Estava parecendo um adolescente inexperiente. Estou muito nervoso, pois pedi para Zenon fazer a reserva de três quartos, mas ele fez apenas dois, não queria apressar as coisas com Alice, queria dar um passo de cada vez, nos conhecer melhor e entender esse sentimento que surgiu com um simples beijo. A verdade é que não estou  cem por cento seguro que ela sente o mesmo por mim, apesar de ela ter me dito que era eu que amava no sonho, ela não me deu certeza se era isso mesmo que ela sentia, então, queria que ela tivesse certeza antes que algo mais íntimo acontecesse entre nós, porque eu tenho certeza do que sinto por ela, eu namorei por anos com Marcela, e tenho certeza absoluta de que nunca a amei. Não sou de acreditar nessas coisas, mas quando estamos perto um do outro, sinto como se nossas almas se conectassem, é uma sensação única. Não me entendam mal, o que eu mais quero é ter Alice em meus braços e poder dizer que ela é minha por completo,"Minha de corpo e alma!"; sei que de alma ela já é, tive essa certeza a anos atrás, e fui medroso demais para apreciar, agora preciso ter certeza que ela sente o mesmo, que não é coisa da minha cabeça.

Preciso desesperadamente sentí-la, estar com os nossos corpos unidos, porém, eu quero que ela queira isso, que sinta isso também!
Tenho medo de ela se arrepender e dizer que foi um erro, assim como eu fiz a anos atrás. Você deve estar se perguntando: Nossa, ele era tão seguro que iria conquistar ela, agora esta tão medroso? Deixe-me explicar, eu estava disposto a lutar contra qualquer idiota que estivesse em meu caminho, porque amo ela demais, mas isso mudou quando ouvi de sua boca que ela amava Breno, sei que ela já repetiu mil vezes que não era Breno, mas essa bosta de insegurança se apoderou de mim e eu não sei o que fazer. E agora, aqui no quarto, colocando as malas no lugar, eu estou totalmente dividido entre pedir que ela fique ou vá para outro quarto. Definitivamente um verdadeiro adolescente.

— Está tudo bem, Alice? Podemos ir na recepção e ver se conseguimos um outro quarto para você. — Questiono ao notar que ela está tão perdida quanto eu. — Zenon, não deveria ter feito isso!

— Tudo bem, por mim não tem problema. — Ela responde, tranquila,mas o adolescente aqui não consegue ficar com a boca fechada, essa insegurança ainda vai me matar. Esse, com toda certeza, não sou eu.

— Mas eu faço questão. — Digo nervoso.

Ela abre uma de suas malas, retira seu celular, coloca para carregar e não diz nada, eu continuo parado no mesmo lugar. Porra! O que eu estou fazendo? Depois que me pareceu uma eternidade, ela me olha séria e responde:

— Tudo bem, vamos ver se achamos outro quarto para você, mas eu quero ficar com esse, gostei dele. — Ela continua tranquila. Que merda! Ela passa por mim e vai em direção a porta, eu ainda estou travado no mesmo lugar. Ela some de minha vista e segundos depois volta indignada.

— Não vai vir Geórgios? Estou te esperando. O que está acontecendo? — Noto que ela está começando a ficar irritada comigo.

Saio do meu lugar e acompanho ela em silencio até o elevador, criando um clima chato. Mesmo ela não dizendo nada, sei que está desconfortável, não está mais tranquila com a situação, para amenizar o clima, passo meus braços por sua cintura tentando mudar a merda que eu mesmo fiz.

Assim que o elevador chega no térreo seguimos até a recepção e antes de ela falar com a recepcionista, a puxo, para que ela fique de frente para mim. Alice, me encara.

 — Me desculpe! Estou agindo como um idiota. — Ela dá um sorriso fraco e envolve seus braços em minha cintura. Como amo esse contato!

— Tudo bem!bVocê não é obrigado a dividir o quarto comigo se não quer. Não te preocupa com isso Geórgios, está tudo bem, eu respeito seu espaço. — Porra, ela entendeu tudo errado!

— Não é isso Ali, olha para mim! — Eu peço, e ela me olha, sua expressão e indecifrável. — Me desculpe, é que estou nervoso e não quero de jeito algum forçar a barra com você e sei que se eu ficar sozinho com você na mesma cama, não irei me segurar. Não pense que estou te rejeitando, por favor.

