Capítulo 44
Oi gente linda!
Tudo bem com vocês?
Estou muito feliz... Puxa, mas com 1k de leituras, o que vocês queriam?
Felicidade elevada à décima potência!...
Sério, depois de toda a turbulência que passei para publicar cada capítulo, gente não me levando à serio?... Ah, desabafei... Kkk! Não se esqueçam de votar e comentar sempre.
😍Amo os comentários. 😘
Deus seja louvado pela vida de cada um de vocês!
Amém.
A noite de André foi longa!
Primeiro por que teve que dormir no carro, pois sua esposa ocupava a ala feminina na enfermaria do hospital público, sendo assim, apenas acompanhantes femininas eram admitidas no local, então teve acatar as regras. E, segundo pelo simples desconforto de acomodar um metro e oitenta e seis centímetros de homem, num carro de passeio popular! No mais, estava entregue a paz de Cristo, após seu sonho à beira do leito de sua amada gestante. Logo no período da manhã ela receberia alta do hospital, e, com fé estariam em casa, para uma ducha quente e sono tranqüilo!
A manhã chegara chuvosa, com raios e trovões incomuns, para uma seca semana de inverno! André sempre achou confusas as estações, por exemplo: todos pensam, que o inverno é a estação mais chuvosa, contudo é a mais seca. Poucas chuvas ou nada para alguns lugares. Na verdade, a estação mais chuvosa é o verão! E isso... Deixava ele com um nó no cérebro! Até se dar conta de que, tudo sempre tem a sua lógica em Deus! E, isso basta!
Foi acordado, por um pombo cinza bicando o parabrisas do carro. Esfregando os olhos inchados, viu o bicho partir, com a missão cumprida. Passou as mãos pelos cabelos desgrenhados, alinhou a camisa amarrotada, antes de descer do carro em direção a uma barraca onde vendia - se café fresco e enormes pedaços de bolos apetitosos. Forçou - se a comer um pedaço de bolo de banana, não que estivesse ruim, mas seu organismo rejeitava qualquer alimento sob estresse. Porém, quis poupar Ana Carla da bronca que lhe daria.
Por fim, foi ao banheiro antes para lavar o rosto, certo de que a água fria acalmaria o pulso acelerado.
No quarto... A encontrou entubada, ligada a aparelhos que monitoravam seus batimentos cardíacos, os pulmões e por fins o bebê estava na tela de um pequeno aparelho de ultrassom, operado pelo médico da noite anterior. Desesperado correu até a mulher desacordada na maca.
- O que...? Mas, o que esta acontecendo com minha esposa? - André falava gritando, quase aos berros.
- Tirem ele daqui!... Agora! - Uma médica entrou cuspindo a ordem, enquanto examinava Ana Carla.
- Por favor, senhor... Espere lá fora! - Um enfermeiro atarracado, o convenceu a sair da enfermaria. - Se ficar aqui, estressado, não vai ajudar em nada.
Sentado num banco, pelo o que lhe pareceram horas, André esperou ávido por respostas... Afinal, sua mulher estava bem, quando a deixou... E agora isso?
Seu coração palpitava em agonia, pela desinformação. Então, quando finalmente o médico apareceu quase o derrubou no chão ao se jogar de encontro a ele.
- Desculpe... Como minha...
- Sua esposa? Senhor, eu sinto dizer que o quadro dela é delicado... - Puxando, André pelo braço, para que ambus sentassem no banco da sala de espera. - Sabe, ela é uma mulher forte. Levou a gestação até aqui firme... Mas, seu organismo não quer continuar com a gestação. Ontem, meu colega conseguiu estabilizar a situação. Até, hoje de manhã, quando houve um sério agravamento do seu estado clínico.
- Vá direto ao ponto... pelo amor de Deus!... - André detestava rodeios, sentiu as lágrimas inevitáveis rolarem.
- Temos que correr contra o tempo. Sua esposa esta morrendo, por causa da gestação... A única solução é uma cesariana de emergência... - Antes que pudesse acabar de falar, o médico teve o jaleco agarrado pelo colarinho.
- Pois, então, faça logo! O que está esperando? - Ele falava entre os dentes.
- É arriscado de mais... Tanto a mãe como o bebê correm risco de vida... Preciso que assine uma autorização...
- Escute doutor: o senhor crê em Deus?
- O que? - Andre, o sacudiu pelo colarinho do jaleco, que ainda segurava, arrancando uma resposta. - Sim... Eu creio... Sim!
- Pois, faça de tudo para salvar os dois... E o resto, deixe nas mãos de Deus... O impossível cabe a Ele. - Assim como da mesma forma brusca que o agarrou, André soltou o médico. Que retirando um março de papel do bolso, o entregou em silêncio. - Como se chama doutor?
- Luís, sou obstetra.
- Estarei orando, aqui fora... Doutor Luís. - Com as mãos trêmulas, devolveu a autorização assinada.
Com apenas um aceno de cabeça, o médico o deixou, ambos nitidamente abalados. Pensamentos controversos assolaram - no, numa batalha íntima, no início questionou a Deus do porque estavam passando por tudo isso, e por vezes o adorar, com a mesma intensidade. Foi ao banheiro lavar o rosto das lágrimas secas, e lá chorou mais desta vez, permitiu - se, apenas adorar ao seu Senhor sinceramente. Ainda que, estivesse apavorado, com a ameaça de uma perda iminente de sua esposa e seu bebê. Seguiu pelo corredor até a recepção do hospital, para esperar pelo termino da cirurgia de Ana Carla. Logo que se sentou, foi abordado pelo rosto familiar de sua tia Alda. A senhora de olhar materno, estava vestia uma bata amarela escrita na frente: "O amor tudo Crê..." Ao vê - lá de braços abertos, ele desmoronou em seus braços.
- Oh, meu menino... - Dito isto foi envolvido por uma onda de carinhos inesgotáveis. Instantes depois, tio Oto e dona Sol, se uniram ao abraço consolador.
Deus ao menos, havia lhe presenteado, com aquelas pessoas maravilhosas. A presença deles ali, fez André perceber que a situação seria insuportável, sem o apoio da família.
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