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Três meses
Parecia que o tempo passou rápido, agora ele estava sozinho novamente com a médica, Miguel não pôde comparecer por causa do trabalho, embora tenha prometido que iria na próxima consulta, e ele acreditou, porque Miguel sempre cumpria suas promessas.
- Que outras mudanças terei?- Pergunta muito interessado porquê ficar doente e vomitar quase o tempo todo não era divertido e impedia que as coisas, por exemplo, funcionassem.
- Bem, eu te dou a má notícia que você vai continuar com vômitos e tonturas- Ele quase fez beicinho no consultório médico, ele olhou para ela emocionada e continuou- O crescimento do seu peito vai continuar, pelo que vejo já não estão tão achatados como da última vez que o vi.
Sim, eles não eram tão lisos quanto antes, ele se sentia constrangido com isso, quando ia trabalhar usava moletons de um tamanho ou até dois tamanhos extras para que não fossem notados.
Mesmo em algumas ocasiões discretas, ele queria pensar, não deixaria Miguel tocar naquela área, embora já soubesse as mudanças que teria.
- Você está seguindo a dieta?- Ela pergunta tão profissionalmente que ele só consegue acenar com a cabeça- Ótimo, pense que é a comida daquele bebê em crescimento, embora eu possa lhe dar uma sugestão e um creme, para evitar estrias que podem aparecer.
- Ah sim- Se perguntou quantas mudanças seu corpo teria e se ele seria capaz de suportá-las- Alguma sugestão?- Pergunta curioso querendo saber o que estava por vir.
- Que o marido massageie a região, vai ajudar nas dores. Embora você vá ter outra mudança pior- Ele sentiu o verdadeiro terror quando observou o rosto sério da Doutora e pensou no que poderia dizer a ele- Vocês homens jovens, o útero torna-se menor que o da mulher, porque muitas vezes, como no seu caso quando você acabou de descobrir que estava grávido, houve outros casos como o seu, já que dificilmente é usado para conceber bebês, porém quando o seu corpo sabe que existe um habitante em você, vai começar a inchar com o líquido amniótico que vai proteger seu bebê... Vai ter dor em uma área- Robby olhou para ela confuso.
- Que zona?
- A barriga, se você tem dor na barriga é por causa disso, pois o útero não se expande com o crescimento do bebê para não forçá-lo ou pressioná-lo. Mas se houver sangramento automaticamente você tem que ir ao hospital mais próximo.
Automaticamente ele colocou a mão na barriga sabendo que haveria mais dor para seu corpo, até certo ponto ele estava acostumado com a dor, com toda a experiência do karatê sabia como era, mas não tão internamente.
- Posso aliviá-la de alguma forma?
- Sim, quando chegar a mudança forte de um órgão, seu corpo ficará mais sensível, portanto seu desejo sexual aumentará, sua vida sexual é regular?
Ele ficou em silêncio por um momento, claro que sim, até por causa de um dos deslizes em dezembro ele estava lá fazendo pré-natal.
- Sim, eu e meu marido temos uma vida sexual ativa- Ele disse simplesmente depois de alguns segundos.
- Muito bem, eu te perguntei isso porque caso você sinta dor, a atividade sexual vai aliviar sua dor- Ele ouvia atentamente as instruções.
[...]
Miguel estava digitando o documento para um cliente em seu computador, estava com sono e um pouco cansado do dia de trabalho que tinha.
Ele pensou por um momento em como Robby estaria, ele se arrependeu de não ter podido ir com ele na consulta, a cliente para quem ele estava fazendo o documento ligou cedo e lá estava ele, sem saber do andamento do marido gravidez.
Ele desabotoou o primeiro botão de sua camisa branca, naquele dia ele havia se formalizado, embora goste mais de sua camisa branca normal da LaRusso Auto.
Entediado, deixou o documento quase finalizado por um tempo e pegou o celular, procurou no Google os efeitos do sintomas da gravidez de 3 meses.
Ao ler o artigo na internet, ele fez uma careta ao ver que o marido poderia sofrer mais dores, embora a última coisa tenha chamado sua atenção.
