⩩﹕៹࣪ 𝟭𝟰 - Ó𝘁𝗶𝗺𝗼 𝗛𝘂𝗺𝗼𝗿 𝗲 𝗔𝗳𝗮𝘇𝗲𝗿𝗲𝘀
𝐄ra sete da manhã e Minho já estava de pé. A mesma rotina de sempre já havia sido concluída, só faltava tomar seu lisonjeado café da manhã para que o seu humor e disposição ficassem em bom estado.
Naquele amanhecer, Lee parecia estar um pouco mais calmo, além de bem disposto e proativo, contanto que até adicionou à sua vestimenta uma composição de colete terno com quatro botões. Sob o colete havia uma camiseta social branca e sobre ambas as peças recém citadas um paletó tão escuro quanto seus cabelos. Sem contar no cinto de couro extremamente apertado em sua pelve, os sapatos sociais e a gravata bem ajustada no pescoço.
Os acessórios, como sempre, muito presentes. Anéis prateados, relógio caro, corrente de prata e brincos e piercings, tanto na orelha quanto na língua.
Seria a definição perfeita de homem dos sonhos se Lee não fosse um tanto grotesco. O que mais Lee poderia ter de bom a não ser seu físico de ombros largos, ótima altura, boa estrutura corporal, um maxilar extremamente definido, mãos lotadas de veias, o cabelo bem ajeitado, diversas tatuagens e o perfume incrível em sua pele?
Uma resposta que ainda estava sendo procurada.
Lee desceu os degraus da escada branca de porcelanato. O chão era tão bem limpo que se Minho quisesse ele poderia vê-lo no reflexo. Mas ele não estava nada interessado naquilo, na verdade estava focado em dobrar a manga de seu blazer.
Quando enfim no primeiro degrau da escada que dava acesso ao primeiro andar, Minho olhou para trás, deixando de lado as mili' umas portas ali presentes para focar-se naquela que ficava no fim do corredor. Onde Jisung estava hospedado.
Flashes rápidos de Han se contorcendo de prazer sobre a cama enquanto gemia por seu nome se fizeram presentes. Minho deixou um sorrisinho escapar quando lembrou que havia se tocado pra caralho enquanto o via se masturbar. Porra, nunca imaginou que faria aquilo na vida, nunca passou por sua cabeça a ideia de uma punheta através de câmeras.
Minho só notou onde estava quando abriu a porta do quarto de Jisung. Acabou sendo levado pelo pensamento impulsivo, onde sua cabeça pedia para ver Jisung, visto que não sabia sobre ele desde o casarão. Merda. Lee estava errado em bater uma pensando em Jisung? Será que ele estava sendo como todos os homens que ele matou na noite passada? Que merda, mil vezes merda!
Jisung escutou o barulho da porta se abrindo, mas pensava que era a empregada de costume trazendo o café da manhã e resolveu continuar a dormir, já que era uma das únicas coisas que podia fazer dentro daquele quarto e não estava com um pingo de fome. A sua vontade de continuar descansando passou quando a voz de Lee fez presença, fazendo Han se sentar na cama e puxar o emaranhado de lençóis para cobrir melhor o seu corpo.
Na noite passada, em meio a tanta turbulência, desistiu de colocar uma roupa e apenas se entregou ao sono. E agora ele estava claramente arrependido pois sem se deu conta de que ainda estava sob o teto de Lee Minho.
ㅡ Levanta, você tem meia hora pra ficar pronto ㅡ Lee mandou, cruzando os braços ao esperar Jisung se levantar. Minho continuou parado ali, esperando Jisung, que também estava imóvel.
Know, inconscientemente passou os olhos por todo o rosto inchado de sonolento de Jisung, descendo pelo pescoço que na noite passada quis tanto marcar, parando nos ombros amostra e na leve curva de seus músculos em volta da clavícula.
ㅡ Pronto para quê? ㅡ Perguntou um tanto grosso pela voz amanhecida, interrompendo o olhar nitidamente invasor de Minho.
O moreno evitou olhar para Minho - estava extremamente envergonhado do que havia feito na noite passada, mesmo imaginando que Lee não sabia de nada daquilo. Ver o rosto de Minho ali, em sua frente, logo quando na noite passada tinha gozado horrores pensando nele, era muito, muito constrangedor.
