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⩩﹕៹࣪ 𝟬𝟵 - 𝗦𝗼𝗻𝗵𝗼 𝗢𝘂 𝗟𝗲𝗺𝗯𝗿𝗮𝗻ç𝗮𝘀?

[ 14/09/2004 - 08:25 AM
Seul, Coréia. Casa dos Han's ]

ㅡ Bom dia, meu esquilinho! ㅡ A mãe de Jisung, senhora Han Hilary, recebeu o filho de braços abertos quando viu o pequeno serzinho descer as escadas.

Hilary e Vincent, pais de Jisung, estavam acomodados no sofá da sala. Era aniversário do pequeno, e eles estavam esperando o filho acordar para que pudessem mostrar a ele a surpresa que haviam feito.

ㅡ Papai! Mamãe! ㅡ Correu desajeitado até os mais velhos. As perninhas curtinhas se embaralham no processo, enquanto carregava em sua mão um paninho com chupeta.

ㅡ Meu garotão está fazendo quatro aninhos hoje! Como você está tão grande assim? ㅡ Vincent pegou o filho em seus braços, colocando-o entre si e a esposa.

ㅡ Bom dia, papais! Hoje é um dia muito legal! É meu aniversálio, estou tão feliz! ㅡ Bateu palminhas de forma animada, deixando sua chupeta e naninha de lado.

ㅡ Hoje é sim, meu pequeno ㅡ Hilary beijou a testa do pequeno e o abraçou ㅡ Feliz aniversário, esquilinho. Eu e o papai temos um presente muito legal para ti. Quer ver o que é?

ㅡ Pesente? Eu quelo, eu quelo, mamãe ㅡ Se mexeu animado, procurando pela sala algum pacote, seus olhos passeavam e passeavam, mas tudo era comum.

A sala com um grande sofá, poltronas, lareira, lustre e mesa de centro eram monótonos. Jisung amava a sala de sua casa, era lotada de passagens secretas que ele amava brincar com seus pais.

ㅡ Eu vou buscar, mas feche o olho ㅡ Pediu o senhor Han, se levantando do sofá. Jisung tapou os olhinhos rapidamente, sorrindo gengival com seus dentinhos pequenininhos e o corpinho se remexendo ㅡ Sem espiar!

A única mulher ali presente sorria a todos os ares, era um dia muito feliz e nada iria atrapalhar as comemorações de tarde e a festa que teria durante a noite. Tudo em comemoração aos quatro aninhos de seu bebê.

As perninhas de Han balançavam para fora do sofá branco. Ele estava muito animado para ganhar seu primeiro presente do dia. Esperou o ano todo por seu aniversário.

ㅡ Jijico, pode abrir, filho ㅡ Vincent pediu, segurando uma embalagem de animaizinhos. Jisung deixou o queixo cair, admirando o presente com olhos brilhantes.

Não era grande, mas era bem colorido.

Vincent colocou o presente sobre a perninha pequena de Han, que não tardou a atacar a embalagem, abrindo-a com velocidade. Jisung sorria jogando os restos de embalagens pelos cantos da sala.

Os pais ajudaram a criança a abrir a embalagem. Han sorriu mais ainda ao ver os dois ursos dentro de suas respectivas caixas. Jisung olhou para o pai, depois para a mãe, e em seguida para as pelúcias, pegando-as rapidamente.

Um coelho branquinho com cara de bravo e um esquilinho gracioso com uma pinta na bochecha gordinha.

ㅡ Eu amei! Eu amei! Eu amei! ㅡ Abraçou os ursos com toda a sua força. Jisung era apaixonado por bichinhos de pelúcia e havia pedido muito para os seus pais uma coleção inteira.

Em seu quarto havia uma variedade de ursos. Um porquinho, com o nome de Dwaekki, também tinha um pintinho, senhor Bbokari, um lobinho chamado WolfChan e alguns outros que ele colecionava.

Jisung estava tão animado para brincar com todos na sua fazendinha. Seria tão legal!

ㅡ Obigada mamãe, obigada papai. Eu amo vocês! ㅡ Os abraçou em um abraço triplo. Com sorrisos animados e corações quentinhos.