Aumento do desejo sexual.
Uau, isso seria interessante de fazer, e ele não reclamaria de jeito nenhum.
Bloqueou o telefone ao ouvir o som de botas entrando em seu escritório, olhou para a secretária com dois cafés na mão.
Melissa Turner. Sua secretária nada discreta e as quatro tentativas frustradas de convidá-lo para sair.
- Bom dia senhor, trouxe café- Sua voz suave o fez olhar para ela por um momento.
Ele não era cego ao notar a beleza da garota, ela parecia ser quase perfeita, com seus longos cabelos loiros, grandes olhos azuis e nariz pequeno que eram acoplados a lábios grossos pintados de batom rosa, sua figura era mais esguia que ela igual como uma boneca de porcelana.
A primeira vez que a viu, pensou automaticamente que era uma modelo famosa procurando um carro, mas quando viu que ela trabalharia com ele, ficou um pouco confuso.
Mas além bonita ela é inteligente, e isso o agradou.
- Obrigado Melissa, um é pra você?- Ele apontou ao ver o café a mais, ela assentiu e se sentou na cadeira onde as clientes comumente sentavam e a olha com a maquiagem simples que ela tinha, uma dúvida veio a sua mente instantaneamente quando ele notou o batom ou gloss que a garota tinha em seus lábios: Como Robby ficaria com batom?
Bem, sua mente respondeu à pergunta por si mesma, ele concordou automaticamente.
- Sim, ainda está fazendo o documento para o Sr. Kioko?- Ela perguntou muito interessada, desviando o olhar para a parte da gola da camisa de seu chefe onde aquele botãozinho branco o deixa incrivelmente sexy.
- Uh sim- Ele pegou o café que lhe correspondia com a mão esquerda bem onde seu lindo dourado anel de casamento é evidente.
Melissa olhou para aquele anel com tanto ciúme, ela nem sabia quem era a esposa de seu chefe, mas automaticamente a odiava.
Quem poderia ser a maldita que tinha um homem tão bonito e não dividia?
Ela desviou o olhar daquele anel e olhou para os olhos castanhos de seu chefe, ela amou os olhos dele, mesmo sendo de uma cor comum ela ficou encantada com eles.
Ela se encantou com ele desde o momento que ele a levantou do chão quando ela escorregou na concessionária e aí ela soube que ele seria seu chefe.
- Eu posso te ajudar se você quiser- Ofereceu-se com tanta gentileza, recebendo do homem de cabelos negros um sorrisinho que fez seu coração disparar.
- Aceito sua ajuda enquanto tomo este café- Ele disse tomando o delicioso gole que esperava que o acordasse, entregou o computador e no instante em que ela tinha o aparelho em mãos, o telefone de Miguel tocou.
Miguel sorriu automaticamente ao ver o nome na tela, deixou o café na mesa e pegou o celular para atender.
Miguel: Olá querido!
Robby: Olá Miggi, vamos almoçar juntos? Você está vindo?
Miguel: Sim, você comeu algo no café da manhã?
Robby: Sendo honesto, não. Não tive tempo.
Miguel: Oh Robby, vamos falar sobre isso você e eu, você não pode ficar sem comer.
Ele apenas riu do falso tom de repreensão do marido e se desculpou por não ter tomado café da manhã, depois ouviu o barulho da geladeira abrindo.
Robby desligou depois disso, e ele já sentia falta dele.
Ele esperava chegar em sua casa e abraçar e mais que tudo beijar o castanho, derreter o olhar no outro e se perder naqueles orbes verdes que o enlouqueciam desde os 17 anos.
Olhos azuis o fitaram lembrando-o de quem estava ali.
Ele estava ansioso para que seu amado estivesse com ele.
Melissa o encarou, ele ainda estava sorrindo com o telefone na mão, o telefone do escritório tocou e ela atendeu.
Melissa: Departamento mecânico, como podemos ajudá-lo?- A loira exclamou com uma voz tão hipnotizante, cerca que ela tinha talento.
