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Mal descemos do palco e Babi sai apressada do salão, muito nervosa. Eu sabia que ela era tímida, mas não tanto assim.

Algumas pessoas vieram nos cumprimentar e eu tive que disfarçar a saída rápida da minha namorada dizendo que ela foi atender um telefonema. Mas isso não me impede de estranhar a situação. Tudo isso é novo pra Babi e ela não deve está se dando muito bem.

Peço que dois dos meus homens procurem por ela e a tragam de volta para festa, antes que as pessoas comecem a especular. Eles me obedecem e saem pelas mesmas portas que a "minha namorada" ansiosa saiu. Fico conversando com meu consigliere, Ramon, enquanto isso.

Mas eles demoram demais para voltar. Alguma coisa aconteceu, eu sinto isso. No entanto, não preciso nem pedir licença para ir atrás dos homens que envie, pois um deles entra apressado pelo salão.

Abbiamo un problema con la tua fidanzata. – Ele cochicha no meu ouvido.

Mantenho a calma, mas peço licença as pressas para ir atrás de Babi. Meu soldado me disse que "minha namorada" está com problemas. Mas que porra a Babi tá fazendo? Mal chegou e já está dando problemas? Quase escancaro a porta que dá para o corredor e, dessa vez, começo a correr atrás do homem que está me conduzindo para onde Bárbara está.

Vejo então, um cenário catastrófico. O segundo homem que enviei está acabando de imobilizar um velho pançudo todo ensanguentado no corredor. Percebo que eles estão na porta do banheiro. Não pode ser... Não pode ser. Chego a pensar no pior.

Deu tanto trabalho para arrumar uma garota que aceitasse meu acordo sem interesses sujos, não é possível que todo esse esforço foi jogado por água abaixo por um descuido meu. E se ela...

Entro no banheiro e eu a encontro lá, no canto encolhida e chorando tanto que até mesmo soluça. Suspiro aliviado por ver que ela não morreu como eu havia imaginado, mas ela está, talvez, em uma situação pior de se resolver: num completo caos pessoal. Não consigo pensar de imediato no que fazer.

Sem muitas ideias, abaixo e abraço Babi, na intenção de acalma-la. Vejo que a parte de cima do vestido dela foi rasgada, então tiro meu paletó e passo em sua volta. Está tremendo e eu acho que não é por frio. A linda maquiagem que ela fez para essa noite se desfez. Minha futura noiva de mentira está destruída.

Um furor cresce dentro de mim.

O que esse verme fez com a minha namorada? – Grito, em italiano, para os meus homens.

Eles me explicam que ao procurar por ela, ouviram gritos vindo do banheiro. Quando abriram a porta, o velho nojento está a ponto de abocanhar um dos seios dela a força. Babi estava chorando e o velho a havia imobilizado.

– Eu vou matar esse filho da p***. – A raiva dentro de mim explode.

Levanto Babi e a tiro de dentro desse banheiro imundo. Deixo-a um pouco afastada e volto, me abaixo ao lado do velho, ainda imobilizado pelo meu segurança, e levanto a cabeça dele pelos cabelos, com muita força. Ele geme de dor.

Non sai che quello che appartiene al Dom nessuno tocca?– Digo para o velho, com a boca espumando raiva. Aquilo que é meu ninguém toca.

Eu puxo ainda mais a cabeça dele para que me olhe. Percebo que é um dos meus chefes de cartéis da Espanha. Esse idiota vai pagar muito caro por mexer com a minha noiva.

– Arrancar o seu pau vai ser a coisa menos dolorosa que farei com você. – Falo em português para que o babaca fique com mais medo ainda por não saber o que farei com ele.

Solto um sorriso diabólico. Eu não queria, mas hoje vai ter carnificina.

Eu acho que nunca mais vou superar esse momento. Até então, estava sendo tudo maravilhoso, conhecer Milão, essa cidade tão linda, aprender um novo idioma e aprender a me defender...

Eu não me defendi. Mesmo com os treinos, mesmo sendo preparada para momentos como esse, eu não consegui fazer nada para impedir que o velho nojento me tocasse. Simplesmente congelei e o medo me fez esquecer de tudo, inclusive de lutar. Se não fosse os homens de Coringa, não sei como a situação teria ficado.

Se eu soubesse que iria passar por um quase estupro não teria nunca, nunca, aceitado esse acordo idiota. Poderia até ter me vendido para qualquer um outro bandido, mas não aceitaria um noivado por contrato com Coringa.

Sei que a culpa não foi dele, na verdade, quando eu estava no chão, chocada com tudo que aconteceu, foi ele que apareceu para me ajudar. Mas eu não consigo tirar da cabeça aquelas cenas horríveis com o homem nojento tentando me apalpar de uma forma que nenhum outro já fez. Também não consigo esquecer dos seguranças de Coringa o espancando e o olhar assassino do meu "noivo" para ele.

Os homens de Coringa estão me levando para o meu quarto agora, e, enquanto passamos pelos corredores do hotel, não consigo aliviar o meu pânico. Parece que a qualquer momento alguém vai me atacar de novo.

