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Olho o papel simples e esbranquiçado com o endereço de Thaiga anotado. Hoje é sua festa de aniversário e bom, eu não sei onde fica a casa dela. Pedi ajuda da Voltan porque, afinal, como sou nova no Rio, preciso de orientações para me locomover ainda.

Estou com grandes expectativas para essa festa, primeiro, por poder me aproximar, ainda mais, de Thaiga e, segundo, por saber que a comemoração será de alto nível, pomposa e cara, cheia de adolescentes. Nunca frequentei festas assim e estou animada para saber como é uma de fato. O que me intriga, apesar dessas coisas, é o fato de um acontecimento dessa magnitude acontecer aqui no morro. Pelo visto, minha visão sobre esse lugar é muito mistificada.

Descanso as pernas na mesa de centro da sala e me abano com o papel que Voltan me deu. Hoje é quarta-feira e, desde a minha discussão com GS acerca do suposto perigo que Coringa me trás, na segunda-feira, nós não nos falamos mais. Aquele sacana me deve explicações e tem plena consciência disso, por isso está fugindo de mim.

Mas, ele não faltará a festa de Thaiga por nada – nem mesmo se estiver baleado – e é lá que eu vou fazer a minha primeira investida.

Já são sete horas da noite e eu estou aqui, largada na cama. Se fosse outra pessoa, estaria se produzindo desde cedo para a festa, mas eu, em quinze minutos, decidi o que ia vestir e calçar, maquiagem eu só ia passar um gloss e pronto. Então, até que dê 21h eu estarei livre para fazer o que quiser.

Bem, esse era meu plano até que...

Alguém começa a bater forte na minha porta. Eu estou sozinha, pois meus pais foram jantar com a tia Gorete, como fazem todas as noites. Já que vou para festa, não os acompanhei. E é por isso que, na mesma hora, fico com medo. Será se estão tentando arrombar minha casa?

Em um pulo, salto da cama e corro até a cozinha. Pego a primeira coisa que vejo – uma frigideira – caminho devagar e cautelosamente até a porta. Ao perguntar quem é, uma voz impaciente grita:

– Sou eu Babi, abre logo essa porta!

A porta abafa o som, o que me impede de reconhecer imediatamente quem é. No entanto, não pode ser meus pais, pois eles tem a chave, e nem do meu primo, porque se trata de uma voz feminina.

– Esse "eu" tem nome? – Pergunto, com medo.

– Deixa de ser doida, garota. Sou eu, Voltan.

Ao mesmo tempo que suspiro aliviada, quero matá-la por me assustar assim. Mesmo que eu tenha exagerado levemente a gravidade da situação, eu ainda queria ser precavida.

Abro a porta e ela entra com muitas sacolas penduradas nos braços.

– Que demora pra abrir uma porta, Babi. – Ela reclama.

– Eu pensei que era alguém tentando arrombar minha casa – Explico, na defensiva – Tu bateu tão forte que pensei que era uma multidão.

– Que exagerada!

Ela joga as sacolas no sofá e vem até a mim, olhando o relógio do celular. Solto um risinho por perceber que nós duas estamos cada vez mais próximas, desenvolvendo uma amizade que a muito tempo ficou estagnada. Poder reencontrá-la depois de tantos anos é muito bom, e ver que a intimidade entre nós permanece a mesma, é melhor ainda.

– Tu ainda não tá pronta? – Ela pergunta.

– Eu não, a festa é só daqui duas horas, eu vou levar no máximo quinze minutos pra me arrumar. – Respondo, jogando-me no sofá.

– Eu não acredito que você vai toda desleixada pra essa festa!

– Qual o problema? É só uma festa Voltan, não vou me casar não.

– O que que faço com essa garota, Senhor? – Diz ela, toda dramática, olhando para cima e levantando o braços – Anda, levanta daí! – se volta para mim – Vamos começar a se arrumar agora mesmo, porque eu não vou deixar você chegar parecendo uma mendiga na festa.

– Ei! – Falo, rindo.

