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Bônus-Alice!

Desde o dia em que Saphira me falou que teria que ir pra Grécia, por conta da doença do tio, tenho mudado meu jeito de pensar. Saber que o homem ao qual considero como um pai iria morrer, acabou comigo. Percebi o quanto somos nada, e a vida pode ser uma bela de uma puta e te foder quando você menos espera. Saphira, é como uma irmã que nunca tive. Sou a filha unica e vi minha mãe sofrer muito quando meu pai morreu, sei a dor de perder alguém que você ama e admira.

Quando meu pai morreu, foi a primeiras vez em toda minha vida que me senti abandonada, eu não aceitava, era como se ele tivesse realmente me abandonado, sei que fui egoísta em pensar assim, mas na época foi assim que me senti. Saphira, sempre esteve ao meu lado, me ajudou a superar e, com o tempo, foi inevitável não me apaixonar pelos seus pais, eles me tratavam como uma filha e era assim que me sentia, não que eu não amasse minha mãe, pois eu a amo e muito, mas eles me deram um carinho que eu não tinha mais na época e eu jamais irei esquecer isso.

Minha mãe, depois que meu pai faleceu, ficou distante e fria. Alguns anos depois estava namorando com Eduardo, e não demorou para que se casassem. No começo, fiz o possível e o impossível para apoiá-la, pois via no rosto de minha mãe um sorriso, só que com o tempo foi impossível suportar Eduardo, já ele me cercava o tempo todo, eu me sentia rejeitada por minha mãe, eu tinha essa sensação desde que meu pai faleceu, então, tinha muito medo que ela me desprezasse de vez e dissesse que eu era a culpada de o marido dela ficar dando em cima de mim. Foi a Saphira que me ajudou criar coragem e contar para minha mãe,e foi aí que vi que era tudo da minha cabeça, minha mãe me amava e muito.

Ela se separou do Eduardo, me pediu perdão e abriu seu coração para mim, me falando o quanto ela amava meu pai e assim como eu, não se conformava por ele ter falecido. Ela esteve do meu lado quando Eduardo tentou tirar tudo o que meu pai deixou para nós duas. Hoje eu e minha mãe nos damos muito bem, graças a Saphira e sua familia. Minha mãe entende o carinho que tenho por eles, por isso me permitiu que viesse morar aqui na Grécia, e prometeu que em breve vem me visitar.

Quero estar do lado da minha amiga e irmã de coração e poder ajudá-la e confortá-la. Foi uma surpresa para mim chegar aqui e descobrir que ela estava namorando, fiquei feliz por minha amiga, pois sabia de seu trauma com homens depois de Pedro.

Apesar de vir para Grécia, para ajudá-la, porque a amo, eu ainda estava assustada com a forma com que cheguei aqui, vim praticamente sendo pressionada por Pedro e Breno depois do acidente que, segundo o que Breno me contou, foi Eduardo quem causou. As coisas aconteceram tão rápido que nem tive tempo de raciocinar direito. Os dois me manipularam direitinho e, quando vi, estava aceitando o pedido de namoro do Breno e colocando meus pés na Grécia com os dois.

Se fosse alguns anos atrás, o pedido de namoro dele teria feito de mim a pessoa mais feliz do mundo.Desde que conheci Breno, sentia-me atraída por ele, mas no começo ele nunca me deu bola, foi aí que teve início minha insegurança, ele sempre me rejeitava. Conforme o tempo foi passando, já estava quase desistindo quando ele me convidou para almoçar e foi nesse almoço que dei meu primeiro beijo.Confesso que no começo achei um pouco nojento, mas depois me acostumei.

Me lembro de que na mesma semana fui até a casa de Saphira e contei que estava apaixonada por Breno. Ela, na época, estava com uma visita em sua casa, então, conversamos muito pouco sobre o assunto. Ela me apresentou sua visita, ele era grego, um rapaz muito bonito e que me deixou desconcertada com a forma que me olhava. Percebi que ele, às vezes, ficava olhando de longe, era impossível não sentir um frio na barriga quando ele estava por perto e eu me perguntava o porquê me sentia dessa forma se eu já tinha o que eu sempre quis, que era Breno.

Então, uns dias depois, fui até a casa de Saphira e segui direto para o seu quarto afim de esperá-la, já que ela iria se atrasar e foi nesse dia que eu tive as respostas para minhas perguntas. Assim que ele entrou naquele quarto e começou conversar comigo, era como se nos conhecêssemos há anos e no momento que eu me perdi, admirando seu corpo, ele me beijou eu tive a resposta do porque me sentia daquele jeito, estava atraída pelo grego. Pior que isso. Estava completamente ligada a ele de uma forma inexplicável, seu beijo não se comparava ao de Breno nem seu toque. Era inexperiente na época, mas pude sentí-lo duro e enquanto me beijava , minha cabeça já via varias formas de terminar com Breno, pois ali vi que o que sentia por ele foi uma simples atração,diferente do que senti com Geórgios. Tinha sido uma conexão de almas.

