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⩩﹕៹࣪ 𝟬𝟳 - 𝗜𝗻𝘁𝗲𝗿𝗿𝗼𝗴𝗮𝘁ó𝗿𝗶𝗼 𝗦𝗲𝗺 𝗥𝗲𝘀𝗽𝗼𝘀𝘁𝗮𝘀

𝐌inho não conseguia compreender a forma em que estava sendo tão cuidadoso. Ele soava como uma pessoa frágil. Não era assim que as coisas funcionavam. Não é para ser assim.

Próximo das quatro da manhã, Lee retomou a consciência e colocou uma cadeira de aço preta em frente ao corpo de Han, o mais novo ronronava baixinho enquanto ainda cochilava em um sono pesado.

Na mão direita de Minho havia um copo de água e na esquerda uma pistola travada com dois "L" cruzados no cano. Um combo simples e que funcionava muito bem.

Lee, naquele momento, apenas olhava o rostinho calmo e sereno de Jisung. Peter continuava a se mexer como fez durante toda a noite, parecia que ele iria acordar, porém não o fazendo. Às vezes choramingava e soltava um "não" baixinho, ou espasmava no lugar, como um susto. Sua cabeça pendia para frente e suas bochechas inflavam lentamente ao continuar dormindo.

O tatuado balançou a cabeça, negando fisicamente, saindo de seu transe. Extremamente cheio daquilo, não demorou a fazer o que deveria. A água gelada do copo atingiu o rostinho quente de Jisung, o fazendo acordar imediatamente. O desespero estava cravado em sua face, tinha acordado de forma assustadora e logo em seguida se afogado.

Lee esperou Han se recompor, o mesmo tentava respirar fundo pelo nariz, do qual estava úmido pelo baque da água. Sua boca tapada não deixava que ele soltasse o ar, mas suas bochechas indicavam a procura por oxigênio. Quando achou o ar que procurava, abriu os olhos.

Sua visão estava meio turva e a luz branca, semelhante ao de um hospital, não ajudava. A cabeça latejava e a dor era incessante, pontadas fortes eram distribuídas em suas têmporas, o fazendo gemer baixinho. Lutando contra aquela angústia, Jisung deixou que a vista se recuperasse sozinha e assim foi feito.

Não deveria ter bebido tanto na noite passada. Seu corpo estava dolorido e a cabeça dilatava. Prometia a si mesmo nunca mais se embriagar - assim como prometera nas outras diversas vezes que se embebedou demais e precisou de Hyunjin para ajudá-lo.

Os olhos baixos de Han começaram pelo sapato social em sua frente, subindo o olhar para a calça de alfaiataria azul Royal que cobria coxas grossas, o cinto de couro preto, a camiseta social - sem o blazer - e então o rosto atraente.

ㅡ Buongiorno, gattino¹ ㅡ Minho sorriu assim que recebeu o divisar do semblante medroso.

As sobrancelhas juntas, as bochechas gordas, os olhos pesados, a respiração desregulada e toda aquela água que escorria pelo rosto branquinho, passando pelo pescoço à mostra e por fim adentrando o cropped de couro deixavam Minho um pouquinho extasiado.

Jisung arregalou os olhos e se mexeu na cadeira, tentando falar alguma coisa, porém sendo impedido pela Silver Tape agarrada em sua boca. Seu corpo entrou em alerta ao notar os pulsos presos e as pernas impossibilitadas de se mexerem. Os suspiros eram altos enquanto o peito subia acelerado.

Lee sentava despojado na cadeira; pernas abertas e o braço relaxado sobre as coxas. A arma ainda estava em sua mão e Lee a segurava ático, mas o copo já estava longe, rolando pelo galpão. Minho não perdia um ato, pequeno que fosse, de Jisung, olhando atentamente para toda a forma em que ele agia.

Parece que os hábitos antigos ainda servem para a máfia raiz.

ㅡ Cazzo², cala a boca, moleque! ㅡ Mandou, segurando fortemente o cabo da Glock 19. Cansado do choramingo permanente, Lee tomou frente. O vozerio se instalou pelo galpão vazio, mas Jisung não se importou, continuou tentando se soltar das amarrações. O que era impossível ㅡ Ou você fica quieto por bem, ou essa gracinha vai fazer o trabalho ㅡ Levantou a pistola, balançando-a. Calando urgentemente Jisung, que parou de se mexer e engoliu dolorosamente o bolo enorme que se formou em sua garganta, sentindo o rosto quase seco molhar novamente, dessa vez pela lágrima silenciosa.

O que havia feito de errado para parar ali? Estava com tanto medo, queria ir embora, se enterrar nos cobertores e ficar sozinho. Era tão estúpido por acreditar na conversa sorrateira de um cara aleatório do bar. Por que foi tão burro em beber com um estranho? Como pôde ser tão idiota àquele ponto?

Quem Know era verdadeiramente? Jisung ainda tentava raciocinar seu sequestro. Ele parecia tão perfeito, tão bom... Bom demais para ser verdade.

Deixando as lágrimas rolarem soltas pelas bochechas, ouviu um suspiro meramente alto e lotado de irritação.