Minho não estava diferente, mas não era do tipo de demonstrava vergonha com esse tipo de ação, pois era a coisa mais normal que tinha dentre as coisas que ele fazia, mas... Porra! Jisung é o Jisung, não dá...
Ele era tão... Chamativo. Talvez indescritível para a mente claramente não sã de Lee.
Jisung, notando que não receberia uma resposta muito, voltou a falar após um suspiro incompreendido.
ㅡ Então tem como você sair logo do quarto? Eu preciso... sair da cama ㅡ Pediu, apertando o lençol contra seu peitoral. Lee franziu o cenho e negou, caminhando em direção ao conjunto de duas poltronas e uma mesa que havia no canto do quarto ㅡ Eu preciso de privacidade, pode ao menos dar licença? Pelo menos isso? ㅡ Desacreditado e lotado de reprovação, era como o Han estava.
Mal acordou e já estava com vontade de morrer, Lee vem como um furacão só pra atrapalhar e do nada chega com esses papos. Não que Lee não seja anormal, Jisung infelizmente compreende o jeito impulsivo e sem repulsa de Minho, mas não quer dizer que ele concorde com isso.
Qual era a daquele cara? Será que... Ele sabia do que havia acontecido na noite passada? Será que havia gemido alto demais? Que idiota! Fez tanto barulho assim com a porra de uma punheta no meio da madrugada? Cacete.
Han fechou o olho, tentando evitar pensar no pior e só gravar em sua mente que esse era o Minho normal, idiota e ridiculamente filho da puta.
ㅡ Vou ser bonzinho e fechar meus olhos, mas vou contar até cinco e se eu te ver, você tá fodido ㅡ Se ajeitou na poltrona, ficando de pernas abertas e de olhos fechados, por fim colocando a mão em frente ao rosto. Han franziu o cenho ao ver o tão grandioso Lee Know brincando enquanto sorria parecendo se divertir ㅡ Um... ㅡ Levantou o dedo indicador, iniciando a contagem com um sorriso assanhado de criança encapetada ㅡ Dois... ㅡ Jisung quis gritar de tanto ódio, como pode um filho da puta daqueles ser tão cuzão ㅡ Três...
Han se levantou e saiu correndo, tropeçando no lençol, mas por sorte do destino, não caiu nenhuma vez. Quando escutou o número cinco, já estava dentro do banheiro, com a porta trancada e com as costas encostadas na parede gelada, respirando forte.
Ele não merecia passar por isso uma hora dessa da manhã.
Que ódio! Homem mesquinho e filho da puta! Só porque tem o que tem acha que pode ficar fazendo essas coisas! Maluco, louco, psicopata, idiota... E todas as porras de xingamentos do mundo. Era só o que Jisung repetia.
Jisung se olhou no espelho à sua frente, estava em uma situação tão deplorável. Seus cabelos estavam um fuá, as bochechas vermelhas e amassadas, as pálpebras inchadas e com enormes olheiras. Quando Han deixou o lençol de lado, seu corpo apareceu no espelho, espelho este que refletia os mamilos avermelhados pelos apertos fortes na noite anterior.
Noite anterior... Noite anterior... Meu Deus!
Minho abriu os olhos e não encontrou Han no quarto, claro, ele não era tão idiota ao ponto de ficar ali e esperar o pior. Lee tinha horário e cumpri-lo era necessário que Han agilizasse. Precisava interrogar Jisung e depois ir até a casa dos pais do mesmo, iria dar um jeito de tentar entender todos os ocorridos, e quem sabe os Hongjoong e Seonghwa soubessem de algo.
Enquanto Lee esperava pelo banho de Han, aproveitou para pegar uma das câmeras fotográficas sobre a mesinha, ao lado de um livro, um óculos e alguns marca-textos. A câmera precisava ser conectada a um computador para que pudesse ser visto os arquivos ali presentes. Minho não deu muita importância, momentaneamente, mas queria saber o que Jisung tinha fotografado ao decorrer dos dias em que estava ali. Não que tivesse muito o que ser guardado naquele quarto, mas com o belíssimo trabalho de Han, Lee tinha certeza que iria se surpreender.
No livro, sobre a mesinha, a página onde o marcador estava era em um trecho muito peculiar onde o personagem principal se tocava em enormes detalhes enquanto pensava em seu crush. O personagem principal era, aparentemente, um stalkear obsessivo do seu crush, e aquilo fazia a história ficar meramente interessante. Minho fechou o livro rapidamente quando a porta do banheiro fez barulho, a cabeça de Han apareceu no filete aberto da porta.