Voltan vem me tirar a força do sofá e nós rimos alto. Ajudo-a levando as sacolas para o meu quarto e logo ela começa a tirar as coisas de dentro delas. Ela trouxe uma maleta pequena de maquiagens, as roupas que vamos nos vestir e alguns sapatos que combinem. Além disso, trouxe suas coisas pessoais para tomar banho e um pijama.

– Você vai dormir aqui em casa? – Pergunto.

Fico nervosa por sua resposta. Nunca tive uma amiga dormindo aqui e seria divertido fazermos uma festa do pijama pós-festa de bebidas e pegação da Thaiga.

– Na verdade, nós – diz apontando para mim e pra ela – vamos dormir na casa da Thaiga. A festa vai acabar bem tarde e eu não estou a fim de ficar andando pela rua de madrugada.

– Mas meus pais não vão deixar. – Protesto.

– Claro que vão! Relaxa que vai dar certo.

Depois de um convencido "Eu sou de confiança", ela pega sua toalha e vai para o meu banheiro. Após ela sair, eu também tomo banho. Enquanto lavo o cabelo, penso na possibilidade de dormir na casa de Thaiga. Seria realmente muito bom, mas levando em consideração os meus pais, eu não poderia ir; eles nunca me deixam dormir fora de casa.

Já começo a pensar que vou sair mais cedo da festa para não andar sozinha tão tarde pelo morro. Minha passagem pela festa será tão rápida quanto uma chuva morna de verão.

[...]

Depois de duas horas e meia Votan e eu estamos prontas. Chegaremos atrasadas na festa mais pelo menos estaremos arrasando. Me olho no espelho só mais um pouco antes de sairmos de casa. Essa noite, excepcionalmente, estou gostando da minha aparência. Voltan teve a incrível capacidade de me deixar bonita.

Sinto-me confiante.

– Você tá uma gata, Babi. – Voltan elogia, retocando pela décima vez o seu gloss.

Agradeço e pego minha bolsa da cama. Coloco nela nada mais que algumas balinhas de menta, meu celular e minha identidade. Minha mãe sempre me ensinou a sair com meus documentos. Acho que o maior medo dela é que uma fatalidade aconteça comigo, na rua, e eu seja declarada como indigente. Acho que ela não suportaria descobrir, depois de muito tempo, que na verdade eu estava morta ou pior, nunca saber o que houve comigo.

– Por que a Mih não quis vir? – Pergunto, ao trancar a ultima janela aberta da casa.

– Ela tá com a Thaiga, as duas não se desgrudam. Quer chiclete?

Voltan me oferece uma caixinha de mentos e eu aceito. Tranco a casa e nós começamos a caminhar pelas ruelas do morro. Acabar que eu nem precisaria daquele pedaço de papel com o endereço.

Eu me surpreendo quando chego a festa da Thaiga. Não é na casa dela, na verdade, é em um clube ao lado. Tem piscina, área de churrasqueira e salão de jogos, tudo cheirando a riqueza. Eu nunca imaginei que algo desse porte teria aqui no morro.

A decoração do lugar está impecável. Por todos os lugares se vê luzes neon e jogo de luz colorido. A piscina está linda, em um azulado brilhante. Por todo o lugar, boias, cadeiras, mesas, coqueiros e puffs pra sentar, tudo é neon. Eu não sabia que a família da Thaiga tinha tanto dinheiro assim.

Olhando os convidados, percebo que praticamente somos as primeiras a chegar, há apenas mais umas seis ou sete pessoas no máximo. Thaiga ainda não está aqui aqui. Como o passar do tempo, a galera vai chegando e eu só fico olhando pra ver se a aniversariante chega também. Tento ligar pro GS algumas vezes mas ele não atende. Mesmo que não estejamos tão bem um com o outro, essa noite pretendo ajudá-lo a "conquistar" a crush dele. Quem sabe com isso, até mesmo as coisas melhores entre nós. No entanto, ele dificulta tudo ignorando minhas ligações.

Ao passo que eu estou preocupada com meu primo, Voltan está superanimada com a festa, tomando vários coquetéis. Eu tenho o cuidado de não beber muito porque alguém precisa estar sóbrio para levar a galera para casa e lá em São Paulo sempre era essa a minha função, quer dizer, quase sempre. Por mais que aqui eu não esteja tão inserida no grupo deles ao ponto de ter a liberdade de fazer isso por eles, eu não posso me dar ao luxo de beber até perder a noção do tempo. Estou em um território árido e desconhecido.

