Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 28

As vezes na vida temos que fazer escolhas difíceis, para podermos conquistar nossa felicidade. Mesmo que tudo pareça ruim, no final olhamos e sentimos a satisfação de descobrirmos o quão forte nós somos. Esse aprendizado vem de Deus.

Essa lição André e Ana Carla ainda teriam de aprendê - la. E não existe forma mais fácil de adquiri a experiência, se não vivendo - a na pele.

- Meu bem, vai dar tudo certo. - Andre enxugará as lágrimas que desciam pelo rosto de sua namorada.

- Eu sei. - Sorriu para mostrar que estava bem mesmo. Ele a envolveu num abraço apertado, temeroso em deixá - la, porém era um mau necessário.

- Sei que não há um tempo determinado para minha volta, mas prometo resolver tudo o mais rápido possível. Você confia em mim? - Ele falava com o queixo apoiado nos seus cabelos.

- Sim, eu confio. Mesmo assim, não quero que vá. - Declarou com a voz embargada fazendo - o sorrir carinhoso. Pousou um beijo nos lábios tristonhos dela.

Era um esforço descomunal que fazia para deixa - lo partir, o tempo em que passaram juntos sentiu que ele era sincero em cada palavra. Ainda assim, algo no olhar de André a preocupava. Algo inaudito na noite passada.

- Amor, eu tenho que ir não quero pegar trânsito pesado. Prometo te ligar todos os dias. - Pôs sua única bolsa gigante na carroceria da caminhonete. Antes porém, quis mais um beijo. - Não se esqueça do nosso acordo.

- Não mesmo. Prometo ficar em oração pelo tempo que este distanciamento durar...

- Seja um mês...

- Ou um ano... Eu prometo.

- Deus confirmará a intenção do nosso coração. - Abraçando ela pela cintura com um braço, passando a outra mão atrás da nuca, acariciou seu ponto frágil, já conhecido dele. - Eu vou sentir saudades sua, meu bem.

- Andre tem algo mais que queira me dizer?

- Tudo o que tinha para dizer já o fiz, agora preciso que confie em mim. OK?

Com um suspiro pesado Ana Carla tentou dissipar a tenção que sentia. O beijo quente dele trouxe mais conforto ao seu coração.

- Eu te amo, Ana Carla. Não se esqueça disso. - Ele lhe deu mais um beijo, mais intenso que o primeiro. - Até logo.

- Vou esperar.

Antes que ele fizesse a difícil tarefa de entrar no carro, Pedro veio correndo gritando por ele, ao chegar perto deu - lhe um abraço apertado.

- Tio... Eu vou sentir muitas saudades... Cuidado na estrada. Eu fui com minha avó comprar um presente pra você. Olha! - Entregou - lhe uma pacote de papel cheio de aviões desenhados. Andre abriu descobrindo dois CDs dos seus músicos favoritos.

- Vou para o Rio ouvindo, obrigado.

- Sabia que você gostaria. Cuida da sua mãe. - E deu mais um abraço no menino. - Ate mais dona Sol. - A sogra deu um abraço apertado no genro.

- Até mais rapaz. Cuidado por onde passar. - A jovem senhora sorria com seu geito maternal.

- Sei... E não falar com estranhos? - Brincou abraçando - a.

- Exatamente.

- Seu Tonico, eu agradeço.

- Que isso rapaz! Você e meu neto, lembra? - E puxou ele para seu abraço de urso. - Não demore muito, preciso do meu companheiro de caminhadas matinais.

- Eu volto logo, vô. Não se preocupe.

Depois de algum tempo finalmente entrou na caminhonete e partiu.

Com o coração apertado pelo que estava prestes a fazer. Ele não tinha a consciência pesada, por que não se considerava um mentiroso, afinal nem tudo poderia contar para Ana Carla. Geralmente algumas mulheres são ciumentas com seus namorados polícias, mas não sua morena, ela era doce e forte. Estava disposta a espera - lo, mesmo que o tempo estimado fosse indeterminado. Tinha muito para ser resolvido no Rio de Janeiro.

Manobrando o carro pela estrada de terra, desceu uma pequena ladeira no meio do nada. Virou uma curva para a esquerda chegando num ponto de ônibus no meio do deserto. Nele havia apenas uma mulher esbelta sentada com uma mochila no colo, ela sorria para André quando a caminhonete parou.

- Bom dia, Tenente.

- Bom dia, Valéria. Esta pronta?

Seu sorriso desapareceu, olhando para a estrada deserta, depois pata ele. Entrou na caminhonete.

- Vamos logo. A diversão nos espera.

O tenente balançou a cabeca sorrindo para ela. Partiram para a cidade do Rio de janeiro.

Ambos em expectativa com o futuro que os esperava. Na certa diversão era a expressão errada para classificar o que fariam.

Mas estariam juntos nesta difícil tarefa.

