24:Levanta essa bunda do sofá e vem agora.
Zenon
Capitulo não revisado.
— Deixa de ser teimoso Geórgios. Você ouviu o que eu disse? Ela não quis deixar eu ligar para outra te fazer companhia... Ela quer te fazer companhia! — Alertei meu amigo.
— Sim, escutei, mas isso não muda o fato de ela amar o Breno.Talvez só queira dar o troco. Não sei.
— Levanta essa bunda do sofá e vem agora! Para de arrumar desculpas e vem logo! Estou chegando em casa, irei me arrumar para ir buscar as meninas. — Pude ouvir ele bufar do outro lado da linha.
— Eu irei, Zenon! Mas eu não tenho tanta certeza assim da sua teoria. — Ele diz, desanimado, e finaliza a ligação.
Entrei em minha casa, e as lembranças da noite passada invadiram minha mente. Meus pais ainda não tinham voltado. Minha vontade era trazer ela mais uma vez aqui, para casa, mas sei que os pais dela iriam reprovar isso e, conhecendo seu Frederick, sei que iria me matar se soubesse que tirei a pureza de sua filha. Minha menina é um furacão em quatro paredes.
Subo para meu quarto, separo minha roupa e vou tomar um banho.Assim que termino, passo em meu ateliê para verificar alguns desenhos, enquanto não dá o horário de ir buscar as garotas.
Passo desenho por desenho até chegar no que está tirando meu sono, não estou conseguindo desenhar este, não está bom o suficiente! Fico olhando, frustrado, para o desenho, e chego a pensar: será que não deveria pedir para ela desenhar?
Ela está fazendo um bom trabalho na sua coleção. Balanço a cabeça em negação, seria muito arriscado.Peguei um lápis, e comecei a imaginar Saphira em um vestido de noiva, mas tudo o que vinha na minha mente era o que ela usaria por baixo do vestido. Foi inútil. Guardei os desenhos e fui para sala esperar por Geórgios. Não demorou muito para ele aparecer com sua cara de velório.
— Se eu fosse você mudaria essa cara, vai acabar assustando a mulher. — Não contive um sorriso.
— Vamos acabar logo com isso, Zenon!— Ele rosna.
Antes de sairmos, ainda conversamos um pouco, já que ainda estava cedo.Conversamos sobre a notícia do fim do "namoro" com Amélia.Os jornais estavam questionando se ela falava a verdade ou se o namoro foi apenas para despistar a mídia. Eles não largam do meu pé, mas hoje não quero pensar sobre isso, quero aproveitar o tempo com meu amor e mais nada.Depois de meia hora,fomos para casa delas, fui com meu carro e Geórgios com o dele.
Chegamos na casa de Saphira, e elas já estavam prontas.Minha namorada estava com um vestido branco estilo Grego-Romano,sandália gladiadora dourada, um bracelete de ouro em cada braço, um par de brincos de ouro e uma tiara para seus cabelos que estão soltos e com as pontas com cachos, e devo confessar que ela ficou magnifica, está parecendo uma deusa grega.
Alice está com vestido cinza, com mangas compridas, e está linda também. Meu amigo continua sério, a analisando.
Seguimos para o restaurante e, como já imaginava, estava cheio de paparazzi, senti Saphira ficar tensa.
— Calma, amor! Vai dar tudo certo. Finja que não há ninguém aqui. — Ela me dá um sorriso forçado e sussurra em meu ouvido:
— Não é por causa dos paparazzi, acho que vi o Eduardo, mas não tenho certeza. — Ela segura forte em minha mão e meu coração dispara. Então, Pedro não estava mentindo, Eduardo realmente já está na Grécia.
Somos guiados até a mesa, meus olhos correm pelo restaurante, mas não vejo ninguém, afinal, eu nem faço ideia de como é esse Eduardo.Apesar dessa repentina preocupação, o jantar foi muito descontraído,pude conhecer um lado da Alice que não sabia que tinha. Ela é bem extrovertida, de um astral maravilhoso, e por incrível que pareça, meu amigo acabou relaxando.
Assim que terminamos de jantar, convidei eles para dar uma volta. Alice, sugeriu uma visita a Acrópoles, pois era uma das coisas que ela gostaria de conhecer. Mas, já haviam encerrado o horário de visitação. Geórgios, então, sugeriu que subissemos o monte Lycabettos. Concordei com a idéia, pois de lá temos uma vista privilegiada do centro histórico de Atenas e do mar Egeu.
Subimos o monte de Funicular, pois a caminhada levaríamos 20 minutos, ou com esses saltos delas, uns dois dias.
A vista lá de cima é maravilhosa, mas apreciar o rosto da Saphira maravilhada com tudo era muito melhor.
