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7/15

Assim que a festa acabou eles também foram embora, Robby estava cansado e com sono, então se despediram da mãe e de Ali, e se dirigiram para o apartamento.

O casal ficou feliz por ter dado a notícia a alguém, embora tenham pedido a Shannon para não dizer nada ainda, que queriam fazer isso por conta própria.

Quando finalmente chegaram em casa, Robby estava completamente adormecido e Miguel não teve coragem de acordá-lo, então estacionou o carro, tirou o cinto de segurança e cuidadosamente tirou o cinto do marido observando-o franzir levemente a testa e continuar dormindo.

Aprecia por um instante a beleza desse olhar para ele completamente apaixonado.

Ele se preparou para caminhar até chegar na porta de seu apartamento, como pôde ele abriu a porta e conseguiu entrar, ele a fechou e guiou seu lindo marido até a cama, ele o deitou e começou a procurar o pijama, então ele supôs que Robby não queria estar com uma roupa apertada então ele optou por uma camisa dele que ficaria comprida.

Quando ele puxou sua camisa e se virou para colocá-la em Robby, viu que o marido começou a acordar.

- Hmm estamos em casa?- Boceja sonolento sentado na beirada da cama, ele abriu a camisa e Robby a pegou para tirar a roupa e vesti-la, deixando apenas a camisa e a cueca.

- Sim querido, você dormiu. Está com fome?- Ele pergunta e o homem de cabelos castanhos acena com a cabeça- Pode ser cereal?- Miguel sorri e vai até a cozinha onde Robby o segue.

Enquanto o moreno se prepara para servir o cereal com leite, Robby vai até o sofá onde liga a televisão, procurando algo divertido para assistir, até que assiste ao programa Cake Boss, deixando o controle ao lado dele, Miguel aproxima-se com os dois pratos e dá um ao marido que aceita de bom grado e começa a comer.

- Olha o bolo! Que bonito! Estou até com vontade!- Diz o marido emocionado olhando para o bolo de casamento.

- Você quer bolo?- Ele pergunta e Robby olha para ele com entusiasmo.

- Sim!... Embora não me apeteça, sinto outra coisa...- Miguel olhou para ele confuso, sentiu que tiraram a tigela de cereal do colo dele e colocaram na mesa da sala, a próxima coisa que ele percebeu é que tinha o marido dele no colo beijando-o, ele apenas colocou o mãos na cintura do moreno enquanto ele sentia sua boca invadida por uma língua travessa.

Ele sorriu no meio do beijo quando começou a sentir como os quadris do castanho se moviam roçando em seus órgãos genital

- Tem certeza?- Ele perguntou após se separar daquele beijo quente.

- Demais- Disse Robby, beijando-o novamente, ele se preparou para colocar a mão sob a camisa do marido, acariciando suas costas.

O telefone tocou e Robby olhou para a tela, revirou os olhos e atendeu.

Johnny: Olá Robby!

Robby: Oi pai, algo errado?- Ele pergunta preocupado, mas a risada do pai o tranquiliza.

Johnny: Nada, bom, queria que você viesse amanhã no dojô, tenho uma coisa para te mostrar.

Robby: Que horas?

Johnny: Qual a hora que você termina o trabalho?

Robby: 12:30, tudo bem se nos encontrarmos às 13:30?

Johnny: Sim Robby, estarei aqui esperando por você, até amanhã. Diga olá para o Miguel por mim- E depois disso desligou a ligação.

Seus olhos fitaram os olhos castanhos de Miguel e deu-lhe um beijo que mal tocou seus lábios.

- Se quiser me beijar, me beije bem Miguel- Reclamou pegando-o pelo rosto e aproximando seus lábios para lhe dar um beijo apaixonado.

As mãos de Robby desceram até o botão da calça do homem de cabelos escuros e lentamente abaixou a braguilha, ele lentamente inseriu sua mão tocando o membro semi-ereto de seu marido acima da cueca.

