9:Agora não tem ninguém para me defender!
Nosso ultimo capítulo de hoje!Tem recadinho no final do Capítulo, pu favor leiam e qualquer duvida podem me perguntar nos comentários ou privado. beijos e boa leitura.
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SAPHIRA
O jantar ocorria normalmente. Todos estávamos conversando e rindo de algumas piadas que Geórgios ou meu pai contava. Até que a taquara rachada da namorada do Zenon resolveu abrir a boca.
-Zenon, meu amor, o que você acha de todos nós sairmos para dançar? Lógico, me refiro a mim, você e a Geórgios, porque balada é lugar para adultos e não crianças -a mocreia disse me encarando.
O que esse povo tem contra a minha idade? Eles pularam dos vinte anos direto pros trinta? Que preconceito.
-Descupe, Amélia, mas Saphira é uma mulher e não uma criança - me defendeu Zenon, me deixando surpresa.
- Eu concordo com Zenon. Saphira é uma mulher incrível! Se ela quiser ir, será minha convida. Irá comigo -Geórgios também me defende.
- É verdade, Geórgios! Saphira é uma mulher de vinte anos sim, mas que dá um show em muitas mulheres mais velha por ai - falou Enzo Kanisk, me defendendo também. Esse dia não poderia ficar mais estranho! Ou poderia?
- Não sou muito de balada, mas muito obrigada pelo convite, Geórgios. Deixamos para um outro dia, sim?
- Tudo bem. Vamos marcar qualquer dia desses. Posso convidar minha irmã Grazi para vocês se conhecerem. Tenho certeza que vão se dar bem.
- Grazi é sua irmã? - pergunto, feliz. -Conheci ela hoje. É um amor - falei e Geórgios deu um belo sorriso.
- Ótimo! Já que a crian... quer dizer, já a que a Saphira decidiu não ir, vamos nós, não é, amor? - ela pergunta e dá um selinho em Zenon.
- Não, Amélia, vamos outro dia. Hoje é segunda-feira e sabe muito bem que não saio durante a semana.
Depois disso ficamos todos em silêncio. Geórgios segurava minha mão por baixo da mesa como se quisesse me proteger de algo. Mas do quê? Meu pai e o senhor Enzo trocavam olhares que eu não consegui decifrar. Beatriz fuzilava Zenon com o olhar e Amélia me encarava. Eu estava louca para sair daquele lugar e ir para casa. Estava me sentindo sufocada.
Quando acabamos de comer, seguimos de volta pra sala.
- Então, Amélia... o que você faz? -perguntou seu Enzo.
- Sou modelo, uma das melhores.
- Trabalha com Zenon? - perguntou minha mãe.
- Não. Sou modelo da Victória Secrets.
- Nossa! Deve ser um sonho ser uma das modelos da Vitória Secrets - minha mãe falou encantada, e com isso, a fabulosa Amélia puxou minha mãe para falar sobre seu trabalho.
Estavam numa conversa apenas as duas. Minha mãe fez um sinal pra que eu e Beatriz nos juntassem a elas, mas Amélia fez questão de me ignorar.
- Zenon, meu filho! Eu preciso conversar contigo e com Saphira - seu Enzo fala naturalmente. Ele e meu pai se levantam e vão em direção a uma sala.
Eu e Zenon ficamos estancados no lugar olhando um para o outro tentando descobrir por que esses dois queriam falar conosco.
- Vamos, filho - chamou seu Enzo.
Seguimos para sala em silêncio. Entramos na sala que, por sinal, era um pouco menor que o ateliê, mas tão aconchegante quanto.
- Sentem-se por favor - nos sentamos em duas cadeira que tinha a frente na mesa do escritório.
- Bom, Zenon meu filho. Quando passei essa empresa para você eu deixei claro que quando quisesse voltar, eu teria toda liberdade lembra- se?
- Sim, pai. Por mim o senhor pode tomar a frente do trabalho quando quiser, mas o que eu não entendo o que essa pirralha tem haver com assuntos de negócios!
- Já te disse que sou uma pirralha, mas tenho muito mais auto controle que você. Então, por favor, se controla e deixa seu pai falar de uma vez o que tem para dizer - falei com raiva.
Vai entender! Uma hora me defende da namorada me chamar de criança, e a outra me chama de pirralha. Estou começando a achar que ele é louco.
- Então, como ia dizendo... antes de seu pai, Saphira, vender a sua parte da empresa para mim, eu assinei um contrato que quando você estivesse formada e preparada pra trabalhar, você tomaria o posto de seu pai como sócio. Ele não vendeu sua parte como vocês pensam.
- Não? - Perguntei incrédula.
- Mas pai, você só pode estar brincando! Essa pirralha não tem idade pra dirigir uma empresa do porte da nossa, pai - Zenon falou com raiva e desprezo, que chegou a doer meu coração. Mas porquê?