[...]

Já passa das dez horas da noite quando Thaiga chega na festa. Voltan e eu estamos sentadas em uma mesa bem de frente para a entrada do clube, o que me da uma visão perfeita da aniversariante. Ela está muito contente pelo que parece. Talvez toda essa animação se deva pelo fato de que a festa está muita agitada; por todos os cantos desse lugar há pessoas se embebedando ou fumando. Bom, nada como uma velha e boa festa de jovens.

Por onde passa, Thaiga recebe o cumprimento de alguns convidados e quando se aproxima de nossa mesa, chamo Voltan para irmos juntas entregar os presentes a ela.

– Galera, vocês vieram! – Thaiga diz, assim que Voltan e eu a abraçamos.

– Claro que viemos! Não iríamos perder essa festa por nada! –Voltan diz.

– Amiga você arrasou nessa festa. – Elogio.

– Tá top, né? Eu sei que arraso! – Thaiga se gaba, arrancando risos de nós.

– Trouxemos presentes! – Digo, sacudindo a sacola na frente dela.

– Não brinca! Valeu gente! Não precisava.

Thaiga nos espreme em seu abraço contagiante e logo em seguida começa a descobrir o que ganhou. Primeiro ela abre o presente de Voltan, um relógio digital da Apple, e depois o meu. Ela quase tem um ataque cardíaco quando vê o tênis.

– É lindo amiga! – Thaiga diz.

Voltan a convida para se sentar conosco e nós apenas jogamos conversa fora.

Pouco tempo depois meu primo mostra as caras na festa. Percebo que sua felicidade é bem mais explícita que a de Thaiga. Estranho. Como ele pode estar tão feliz assim se a última vez que eu o vi, estava tão furioso e carrancudo? Será que o problema sou eu? Não, não pode ser. Eu sempre tive um ótimo relacionamento com ele, como se fôssemos irmãos. Por que, então, agora parece que estamos nos afastando? Nada na minha memória me diz que eu fiz alguma coisa para isso acontecer.

Aflita, mas sem demonstrar, deixo Thaiga e Voltan conversando e vou até meu primo. Preciso resolver de uma vez por todas essa situação com GS, mas não quero envolver as meninas.

– Por onde você andou GS? – Pergunto, cruzando os braços.

Esquadrinho tudo nele. Essa noite, em especial, ele está muito bonito. Espantosamente conseguiu escolher uma roupa que combine – um look monocromático preto – e seu tênis é tão bonito que se, não fossem enormes para os meus pés, eu "roubaria" para mim. Além disso, noto que suas feições parecem ser de alguém que acabou de ser anestesiado. A sacola com o colar que ele comprou de presente pra Thaiga ainda está na sua mão. Pelo visto, ainda não teve coragem de falar com ela. Que covarde!

– Acorda, Alice! – Digo estalando os dedos na frente do seu rosto.

– Ah, oi Babi, desculpa o atraso. – Diz Gilson, calmamente.

Onde está o garoto zangado que me deu gelo nos últimos três dias? Eu simplesmente não consigo entender.

– O que você estava fazendo que chegou atrasado? – Interrogo, afundando o dedo no peitoral de GS – Você sempre reclama que eu chego atrasada em todos os lugares, no entanto, você está fazendo exatamente isso.

– Eu estava dando o presente de aniversário da Thaiga. – Ele responde, olhando-me feito bobo.

– Mas o presente da Thaiga ainda está na sua mão! Você pirou?

Meu primo olha para a sacola com o colar. Ele demora um tempo para raciocinar, eu percebo isso. O GS tomou alguma coisa, isso só pode explicar o comportamento dele. E é por isso que eu estava preocupada com o atraso dele. Eu sabia que isso tinha chances de acontecer. Sabia!

– Não, Babi, não foi esse presente que eu dei. Foi outro, sabe...

Pela primeira vez, meu primo desfaz a cara de lerdo e lança sobre mim um sorriso travesso. A princípio eu não entendo o que ele quer dizer, mas depois...