Descemos do Funicular, indo em direção a plataforma de observação, colocamos moedas nos binóculos disponível para observação e apreciamos a vista. Na verdade, Saphira e Alice, apreciavam a vista, eu estava apreciando cada reação de Saphira,cada sorriso, cada palavra, queria guardar cada segundo daquele momento, pois em toda minha vida nunca me senti tão feliz em apenas estar com alguém.
O simples fato de ter ela do meu lado, não importa o momento do meu dia, se no serviço ou em qualquer outro lugar, me faz mais completo, ela preenche o espaço vazio que tinha em meu peito, ela consegue despertar coisas em mim do como: Sonhar com uma família; me casar em uma igreja; ter filhos... Desperta em mim um lado que eu não conhecia.
A ideia de ter alguém do meu lado até ficar velhinho antes era impossível em meu modo de pensar, agora continua sendo impossível, mas só se essa pessoa não for ela. Saphira é a mulher da minha vida, sinto que sempre foi, só não quis enxergar.
Na vida tem um tempo certo para as coisas acontecerem. Esse é o nosso tempo, por mais absurdo que isso possa parecer, pois nunca acreditei nessas coisas, hoje tenho certeza que ela nasceu para mim e eu para ela.
Me recordei que estamos perto da capela de São Jorge,peguei ela pela mão e sem ela entender comecei a correr puxando ela e deixando Geórgios e Alice sozinhos, pois meu amigo também não observava a vista, estava inerte em pensamentos, observando Alice e só votou em si com o berro de Saphira ao ser puxada por mim.
Chegamos na capela com ela rindo e me chamando de louco, porque ela quase torceu o pé. A puxei para perto de mim.
— Sim, estou completamente louco por você! — Ela sorriu e me beijou de leve passando sua mão macia por meu rosto.
— Sabe por que te trouxe aqui? — Perguntei rindo.
— Para me fazer torcer o pé e ter uma desculpa para ficar cuidando de mim o resto da semana?
Aperto-a mais em meus braços.
— Não, mas seria uma boa ideia! Te trouxe aqui para você conhecer a igreja que iremos nos casar um dia. — Digo, sorrindo, e ela arregala os olhos, assustada.
— Zenon...
— Que foi? Vai me dizer que não sonha em se casar ter filhos? Não sonha em formar uma família?
— Sonho! Claro que sonho! É que sou muito...— interrompi novamente, eu sabia o que ela estava pensando, era incrível como eu conseguia decifrar-lá apenas olhando para seus olhos.
— Olha, não estou te pedindo em casamento, amor, apenas estou expondo o que estou sentindo, e desejo um futuro com você.
— Sei que você está em uma idade na qual quer ter uma família, Zenon, mas sou muito nova, pretendo focar na minha vida profissional, preciso tomar decisões em relação aos negócios de meu pai, tenho que ter certeza...— Meu coração disparou.
— Certeza se realmente gosta de mim? — Perguntei inseguro, completando sua frase.
— Não! Como pode pensar isso? Eu me entreguei para você, foi o único que despertou em mim sentimentos e sensações que nunca senti. Eu não sei dizer exatamente o que sinto, Zenon, porque as coisas aconteceram muito rápido, mas eu tenho certeza de que gosto de você o suficiente para ter me entregado a você da forma que me entreguei. — Sorri, sua resposta acalmou meu coração e me fez lembrar da nossa noite, a qual ela não me avisou que era virgem.
Senti meu amigo ficando duro só com a lembrança, e uma vontade louca de repetir a dose tomou conta do meu corpo.Beijei Saphira com vontade, forçando a entrada de sua boca com minha língua. Ela correspondeu, como se entendesse exatamente o que estava pensando e sentindo naquele momento. Esfrego minha ereção em sua barriga e levo um tapa nos braços.
— Zenon! Estamos dentro de uma igreja, seu pervertido. — impossível não rir dela, ela estava toda vermelha.
— Eu não tenho culpa Você, que fez eu lembrar de quanto é gostoso estar dentro de você. — Me defendi.— E, além do mais, você tem o dom de me fazer perder o foco. Estava falando que um dia gostaria de me casar aqui com você, porque nem pense que deixarei você escapar de mim não, fui o primeiro, mas serei o último também, meu amor. Esse é o primeiro de muitos planos que iremos fazer juntos.
Saphira, estava com olhos cheios d'água.Sabia que não eram lágrimas de tristeza, então, continuei falando.