- Zenon, tenho um contrato com seu Frederick. Mas mesmo que não tivesse esse contrato, de longe se vê que Saphira é uma mulher forte, séria e de costumes. Ela demonstra ser responsável. E me desculpe, filho, mas ela tem razão. Ela tem muito mais controle que você, mas você tem mais experiência, e essa junção dos dois sera ótimo para empresa. Temos que pensar na crise que está atingindo o país. Saphira é ótima com cálculos, saberá exatamente o quanto gastar para a Bienal que está se aproximando - seu Enzo diz com muita calma. Já Zenon perde totalmente o controle.
- Porra! - ele dá um soco na mesa e levanta bruscamente da cadeira. Vem para cima de mim e coloca os braços apoiados na cadeira e aproxima seu rosto do meu, gritando: - Você veio para me atormentar de novo, né? Voltou só para ferrar com minha vida não é mesmo, Saphira? Mas saiba que já fiz você voltar uma vez para o lugar de onde não deveria ter saído e irei fazer voltar de novo - falou com tanta raiva, com tanto rancor, que eu senti medo.
Por um período muito curto tive vontade de voltar pra casa. Entretanto as lembrança do real motivo de eu estar ali, que era pelo meu pai, me fez enxugar minhas lágrimas e me pôr de pé, afastado ele de perto de mim, com a mão direita. Fixando meu olhar no seu, eu disse:
- Quem você pensa que é pra falar comigo desse jeito? - falei olhando em seus olhos. - Se acha o máximo né, Zenon? Mas não passa de um mimado, arrogante que não sabe o que quer da vida. Não nego que é um estilita incrível, mas apesar de sua idade e experiência, não aprendeu a respeita as pessoas. Suas ações só lhe tornam um menino imaturo. E quer saber mais? Eu não estou aqui para acabar com sua vida! Tenho assuntos mais importantes do que você. O mundo não gira apenas ao seu redor. Eu nem queria estar aqui - ele me olhava incrédulo.
Fez ameaça de abrir a boca para falar novamente, mas eu o interrompo.
- Eu não terminei de falar, Zenon. Deixou bem claro que a primeira vez que estive aqui, fez de propósito para eu voltar de onde eu não deveria ter saído. E se estou aqui é pelo meu pai e não será você que fará eu voltar. Não sei por que me odeia tanto! Nunca te fiz nada. Mas saiba que também não vou com sua cara.
"E seu Enzo... eu não sei que bendito contrato é esse. A história que conheço é que meu pai vendeu sua parte da sociedade para o senhor. Não quero e não vou trabalhar com esse idiota. Sei que é seu filho e o senhor idolatra ele, mas eu não sou obrigada aceitar essa loucura. Aceito suas desculpas, mas não aceito esse absurdo. Até porque o contrato pelo que o senhor diz, fala que eu tenho que ter formação e experiência. E eu não tenho nada disso - falei tudo o que estava na minha garganta. Não aguentava mais aquilo, queria sair correndo e trancar-me no meu quarto de novo. Mas não era mais uma criança e enfrentaria isso de frente.
- Minha filha, se acalme - disse meu pai. Não falei nada, apenas o encarei. Por que meu pai está fazendo isso comigo? Não quero ter que ficar todos os dias trabalhando com esse cara.
- Saphira, escute. Eu e seu pai assinamos esse contrato pensando no futuro de vocês dois. Como Zenon era mais velho, tomou conta da parte dele e a sua, por consentimento de seu pai. Agora chegou sua vez de tomar conta do que é seu. Esse império também é seu. O contrato exige sim, que tenha especialização, mas quero me redimir pela minha grosseria e ter te magoado, então não irei cobrar isso. Pois essa foi uma exigência minha e eu abro mão dela. E você tem formação em administração. E com a crise que está em nosso país, será bom alguém com essa formação em nossa equipe. E sobre os desenhos da coleção, eu estarei no meu posto novamente nesse período. Você e o Zenon trabalharão juntos e eu irei aprovar ou desaprovar cada desenhos que fizerem.
- Senhor, não estou na Grécia pra trabalhar... - meu pai me interrompe.
- Saphira, é meu sonho te ver no meu lugar nessa empresa. Faça isso por mim. Pelo menos enquanto eu tiver fôlego de vida. Eu te peço, tente... Pelo menos até o fim da Bienal que será em 10 meses. Depois, se realmente não for isso que você quer, pode vender sua parte - ele diz, me deixando desestruturada.
O que eu faço?
Aceito e aturo Zenon ou magoo meu pai e corro o risco de ver ele partir decepcionado comigo?
Um silêncio constrangedor se forma na sala. Eu olho pra todos os lados e percebo que agora não tem ninguém para me defender.
Capítulo revisado por: MaitePott.
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Olá, meus amores, quem aqui esta confuso, igual nosso grego, levanta mão! então venho informar vocês que nosso grego irá ficar confuso ainda mais uns dois capítulos! Depois ele volta ao normal prometo.Deixa eu explicar...Zenon levou um choque em ver a Saphira, e depois levou outro choque maior em saber que não poderá se livrar dela. E piorou a situação ter que trabalhar no lado dela todos os dia.Então ele levara uns dois capítulos pra poder volta pro modo Zenon Safado. Espero que entendam.Ou seja em outras palavras nosso Zenon esta surtando por dentro por isso essas mudanças de humor! Agora quem intendeu faz um joinha ae!!! kkk boa leitura.
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