre minha espinha. GS está com a cara de todas as vezes que vai me dar uma bronca. Não gosto disso.

– Você tomou uma decisão muito errada ao vir pra cá. – GS diz – Na verdade, escolheu a pessoa errada para fazer um acordo.

– GS, não me julga! – Começo a querer me alterar – Eu fiz tudo por você! Não tinha outra escolha. Pedi dinheiro pra todo mundo e ninguém quis me ajudar. Eu estava em um beco sem saída, não podia deixar o PH te matar.

– Eu sei. Sou grato por você ter salvado a minha vida, mas o Coringa é gente perigosa.

– Como você pode ter tanta certeza assim? Nem sabe quem ele é direito? – Odeio quando alguém fica duvidando das minhas decisões.

– Sei que ele é filho do mafioso italiano mais procurado do mundo e maior rival do PH.

Arregalo os olhos. Eu não sabia de nada desse último detalhe. Na verdade, uma coisa dessas nunca me passou pela cabeça.

– Você tem certeza? – Pergunto, não acreditando.

– Absoluta.

Fico pensativa. Se o pai do Coringa é mesmo o maior rival do PH, porque o Coringa resolveu ajudar alguém que trabalha para o próprio inimigo dele? Isso não faz sentido algum.

– Vamos embora daqui assim que tivermos uma oportunidade. – GS diz, determinado.

– Como? Eu tenho que cumprir com a parte do meu acordo, e outra, como vamos atravessar o Oceano até chegar no Brasil? Tecnicamente somos ilegais aqui na Itália.

– Eu tenho meus meios. – GS diz, misterioso.

– O que você tá tramando, Gilson Santos? – Cruzo os braços.

– No tempo certo você vai saber, Pinscher.

[...]

No dia seguinte, todos arrumaram suas coisas para ir embora do hotel. Finalmente vou conhecer a casa do meu noivo de mentira e a família dele. GS não está gostando nem um pouco disso e me contou que só não vamos fugir agora, porque a pessoa que vai nos ajudar a fugir não está pronta ainda.

Não quero fugir com GS. Cada dia que passa, concordo mais com a ideia de cumprir o meu contrato. São só dois meses, nada demais. Não estou pronta para abrir mão de tudo e ter que fugir de um novo bandido.

Um funcionário do hotel vem buscar as minhas malas, me obrigando a sair da cama e esquecer meus pensamentos conflituosos. Aproveito para deixar de vez o quarto de hotel e descer para a recepção. GS me acompanha, fardado em um terno preto, sapatos pretos ilustrados e uma escuta no ouvido esquerdo. Eu nunca vi meu primo assim, tão formal, ele está aparecendo outra uma pessoa. Poderia elogia-lo, dizendo que ficou bonito, mas a sua cara de poucos amigos me repele.

Em poucos minutos, os carros vêm buscar; Crusher quer ir em um carro sozinho. A viagem para Florença é de carro, segundo o Coringa, mais seguro pra eles. Nunca se sabe quando alguém está armando uma emboscada para matar eles. A viagem foi tranquila, dormi a maior parte do tempo. Sempre fui assim, não posso sentir o balanço de um carro que apago na mesma hora. Minha mãe costumava me chamar de "Maria Gasolina" por causa disso. Pelo menos esse meu jeito me fez esquecer um pouco a ansiedade.

Penso na minha mãe e no meu pai. Sinto saudade deles todos os dias e me arrependo muito de não ter me despedido.

– Pronta para conhecer a casa do seu noivo? – GS pergunta – Eu acho que chegamos.

Olho para fora da janela e estamos nos aproximando de uma propriedade gigantesca. O caminho que leva até a casa é cercado por plantações de uva que não tem mais fim. Acho que até chegar no casarão, andamos mais um quilômetro. Pelo tamanho disso, eu concluo que a família de Coringa realmente deve ser grande produtora de vinho, não sei como não é a maior.

O carro para, por um momento, para que os portões se abram para gente. Por ver que se tratar do próprio Coringa, não tivemos problemas quanto a demora na liberação da passagem.

Nós começamos a andar por uma estrada de cascalho curta que leva direto a escadaria imensa da mansão Paviole. Ela é toda branca com vidraças enormes, tem um estilo grego, com muitas colunas e um terraço com parapeitos de concreto. Há varandas para todos os lados. Fico só imaginando a quantidade de quartos que tem aí. Imagina o trabalho para limpar essa "casa"?

O jardim é lindo, com algumas partes gramadas, outras, com flores por todo o chão. Parece cenário de filme.

Os carros param ao pé da escadaria e nós descemos. Não consigo conter meu ânimo por essa casa. Vou amar descobrir cada lugar. Se é pra fingir, pois que eu, pelo menos, tire algumas vantagens disso. Os únicos "dias de Glória" que eu vou ter no meio dessa riqueza toda serão durante esses dois meses. Tenho que aproveitar.

Vejo Coringa e começo a me perguntar se eu devo fazer alguma coisa, porque afinal, a encenação já começou. Com certeza já estão de olho na gente. Por fim, decido ir até ele e segurar sua mão. Ele não se assusta com minha atitude, mas me olha curioso.

– Gostou da minha casa, amor? – Coringa pergunta, com um sorriso sarcástico.

– Grande demais pra só seis pessoas, mas até que é linda. – Respondo, sinceramente.

– Você está sendo tão humilde como sempre. – Ele ri de mim.

Eu solto um risinho também. Coringa para quando já chegamos na porta e me olha por um momento.

– Está pronta? – Ele pergunta.

– Tô mais pronta que miojo instantâneo.

Coringa balança a cabeça e entra na casa com uma alta risada, como se fosse um anjo.

[...]


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