Jisung era um ser de luz. Uma luz na vida patética de Vincent e de Hilary.

Senhora Han odiava o trabalho do marido, mas tinha um filho com o homem, e não poderia fazer nada para mudar aquilo. Acima de tudo, amava Vincent, porque sabia que ele era uma pessoa boa. O que o destruiu foi o ego que o fez perder as boas pessoas de sua vida, e agora Hilary era a única - junto ao pequeno Jisung, que podiam ajudá-lo.

ㅡ Hilary, amor... Eu decidi ㅡ Vincent começou, chamando a atenção da mulher, que curvou as sobrancelhas, parando de olhar para o filho, que estava entretido nos ursos fofos.

Jisung decidia o nome dos seus novos bichinhos enquanto os pais conversavam baixo, para não chamarem a atenção de Hannie.

ㅡ Do que está falando, Vincent? ㅡ Indagou a morena de cabelos ondulados. O marido suspirou, pegando suavemente a mão da mulher.

ㅡ Vou parar... Eu não quero essa vida para o Ji, não quero que vocês passem por maus bocados, mesmo que eu nunca vá deixar vocês sofrerem, não posso fazer isso com vocês ㅡ O homem segurava a mão da mulher, que o dava apoio retribuindo o juntar de mãos e deixava lágrimas rolarem pelas bochechas gordinhas ㅡ Eu vou parar, eu decidi.

Hilary abraçou o marido, agradecendo baixinho enquanto rodeava os braços pelo pescoço do mesmo. Vincent segurava levemente a cintura de sua mulher, passando conforto ao receber o abraço. Fazia bons anos que Hilary não o abraçava de tal forma. Era diferente, era sincero.

ㅡ Mas... Como vai ficar tudo? O que você fez, as coisas todas... Como você vai resolver? ㅡ Franziu o cenho, preocupada. Pensava que o marido fosse libertar as mulheres e salvá-las.

ㅡ Amor... Eu vou deixar isso nas mãos de meu irmão... ㅡ Arrumou a franja curtinha da mulher, ajeitando os fios desgrenhados pelo abraço.

ㅡ O-O que...? N-Não vai soltá-las? Vai deixar na mão de Yooho? P-Por que? ㅡ Se soltou do marido, afastando o toque do mesmo ㅡ Você precisa libertar elas! Todas elas! Precisa pagar por seus pecados ou seu filho sofrerá as consequências... Vincent... Pense no Hannie.

ㅡ Eu sei, eu vou sair disso, mas Yooho resolverá o que for necessário! Você sabe que ele é advogado, é inteligente.

ㅡ Você não entende? Você tem que libertar elas! Seu filho saberá disso no futuro, e saberá de todos os seus males, ao menos tente revogar isso! ㅡ Hilary chorava.

Nenhum dos adultos notaram que Jisung estava no outro sofá, sentadinho e olhando os dois discutirem. Jisung estava quieto, segurando os ursos contra o peito enquanto um bico tristonho tomava seus lábios.

Sobre o que os papais estavam falando? Eles estavam brigando?

ㅡ Papai, mamãe, o que tá acontecendo? ㅡ A voz curtinha saiu rala, entrando rapidamente nos ouvidos dos pais ㅡ Vocês estão bigando? Não biga! Hoje é meu aniversalio! ㅡ Coçou os olhos.

ㅡ N-Não, esquilinho. Eu e o papai estamos apenas conversando. O que você acha de comermos algo lá na cozinha? Eu preparei um cheesecake super gostoso! ㅡ Hilary mudou o rumo da conversa e foi até o filho, fazendo cosquinha na barriga do mesmo. Jisung sorriu e concordou, agarrando-se em sua mãe ㅡ Você está ficando pesado neném, pare de crescer!

A mãe e o filho sumiram de vista. Vincent mordeu o beiço inferior, pensativo. Já tinha passado sua máfia para o nome do irmão... Tinha que reverter isso o quanto antes. Mesmo que em sigilo, aquilo não poderia nunca se espalhar. Se sua mulher dizia que para Jisung ter uma vida boa, era necessário ajudar as mulheres, ele as livraria.