— Sei que tem planos e decisões para tomar,mas se você me permitir, quero estar do seu lado a cada decisão, a cada planos e sonhos concretizados, até mesmo quando não os concretizar, até que um dia você esteja pronta para entrar aqui comigo, para que Deus venha abençoar nossa união e nos tornemos marido e mulher. Sei Que é muito cedo para falar de casamento, mas quero que saiba que a dois meses atrás, antes de você vir para Grécia, eu nem pensava em entrar aqui um dia, muito menos pensava em viver ao lado de alguém o resto da minha vida, na verdade eu pensava que essa pessoa nem existia, mas estava enganado, tanto existe que está aqui, bem na minha frente, nesse exato momento. Eu não sei se vou assustar você ou se vai me xingar por falar isso, mas eu preciso dizer tudo o que estou sentindo, porque se algum dia algo te fizer duvidar do que sinto por você, lembre-se de tudo o que estou dizendo agora, pois eu te amo, preciosa, e não quero perder-te.
— Zenon...
— Não precisa falar nada. Eu não sou mais criança, Saphira, sei muito bem o que estou sentindo e sei que também gosta de mim, mas não quero que me diga que me ama apenas porque falei que te amo, quero que se abra comigo apenas quando tiver certeza que sente o mesmo. Tudo bem?
— Sim! — Ela responde, e dou um beijo carinhoso em seus lábios.
Eu queria que ela dissesse que me ama também, apesar de saber de que ela gostava pelo menos um pouco de mim, sei que meus sentimentos são diferentes dos dela, mas eu tenho esperança de que ela ainda irá me amar na mesma proporção.
Voltamos para onde estavam nossos amigos e nos surpreendemos quando nos aproximamos e damos de cara com Alice e Geórgios se beijando.
— Ai meu Deus! Tenho que chamar a NASA para proteger você Geórgios, quando esse beijo acabar? Alice, por favor, não joga o meu amigo morro a baixo, eu preciso dele para cuidar dos meus negócios. — Saphira, dava gargalhadas.
Eles se afastaram e ficaram se olhando,Geórgios está com cara de assustado, é cômico ver meu amigo assim. Alice, se aproxima dele e passa seus braços pela cintura do meu amigo.
— Fica tranquilo, Zenon, não vou jogar ele morro abaixo, não.Quero ele bem aqui mesmo. — Ela responde, rindo. Geórgios continua com cara de quem não está acreditando.
— Alguém me belisca, por favor, acho que estou sonhando. — Emfim, ele diz.
— Auuuu! Por que fez isso, Saphira?
— Porque você pediu. — Ela estava vermelha de tanto rir.
Nós quatro ficamos ali até meia-noite,conversando, rindo e aproveitando a companhia uns dos outros. Descemos o morro de táxi, já que o Funicular não estava mais funcionando a essa hora.
O taxista nos deixou aonde tinha estacionado meu carro e o carro de Geórgios,então levamos as meninas para casa.
— Por mim, te levaria pra minha casa, mas seu pai não iria gostar disso. — Digo, assim que chegamos em frente a sua casa.
— Provavelmente, ele faria eu entrar por aquela igreja amanhã mesmo.
— Sério? — Ela concorda com a cabeça.
— Estou indo falar com ele, então. — Falo passando por ela indo em direção a a porta.
— Volta aqui, seu maluco! — diz, rindo.
— Já disse: sou maluco por você, amor. — Seu sorriso é lindo, a beijo e, quando nos separamos, ela olha em direção Alice e Geórgios, que estão conversando, e fica pálida.
— O que foi, amor? — Pergunto, preocupado,pois olho na mesma direção e não vejo nada.
— Não sei, é a segunda vez hoje que tenho a impressão de ver Eduardo, primeiro no restaurante, agora ali naquele carro.
Me viro novamente, para encontrar o tal carro, e então noto um carro vermelho se afastando. Tenho que falar com Saphira sobre a conversa de Pedro, sei que dei minha palavra para Pedro, mas não posso arriscar perdê-la, não por causa de uma mentira idiota.
Alice e Geórgios, ainda estão conversando, as luzes da casa dela, estão apagadas, eu chamo por Geórgios e explico a ele o que vou fazer, então ele entra em seu carro com Alice, e eu saio de carro com Saphira, que não para de perguntar aonde estamos indo.
Torço que os pais da Saphira não notem que já tínhamos chegado e saímos novamente, eu não vou demorar, apenas preciso de um lugar mais calmo para conversar com ela e ter certeza que ela não vai entrar em casa e me deixar aqui fora por esta com raiva de mim. Então, saio com ela dali e paro algumas ruas depois de sua casa, onde não tinha movimento algum. Olho pelo retrovisor e vejo Geórgios estacionar um pouco mais atrás.
— Zenon, o que está acontecendo? — Seu olhar é confuso e o meu medo de sua reação quando souber sobre o acordo com Pedro, toma conta de mim, mas sinto que tenho que contar agora, antes que seja tarde demais. Ela conhece Pedro melhor do que eu e vai saber se ele está mentindo ou não. Então, é exatamente isso o que devo fazer...
Está aí mais um capítulo! Estou esperando seus comentários e suas estrelinhas, pois amo eles. Gosto de saber o que estão achando. Bjs Gregos a todas!
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