– Não acredito! – Quase grito – Meu primo perdeu a virgindade!

Gargalho alto, me sentindo divertida. Meu primo me surpreende a cada vez que nós conversamos. Não é possível que ele finalmente deixou de ser um covarde e partiu para os "finalmentes".

– Fala baixo, Bárbara! – GS tapa minha boca com sua mão grandona, só confirmando minhas suspeitas.

– Você e a Thaiga realmente... – Não consigo terminar a frase, GS tampa minha boa de novo.

Ele é muito corajoso pra outras coisas, por exemplo, fazermos pegadinhas com todo mundo, mas é bem medroso quando o assunto é garotas.

– Sim, – GS diz – mas não conta pra ninguém, nem mesmo pras meninas. A Thaiga e eu só ficamos, não é nada sério.

– Isso é o que ela diz, mas você gosta dela, GS.

– Gosto, Babi, mas não posso apressar as coisas. Não estamos em um livro pra ficar imaginando romancezinhos. Além de que, eu estou gostando dessa nossa fase...

Gilson faz uma cara de safado e eu bato no braço dele sorrindo. Quem diria que o meu primo tímido é tão assanhado. Ele, na verdade, não era tímido, só não sabia que sexo é bom.

– Espera! – Digo com um sorriso torto – Quer dizer que vocês já andam no rala-e-rola há um tempo?

– Não, Bárbara, hoje foi a primeira vez. Mas já faz alguns meses que nós estamos só na pegação.

– Meses? Gilson, seu safado, quando que você ia me contar? – Eu começo a rir.

– Eu não tô contando agora? – Ele cruza seus braços musculosos.

– Tá, mas devia ter contado a mais tempo.

– O importante é que eu contei e você vai ficar de bico calado, Pinscher! – Ele aponta seu dedo na minha cara. Como ele ousa!

– E se eu não quiser guardar segredo? – Ameaço, brincando.

– Vou ficar muito bravo com você!

– Quem deveria estar brava sou eu. Se esqueceu da nossa última conversa?

GS coça a nuca, nitidamente, envergonhado. Ver meu primo assim amolece de vez meu coração. Eu penso que eu também não fui muito paciente em entender o seu lado. Desde a última vez que eu vi meu primo, nós ainda éramos crianças de 13 anos. Mas agora já somos jovens, aprendendo sobre a vida. Tanto ele quanto eu estamos em uma fase de descobertas. Nem sempre sabemos o que fazer ou falar quando sentimos algo.

– Sobre isso, me desculpa, Babi. – Ele diz, sendo sincero – Eu não devo dizer com quem você deve ou não conversar. Essa decisão é sua.

– Tá tudo bem, GS – Digo abraçando-o – Eu sei que você só quer proteger sua irmã mais nova.

– Mais nova e mais chata.

– Repita isso e eu te arrebento a fuça! – Arranco uma gargalhada dele com isso.

– Ah é! Então veja o que vou fazer com você...

GS aponta para a piscina iluminada e aproveita minha distração, ao olhar para lá, e me joga no ombro dele. Assim, leva-me para a borda da piscina e finge várias vezes que vai me jogar. Eu estou rindo tanto que minha barriga dói.

Quanta saudade senti do GS divertido! A festa fica bem melhor depois de sua chegada. Meu primo é mesmo a melhor pessoa do mundo. Não sei o que faria se eu o perdesse... Não quero nem imaginar.

[...]

Remexo meu drink sem álcool no copo rosa-neon. São três horas da manhã e todos os meus amigos estão loucos! Meu primo e Thaiga estão na área dos sofás com narguilés se pegando e fumando. Voltan tirou suas roupas e está banhando só de peça íntima na piscina, com mais algumas pessoas. Mob e Milena sumiram, entraram na casa do clube e de lá não voltaram faz mais de uma hora.

Embora eu queria curtir ao máximo a festa, me contento em observar meus amigos de longe por dois motivos: A) é a minha primeira festa no Rio e estou meio receosa nesse território desconhecido e B) se eu também me embebedar, quem vai cuidar de todo mundo e levar para casa quando a festa acabar? A única coisa pela qual tenho certeza, é que não vamos precisar nos preocupar em andar pela madrugada no morro, ao sair da festa, porque eu acho que isso aqui vai até o raiar do dia.