ㅡ Fecha os olhos ㅡ Pediu o Han. Lee franziu o cenho, mas não o fez, e Jisung fechou a porta, voltando a trancá-la. Ele ainda está ali? Por que? ㅡ Olha, eu preciso ir ao closet, e como eu sei que você não vai sair daí, ao menos colabore ㅡ A voz de Jisung estava abafada dentro do banheiro, mas ainda sim estava em um ótimo tom, demonstrando que ele estava levemente alterado ㅡ Minhas roupas não estão aqui e você me deixa desconfortável-
Três batidinhas na porta e então logo foi possível escutar a voz de Lee:
ㅡ Tem uma roupa na cama, eu quero que você use-a. Uma das empregadas irá te esperar em frente à porta, quando terminar, vá até ela e saberá o que precisa fazer. Faça rápido, o tempo está passando e eu já perdi muito dele.
Minho saiu do quarto, encostando a porta. A empregada estava ali em frente, de cabeça baixa, fazendo reverência ao chefe. Lee passou reto, descendo as escadas rumo ao primeiro andar, encontrando Bang e Seo já postos em seus lugares.
ㅡ Bom dia, Minho ㅡ Chris se levantou, Lee o comprimentou baixinho e ambos voltaram a se sentar ㅡ Como você está? Seo me contou que você matou sete homens ontem. É verdade?
ㅡ É sim. Eles assediaram o Jisung, e você estava lá, viu e escutou tudo, então não seja tão idiota ao ponto de não saber que eu faria algo em relação a isso. Eu odeio assédio ㅡ Lançou um olhar para o Bang, que entendeu e voltou a comer.
Chris queria muito perguntar sobre como Know agiu com Jisung na noite passada. Não que tenha sido algo grandioso, mas Minho se pôs a frente, e Bang tem certeza que ele teria descido a mão nos assediadores se o Han não estivesse ali. O que era lotado de surpresa, pois Minho não deixava suas decisões de lado nem quando os próprios amigos pediam.
ㅡ Minho, eu acho que seria legal você dar uma passadinha para ver as crianças hoje, já faz um tempo desde a última vez que você foi. Você também poderia visitar aquele asilo... Sabe? Também faz tempo desde sua última ida ㅡ Bang opcionou após longos segundos em silêncio. Se Minho estivesse de bom humor, como aparentava estar, ele aceitaria sem muita enrolação. Lee não respondeu, apenas deu de ombros.
ㅡ Hoje não há muito em sua agenda e, se eu não me engano, só precisa assinar um contrato com a agência que vai fazer o marketing da concessionária ㅡ A voz de Seo, que até então não tinha se mostrado, fez presença. Minho novamente deu de ombros.
ㅡ Você pode conversar com a gen- ㅡ Bang parou de falar quando dois corpos passaram pelo arco da porta, entrando na cozinha. Chan coçou a garganta para chamar a atenção de Lee, que estava totalmente inerte em seu celular por debaixo da mesa ㅡ Minho, o... Jisung.
Know levantou o olhar instantaneamente. Para quem não estava a fim de conversar, mal respondia os amigos e parecia estar com uma carranca, ele havia sido bem rápido em olhar na direção exata em que Han estava. O mesmo estava um pouco envergonhado pela presença dos três na sala de jantar. Jisung achou que apenas Minho estaria ali, já era muita pressão quando estava somente com o Lee, agora com mais dois homens tudo piorava.
O moreno conhecia aqueles homens ali presentes. Um deles, Seo... Changbin, havia sido grosseiro durante o caminho até a casa de Minho. E o outro, BangChan, foi um doce, conversou com Han durante todo o percurso. Na verdade, na noite anterior pode ter sido a única vez em que Jisung socializou com vontade. Bang era um cara legal e aparentava ser muito mais confiável do que qualquer um que já havia visto desde seu sequestro.
ㅡ Vejo que a roupa lhe caiu bem ㅡ Minho disse, subindo o olhar dos pés até os olhos do moreno. A roupa sob medida havia sido feita em específico para o Han, e Lee ficava contente em saber que tinha acertado nas numerações ㅡ Não fique aí parado, idiota ㅡ Estalou o dedo e apontou para a mesa, indicando que era para o moreno escolher onde se sentar.