Decidido em reverter a situação referente ao irmão, pronto para pegar o celular sobre a mesinha de centro, um barulho alto, capaz de estremecer a casa, se fez presente. Vincent arregalou os olhos e caminhou até a porta da frente, olhando pelo olho mágico seus funcionários, todos falecidos. A casa estava completamente sem proteção alguma.

ㅡ Porra! ㅡ Gritou ㅡ Hilary, vem aqui! Vem com o Jisung, não o deixe sozinho ㅡ Mandou, alcançando a arma deixada debaixo do estofado do sofá.

ㅡ O que foi isso? ㅡ Perguntou assustada, segurando o filho no colo, que a abraçava com medo daquele curto tremor ㅡ Vincent? Fale comigo!

ㅡ São eles... Não! No aniversário do meu filho não! Merda ㅡ Pegou o celular e acionou sua equipe, dizendo que precisava de ajuda o mais rápido possível ㅡ Esconda Peter, você tem que me ajudar.

ㅡ O que está acontecendo, papai? ㅡ Hannie perguntou, preocupado enquanto apertava os ursos em suas mãos. Outro temor foi ouvido e sentido, Jisung começou a chorar, a mãe fez carinho em seus fios.

ㅡ Esquilinho, vamos brincar de esconde esconde, eu e papai vamos contar, e você vai se esconder na passagem secreta ㅡ A morena levou o filho em direção a lareira apagada. Ao lado havia uma portinha, onde era de costume colocar a lenha, porém, era falsa, na verdade um lugar para esconder o filho ㅡ Sai só quando a mamãe te achar, tudo bem, meu bem?

ㅡ Eu tô com medo mamãe, fica comigo ㅡ Chorou ao ser deixado no chão ㅡ Não quelo ficar sozinho mamãe... Pufavo, não me deixa, mamãe...

ㅡ É rapidinho... Por favor filho, escute a mamãe. Vou te dar milhares de ursos quando te achar, só fica escondido ㅡ Abriu a passagem e o menor não quis entrar, tremendo por inteiro ㅡ Jajá a mamãe vem, fique em silêncio pro papai não te achar... ㅡ Beijou a testa do filho e o colocou para dentro.

Na hora em que Hilary fechou a porta, o coelho e o esquilo caíram dos braços de Hannie. A mulher pouco ligou, apenas trancou o filho e foi em busca de armas.

Vincent já estava armado, pronto para defender sua família. Hilary estava no andar de cima quando a porta foi agressivamente aberta. Tiros ecoaram por todos os lados.

Jisung. Tadinho do pequeno Jisung. Ele estava com os olhos fechados, agarrado as próprias pernas, tentando não chorar, tapando os ouvidos com os tiros altos e barulhentos. Foi inevitável não chorar quando seus olhos abriram, e pelo buraquinho de ar, Jisung pode ver os homens grandes armados.

Seu pai estava com uma arma apontada na cabeça, enquanto sua mãe, no começo da escada, morta, cheia de sangue pelo corpo e caída em uma poça de sangue vermelha que saia dela mesma.

Jisung chorou, chorou e chorou, mas chorou baixinho, com medo, muito medo.

Han não conseguia escutar o que os homens maus falavam para seu pai, mas seu papai chorava. Seu pai era forte e nunca chorava. Ele pedia algo com as mãos juntas. Os homens armados protegiam um senhor de cabelos escuros e um menino alto, também de cabelos escuros.

Ele parecia uma criança igual a si, só que bem mais velho. Ele estava com um olhar triste, e seus olhos passeavam pela sala, evitando olhar o pai agredir o senhor Han Vincent.

Jisung foi achado, os olhos do menino acharam os seus. Foram segundos até Jisung se afastar da porta e se espremer no cantinho do cubículo.

Um tiro alto, capaz de desmaiar Han. A cabeça do mesmo doía de forma irritante. Os papais estavam mortos. Como? Por que? Queria o colo de sua mamãe.

[ 14/09/2004 - 12:25 AM
Coréia, Seul. Casa dos Han's ]

Hannie acordou, seus olhos inchados e doloridos tiveram dificuldade para se abrir. O corpo dolorido e cansado bateu na porta, tentando abrir para poder sair.