- Mgh, vejo que você está muito ansioso- Miguel suspirou ao sentir a mão de Robby acariciar e brincar com sua cueca- Mas posso te fazer sofrer um pouco pela última vez- Os olhos do marido se arregalaram de surpresa, ele normalmente não fazia isso, mas queria fazê-lo pagar pela frustração sexual que sentirá ao adormecer enquanto ele estava de lingerie branca.

- Querido Ah! Não faça isso comigo- Ele reclamou quando viu que Robby havia tirado sua mão deixando-o com as emoções a flor da pele.

- Mmm, você provavelmente deveria tomar um banho frio, porque eu não vou resolver esse problema- Robby quase quis rir com a reação de Miguel desconcertado, a próxima coisa que ele percebeu foi que suas costas estavam coladas na superfície confortável do sofá com Miguel em cima dele olhando para ele triunfante.

- Você realmente não quer me ajudar?- Ele perguntou brincando, beijando seu pescoço fazendo-o suspirar enquanto suas mãos acariciavam seu corpo sobre suas roupas.

Ele simplesmente se deixou fazer e naquela noite Miguel fez amor com ele tão cuidadoso e amoroso quanto só ele podia, quase fazendo-o chorar pelo prazer que sentiu, pelas doces palavras que lhe disse onde perguntou se concordava com alguma coisa que ele ia fazer, porque ele não queria machucar o bebê.

[...]

Naquela manhã levantou-se esticando o corpo, havia acordado em sua cama só de cueca, a necessidade de vomitar tornou-se mais urgente e acabou com a cabeça enterrada no vaso sanitário esvaziando o estômago, depois de ter devolvido tudo, ele lavou os dentes e foi tomar banho.

O banho o ajudou a relaxar e conseguir limpar bem o corpo, suspirou quando a água morna entrou em contato com seus ombros, não deveria se estressar, não faz bem para o bebê, foi repetido várias vezes.

Ao sair do banho relaxante percebeu que eram 8h, estava entrando no trabalho às 8h30, tinha 15 minutos para se arrumar e quase saiu correndo.

Hoje ele ia usar macacão jeans com camisa rosa de algodão, quando estava puxando o macacão viu um clarão vermelho na cama, vestiu a roupa e olhou para sua cama desocupada.

Ele sorriu ao ver uma rosa no travesseiro onde Miguel descansava junto com um pequeno bilhete, ele calçou os sapatos e caminhou até o lado direito da cama e pegou o bilhete dobrado.

"Lindo anjo do meu coração
Que você entrou sem intenção
seu sorriso caloroso
Traga alegria para minha vida"

Ass: Seu admirador mais fiel.

Seu sorriso era impossível de esconder, ele amava muito Miguel, ele era praticamente perfeito, inteligente, bonito, engraçado, prestativo, amoroso, enérgico e muitas outras coisas.

Pega a rosa e cheira sutilmente, leva para a cozinha e coloco na água em um vasinho, pega um pacote de biscoitos, um suco de laranja em uma garrafa plástica, e as chaves do carro para ir trabalhar.

Quando chegou ao trabalho, olhou para o relógio, dez minutos atrasado.

- Droga!- Robby resmungou irritado, suspirou e saiu do carro com seu suco e biscoitos.

Então percebeu que as crianças não haviam chegado, nem sua patroa, o que lhe pareceu estranho.

Então o carro da patroa estacionou ao lado do dele, de onde saiu uma mulher de meia-idade, com os cabelos prateados devido aos anos de estatura mediana e corpo esguio, usando os habituais óculos roxos.

- Robby, me desculpe, eu estava atrasada e mandei um aviso ontem à noite que iríamos abrir um pouco tarde hoje, você não viu a mensagem pelo grupo?- Disse a mulher que se chama Leonor Walter.

- Uh, não vi 'Lio', desculpe, eu estava ocupado- Ele se desculpou envergonhado. Ele nem olhou para o telefone desde aquela tarde porque estava ocupado na festa de sua mãe e depois com Miguel.

- Querido, não se preocupe. Parece que você veio com pressa- Ela exclamou ao ver Robby com seu pacote de biscoitos e suco na mão, ela sorriu e abriu o berçário.