Sam: Sou eu Sam, por favor, passe Miguel para mim- Ela passou para ele como ordenado.
Ele pegou o telefone e deu um pequeno sorriso.
Miguel: Oi! Você vai vir aqui em cima?- Pergunta, ele supôs que tory estava cuidando da concessionária.
Miguel: Sim, estaremos na concessionária em 30 minutos- Ela disse e eu ouviu o som de um gole exagerado de refrigerante- Tory não faça isso!
Ele começou a rir do tom de repreensão de Sam para Tory, aquelas duas eram um caso tão particular.
Sam: Tory disse olá, Ah, e outra coisa, você e eu precisamos conversar sobre por que você não nos contou sobre Robby! Você sabe como é descobrir meu pai chorando!- A LaRusso afirmou, ele apenas a ouviu com diversão.
Miguel: Ele vem almoçar comigo, então você pode brigar com nós dois- Ele dá a ideia sorrindo, logo depois a meninas desliga e ele olha para Melissa que estava fazendo seu trabalho.
A loira olhou para ele com um sorriso tímido enquanto suas mãos esguias tocavam cada tecla do computador.
Ele a deixou trabalhar enquanto ele ia para a Amazon e procurava coisas de bebê, eles tinham que começar a comprar agora, ele não queria que ficassem com as corridas depois.
Ele nem deu ouvidos ao momento em que Melissa se levantou e ficou atrás dele olhando sua busca na loja online, a loira arregalou os olhos surpresa e um pouco aborrecida.
- Vai ter um sobrinho?
- Sou filho único, Turner- Menciona colocando em seu carrinho de compras um berço branco.
O silêncio se instalou no escritório até que a garota foi até a porta.
- Já volto chefe- A loira mencionou com a voz suave, indo o mais rápido que podia para o banheiro.
Miguel foi deixado sozinho em seu escritório enquanto continuava procurando na Amazon o que mais comprar, até que ele recebeu uma mensagem.
Mel
Robby: Miggi estou aqui.
Miguel: Ok querido, te busco na recepção.
Ele ficou feliz em falar com o marido e ansioso para perguntar o que havia acontecido no consultório.
caminha apressado para a recepção onde Robby estava conversando com uma cliente de forma tão natural, recomendando-a e apontando qual carro poderia ser o melhor para ela, e a senhora olhou para ele feliz, quando se viu na frente dos dois deles, Robby sorriu.
- Olá meu amor- Ele exclamou vendo o homem de cabelos castanhos se aproximou dele e olhar em seus olhos.
- Olá- Robby respondeu feliz quando viu Miguel, ele deu uma olhada rápida para ele quando o viu em seu terno, ele gostava dele tanto quanto parecia.
- Vamos para o meu escritório, Sam está vindo porque não avisamos a ela- Comenta pegando a sacola onde está a comida.
Eles caminharam de mãos dadas até chegarem ao escritório onde ele colocou a bolsa na mesa e puxou Robby, empurrou a cadeira giratória para o lado e prendeu o marido entre a mesa e seu corpo.
- Senti sua falta na consulta com a médica- Foi a primeira coisa que Robby disse, tocando seu rosto e olhando para ele.
Miguel ao longo da sua vida com Robby tinha visto muitos tipos de olhares de seu amado, ele tinha visto tristeza, muita raiva, alegria, mas o olhar que ele tinha agora era o de alguém apaixonado e o melhor é que ele respondeu com tanta força que o beijou, saboreando o doce sabor do amor.
- Também senti sua falta querido, queria estar com você, mas sabe o Sr. Kioko, o cliente que mencionei me pediu o documento do carro dele- Explica dando-lhe um beijo no rosto testa.
- Eu sei Miggi, eu queria te ver, eu queria muito, você fica tão bem nesse terno, tão lindo- O bajula passando a mão em seu peito que estava coberto por sua camisa branca bem passada- Mas eu queria muito vê-lo sem ele também- Sussurra em seu ouvido ouvindo uma risadinha.
Miguel agarrou o castanho pela cintura, aproximando-a um pouco mais do corpo, querendo sentir o calor do adversário contra o seu, beijando-o com desejo, como se não o visse há muito tempo.