ㅡ Eu vou dizer uma vez só, quando eu tirar essa fottu³ de sua boca, você não vai falar nada, a não ser que io permettere⁴ ㅡ Disse autoritário, alertando Jisung, que sentiu uma pontada de esperança.

Han não era um nato em Italiano, mas sabia identificar quando a língua era falada. Durante alguns anos que passou na escola aprendeu sobre, mas não era como se ele soubesse conversar usando-as.

O olhar de Know era firme, pesado, mantinha-se semicerrado em direção a Peter. Antes de se levantar, mordeu o lábio inferior vendo o rostinho sensível gritar por medo e os olhos com um pingo de esperança. Quando de pé, em frente ao corpinho sentado, notou o quão Han parecia menor do que realmente era.

A mão pesada de Lee tocou a bochecha de Jisung, o polegar limpou as lágrimas salgadas de Han e em seguida escorregou para a ponta da fita, puxando-a de uma só vez. Jisung gemeu de dor, a ardência era surreal e estava espalhada por seus lábios secos.

ㅡ S-Socorro! Alguém me ajuda! ㅡ Gritou por ajuda. Gritou fraco pelas horas imensas sem falar. Gritou com o pensamento de que alguém fosse o escutar. Não dispensaria aquela chance enorme que estava recebendo de bandeja.

Minho sabia que aquilo iria acontecer. Por que não? A mesma mão que jogou a fita longe também segurou as bochechas de Jisung, transformando o barulheiro em silêncio e um biquinho nos lábios rosados.

ㅡ O que foi que eu falei, Han Jisung? ㅡ Vociferou a pergunta, passando o cano da arma travada pela lateral do rosto de Peter, que baixinho tentou pedir para que o Know não o matasse ㅡ Certo, eu não vou te matar agora. Mas você tem que ficar com a boquinha fechada, escutou? ㅡ Soltou o rosto gorducho e voltou a se sentar na cadeira.

Jisung baixou o olhar e não se atreveu a falar e nem se mexer. As bochechas doíam pelos dedos que as apertavam anteriormente, porém nada era tão pior do que ter uma arma apontada para si. Como as coisas se tornaram tão sombrias daquela forma? Queria o colo de seus pais, estava com medo, muito medo.

ㅡ Por que você mandou aqueles stronzi⁵ para o dormitório? ㅡ Indagou, ficando bravo só por lembrar. Se tivessem ferido suas crianças, ele surtaria, não daria nem mesmo a oportunidade de Jisung falar ㅡ Responde, desgraçado!

ㅡ O-O que? E-Eu não sei do que você está falando, K-Know. Por favor, me tira daqui, eu não sei o que você procura, mas eu não tenho nada a ver... Me-Me deixa ir ㅡ Suplicava com o fio de voz que restava em sua garganta. Queria ir embora, queria mesmo.

ㅡ Como você pode ser tão falso, Han Peter? Mi prende per stupido?⁶ ㅡ Mesmo cheio de abravura e com bocados de paciência ele tentava levar uma conversa civilizada, mas não estava adiantando muito ㅡ Eu acho que vou ter que partir para a agressão.

Ao dizer, Jisung levantou o olhar, vendo o corpo alto caminhar até algumas armas brancas expostas na parede. O coração disparou, sentiu que fosse cuspi-lo ali mesmo de tão acelerado que eram os batimentos. Minho voltou com um taco de aço.

ㅡ Desculpa! Desculpa! Eu vou ajudar! Eu não sei do que você está falando, Lee, mas eu vou ajudar no que for possível. Por favor! ㅡ Se sacudiu na cadeira, com a voz fraca e cheia de lamúria, voltando a se derramar em lágrimas.

ㅡ É o que vamos ver. Sabia que esse taco é minha arma branca predileta? Eu sou muito bom de mira e quero ser melhor ainda usando sua cabeça como alvo ㅡ Girou a peça na mão, voltando a sentar na cadeira, o taco foi deixado entre suas pernas ㅡ Então Han Peter, por que fez o que fez? Por que tentou me atingir usando minhas crianças? Comece.

ㅡ Um: Eu não me chamo Han Peter, meu nome é Han Jisung... D-Dois: Eu não faço ideia de qual criança você está falando... O senhor tem filhos? Não era minha intenção me envolver com homem comprometido, eu só estava muito sozinh-

ㅡ Que merda, moleque! Desde quando eu iria querer me comprometer com você? E não, não tenho filhos, seu bastardo! Quero saber por qual motivo voltou a ativa depois de tantos anos. Não se lembra o que aconteceu com seu papai? Vai acontecer o mesmo com você se continuar sendo tão idiota. Já estamos sozinhos, você não precisa mais fingir ser quem não é!

ㅡ Meu pai...? O que aconteceu com o meus pais? Eles estão doentes? O que aconteceu? O que você fez? ㅡ Jisung não se importou com as outras palavras, apenas focou-se em saber como estavam seus pais. Seu tom de voz preocupado saiu elevado, irritando Minho que odiava parecer rebaixado.

Muerto!⁷ Você é sonso ou só se faz? ㅡ Franziu o cenho, irritado, catando o taco e se levantando, pronto para bater com a arma na cara de Han.

