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Capítulo 46


Seis anos, três meses e nove dias, depois...

Então, digo a vocês que toda a tribulação, é passageira. Deus não permitiu tua entrada no deserto, para que você morasse lá. Deserto é lugar de passagem, é provisório. O nosso Deus é misericordioso, e não tem prazer no nosso sofrimento. O motivo de sofrermos se deve ao fato, de termos que abrir mão de conceitos que são meramente mundanos. E não agradam à Deus. Paulo diz aos romanos: Que toda a tribulação, deve produzir paciência, e a paciência nos traz experiência, e esta nós trás esperança. Logo, a nossa esperança não nos deixa confundidos. Por que Cristo é a nossa esperança. E, foi com fé em Deus e no nosso Senhor Jesus, que chegamos aqui. Nesta tarde, eu gostaria de agradecer à todos vocês pela presença aqui, para juntos comemorarmos, o sexto aniversário da nossa pequena princesa, Camila. Para nós que a amamos apenas, Mila. - André discursava visivelmente feliz.

A menina estava entre a mãe Ana Carla e o irmão Pedro, com um sorriso encantador. Seu vestido vermelho com laços rosas, a sua escolha, a deixava ainda mais radiante. Era uma linda menina de tinha os olhos de mel do pai, a pele morena da mãe e os cabelos crepos estavam enfeitados com flores minúsculas na cor rosa, presente da tia Beatriz.

- Mãe, quando eu vou poder ir brincar? - A menina falou puxando o vestido da mãe, fazendo as pessoas ao redor rirem de sua espontaneidade.

- Bom, sem mais demoras. Por que Mila já está ansiosa para voltar aos brinquedos. Gostaria de pedir ao meu pastor, Gelson, que fizesse uma oração.

Todos fecharam os olhos e abaixaram as cabeças em reverência.

- Oremos: Senhor nosso Deus e pai. Nós entramos em sua presença, para agradecer pela vida desta família. Agradecemos por abençoar esses pais, que se comprometeram com a educação destas crianças. Pedimos que o Senhor dê a Camila e ao Pedro um coração obediente. Abençoe esta família com amor e sabedoria para superarem seus problemas unidos. Que dias felizes como este se repitam, conforme a tua vontade. No nome do seu filho amado, Jesus, o Cristo. Amém.

A festa foi até às sete da noite, na posada onde Andre e Ana Carla tiveram seu primeiro encontro. Regada a brincadeiras e guloseimas para a criançada, sem deixar os adultos de fora.

Era impossível para André não relembrar o momento exato, que viu sua esposa acordada conversando com o médico. Sua morena lhe sorriu fracamente, calando fundo as dúvidas em sua mente atribulada. Observando - a conversar com a amiga Beatriz, enquanto recolhiam os pratos descartáveis numa grande bolsa de lixo. As duas gargalhavam. O som preencheu a sala cativando os outros, que estavam empenhados em ajudar na arrumação. Do local onde estava, ele via Mila e o irmão Pedro tentando pegar mariposas no jardim iluminado especialmente para a festa.

Algumas lágrimas teimosas rolaram. A menina saiu da UTI apenas uma semana após a mãe, e em questão de dias recebeu alta do hospital. Os médicos apelidaram - na de mila-milagre-de-Deus! Na medicina é anormal um bebê prematuro de seis meses nascer sem qualquer tipo de seqüelas. Não haviam lesões nos pulmões perfeitos, o cérebro e os demais órgãos estavam em perfeita formação. Ao completar dois meses na encubadora, os médicos não sentiram a necessidade de ministrar medicamentos, sendo a pequena Mila um bebê saudável e capaz de ir para casa ao lado da mãe.
Um pequeno embrulho de quarenta e dois centímetros, pesando cerca de dois quilos e setecentas gramas, chegou em casa, ocupando espaços antes vazios. Seu irmão Pedro foi o grande herói de todos, protetor e amoroso, sempre ao lado da frágil irmã. Fazia tudo com ela, até aprender a carregar passageiros em sua bicicleta, ele o fez. Antes mesmo, que a menina pudesse andar. Eram lindos juntos.