Os dois adultos entraram no local, exatamente para a sala de jantar onde ficava a área de recreação, com mais calma ele saiu para tomar café enquanto sua patroa olhava para ele, mesmo tentando esconder, não conseguia, a vontade incessante de conversar era maior que ele.

- Eu notei que você diferente querido- Exclamou olhando em seus olhos de forma carinhosa, parecia que queria olhar através dele.

- Sério? Por que diz isso?- Ele tenta evitar não ficar nervoso, sem sucesso.

- Robby, por que você não me disse que foi ao médico?! Eu te vi no dia em que acompanhei minha filha, está tudo bem?- Perguntou sem rodeios e preocupada, a mulher vendo como o castanho empalidecia.

- A... Ah... Vou ser sincero com você, fui fazer um exame de sangue de gravidez e deu positivo- Sua patroa olhou para ele incrédula e então deu um sorriso que o assustou.

- Oh Robby! Que alegria! Muitas felicidades! Aí querido, de quanto tempo você está?- Questiona animada, ela adorava crianças.

- Dois meses- Ele respondeu com um sorriso.

Eles continuaram conversando até que as crianças começaram a chegar e ele teve que trabalhar.

Quando contava uma história com fantoches para as crianças que o olhavam entretidas, Lio o olhava emocionada ao ver como se dava bem com as crianças.

Ele será um bom pai, a mulher pensou em sua mente.

[...]

Quando ele termina seu dia de trabalho, vê que ele poderia chegar em casa na hora e comer alguma coisa para ir ao dojô com seu pai.

Aproveita para fazer o jantar para que quando Miguel chegar eles possam comer juntos.

Ele olhou para o telefone e notou que tinha que ir ao dojô, bocejou sentindo-se cansado, estava com sono, mas já tinha um compromisso.

Ele foi para seu quarto e para seu Gi de treinamento e olhou com saudade para uma fita que seu pai lhe deu quando ele tinha dezessete anos, ele a levou em um bolsa que guardava suas roupas.

No caminho colocou uma música e relaxou, ao chegar ao local estacionou o carro e saiu com a bolsa esportiva.

Entra no local e vê tudo vazio, parecia que ele chegou ou muito cedo ou muito tarde, esperava que desta vez não fosse tarde.

Ao ouvir o som do kata, ele assumiu que era o Sr. LaRusso, mas ficou surpreso ao olhar para o seu pai praticando.

- Nunca pensei em te ver assim...- Ele comentou entrando no dojô, seu pai parou e olhou para ele com um sorriso.

- E eu não imaginei te ver com o Gi depois de tanto tempo- Ele devolveu o comentário olhando para ele.

- E os alunos?- Ele disse quando não viu nenhum adolescente ou criança.

- Eles ainda não chegaram, o treino deles começa às 5- Robby o olha confuso por ter sido chamado tão cedo e olhou para ele.

- Então... Por que me disse para vir a esta hora?- Perguntou olhando os olhos azuis do pai.

-  Faz tempo que a gente não treina junto, como pai e filho- Ele exclamou sendo sincero, Robby sorriu e foi ficar ao lado dele.

- Você quer ir comer hambúrgueres? Um daqueles de quando você me levou quando eu era pequeno- Ele deu a idéia, vendo como os olhos de seu pai brilharam e ele acenou com a cabeça.

Eles saíram no carro dele, ele deixou o pai colocar música, parecia um déjà vu só que com os papéis invertidos para aquela viagem para o México que mudou sua vida.

Eram lembranças agridoces, mas enfim lembranças...

Enquanto eles pediam e entregavam os hambúrgueres que ele se oferecia para pagar, apesar dos protestos do pai, ele se manteve firme.

Ambos sentados olhando pela janela as pessoas que cruzavam o local daquele lugar remoto.

- Por ligação você disse que tinha algo a me perguntar, o que é?- Pergunta muito interessado em saber.

-  Daniel e eu resolvemos abrir outro dojo- Robby pisca várias vezes olhando fixamente para o pai dele.