Os passos repetidos - os mesmos que fizeram Han acordar - estavam presentes mais uma vez. Jisung pediu socorro, bateu na porta e gritou. Pela fresta de respiração, pode ver um homem destrancar a portinha. Jisung se espremeu no canto do lugar em que estava.

Onde estava sua mamãe?

ㅡ Meu Deus! ㅡ Exclamou o homem puxando a criança, que chorou, gritando por socorro. Estava com medo, medo, muito medo. Chorando e chorando.

Os corpos de seus pais não estavam mais presentes. A sala se encontrava um caos. O sofá virado e furado por tiros, a embalagem de seu presente estraçalhada, as janelas quebradas. Um caos horrível.

ㅡ Eu quelo minha mamãe! Mamãe! Mamãe! Socolo, mamãe ㅡ Tentou se soltar do corpo que o prendia, mas foi impossível.

ㅡ Shiu... Ei, ei, garotinho. Como é seu nome? ㅡ O moço indagou. Outros homens fardados desceram as escadas do segundo andar ㅡ Mingi, Seonghwa ㅡ Chamou a atenção dos policiais.

ㅡ Hongjoong! Onde você achou ele?? ㅡ Mingi perguntou preocupado, se aproximando da criança. Kim apontou com os olhos para a lareira ㅡ Olá! Eu sou o tio Mingi, qual o seu nome? ㅡ Fez um cumprimento, limpando o choro da criança ㅡ O que faz aqui, ein, pequeno?

ㅡ Meu nome...? Han Peter! Eu molo aqui... Aqui é a minha casa! ㅡ Afirmou o bochechudo, coçando os olhos de forma sonolenta.

ㅡ Olhe o que eu achei ㅡ Seonghwa chamou a atenção do garoto e dos homens, mostrando os ursos em suas mãos. Pelúcias essas que estavam em mal estado, quase destruídas.

ㅡ Senhor Leebit! Senhor Quokka! ㅡ Peter se animou, balançando o corpo, tentando pegar as pelúcias ㅡ Eu quelo, me dá!

Os policiais ajudaram o pequeno Jisung. Han, inicialmente, pareceu esquecer sobre os pais quando esteve com os adultos legais. Eles eram divertidos e brincavam consigo. Porém, quando dentro da viatura, um chororô incessante começou. Han pedia pela mamãe Hilary.

Foi difícil parar a criança, nem com doces e novos brinquedos as coisas que resolveram. Apenas quando ele foi levado ao hospital, obrigado a tomar um calmante e, só após o garoto adormecer, lhe foi injetado o soro.

No fim, dois dias depois, Jisung foi parar em um orfanato na cidade vizinha, da qual havia espaço para Han. Foi horrível nos primeiros dias. O pequeno Hannie tinha pesadelos todas as noites, e tudo que ele sabia falar era sobre coisas tristes - e quando falava, pois, aparentemente, ele resolveu agregar o mutismo como uma forma de não se ferir.

Han adquiriu depressão pós-traumática. Diversas idas ao psicólogo e psiquiatra foram iniciadas, a maioria em vão. Jisung não falava, não se comunicava, não brincava com as crianças. Se fechou para tudo e todos.

Seus sonhos foram interrompidos por pesadelos. Seu pai e sua mãe, ambos mortos... Os homens maus que mataram seus papais. O menino com o semblante bravo, mas os olhos tristes. Jisung se lembrava de tudo. Sentia saudades de seus pais... De como era tudo alegre antes de morte e morte.

Por longos meses permaneceu daquela forma, mudo. Um dia resolveu voltar a falar, quando os tios Mingi, Seonghwa e Hongjoong o fizeram uma visita. As donas da instituição ficaram chocadas e explicaram aos homens a situação. Contaram que Han só falava com eles e que aparentemente só confiava neles.

Foi assim que Jisung conseguiu reunir um casal e ainda ganhou um tio e dois pais maravilhosos. Foi assim que cresceu bem educado, inteligente e sem mais problemas mentais.

Era o que se achava.

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