Um sentimento de gratidão encheu o peito de André. Sua família estava inteira, e ele finalmente aprendeu a confiar em Deus. Por que mesmo quando tudo parece dar errado, Ele ainda está presente cuidando de nós. Sua fé cresceu em meio a toda a batalha que passou.

Ana Carla terminou de ajudar a limpar o salão, viu seu marido sair para levar um grupo de senhoras em casa. André era um homem único, tinha seus defeitos, mas no geral? Para ela, simplesmente perfeito! Ao acordar no hospital, soube que sua gestação teve uma séria complicação, o que obrigou os médicos a fazerem uma cesariana de emergência. Descobriram que seu organismo havia feito um aborto natural, porém este culminou em um caso serio de hemorragia. Ela teria morrido, se não fosse o rápido socorro de seu marido.

As enfermeiras lhe disseram o quão dedicado ele fora, em dois meses não saiu do seu lado e de sua Mila. Sempre disposto, em oração, conversava com ela, lia a bíblia, livros e revistas. Sempre confiante em sua recuperação e da nenê.

Quando André entrou naquele quarto de hospital, seu coração parou por um instante, apenas para retomar as batidas num compasso desnorteado. Soube imediatamente que estava errada quanto aos seus medos. Ele com certeza, não era o tipo de homem, que a abandonaria em uma situação de extrema necessidade. Esteve ao seu lado todo o tempo, em lágrimas e orações, esteve firme. As enfermeiras, lhe disseram, às escondidas. Suas olheiras o denunciavam, sem falar na barba por fazer e o cabelo desgrenhado, que a lembraram, de quando o viu pela primeira vez. Tão mau tratado, porém notadamente irreverente.

Deus lhe dera um grande presente. Se ainda estivesse fechada para ele, estaria seca, e certamente incompleta. Sempre que pensava assim, vinha - lhe a memória uma passagem da bíblia que diz: " e serão dois numa só carne."

Era isso!... Andre era a sua parte que faltava.

Ele completou o vazio de seu filho, Pedro, que ansiava por um pai e o dela... Que acreditava não ter falta de ninguém. Mas, lá estava ele... Vinha entrando pela porta principal, foi sentar - se numa mesa com sua mãe Solange, tia Alda e tio Oto, ao lado de seu avô Tônico.

Aproximando - se, deu - lhe um beijo na face queimada de sol. Em seguida, fez o mesmo nos outros, que disseram sentir - se desprezados.

- Ai... Vocês dois formam um lindo casal! - Tia Alda enlaçou o braço do pai, seu Tônico, sorrindo para este. - Não acha, papai?

- Sim, eles dois juntos era o sonho de Estevão, ele sempre quis aproximá - los. - Confessou tio Oto, antes de abocanhar mais um pedaço de bolo.

- Verdade. Ele sempre disse, que Ana Carla seria o açúcar na limonada, azeda do André. - Todos riram da piada, sem graça do seu Tônico, diziam o fazer por respeito.

- Ele sempre foi mais do que um amigo, éramos irmãos. Ele ficaria feliz com a nossa união. - Andre afagava as mãos de sua esposa entre as suas.

- Eu não posso me queixar do meu genro. Sei que, o André, foi o melhor acontecimento,  na vida da minha menina. Eu o amo.

- Mamãe... Como se nós não soubéssemos, do seu chamego, com meu marido. - Ana Carla disse, revirando os olhos irônica. Rindo - se em seguida.

- Eu também amo, minha sogrinha querida.

- Vixe! Começou a rasgação de seda! - Tio Oto cobriu os ouvidos com as mãos. - Poupem meus pobres ouvidos dessa melação.

Eles riam das brincadeiras, porém sabiam que ambos foram salvos pelo amor, que Deus fizera brotar entre eles. Ana Carla não sentia falta de algo ou alguém, como sempre sentirá; com tudo, nunca se atreverá a admitir tal sentimento a ninguém, nem a si mesma. Porém, ao se entregar para o amor daquele homem, se viu envolta numa onda de emoções, que a levaram a se desarmar.

- Tudo bem, mamãe? - Mila estava ao seu lado dizendo - lhe algo, e nem a notara chegar.

- Oi, filha... O que foi?