— Já disse que está tudo bem. Vamos. — Ela responde, indiferente, e isso me deixa alerta. Acho que fiz merda, o que será que ela está pensando?

Chegamos até a recepcionista, e eu já estou arrependido de ter dito que queria outro quarto. Que merda, mil vezes merda! Fico parado, enquanto ela conversa com a moça, que diz a ela que não há mais quartos vagos. Alice fica nervosa, tenta insistir, mas não consegue nada, desiste e vem em minha direção, com um semblante triste.

— Não tem mais quartos vagos, podemos falar com Saphira ou você dorme no... — Eu interrompo ela tentando arrumar essa merda que fiz.

- Não amor, me escuta, desculpe Ali, desculpe mesmo por agir como um idiota, sei que estou parecendo um adolescente. Tudo o que mais quero é ter você, sempre foi você e sempre será, mas o medo e a insegurança sempre me levaram para longe de ti e não quero deixar isso acontecer novamente, eu só queria ter certeza de que você não vai se arrepender depois e que... Sei lá! Que você ainda goste do Breno e esteja apenas querendo se esquecer dele. — Ela me olha incrédula.

— Geórgios, eu já disse que não sinto mais nada por ele! Talvez você tenha razão ,talvez seja muito cedo mesmo para isso acontecer, mas não porque ainda sinto algo por Breno e sim,porque o que eu sinto é muito forte é difícil para mim falar sobre o que sinto Geórgios, eu tenho medo de você sair correndo, você já fez isso uma vez apenas com um beijo, o que você fará quando acontecer algo mais? Irei acordar sozinha com um bilhete ao meu lado, com um pedido de desculpas, dizendo: sinto muito, foi um erro? — Alice despencou todas as suas inseguranças, e percebi que sua tranquilidade não passava de uma máscara, e que ela estava tão insegura quanto eu. Está na hora de agir como homem e fazer a coisa certa.

— Vem Alice, vamos conhecer o hotel. — Puxo ela e vamos passeando por cada parte do hotel, passamos pela sala de jogos, o SPA e paramos na piscina.Ela me encarava confusa, por não ter me respondido sua pergunta. Levei ela até uma espreguiçadeira perto da piscina e sentei, puxando ela para que sentasse em meu colo.

— Sabe o que eu notei? — Perguntei enquanto acariciava seu rosto.

— O quê? — responde, me encarando.

— Que somos dois medrosos. Eu percebi que você tem tanto medo quanto eu, e foi esse medo que me afastou de você aquela vez, e não estou disposto deixar isso acontecer novamente. Eu tenho certeza de que te amo e quero você só pra mim. Não precisa se preocupar, eu não irei a lugar nenhum e nem permetirei que você escape, porque para mim está mais do que claro que há mais do que uma simples atração física aqui, há uma conexão de almas, eu tenho certeza e sei que sente o mesmo, não é possível ser loucura da minha cabeça, então vamos encarar esse sentimento juntos, Ali? — Eu termino de falar e ela está com os olhos cheio d'água.

— E eu achando que eu era a louca, por achar que tinha uma conexão de almas,acho que você é mais maluco do que eu. — Ela chora e ri ao mesmo tempo.

— Sou louco por você. — Beijo seus lábios com vontade e quando nos afastamos,  mergulho em seu olhar que me hipnotiza.

Logo, Saphira e Zenon chegam, nos chamando para comer.Jantamos tranquilamente, estar na companhia do meu amigo sempre foi bom, mas agora, com essas duas conosco, o momento se torna muito melhor.

— Esse lugar é um verdadeiro paraíso na terra. — Saphira diz deslumbrada.

— Concordo. — Alice  diz a amiga.

Zenon chama Saphira, que sai junto a ele sem entender nada, mas conhecendo meu amigo, tenho certeza que está indo mostrar a ela onde é o paraíso. Acabo rindo do meu próprio pensamento.

— Porque esse sorriso? — ela também está rindo.

— Poderia te responder, mas sei que você sabe a resposta. — rimos juntos.