- Eu te amo- Robby disse passando a mão pelos cabelos pretos de seu marido, despenteando-o um pouco, ele sabia que Miguel não se importava muito para o cabelo arrumado do marido.
- Eu te amo mais, querido- Estava mais apaixonado que ontem mas não mais que amanhã.
- Oh Miguel não vamos começar uma guerra de quem ama mais quem, porque te garanto que vou vencer- Diz divertido, beijando-o mais uma vez um pouco mais apaixonadamente puxando-o pelas golas do casaco vermelho que usava, pelas mãos de Miguel agarrado à sua cintura.
A porta se abriu revelando uma linda mulher sorridente até que ela viu a cena, retirando o sorriso que estava usando, ela limpou a garganta, chamando a atenção dos dois homens.
- Chefe... Não pensei que você estivesse ocupado- Ela exclamou vendo a silhueta de Robby apenas, e ela tinha certeza de que o que seus olhos viam não era uma mulher.
Então seu chefe tinha outra orientação sexual...
Ela deu um sorriso falso e pegou o café que estava sobre a mesa.
- Oh Melissa! Querido, essa é minha secretária, Melissa Turner- Quando Melissa viu o homem menor se virar, ela ficou atordoada com sua beleza, ela não podia negar que no fundo de sua mente ela se sentiu um pouco intimidada pelo olhar do de olhos verdes.
Robby se virou para ver a loira, pensando no quanto ela é linda quase que instantaneamente, uma pitada de insegurança se instalou nele quando viu a garota.
- Prazer em conhecê-la Melissa, eu sou Robert Diaz- Saúda estendendo a mão, comentou devagar ao dizer seu nome, normalmente usava seu nome de solteiro mas sabia que desta vez tinha que mostrar quem era.
Ela também estendeu a mão até que eles se uniram em um aperto de mão, seus olhares eram desafiadores, até Miguel sentiu a estranha tensão que havia no ambiente.
Melissa sorriu e então deu uma olhada rápida em seu chefe, para então encontrar o olhar gelado de Robby, ela se sentiu perdida por aqueles olhos verde esmeralda, parecia que cada traço era feito com um pincel fino, sua mão estava em contato com o do castanho, que era maior que a dela e ainda assim se sentia confortável, ela tirou a mão primeiro.
- Melissa, faça o favor de nos deixar a sós, eu e meu marido queremos almoçar juntos- Disse, Miguel ficou surpreso com a expressão da loira quando ela apenas balançou a cabeça e depois corou ao ver Robby e então saiu do escritório.
- Devo sentir ciúmes da sua secretária?- Ele perguntou e Miguel ficou confuso.
- O quê?- Ele o olhou completamente perdido, não é culpa dele, sério, qualquer um faria isso.
- Não era eu que estava flertando com você pelos olhos?!
Miguel encolheu os ombros, não levando a sério o: "Devo sentir ciúmes de sua secretária?"
- Não, eu gosto mais de castanhos.
- Ah sim?
- Sim, gosto muito das castanhos, baixinhos, olhos verdes, que saibam karatê, com bunda bonita também, e agora grávido, e me parece que você tem tudo que eu procuro...
- Bunda linda, hein?
- Você quer saber por quê?
- Hum, gostaria de saber...
A conversa queria tomar outro rumo quando foram interrompidos por Sam e Tory, ambas com um sorriso no rosto.
- Robby!- Disseram as duas garotas rapidamente se aproximando do rapaz e o abraçando.
Miguel apenas suspirou e olhou para elas com um sorriso.
Tory demorou um pouco com o abraço enquanto passava a mão pelo cabelo de Robby, com o tempo eles ficaram próximos.
- Então, já que vocês dois estão aqui, é verdade?- Sam perguntou curiosa e animada.
- Bem, vejam por si mesmas- Disse desabotoando o casaco marrom mostrando a barriga com uma camisa bege, a curva da barriga era cada vez mais perceptível.