- Ai, mãe... Eu disse que estou cansada, quero dormir. - Seus olhinhos estavam vermelhos de cansaço. Ana Carla a pôs no colo abraçando - a, sentindo o cheio de flores do perfume de princesa, que a pequena ganhou do pai.

- Tudo bem, então vamos para casa. Onde está o pedro?

- Ele esta conversando com uma garota da igreja. - Aproximando da mãe para lhe contar algo ao ouvido. - Acho que ele gosta dela.

- Hun...

- Mãe, esta tudo bem? - Pedro estava de pé ao lado do pai. Lhe observando curioso.

- Sim, estou bem. E você?

- Estou cansado, podemos ir? - O menino esfregou os olhos, como fazia desde bebê, quando estava cansado. Ainda tinha olhos de jabuticaba doce, era um belo moreninho de cabelos crespos cacheados, num corte asa delta.

Minutos após a intervenção dos filhos, despediram - se. Seguiram para casa exaustos, porém felizes seus filhos entraram de mãos dadas gargalhando. Enquanto os dois ficaram para trás ao lado do carro.

- Você esta com aquele olhar. - André sorriu ante a observação da esposa.

- Você também.

- Eu estou feliz. - Confessou pegando sua mão, pousando um beijo no dorso, enquanto a olhava nos olhos. - Obrigado.

- Por?...

Voltando para o carro ele pôs uma de suas músicas favoritas. Um tom delicado, onde o artista trabalhava seu dom num piano.

- Dança comigo? - A mão estendida no ar foi preenchida pela dela, com prazer a girou para em seguida a enlaçar. Reduzindo a um balanço suave, até que Ana Carla deitou a cabeça em seu ombro.

- Quando Deus me trouxe para esta cidade (contra a minha vontade), sua família me acolheu, porém foi você; quem me ajudou, a ver o mundo com um novo olhar. Obrigado, por depositar sua confiança em mim.

- Eu orei a Deus para te afastar de mim, por que tinha medo de me machucar novamente.

Envolvendo - a nos braços, apertando - a num abraço protetor.

- Eu orei pedindo a Deus, que a trouxesse para mim. Eu sabia, que algo ruim havia acontecido, por isso não podia preciona - la.

- Hum... Nosso Senhor é tão bom, que não me ouviu. - Ela sorria, mas as lágrimas rolaram. Sentindo o líquido quente na camisa, ele ergueu seu rosto moreno preocupado.

- Algo errado?

- Não... Graças ao bondoso Deus nós estamos juntos hoje, aprendemos a confiar e a ter esperança, tudo isso por que colocamos nossos anseios sob os cuidados Dele. Estou feliz e grata.

Andre deu - lhe um pequeno beijo na testa.

- Sei que teremos tempos de alegria e de lágrimas, mas poderemos superar tudo se confiarmos neste Deus maravilhoso. Ele nos deu um ao outro, para vivermos em uma só carne.

- Eu gosto tanto, de te ouvir falando assim, extremamente diferente de quando o conheci.

- Demorei, para descobrir o quanto Ele é um pai amoroso... Agor, a não o abando nunca mais.

- Isso me enche de alegria.

- Eu te amo, Ana. Minha Ana.

- Hum... Eu te amo, André.  Meu tenente.

- Devo bate continência? - Perguntou sorrindo antes de beija - la.

- Talvez... Você deixou a toalha molhada sobre a cama?

- E qual a sua patente?

- Eu sou esposa, é o equivalente a major. Sabia?

- Acho, que não tem mais jeito pra mim, não é? - Andre falava divertindo - se com a brincadeira.

- Não penso assim. Todo mundo tem jeito. Eu prometo me dedicar a te ajudar todos os dias, ano após ano. - Ana Carla sorriu.

- Obrigado, meu Senhor Deus!

Beijaram - se, e como sempre... Pareceu lhes como a primeira vez, as luzes da noite os envolvera e os sons dos animais noturnos os embalaram, quando o rádio do carro parou sozinho.

Eles sabiam da realidade dos dias futuros. Dias bons ou maus? Sinceramente?

Não importavam como seriam os dias, bastava - lhes saber que o Todo Poderoso Deus da Glória não os abandonará jámais.

Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas na angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento.

Salmo 32. 7

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