Voltamos para a área da piscina, ficamos ali conversando por horas, nos conhecendo melhor. Descobri várias coisas sobre Alice, uma delas é que ela é uma mulher doce e carinhosa, bem diferente da durona que conheço e confesso que isso me fez me apaixonar um pouquinho mais por ela. Me contou como se sentiu quando seu pai faleceu e depois me falou de Eduardo, o que me deu uma vontade louca de grudar ela em mim para sempre poder protegê-la, falei um pouco sobre meus pais e confessei a ela que ontem, quando não fomos no hospital com elas, meus pais me chamaram para uma reunião com a familia de Marcela, que querem que eu volte com ela e honre o nome da familia. Zenon foi junto, porque sabia que eu jamais aceitaria isso e acabou jogando na cara dos pais dela tudo o que vimos no pub aquele dia. Confesso que fiquei com dó deles, mas não vou me casar com uma pessoa que não amo e também não me ama, só pra honrar o nome da família dela, isso é ridículo.

Alice já estava quase dormindo em meu colo quando chamei pra irmos por quarto.Depois que conversamos eu me senti mais seguro, é verdade quando dizem que o diálogo é a chave para tudo.Chegamos no quarto entre beijos e abraços.Fechei a porta ainda grudado em Alice, não queria me afastar, mas não era algo feroz, era algo doce e singelo, eu tinha essa necessidade de sentir e conhecer cada parte de seu corpo com calma, coloquei minhas duas mãos em seu rosto e olhando em seus olhos perguntei:

— Tem certeza que quer isso? Eu posso deixar você me amarrar no pé da cama se não quiser, porque só assim para eu ficar longe de você. — Digo falando sério, porque realmente não irei fazer nada se ela não quiser. Ela ri, jogando a cabeça para trás.

— Homem, se você me perguntar isso mais uma vez, irei achar que está me rejeitando de novo. — Fala divertida.

— Jamais! — junto nossos corpos e nossas bocas.

A levo até a cama, a deitando com todo cuidado, nesse momento somos apenas eu e ela, nos conhecendo e descobrindo mais desse sentimento.Coloco meu corpo em cima do seu e acaricio seu pescoço traçando um caminho até a beirada de seu vestido sem perder o contato visual e fazendo tudo muito lentamente, retiro seu vestido, fazendo com que ela fique apenas de calcinha.

— Sem sutiã? — pergunto enquanto caio de boca nessas duas maravilhas.

— O vestido não precisava de sutiã. — ela diz ofegante.

Ela se contorce embaixo de mim, mas não emite nenhum som, está agoniada como se estivesse se segurando.

— Não se segure amor, não contenha seus gemidos, quero que se solte Alice, deixe-me ver o que eu causo em você.

Continuo a sugar seus mamilos e sua pele arrepia, Alice ainda tenta se conter, então desço minha mão retiro sua calcinha, acaricio sua intimidade e ela ofega, coloco dois dedos e ela então se entrega e começa a gemer.

— Aaaaa, que isso? Geórgios, Geórgios, Geórgios! — Ela gritava meu nome e se contorcia.

— Isso é o seu corpo reagindo ao meu, amor. Isso mesmo me diz o que está sentindo, quero te conhecer, saber do que você gosta. — Falo enquanto aprecio meus dedos entrando e saindo de dentro dela, assim melando todo o comprimento. 

Já não aguentando mais, retiro meu dedos e Alice supira frustada.

— Calma linda, quero te provar de outra maneira agora. — ela sorri.

Retiro minha roupa, tudo tranquilamente, ela se ajeita na cama fica me olhando como se estivesse apreciando um espetáculo, tem como não amar essa mulher? Seu olhar me venera, assim como o meu para ela, volto a juntar nossos corpos e a beijo com paixão, o fogo consome meu corpo ao sentir nossas peles nuas juntas uma na outra, beijando seu pescoço, faço trilhas até sua intimidade, Alice tenta me deter.

— Geórgios, não! Eu nunca... é... bom... Nunca deixei ninguém fazer isso, acho estranho. —  Eu parei na hora.

Estranho?Levantei meu olhar para encontrar o dela e ela estava envergonhada, a beijei castamente e perguntei:

 — Querida, você acha estranho, porque nunca teve um homem de verdade, por isso nunca deixou ninguém fazer isso, mas coloca uma coisa na tua cabeça, Alice, eu não sou "ninguém", sou seu namorado e o homem que mais te ama e te deseja nesse mundo, não haverá outro Alice, sempre vai ser eu e só eu, então, deixa eu te amar do jeito que desejo, deixa eu idolatrar seu corpo como tem que ser, te levar a uma dimensão na qual você nunca esteve, isso não porque sou eu a fazer isso, e sim porque somos nós dois nos tornando um só corpo, uma só alma. Se eu fizer alguma coisa que te deixar desconfortável, me diz e eu paro, mas não peça para que eu não faça sem ao menos ter tentado. Deixa? — Termino de falar e noto que tem lágrimas em seus olhos.