Jisung caminhou junto à empregada, que o guiou durante todo o trajeto, e ainda puxou a cadeira para si. Mesmo com o modo esquisito em que Lee insistia em agir, a casa, os funcionários, as comidas e tudo à sua volta era elegante e demonstrava riqueza de uma forma sútil. Não que esbanjasse a todos os ares que era rico, mas o minimalismo e os detalhes de ouro indicavam o quão cheio de dinheiro ele era.
Quando o fotógrafo se sentou à mesa, a mesma funcionária o ajudou a servir-se. O silêncio estava chato, mas não havia o que se falar em uma situação daquela, que automaticamente se tornava constrangedora. Han percebeu a cara de choque do Seo e a surpresa de Chan.
Era uma surpresa do tipo em que eles ficavam se perguntando através se olhares o que o Han estava fazendo ali.
O mais novo parecia estar chique demais para um único café da manhã. Suas vestes eram formais, mas com um toque diferenciado e até que, se olhar direitinho, são parecidas com a de Minho. Ambas as peças com os mesmos tecidos e cores. A calça de alfaiataria escura estava presente, junto de um colete escuro de três botões e um blazer cropped. A única peça crucial que faltava para um verdadeiro smoking era a camiseta social que não fazia presença, sendo assim, deixando exposto o início de seu peitoral. Jisung também usava seu All Star preto, lentes de contato no lugar de seus óculos e um perfume de orquídeas. Os cabelos não estavam secos, mas digamos que a ondulação ficava mais bonita quando ao ar livre.
ㅡ Hm. Bem... Minho, nós temos dez minutos para chegarmos na empresa ㅡ Disse o Chan, averiguando o horário no relógio em seu pulso e depois olhando para Lee. Bang nunca precisou avisar a Minho a hora que deveriam sair, o mesmo era organizado demais para esquecer-se de seus horários programados. E às vezes abusava chegar mais cedo do que o normal.
ㅡ Eu sei, vou sair mais tarde ㅡ Bebeu um gole de seu café amargo tranquilamente, já Seo acabou se engasgando com o bolo que estava comendo. O pedaço de massa desceu seco por sua guela.
ㅡ Você automaticamente estará se atrasando para o seu trabalho ㅡ Changbin disse com aquela expressão de surpresa que adquiriu na hora em que Jisung pisou naquele cômodo. Não deixando de levar a mão ao peito na tentativa de respirar ㅡ E você nunca se atrasa ㅡ Bebeu água que lhe foi estendida por Bang.
ㅡ Não estou me atrasando, estou apenas adiando minha ida. Cos'era?¹ Vocês sempre falaram que eu me preocupava demais, agora vão vir me encher o saco por causa de meia hora? Minchia² ㅡ Coçou as têmporas, de relance olhando para Jisung, que já olhava para si, mas desviou o olhar quando foi descoberto ㅡ Agiliza, Jisung, temos muito o que conversar.
Chris e Chang viram o olhar que o Lee lançou para Han, além dele ter distorcido o assunto.
ㅡ Ninguém está "enchendo o saco", Lee, é apenas algo fora do seu normal, então estamos curiosos, somente ㅡ Bang comentou, recebendo um concordar de Seo. Chris tossiu falsamente antes de prosseguir: ㅡ E quais são seus planos pra hoje, já que sairá da rotina?
ㅡ Eu não vou sair da rotina. Enfim, eu preciso conversar com o Jisung ainda por agora de manhã, depois comparecer a reunião da empresa, em seguida visitar Gangnam-gu, depois as crianças e por fim o asilo ㅡ Pontuou todas as rotas que teria que seguir naquele dia. Como sempre, muito ocupado.
O Han franziu o cenho ao escutar a rotina do outro, ele tinha que ir para muitos lugares, mas o que mais chocou a si foi a menção sobre Gangnam-gu, deixando de lado a parte em que ele fala sobre as supostas crianças e alguns idosos. E Lee ainda queria conversar consigo. Era óbvio que algo envolvendo seus pais estava ali presente.
A ansiedade bateu forte a comida negou-se a digerir em seu estômago. Jisung não estava preparado para o que quer que iria acontecer ao conversar com Lee Minho.
⩩﹕៹࣪ Vocabulário Italiano para o Português:
¹ Cos'era? - O que foi?
² Minchia - Merda.
⩩﹕៹࣪ demorei um tiquinho só mas eu trouxe, oq vcs acham q o Minho tá armando??
galerinha, vcs olham a mídia?
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