- O quê?- Ele sempre achou que o estilo combinado de Miyagi-Do e Presas de Águia só ia se concentrar em um lugar, expandir nunca passou pela sua cabeça.

- Sim, pensamos que como estamos recebendo mais alunos, o melhor seria ter outro lugar para treiná-los- O loiro começou a dizer, Robby tentou entendê-lo, parecia uma boa ideia

- Isso é muito bom pai- Ele comentou bebendo seu refrigerante esperando que ele não sentisse vontade de vomitar.

Ele começou a se sentir tonto, olhou para o pai esperando que passasse, piscou algumas vezes sentindo seu corpo voltar ao normal.

- Sim, Daniel e eu estávamos conversando sobre isso, ninguém quer sair do dojo original, então pensamos em colocar um ou uma sensei, esse dojô que vai ser aberto será para crianças de oito a doze anos, decidimos que começaria a ser dividido por idade- Ele ouviu atentamente o que seu pai estava falando tentando entender aonde ele queria chegar.

- E vocês já tem um sensei?- Ele perguntou por curiosidade, veio a sua mente Tory, mas foi preterida porque seu trabalho na LaRusso Auto era pesado e ela duvidava que teria tempo para ensinar.

- Queremos que seja você- Johnny mencionou ter visto como seu filho empalideceu- Estávamos pensando sobre isso, você é o sensei perfeito para o novo dojô, você tem táticas Miyagi-Do, Presas de Águia e embora você não queira admitir, você também aprendeu o estilo de Cobra Kai, quem melhor do que você para ensinar- Ele quase engasgou com o hambúrguer quando o pai lhe disse, não esperava o convite, mas agora havia um detalhe...

Havia uma vida se formando dentro dele.

Robby deu a ele um sorriso nervoso e suspirou. Seu pai olhou para ele com expectativa.

- Eu iria amar pai, mas tenho um motivo maior para não poder- Disse devagar, olhando a cara confusa do homem mais velho.

- Qual?- Johnny olhou para o filho com atenção, viu como ele engolia a saliva.

- O que você acha da Carmen, vovó Rosa e você vão jantar em casa esta noite? Faz muito tempo que não os vejo e Miguel ficará feliz em revê-los, já que não pode visitá-los por causa do trabalho- Fala rapidamente tentando sair do que ia ser uma situação incômoda.

- O que você está escondendo Robby?- Pergunta sem rodeios mais preocupado com o bem estar de seu unico filho.

- Escondendo? Não estou escondendo nada pai, mas eu e o Miguel queremos te contar uma coisa importante- Ele não daria mais pistas, o pai dele foi se desenvolvendo ao longo dos anos para ser mais perspicaz, provavelmente porque ele andava muito com o Senhor LaRusso.

Ambos ficaram em silêncio por um longo tempo, terminando de comer seus hambúrgueres.

- É por isso que você não vai aceitar ser sensei do dojo?- Pergunta insistente para saber, pois espera que seja força maior.

"Um neto é a razão do pai"- Robby pensou de modo engraçado, suspirou e respondeu.

- Bem, me senti um pouco mal...- Johnny olhou para ele preocupado, provavelmente pensando o pior, ele supôs.

- Se sentindo mal? Você já foi ao hospital?- Pergunta rapidamente, interrompendo-o.

- Sim, eles vão me dar os resultados daqui a pouco- Ele estava mentindo? Sim.

Mas ele precisava tirar o pai preocupado de cima dele e conversar com Miguel sobre como eles contariam aos pais que seriam avós.

- Miguel te acompanhou- Disse Johnny.

O plano deu errado.

- Não pai, Miguel estava no trabalho, não se preocupe- Ele mentiu de novo.

Seu pai assentiu em desacordo e eles continuaram comendo até que ele notou que seu pai não estava usando sua aliança.

- E a sua aliança?- Ele perguntou apontando para a mão direita, o loiro olhou para a mão dele e sorriu.

- Perdi sem querer quando fui com a Carmen para Las Vegas, aí ela me deu uma bronca quando viu que eu não tinha mas bem, vejo que você usa a sua- Ele notou sua própria mão olhando aquele anel de ouro com um pequeno diamante embutido estava em seu dedo anelar.