Peter rapidamente se lembrou de ter conversado com seus pais recentemente. Certo de que, novamente, Lee estava o confundindo com outra pessoa.

ㅡ Meu pai é o senhor Park Seonghwa! Papai mora em Gangnam-gu, em Seul, com o meu outro pai, senhor Kim Hongjoong. Meus pais estão vivos, Lee... Você deve estar me confundindo! ㅡ Explicou, achando que aquilo fosse funcionar. E funcionou, Know baixou a arma, mudando de expressão rapidamente ㅡ Eu fiz faculdade em Seul e me mudei para Seongnam a fim de trabalhar em uma empresa de fotografia... Eu não sou daqui, nasci em Seul...

ㅡ Nós estamos em Seul, seu idiota ㅡ Minho voltou a se sentar, respirando fundo e passando a mão sobre os cabelos, empurrando os fios para trás.

Peter entreabriu os lábios, surpreso ao escutar que não estava em Seongnam, mas sim em sua cidade natal, coincidentemente na mesma cidade que seus pais.

A surpresa era óbvia. Han queria saber como havia sido levado a Seul. Queria saber por quanto tempo dormiu... Queria entender o que foi que fez parar ali.

Lee entendeu. Jisung deveria ter sido adotado depois de tudo o que aconteceu. Han Vincent não era alguém com muitos aliados e familiares. Minho se lembrou dos adultos na fotografia que roubou da casa de Han. Provavelmente os pais de Han.

Perguntas ainda rondavam a mente de Minho tanto quanto rondavam a mente de Jisung. Ambos ansiando por respostas.

Lee queria saber se Han se lembrava de seus verdadeiros pais ou se ninguém nunca chegou a contar sobre sua infância.

Jisung queria entender sobre o que Minho estava falando.

Crianças... Pai morto... Sequestro...

Se Peter realmente não sabe de nada, ele não se torna um suspeito, mas ainda sim uma chave para um cadeado, como uma porta em um quarto sem saída.

Se ele realmente não soubesse de nada, mas fosse útil, Minho teria que guardá-lo por um tempo, como meio de uma resposta futura ou até mesmo uma moeda para sei-lá-quem.

ㅡ L-Lee Know... ㅡ Começou baixinho, com receio de falar. O olhar do mais velho subiu lentamente para o rosto de Jisung. Lá estava a voz que Minho escutou no bar, suave, melosa... ㅡ Eu sou o cara errado, viu? ㅡ Uma voz intrigante e conquistadora ㅡ Você pode me soltar, eu não conto nada a ninguém... ㅡ Seu tom era sincero, mas aquele não eram os planos de Lee.

ㅡ Não, você não é o cara errado ㅡ Se pôs de pé, caminhando até uma bancada com alguns pertences, pegando a fita isolante cinza ㅡ E fique tranquilo, você não precisará ficar com receio de contar a alguém, porque eu não vou te deixar ir. Seja um bom garoto e ficarei agradecido ㅡ Voltou para perto de Jisung, para colar a fita em seus lábios, mas o homem virou o rosto.

Minho enfureceu-se.

Peter estava tão, tão assustado, que sentia o corpo gelado dos pés até a cabeça. Sua boca secava com agilidade, mesmo que estivesse molhando os lábios de dez em dez segundos. Mesmo com o frio pela pele, seu corpo parecia queimar em chamas, chamas de dor e totalmente desgostosas.

Uma dor forte no peito, um arrepio chato na espinha, uma vontade enorme de chorar, correr e gritar... Não gostava nada daquelas sensações.

ㅡ N-Não... Eu fico quieto, eu prometo pela vida do meu pai! ㅡ Pediu com sinceridade. Minho fingiu não ouvir e fez o que tinha que fazer. Colocou a fita em Jisung, que gemeu contra a fita, querendo ser solto.

"Pela vida do meu pai!"

O falecido ou os adotivos? Porque um deles já está morto - Minho sorriu ladino com o pensamento.

Era engraçado. Jisung não dava indícios de saber que era filho de um dos mafiosos mais filhos da puta dos anos 80/90. Ele era doce, nada amargo como Minho pensava. Foi criado muito bem pelos tais Hongjoong e Seonghwa.

Enquanto Jisung fazia birra na cadeira, Minho se importava em pedir para que Changbin comparecesse, queria ajuda com algo. Nisso, também conversou com Chan, pedindo um favor um tanto difícil, mas que tentasse ter o mais rápido possível.

⩩﹕៹࣪ Vocabulário Italiano para o Português:

¹ Buongiorno, gattino - Bom dia, gatinho.

² Cazzo - Merda.

³ Fottu - Porra.

⁴ Io permettere - Eu permita.

Stronzi - Idiotas.

⁶ Mi prende per stupido? - Você acha que eu sou estúpido?

⁷ Muerto! - Morto. (A princípio o certo seria Morto, igual no português, e o sotaque é bem diferente do que eu adquiri na fala de Minho, a pronúncia certa seria Mórto. Apenas quis dar um ar diferente para a palavra ao escrever Muerto).

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