- Não pode ser! Pedimos para ser as madrinhas!- Sam se aproximou com os olhos lacrimejantes para o abraçar novamente- Posso?- Pergunta prestes a chorar colocando a mão na barriga dele.
- Há quanto tempo você está de gestação, Swayze?- Tory perguntou olhando para ele, seus olhos se estreitaram com a menção de seu nome do meio, ele não gostava de ser chamado assim, mas passou a ignorar quando ela o chama assim.
- Três meses, Tory.
- Parabéns Swayze- Robby fez beicinho.
- Você sabe que está me condenando quando apenas me chama pelo meu nome do meio.
- Como exatamente vocês descobriram?- Miguel perguntou interessado.
- Bem, estávamos jantando com meus pais quando meu pai recebeu uma ligação de Johnny quase gritando. E então o Sr. LaRusso começou a chorar, o que nos preocupou a todos, mas então ele deu a notícia- Conta.
Sam e Tory ficaram mais um pouco conversando até irem embora e aproveitaram para almoçar.
Depois de comer, Miguel puxou o homem de cabelos castanhos para o colo, ambos sentados na cadeira giratória.
- Você fica sexy de terno- Disse passando a mão pelo peito do moreno.
- Obrigada querido, usei especialmente para você- Ele lhe da um beijo acariciando a perna dele.
- Mas sabe como você vai ficar melhor?
- Como?
- Sem ele.- Menciona o castanho sussurrando lentamente em seu ouvido sorrindo de forma sedutora.
- Você não quer ser meu secretário?- Pergunta ao vê-lo colocar a mão na cintura dele.
- Você tem uma fantasia Chefe/Secretário?
- Só se for com você.
Os dois riram e continuaram se beijando no assento do moreno, e suas mãos pareciam ter vida própria ao tocar e apertar as coxas do castanho.
- Eu adoraria fazer aqui mesmo, mas não quero que ninguém entre e veja meu lindo e recatado marido em uma situação tão embaraçosa.
- Engraçado, você se lembra quando fizemos isso na sala da faculdade?
- Como esquecer, foi o melhor presente de aniversário- Menciona beijando-o na bochecha.
- Beije-me bem- Murmurou Robby, atraindo-o para um novo e mais necessário beijo.
- Eu adoraria que você fosse minha secretária, com você eu flertaria descaradamente- Miguel exclamou cada vez mais com sua libido em alta enquanto continuava a tocar as pernas do castanho e continuar descendo.
- Ah sim?
- Mmm sim, se você soubesse tudo o que eu quero fazer com você.
- Mostre-me Miggi- Disse nem mesmo pensando onde eles estavam até que os beijos de seu marido pararam para ir trancar a porta e baixar as persianas, não deixando nada para ser visto caso alguém ousasse olhar.
Miguel aproximou-se dele novamente, agarrando-o pelos quadris e depois tirando o casaco, deixando-o no chão.
- Eu sempre quis fazer isso- O moreno exclamou confessando, olhando nos olhos do marido que sorriu para ele.
Lentamente foi tirando o botão da calça que Robby estava usando, abaixando a braguilha com cuidado, colocou-a em sua mesa larga onde colocou suas coisas de lado, tirou a calça e a cueca no processo, vendo como ele também se recusava a tirar sua camisa, deixando-se seminu diante de seus olhos.
- Não quero que suje a camisa- Aconselha-o tocando suavemente na barriga arredondada para querer tocar no peito e quando o fez Robby suspirou com o toque quente, ainda um pouco receoso levantou a camisa revelando a parte superior parte do corpo dele.
Miguel ficou fascinado quando viu, as bochechas de Robby ficarem vermelhas quando viu o olhar lascivo do outro.
- Você está me olhando demais, está me deixando constrangido e acho que não temos muito tempo- Comenta vendo como o Diaz se inclinou para um de seus seios e colocou o mamilo em sua boca fazendo-o ofegar com o contato úmido de sua língua.
- Você está com vergonha de mim agora?- Miguel perguntou, divertido, vendo como Robby corou ao vê-lo ficar entre suas pernas, ainda completamente vestido.