- Sim, eu nunca o tiro- Ele menciona olhando por um momento para o anel de ouro que tinha "Minha metade" gravado dentro e Miguel tinha "Meu complemento" gravado dentro de seu anel.

Algo muito extravagante e romântico, mas foi um detalhe legal que os lembrou o quanto eles se amavam.

Depois de terminarem os hambúrgueres voltaram para o dojô onde ele foi colocar o kimono de treino, viu a hora, 15:00.

Johnny assumiu uma postura de luta e ele apenas ficou lá.

- Podemos passar o treinamento em outro momento? Eu não me sinto muito bem- Falou sentindo como as náuseas começaram a atacá-lo e então teve que correr para o pequeno banheiro que haviam colocado no dojô para esvaziar a única coisa que havia comido no dia.

"Como isso é  horrível"- Ele pensou enojado.

Ele sentiu a presença do pai atrás dele com um kit de primeiros socorros na mão, entregou-lhe o álcool para que pudesse sentir o cheiro, pelo que agradeceu.

- Tudo bem robby?

- Sim, só devo estar com alguma intoxicação- Disse ele, olhando para os olhos azuis preocupados de seu pai.

- É melhor não treinar, não quero que você se sinta mal- Comentou, Robby apenas conseguiu acenar com a cabeça em concordância e eles foram se sentar perto da lagoa onde viram o peixinho laranja nadando.

Eles ficaram por um longo tempo olhando os pequenos animais aquáticos em silêncio até que os passos de alguém os fizeram girar em sincronia.

Acontece que era o Senhor LaRusso.

Eles se levantaram do chão e observaram os olhos castanhos se estreitarem e pequenas rugas ao redor dos olhos se formarem por ter sorrido.

- Olá aos dois, Robby, que bom vê-los aqui, vocês não vêm aqui há um tempo- Disse o homem sorridente.

- Olá Sr. LaRusso, meu pai me pediu para vir aqui por um tempo e aqui estou eu- Ele também disse dando ao homem de cabelo preto um sorriso.

Eles conversaram por mais um tempo até que o Sr. LaRusso teve que sair para trocar de roupa para o kimono.

- Então, Carmen, a avó Rosa e você vai jantar mais tarde?- Ele perguntou esperando uma confirmação, seu pai olhou para ele e acenou com a cabeça.

- Sim, nós vamos- Ele apenas disse, olhando para ele com cuidado, Johnny sabia que havia algo estranho com seu filho, mas não conseguia descobrir o que era.

Depois disso Robby olhou para o relógio em seu pulso, 4 horas, Miguel saiu do trabalho às 6, ele teve que ligar para ele para dizer que seus pais iam jantar.

Ele se despediu de seu pai e do Sr. LaRusso, e foi trocar de roupa e colocar na bolsa de treinamento, foi para o seu carro onde guarda a bolsa na parte de trás, e foi para o banco do motorista onde se sentou e quando estava colocando o cinto de segurança uma uma mão foi colocada em sua barriga, que era apenas uma bolinha, que não era perceptível.

Ele parou de tocar na barriga e começou a dirigir em direção ao seu apartamento, onde seu sofá o esperava para descansar após um dia agitado.

Pôs música na rádio local, enquanto ouvia as notícias pensou que Miguel não tinha lhe respondido ainda por estar ocupado, pensou instantaneamente.

Ao chegar em casa, pegou as chaves e estacionou o carro, desceu as escadas, pegou sua bolsa de treino, abriu a porta e fechou, foi para seu quarto onde guardou a bolsa dentro do armário.

Com preguiça de fazer qualquer outra coisa, foi se deitar no sofá, deixando os sapatos no tapete e colocando uma almofada na cabeça para maior conforto.

Bocejou cansado e fechou os olhos sentindo a tranquilidade que seu sofá lhe proporcionava e aos poucos foi adormecendo inconscientemente colocando a mão na barriga.

[...]