Ouço um burburinho estranho que acaba me tirando dos pensamentos. Viro o meu rosto em direção ao alvoroço da galera a tempo de ver um grupo de pessoas barra-pesada entrar no clube. Todos são tatuados e tem um risco na sobrancelha igual ao de GS e Mob. Alguns estão carregando armas maiores que eu. Eu reconheço três deles: Bradoock, PH e Will. Com toda certeza o PH é o líder desse pessoal todo, ele anda na frente, com um fuzil na mão e cara de quem vai matar essa noite.

O clima da festa acaba instantaneamente. Os poucos que ainda estão "atentos" esbanjam caras de espanto e parecem se encolher a medida que o bando passa. Meu instinto me diz que algo muito ruim vai acontecer. Na mesma hora, penso no GS e nos meus amigos. Eu não quero que nada aconteça com eles. Assim, começo a procura-los, com os olhos frenéticos.

Meu primo está com os olhos arregalados de medo. Essa não...

PH e os outros se aproximam de GS. Levanto da cadeira, num salto, e corro até o meu primo. PH parece está muito zangado.

– Qual foi, GS? – Ele diz, com uma voz grave – Tu vai ficar aí de pegação com minha irmã ou vai logo pra boca?

Irmã? A Thaiga é irmã do PH? Mas eles não se parecem nem um pouco. Como podem ser irmãos?

– O-oi, PH, eu já estava indo. – GS, ainda bêbado, se atrapalha ao levantar e responder ao irmão de Thaiga. Ele está com medo. Eu também.

– Anda logo, desgraça. Você só me dá dor de cabeça, moleque.

PH segura o braço do GS e o joga com força para frente, como se estivesse o obrigando a levantar, mas acaba fazendo-o cair no chão. Thaiga grita com o irmão e eu, então, reajo. Ninguém vai machucar o meu primo!

– Tira as mãos do meu primo, filho da p***. – Empurro-o.

– Tu tá ficando doida, garota? – Ele responde, com raiva.

– Escuta aqui, seu otário – aponto o dedo na cara dele – Se você ainda chegar perto do meu primo, eu acabo com sua raça.

Sinto meu sangue ferver, a adrenalina é tamanha no meu corpo que eu sou capaz de matar alguém agora. Ninguém nunca vai mexer com a minha família, NUNCA!

Ajudo o GS a levantar, enquanto Thaiga fica escondida atrás do irmão dela. Vejo o seu olhar de desespero, mas, apesar disso, ela não faz nada para ajudá-lo. Ou está com muito medo do seu irmão, ou é porque não gosta de verdade do meu primo. Talvez seja a primeira opção, sua cara de horror não nega. Além disso, percebo que ela gosta do meu primo também. Por isso, preciso tira-la daqui.

– Thaiga, me ajuda a levar o GS pra casa? – Pergunto.

– Ela não vai a lugar nenhum. – PH diz, duramente.

Thaiga nem se move. Estranhamente, PH me deixa levantar GS. Com muita dificuldade, consigo apoiar o meu primo em mim. Ele tem quase o dobro do meu tamanho e pesa demais com todos esses músculos. Felizmente, com toda a agitação, ele ficou um pouco mais sóbrio, mas com o empurrão do PH ele torceu o tornozelo.

– Você não sabe quem sou, né? – Ouço a voz de PH atrás de mim, fazendo um arrepio correr por toda minha espinha. Paraliso no mesmo instante.

– Você é um babaca? – Falo sarcástica.

Não me viro para encara-lo, mas sei que ele deve ter soltado um sorriso diabólico. PH me dá medo. Ele tem um fuzil na mão, pode muito bem matar GS e eu em segundos. E para completar ainda mais a visão de Satã que eu tenho dele, ele fala sarcástico:

– Fala pra ela, GS. Fala...

[...]

Ui ui, gostaram do nosso Coringa lindo aparecendo por aqui? Por essa vcs não esperavam né?

Ansiosos para o níver da Thaiga? Teremos muitas emoções 👀

Beijinhos e até o próximo capítulo ❤

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