— Sim, eu deixo, me ame Geórgios, me mostre o seu amor. — sorrio com sua resposta.

não me faço de arrogado e desço para o paraíso, me delicio com seu gosto, ela está completamente encharcada e isso me faz ficar mais duro, sem cerimonias, beijo sua parte sensível e ela se remexe. Chupo, sugo, mas é quando coloco dois dedos e continuo sugando que ela perde o juízo.

— Quer que eu pare? — Pergunto afastando os lábios brevemente e volto a minha tortura.

— Deus o que é isso? Isso não é normal... Aah... Não para, por favor! Isso é muito bom, Geórgios. Aí, droga! É melhor parar sim, eu estou quase... Aaaah, para, para! — ela dizia desesperada,

— Não irei parar, vem pra mim amor, vem, quero ver o que eu te causo, vem na minha boca, Alice, quero beber todo o seu mel, vem minha doce Alice. — Foi como se minhas palavras comandassem seu corpo, porque assm que terminei de falar, ela se desmanchou em minha boca. Ela estava sorrindo.

— Isso foi surreal, não pode ser normal. — diz ainda rindo.

— Isso não é nem o começo do que eu tenho para você amor. — Digo pegando a camisinha, me possiciono em sua entrada, entro muito devagar tentando saborear cada sentimetro dela, quando já estou todo dentro, me movimento lentamente. Caralho, que gostoso, ela é muito mais gostosa do que eu imaginava.

— Porra, Alice você é gostosa demais.

Digo e ela me responde com gemidos, enquanto eu adoro e amo o seu corpo com o meu, já estava no meu limite quando sinto ela extremessendo em meus braços mais uma vez, vim junto com ela e puta que pariu, foi a gozada mais intensa da minha vida.

— Tinha razão. — Ela diz assim que recupera o fôlego.

— O quê? — sorrio.

— Eu nunca me senti dessa maneira. Foi diferente.

— Isso porque não é só sexo Alice, eu te amo. — Declaro e ela sorri.

— Eu também, eu também te amo. — sua voz está sonolenta.

Ajeito ela em meus braços e aos poucos ela pega no sono. Fico admirando ela sem acreditar no que acabou de acontecer,ela está aqui nos meus braços e não quero que isso acabe nunca.

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Assim que acordamos,tomamos um banho juntos, não resisti e acabamos nos amando mais uma vez ali mesmo e acabei não usando a camisinha, mas Alice disse que toma comprimido certinho para regular seu ciclo menstrual, então fiquei mais tranquilo. Nos trocamos e fomos para o quarto de Zenon, onde levamos um susto com o vídeo que Pedro trouxe,tentamos acalmar as mulheres, mas no fundo eu estava preocupado e com uma
sensação ruim.

Essa sensação se confirmou quando descobrimos que eles tinham levado elas, eu entrei em pânico, foi como se o chão tivesse se ruído e eu estivesse caindo,caindo e não podia fazer nada, eu juro que iria matar esses dois se colocassem as mãos neles, porém, Breno me fez esse favor. E agora, aqui, na frente do depósito, com Alice em prantos nos meus braços, me contando o que o desgraçado quase fez minha preocupação é só de como ficará o psicológico da minha brasileira. Saphira se aproxima e Alice diz a ela que ficará tudo bem e isso me acalma um pouco, o mais importante eque elas estão vivas. Se depender de mim, ela vai se recuperar bem rápido.

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Gente desculpa pela demora do Bônus, meu celular esta ruim e o que eu comprei vai demorar uns dias para chegar,por isso as postagens ira demora um pouquinho.

Irei indicar uma historia hoje que é muito especial pra mim,porque é escrito pela minha amiga e irma de coração.Ela escreveu um conto pra mim confire é muito legal, todos os contos que contém lá é baseado em alguém.
dshumans obrigada gata..

Finais felizes:Sinopse: Finais Felizes é um livro de contos de auto ajuda, nos quais cada conto tem como objetivo ajudar a pessoa a quem é dedicado com sua auto estima, seus problemas pessoais e dilemas.
  Leia, e se desejar um conto, chame no privado e lhe explicarei o que é necessário.
  Espero poder te ajudar, afinal, todos merecem, e podem ter, Finais Felizes.