Quando Miguel chegou do trabalho, bem, ele havia saído uma hora mais cedo do que de costume, então, como estava com vontade de pizza, foi ao estabelecimento mais próximo.

Ele chegou em seu apartamento estacionando seu carro ao lado do de Robby, o que significava que seu marido estava em casa.

Ele pensou na terrível tentativa de paquera de sua secretária e não hesitou em fazer cara de aborrecido, era a terceira vez que ela tentava convidá-lo para almoçar e ele gentilmente a rejeitou. Sua aliança de casamento não falava por si?

Nada mais não denunciou como Sam era eficiente em sua posição.

Cansada de estarmos juntos e cada vez mais juntos, ele pensou em se deitar com seu lindo marido e abraçá-lo por um tempo.

Abriu a porta do apartamento, sem olhar para o marido na cozinha onde normalmente o encontrava quando chegava, intrigado, olhou para a sala onde uma roupa rosa o fazia virar, aproximou-se, encontrando Robby completamente adormecido com uma das mãos na barriga.

Foi uma cena muito doce para ele, ele decidiu não incomodá-lo e simplesmente passou a mão pelos cabelos castanhos, afastando-os da testa.

Um bebê... uma família.

Lágrimas ameaçaram sair de seus olhos, aquela felicidade de ter sua própria família e cuidar dela era o sentimento mais caloroso e lindo que ele tinha há tempos.

Desde que as coisas deram errado com seu pai no México, ele teve um vazio que não foi preenchido, embora nunca dissesse isso para não fazer sua mãe ou avó se sentirem mal.

Embora Johnny tenha desempenhado um papel de pai em sua vida, ele sabia muito bem que não era, que Robby era seu único filho e ele gostava de seu Sensei, seu relacionamento com ele se fortaleceu depois que ele fugiu após o torneio eles ficaram um pouco mais perto.

O que melhorou quando ele pediu permissão para "cortejar" Robby, o que ele aceitou sem hesitar duas vezes.

Ele deu um pequeno sorriso ao lembrar da emoção de beijar Robby naquela praia do México prestes a receber uma raspagem de perna e deitá-lo na areia quente.

Então ele olhou para Robby corando e chamando-o de idiota, ele apenas sorriu vendo o homem de cabelos castanhos se virar e caminhar apressado em direção ao caminhão.

E conquistar Robby não foi fácil, eles até brigaram do lado de fora do apartamento do Sensei levando chutes na cara, apenas para beijá-lo novamente e ser pisoteado.

Mas se Miguel Diaz foi alguma coisa, é que foi persistente; Aos poucos foi conquistando o carinho de Robby até que um dia o castanho o beijou após uma tarde de treino.

E o fato é que agora ele poderia ter sua própria família junto com Robby era a melhor coisa que estava acontecendo com ele em sua vida.

Ia ser um bom pai, o melhor se possível, era uma promessa silenciosa para si mesmo e para o pequeno ser que acabava de se formar no ventre de seu esposo.

Ele foi para a cozinha onde via Creme de Cogumelos para o jantar, ele lambeu os lábios com o quão delicioso parecia.

Ele voltou para a sala onde viu que Robby ainda estava dormindo pacificamente, ele acariciou seu rosto com um de seus dedos observando seu rosto adormecido franzir, então uma ideia lhe ocorreu.

Beijá-lo era uma boa opção.

Assim o fez, aproximou-se o mais furtivamente possível e mal conseguiu beijá-lo quando foi puxado pelos cabelos para carimbar seus lábios com os do adversário.

- Você sabe que sempre falha em me surpreender- Robby murmurou divertido enquanto ria com seu marido.

- Olá querido- Saúda-o com um sorriso a perder-se naqueles lindos olhos verdes.

- Olá lindo- E voltou a beijá-lo sentindo o peso extra de Miguel sobre ele- Não me esmague por favor- Pede.

Miguel, com todo o cuidado, fez o que ele pediu, apoiando-se em seus antebraços.

- Como foi hoje?- Perguntou o moreno, querendo saber o que ele havia feito durante o dia.