Foi o que pensei, mas tudo se desfez quando ele me afastou e saiu correndo quando seu telefone tocou. Notei o quanto tinha sido idiota, ele tinha namorada e eu fui boba o suficiente para achar que um grego lindo e mais velho do que eu, iria sentir tudo o que eu senti em um beijo e foi a partir desse dia, que decidi ser uma nova Alice. Nunca levei cara nenhum a sério e nem me deixei iludir, até porque desde aquele dia homem nenhum conseguiu fazer e sentir o que eu senti com aquele beijo grego.

Ir para Grécia seria um desafio muito grande, eu sabia disso, pois tinha consciência de que Geórgios era amigo de Saphira, então quando Breno me pediu em namoro depois de ficar dias cuidando de mim e em um hospital e ter me salvado da morte, decidi aceitar.Seria a barreira que usaria para impedir meu coração de se iludir novamente.

Fiquei furiosa quando me beijou assim que ficamos sozinhos em sua casa, e depois, quando estava em meu quarto, na casa de Saphira, me permitir chorar, porque quando seus lábios tocaram os meus eu senti mais uma vez como se nossas almas estivessem sendo conectadas e me odiei por isso.

Fiquei com mais raiva quando ele disse que Breno estava comigo apenas para ajudar seu tio. Mais uma vez, aquela sensação de não ser suficiente para alguém tomou conta de mim, me fazendo imaginar se algum dia encontraria alguém que me amasse e quisesse ficar comigo sem brincar com meus sentimentos.

Os dias na Grécia estavam difíceis, ver Saphira cada dia mais preocupada com o tio e ver minha tia chorando pelos cantos estava acabando comigo e, como se já não bastasse, terminei o namoro que mal tinha começado com Breno, porque ele me traiu com a ex-namorada do Geórgios e falou coisas sobre mim para ele.

No fundo foi um alívio, eu estava forçando algo que já estava na cara que não daria certo, pois eu não o amava.

O pesadelo que tive me serviu para ter certeza desse sentimento, que tenho por esse Grego, e foi por isso que decidi dar uma chance para nós dois. Chega de chorar! Mesmo que ele não sinta-se da mesma forma que eu, já ficou claro para mim que ele me quer, ao menos foi o que Saphira me contou. Agora, nesse exato momento, estamos aqui no morro Lykabettos. Saphira e Zenon saíram igual a dois malucos e nos deixaram sozinhos.

- Eles são doidos. -Digo tentando puxar assunto, mas ele continua me olhando sem falar nada.

- Está tudo bem? - Pergunto, porém, ele continua sem responder, apenas balança a cabeça como resposta.

Vou em direção a grade de proteção, me escoro ali e observo a vista. Se ele não quer falar, não posso fazer nada. Talvez tenha desistido ou conhecido alguém melhor. Afasto esses pensamentos negativos e foco na paisagem maravilhosa a minha frente.
Ele se aproxima e se escora na grade, da mesma forma que eu fiz.Depois do que me pareceu uma eternidade, ele resolve quebrar o silêncio, mas sua pergunta me deixa surpresa.

-Você realmente ama ele, não é? -ele questiona, me fazendo olhar dentro de seus olhos e tudo que eu vejo é tristeza, mas porque?

- Olha ele resolveu falar. Até que enfim! - Brinco, tentando mudar de assunto.Ele me vira de forma que fico de frente para ele e seu corpo colado ao meu, o suficiente para sentir sua respiração perto da minha. Meu coração acelerou de uma forma que achei que iria estourar minha caixa torácica.

- Responde, Alice, você realmente ama ele? - Respiro fundo e decido ser sincera:

- Nunca amei o Breno. Não sei de onde tirou isso.Aceitei seu pedido de namoro, porque ele me salvou e realmente parecia que gostava de mim. Mas você tinha razão, ele só queria me usar. - Respondi e achei que ele ia me beijar com sempre fez desde quando botei o pé aqui, mas não, ele abaixou a cabeça e continuou em silêncio. Isso estava me matando. - Ontem na sua casa eu não me lembro de ter ido pro quarto, sabe quem me levou? -Já estava desistindo, mas resolvo mais uma vez puxar assunto.

-Fui eu... Mas me arrependi. - Diz com a cabeça ainda baixa.

-Por quê? Nossa! Não sou tão pesada assim, sou? -Tento fazer ele Ri, mas continua sério.