Será que aquele homem não sabia que eu sou a noiva do Coringa? Por que ele resolveu atacar justo a mim? Minha cabeça está um turbilhão, meus pensamentos a mil. Chorei tanto que parece que agora estou vazia. Eu só consigo olhar para o nada e não mostrar nenhuma reação. Estrei em um mundo que eu não imaginaria entrar: o dos traumas.

Os seguranças me deixam no quarto sozinha e felizmente vão embora. Tranco a porta rapidamente, checo o quarto do chão ao teto, com medo de que alguém esteja lá dentro, escondido, só esperando para me atacar. Porque não seria tão tolo pensar que mais alguém estaria à espreita para atingir a noiva do Dom, assim como o velho sujo.

Nunca estive tão visada e tão em perigo assim antes.

Coringa demora muito tempo para aparecer, na verdade eu acho que ele nem virá, afinal, não tem motivos para isso. É incompreensível pensar, mas quero sua presença aqui para poder me sentir um pouco mais segura.

Resolvo ir ao banheiro lavar o meu corpo de toda a imundice. Tiro o vestido, que Coringa gostou tanto, agora rasgado e reduzido a trapo sujo. Vejo de reslumbre minha feição acabada no espelho e evito olhar para ela. Por vergonha. Não ligo a banheira, pois não tenho tempo e disposição para espera-la encher, apenas me enfio debaixo do chuveiro. Esfrego minha pele até sentir que estou alcançando a carne viva, mas mesmo assim, a sensação dos dedos invasores não sai de mim.

Enrolo-me no roupão de algodão e escolho uma roupa para me trocar rapidamente. Somente quando já estou deitada na cama, com os olhos arregalados pelo rancor, ouço Coringa bater na porta do quarto. Porém, mesmo sabendo que é alguém que conheço e que não me fará mal, minha reação é de medo. Me encolho na cama apertando os olhos fortes.

– Babi, sou eu, seu namorado. – Ouço a voz abafada de Coringa soar.

Poderia estranhar sua autodenominação, mas só consigo pensar nos meus medos. Crio coragem para deixá-lo entrar. Coloco meus pés descalços no chão e um arrepio passa por mim. Vou andando devagar, destravo a fechadura ainda com medo. Mal abro a porta e Coringa adentra o quarto, ofegante e descabelado. Ele me abraça forte, com seu doce perfume misturado com cheiro de sangue, embora em suas roupas não tenha nenhuma gota.

– Eu sinto muito, sinto muito mesmo, Babi. – A voz de Coringa carrega tanto arrependimento que está até embargada.

Ele não me solta do abraço, pelo contrário, fica por muito tempo, comigo em seus braços. Eu não consigo mais ser resistente, volto a chorar com uma criança. Agarro a camisa do Coringa com tanta força que parece que vou gastar o tecido. Eu não sei o que dizer, não sei o que pensar. Só sei chorar. Na minha primeira semana como noiva do Dom, acontece uma coisa dessas. Estremeço-me de medo só de pensar o que mais pode acontecer comigo em mais dois meses.

– Eu quero voltar pra casa, por favor... – Falo entre meus choros altos.

Coringa me solta por um momento para me olhar nos olhos. Vejo desespero em seu rosto e, talvez, arrependimento. Ele deve odiar o fato de ter feito um acordo comigo. Bom, acho melhor ir embora logo enquanto tenho dignidade. Se eu ficar, só vou ser humilhada por ele, que nem ao menos me quer aqui. A peça fundamental para o seu jogo de poder que ele achava que eu era não passa de um peão disfarçado de rainha. Posso comprometer toda a sua estratégia.

No entanto, Coringa volta a me abraçar e alisar meus cabelos. Ele faz um chiado baixinho e acalentador, daqueles que se faz quando está tentando colocar um bebê para dormir. Eu me acalmo. Algumas lágrimas ainda escorrem, mas me sinto embalada pelo seu abraço.

Coringa me leva para cama e me faz deitar. Sou coberta por ele como se fosse um bombom em uma caixa. Ouço-o dizer que vai tomar banho. Ele não demora muito para voltar. Dessa vez está cheirando a menta, talvez por causa do meu shampoo que deve ter usado. Eu não sei de onde tirou roupas limpas para ele, só sei que está vestindo um conjunto moletom cinza. Coringa está tão simples assim, sem aqueles ternos caros. Isso me deixa mais relaxada.

E ele vem com toda a sua calmaria e se deita ao meu lado. Não se aproxima de mim, apenas fica olhando o teto. Eu, então, tomo a iniciativa de me achegar a ele e passo o braço pelo seu peitoral. Coringa reage a minha aproximação e se acomoda de um jeito que possa me abraçar deitado.

Nós ficamos assim por um bom tempo, até eu pegar no sono nos braços do meu noivo de mentira que, apesar disso, me trouxe uma segurança verdadeira.

[...]

😵😵😵
Beijos e até mais! ❤ 

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