- Muito bem, minha chefe já sabe do bebê, tive que contar a ela porque ela me viu no dia em que fui fazer o exame de sangue, estava com as crianças, depois do dia voltei para casa e fiz o jantar, que pelo caminho está chegando hoje sua mãe, avó e meu pai porque acontece que eu fui treinar, bem, primeiro fomos comer hambúrgueres no lugar de sempre, de lá ele me disse que o Sr. LaRusso e ele estão pensando em abrir um novo dojô, mas então ele me perguntou se eu poderia ser o sensei daquele dojô- Ele começou a falar com ele sobre o que ele fazia durante o dia enquanto Miguel ouvia atentamente, tentando não colocar todo o peso sobre o castanho enquanto deitava a cabeça no peito dele, sentindo-o mais macio do que deveria, ele ergueu a cabeça surpresa ao olhar para o marido

- Espere, novo dojô? Você sendo sensei? Por que um dos dois não treina nesse novo dojô?- Começou a perguntar apressadamente.

- Era isso que eu perguntei... Bem, ele me explicou que nenhum deles quer ir embora e por isso eles estavam me perguntando se eu poderia ser, ele até me disse que eu era o mais apto a ter o conhecimento e as técnicas de três dojos diferentes, até pensei que tivesse sido dito a você- Ele disse sentindo a cabeça de Miguel encostar em seu peito novamente.

- De jeito nenhum, nem Sam me contou. E sim, querido, tenho certeza que você seria o mais apto, você tem mais conhecimento e é o melhor lutador- Miguel reconhece, Robby era um lutador melhor do que ele, ele provou isso inúmeras vezes.

- Você me lisonjeia demais Miguel. Você sabe que eu não aceitei, por mais que eu queira, não quero arriscar pôr em perigo a vidinha que agora está se desenvolvendo em mim, e então eu recusei e meu pai começou a querer saber o motivo e  disse ele que era melhor vir com sua mãe e Yaya para jantar- Ele disse vendo como Miguel levantou a cabeça novamente e concordou com a cabeça.

- Que bom que eles estão vindo, eu não os vejo há um tempo- Ele disse deixando um beijo em uma das clavículas de Robby fazendo-o rir.

- E como foi o trabalho?- Robby perguntou esfregando um olho com as costas da mão.

- Cansado, mas me diverti consertando um carro e cortando bonsai- Não havia muito o que contar e pela primeira vez ele não quis contar ao marido sobre os flertes de sua secretária chata para não irritá-lo.

E ele sabia que Robby ficaria feliz por estar em contato com os Bonsai, ele o havia ensinado a cortá-los delicadamente.

Eles ficaram lá por um tempo até que Robby se mexeu desconfortavelmente por ter peso extra sobre ele.

- Saia- Ele exclamou rapidamente e Miguel mal o ouviu mas ele obedeceu.

- Comprei pizza- Disse o moreno, chamando a atenção do castanho.

- Sério? Ótimo, vou pegar uma fatia- Disse se aproximando da caixa de pizza mas assim que sentiu o cheiro deu vontade de vomitar fazendo-o correr para o banheiro com Miguel o seguindo.

"Agora eu não posso nem comer pizza"- Ele reclamou em sua mente indo ao banheiro.

- Você está bem querido?- Pergunta passando o álcool para ele.

- Não. Agora não posso nem comer pizza- Ele reclamou em voz alta para ir na pia escovar os dentes.

Em seguida, Miguel o abraçou, passando a mão pelos cabelos, deixando os dedos acariciarem sua nuca.

- A que horas eles virão?- Miguel o perguntou no entanto sua pergunta foi respondida quando ouviu a campainha tocar.

Hora da verdade.

[...]

O casal abriu a porta nervoso para dar a notícia, viu Carmen primeiro com um sorriso e a avó também, depois viu Johnny que olhou sério para o filho.

- Querem pizza para o jantar?- Propõe muito nervoso.

Rosa olhou para ele analisando o comportamento do casal, algo estava acontecendo...