- Não, Alice, me arrependi porque esses benditos anos eu fiquei me martirizando por ter falado com você daquela maneira há anos atrás, de ter chegado na Grécia e começar um namoro apenas pra esquecer o maldito beijo, e tudo isso para nada, eu não consegui te esquecer, pelo contrário, serviu para continuar com você na minha cabeça. E sabe o que é pior? - Eu apenas balanço minha cabeça negando, não consigo dizer nada, ele está muito nervoso. - É você criar esperanças de que vai ter uma nova oportunidade de fazer a coisa certa, de ter a pessoa que você tanto quer para si e logo em seguida suas esperanças são retirada de você sem ao menos você ter chance de fazer as coisas de modo diferente.

- Do que você está falando, Geórgios? - Perguntei, confusa.

- Eu te levei para o quarto, Alice,mas não consegui sair de lá. Era bom de mais para ser verdade que depois de tantos anos você estava mais uma vez perto de mim... Não me contive e me deitei contigo.Fiquei acariciando seu cabelo até que adormeci ali, sentindo o calor do seu corpo e seu cheiro. - Ele fecha os olhos como se lembrasse do momento.

- Geórgios, eu acordei de madrugada, você não estava ali, eu continuo sem entendeder onde você quer chegar.

- Você não me viu, porque assim que eu vi que você ia acordar, eu saí do quarto, eu estava do outro lado da porta e ouvi cada soluço seu por aquele idiota.

- Geórgios, como pode saber por quem eu estava chorando? - Perguntei, intrigada, era nítido seu desespero, mas não conseguia entender de onde ele tirou essa certeza.

- Eu sai do quarto porque você estava tendo um pesadelo, e você gritou pelo Breno e depois falou que o amava, então não precisa mentir para mim, eu sei que você o ama. Eu não posso te julgar por isso. Eu sei que não poder mandar no coração é uma merda. -Ele desabafa e meu coração dispara.
Eu sei que deveria explicar o mal entendido e dizer que era ele quem eu tinha dito no sonho que amava e não o Breno, mas não consegui...Ele estava expondo seus sentimento e frustração e isso mexeu comigo e minha única reação foi puxá-lo para perto de mim e beijá-lo.

No começo ele ficou tão surpreso quanto eu por minha atitude, mas depois correspondeu o beijo da mesma forma ou até com mais intensidade do que eu. Não falamos nada, apenas degustamos um ao outro, tranquilos, sem pressa, até que Zenon e Saphira chegaram rindo, quando nos afastamos, Geórgios parecia não acreditar que eu tinha o beijado. Ficamos ali até meia noite e fomos para casa, e só quando chegamos em frente de casa começamos a conversar sobre o que aconteceu. Expliquei para Geórgios o meu pesadelo o que o deixou surpreso.Depois ele disse:

- Você falou sério quando disse no sonho que me amava? - Ele me pergunta.

- Geórgios, eu não sei, era um sonho, mas posso te dizer que nunca te esqueci. - Respondo e vejo um brilho em seus olhos.

- Aceita ser minha namorada? - Apenas balanço a cabeça e me jogo em seus braços, mas somos interrompidos por Zenon, que fala algo e seu ouvido e sai logo em seguida.

Geórgios pede que eu entre no carro, diz que precisamos sair dali e que Saphira e Zenon também iram sair, então faço o que ele pede. Paramos umas ruas depois e ele me conta o que Zenon irá fazer, e eu fico em choque em saber que Pedro procurou ele e isso me fez temer mais o que poderia acontecer com um de nós quatro.

Quando voltamos para casa, Saphira convida a mim e a Geórgios para passar o final de semana na ilha Santorini. Ele aceita na hora o convite, mas eu ainda estava nervosa em saber que Eduardo já nos achou, mesmo assim concordei em ir. Me despedi de Geórgios, Saphira de Zenon. Ficamos um tempo ainda conversando sobre o assunto Eduardo na sala, depois cada uma foi para seu quarto e eu não conseguia tirar esse sorriso bobo dos lábios. Só espero dessa vez não me machucar.

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Gente, sei que era para ser um Bônus e deveria ser mais curto e tal... quero explicar porque os Bônus serão do mesmo tamanho dos capítulos...Vai ser assim, porque a história do Geórgios e Alice, será contada aqui. Será narrada a primeira vez deles e uma boa parte da história dos dois, porém, farei isso nos Bônus por isso cada Bônus será do tamanho de um capítulo, pois depois que o livro acabar, pretendo continuar contando a história dos dois, mas sera um conto de uns 8 a 10 capítulos.

Espero que tenham gostado. Votem comentem e me digam o que estão achando da história, é muito importante para mim. Beijos Gregos a todas!

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