- Apenas se apresse, sinto que a qualquer momento vamos... Santo céu! Avisasse antes- Exclama sentindo um dedo com lubrificante massageando a área fazendo cócegas nele.
- Shh paciência, ninguém vai nos incomodar- mando-o calar a boca, tomando seu tempo para prepará-lo lentamente ouvindo o os suspiros do outro enquanto ele se cobre sua boca com a mão.
- Como você tem tanta certeza?- Ele perguntou vendo seu marido fazer um sorriso malicioso.
- Não pergunte, apenas relaxe- Fala baixinho seguindo o processo, tocando delicadamente até encontrar o ponto G.
Robby só podia aproveitar a atenção que recebia e aquelas carícias pelas coxas e quadris que começavam a subir pela cintura e apertar o peito crescente, ele soltou um som de insatisfação quando os dois dedos do marido pararam de estimulá-lo.
O barulho de uma gaveta sendo aberta e um pequeno envelope metálico sendo aberto a fez olhar para Miguel que começava a desabotoar a própria calça, deixando-a cair até a altura do joelho.
- Droga, você deveria me foder de terno com mais frequência- Comenta vendo como o terno vermelho bagunçado e a camisa branca levemente amassada ficaram bem nele.
- Nova fantasia?- Pergunta se divertindo ao ver Robby sorrir.
- É um novo gosto adquirido- Ele mencionou, engolindo a saliva quando viu Miguel inclinar-se diante dele para beijá-lo abruptamente enquanto o distraía no momento de guiar seu membro aos poucos fazendo com que ele agarrasse o ombro do marido com força.
Eles estavam tentando ser rápidos e não fazer tanto barulho quando Miguel começou a se mover agarrando seus quadris, ele cobriu a boca para silenciar seus gemidos.
[...]
Seus sorrisos cúmplices e o aperto em sua cintura poderiam ser um indício de que algo havia acontecido naquele escritório, em sua mãos ele segurava a sacola com os potes vazios enquanto recebem um beijo na boca de Miguel.
- Você está trazendo seu carro, querido?- O Diaz perguntou, olhando para ele como um cachorrinho, era irônico porque há pouco ele tinha fodido com ele quase como uma besta.
- Sim, querido, você volta às 18:00?- Ele viu como ele deu um sorriso para ele e acenou com a cabeça- Perfeito, você quer comer hambúrgueres para o jantar?- Robby olhou para ele espantado.
- Sim, não deixe o meu com picles, por favor.
Eles deram um beijo de despedida e ele viu a silhueta de seu marido desaparecer de seu local de trabalho, ele voltou para seu escritório onde sorriu ao lembrar do ato de ousadia que haviam feito.
Ele limpou a mesa o melhor que pôde para que não houvesse sinal de nada fora do comum.
Tipo meia hora depois Melissa entrou em seu escritório com um escritório e um chocolate na mão, ela se sentou na cadeira que estava do outro lado da mesa e estendeu o doce que ele que gentilmente pegou mas ainda a olhou estranhamente.
- Eu queria me desculpar, meu comportamento foi não profissional e até certo ponto, por insistência minha, passei dos limites Chefe/Secretária, mas hoje percebi que você tem um casamento maravilhoso e sinto muito- Aquilo o surpreendeu muito, ele piscou ao ver a cara envergonhada da loira.
- Melissa não sei o que dizer, mas aceito suas desculpas, você é uma menina muito inteligente e uma funcionária eficiente, gosto muito de você, sei que vai encontrar uma pessoa que te ame e seja recíproca, então obrigada pela sua sinceridade- Ela sorriu e saiu de lá sem dizer mais uma palavra.
As horas quase voaram e ele voltou para sua casa onde encontrou Robby comendo cereal.
Ele o beijou e viu o prato sem leite.
- Cereal sem leite?- Pergunta vendo como Robby estava com a mão na barriga.
- Sim, é melhor assim- Comenta, fixando novamente o olhar na tela da televisão.
Ambos comeram cereais sem leite, totalmente imersos no ambiente calmo.
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