Todos entraram no apartamento sentados na sala de jantar, Miguel junto com Robby começaram a colocar os pratos e copos.

Rosa observava atentamente os movimentos do neto com Robby, o pouco contato que ele sempre teve como se inconscientemente o protegesse.

Então nota outra coisa curiosa, Robby não comia pizza como todo mundo, mesmo sabendo que adorava aquela pizza.

Então, aparentemente, Johnny não conseguia mais ficar quieto.

- E quais foram os resultados do teste que você fez?- O loiro perguntou para o filho que ficou nervoso.

- Queremos te contar daqui a pouco- Miguel falava sorrindo enquanto bebia refrigerante, sua mão poderia tremer um pouco por causa do nervosismo.

- Não é nada sério né?- Carmen pergunta preocupada, Robby olha para ele, ele apenas balançou a cabeça.

- Não Carmen, nada sério- Responde, ele agarra a mão de Miguel debaixo da mesa, olhou para ele quase como se pudesse ler seus pensamentos.

Acabaram de jantar e ele quase arrastou Miguel para a cozinha onde o olhou ansioso.

- Vamos contar a eles?- Ele sussurrou em voz baixa, olhando nos olhos castanhos de Miguel.

-  Sim, sabemos que eles continuarão insistindo em saber- Ele também sussurrou de volta, agarrando a mão direita de Robby, sentindo o frio na barriga.

Era o momento...

Saíram da cozinha onde a família os esperava ansiosos para saber da novidade.

O casal Diaz-Keene nem sabia como começar sem entrar em crise, ou algo pior.

- E o que você fez hoje mãe?- Miguel perguntou pegando na mão de Robby na tentativa de ser confiante, Carmen olhou para ele confusa e surpresa com a atitude do filho.

"Algo estranho está acontecendo"- Pensa Rosa divertida com o que estava acontecendo.

- Miguel, Robby, vocês podem nos contar o que está acontecendo? Estão me deixando nervosa- Carmen disse séria, olhando para os mais novos.

- Querido, temos que falar sem rodeios- Sussurra Robby meio assustado com o olhar que estava recebendo de seu pai.

-  Não é como se vocês fossem se divorciar né?- Rosa perguntou vendo a reação assustada do casal.

- Não!- O casal quase gritou ao mesmo tempo.

- Está tudo bem com o casamento. É que... Vocêss vão ser avós- Robby falou, vendo as caras chocadas dos pais e Rosa que olhou para eles sem entender.

- Avós? Vocês vão adotar?- Carmen perguntou sem entender o que estava acontecendo.

Miguel balançou a cabeça negando e Johnny estava mais confuso.

- Então, barriga de aluguel?- Era hora de Johnny perguntar e foi a vez de Robby balançar a cabeça negando.

- É que... os testes que fiz revelaram duas coisas- Seus pais e Rosa ouviram com atenção- Minha mãe esqueceu de me dizer que quando eu nasci me disseram que eu sou um menino mas tenho a capacidade de engravidar- Os olhos de Johnny se arregalaram de surpresa e Carmen sorriu tanto que o assustou, e Rosa apenas olhou sugestivamente para o neto e Robby.

- O quê?- Johnny exclamou, olhando nos olhos verdes de seu filho.

- E por fim, parabéns vocês vão ser avós- Ele finalmente disse isso! A cara de surpresa e choque foi memorável de se ver, Miguel até quis tirar uma foto deles.

- Avô eu? Neto?- Exclama Johnny olhando para o filho, Robby apenas conseguiu acenar com a cabeça, o loiro se levantou da cadeira e foi até seu único filho, olhou em seus olhos e o abraçou.

Carmen e Rosa não pensaram duas vezes antes de abraçar Miguel e se juntar ao abraço de Johnny e Robby.

- Parabéns a vocês dois- Disse alegremente com lágrimas nos olhos com a notícia.

Depois de abraçar por um tempo Johnny se afastou e pegou seu telefone.

- Vou falar para LaRusso que vou ser avô antes dele- Os presentes olharam para ele engraçado.

Parecia que havia algumas coisas que não mudaram.

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