******❤******


Às dez horas da manhã André tocou a campanhia da casa da tia Alda, antes com tudo, deixara Valéria num hotel perto de sua casa. Não queria responder a perguntas do porteiro, nem ser visto com ela por qualquer conhecido. Que claro, fariam comentários a sua tia que por sua vez o entregaria a sua morena. E tudo o que queria era evitar comentários desnecessários, lógico!

Além disso, Valéria ficaria melhor num lugar só dela, mas tarde a encontrará para por seus assuntos em dia. Agora tinha assuntos pendentes para resolver com seus tios.

Parado à porta esperou ansioso que a abrissem. Sua amada tia foi quem o fez, com os olhos brilhando de felicidade, as mãos cheias das rugas do tempo tremiam chamando seu menino para um abraço. D. Alda chorou.

- Meu garoto voltou. - Afagando os cabelos dele fazendo - o lembrar - se dos tempo de criança.

- A sua bênção minha tia. - Impossível conter as duas lágrimas teimosas de rolarem. Sua tia se afastou analisando seu beli rosto queimado de sol.

- Você está... Hum... Diferente!...

- Tia, posso entrar?

Sorrindo e abanando as mãos no ar, ela o puxou para dentro, reclamando do quão distraída andava nos últimos tempos. O ar no apartamento estava cheio do aroma delicioso de café fresco. Tio Oto saiu da cozinha, com um bandeja repleta de um variedade de doces e pãs. Ao ver seu menino deixou a bandeja de lado e foi abraça - lo.

- Senti muitas saudades do senhor tio. - O abraço dele era tão forte quanto o de seu avô Tonico.

- Você parece bem, menino.

- Tenho trinta anos tio, não sou menino faz tempo.

- Para nós sera sempre o nosso menino.

Os três sentaram no sofá na sala. Tia Alda não segurado sempre sua mão.

- Então, fiquei sabendo que você se adaptou muito bem a pequena cidade de cachoeiras. - Seu sorriso conspirador lembrou - lhe dona Sol.

- Sim, eu me senti em casa, com certeza.

- Sério garoto, sabemos do seu rolo com nossa sobrinha. - Oto não tinha paciência para rodeios, todos se perguntavam como conseguia se portar com respeito nos tribunais por onde passou, quando advogava.

- Oto, você é impossível! - Conhecendo tia Alda, André sabia que estava em cólicas de curiosidade. Ele não parava de sorrir feliz por estar entre os dois.

- Se Estevão estivesse aqui diria: "Vocês dois, vão fazer meu amigo sair correndo, desesperado com esse interrogatório mau feito."

O comentário foi feito com naturalidade deixando os dois idosos surpresos. Ouvia - se na voz o tom de nostalgia, porém sem raiva ou repulsa pela lembrança de um momento dos muitos momentos felizes com o amigo.

- Eu disse que você estava diferente, André. - E D. Alda chorou de novo emocionada.

- Eu preciso pedir desculpas a vocês dois, não fui um bom sobrinhos nesses últimos tempos.

- Foram tempos difíceis para você. - Tio Oto falou com relevância no assunto.

- Ai é que esta o ponto, tio. Foram tempos difíceis para todos nós, mas Estevão era filho de vocês, eu fui egoísta, só pensei na minha dor.

- Filho, tudo bem.

- Naquele dia quando eu fui atrás daquele cara. Eu fui para mata - lo...

- André... - Tia Alda gemeu dolorida.

- Não, tia essa é a verdade. - Fez um pausa buscando palavras suaves para falar. - Eu tinha muito ódio no coração. Me achei pronta para o confronto, mas quando o encurralei ele não tentou me convencer, simplesmente aceitou as consequências dos seus atos.

Os dois deixavam - no falar, pois sabiam que algo devia ser posto para fora.

- Ele falara que seu redentor vive, e isso me tocou de uma forma diferente. Pensei em vocês, nos meus pais em fim. Não consegui fazer nada... Não pude devolver a ele o mau que ele nos fez...

- Querido... - D. Alda disse abraçando o sobrinho chorosa.

- Seus pais ficariam orgulhosos de você ser um homem de bem.

- Não tio, eu me contiver sim, mas saí dalí com muita raiva de Deus, por ele não proteger seu servo. Achava, que Ele devia ter feito algo mais, do que apenas observar.

- E qual é o seu pensamento, agora?

- Agora, reconheço que ele fez tudo por nós na cruz. Nos deu o direito as escolhas, o homem é capaz de fazer as escolhas consciente dos resultados. Estevão estava tranqüilo na hora da sua morte, por que ele conhecia seu Deus. Hoje entendo isso melhor.

Muitos não crêem no Espírito Santo de Deus, aquele que nos convence "do pecado, da salvação e do juízo de Deus," este ser pessoal age promovendo o sentimento de comunhão no meio do povo de Deus. A comunhão é o sentimento que nasce do amor fraternal, que nos guia na caminhada cristã.

Andre abraçou os tios, dominado pelo amor derramado por Deus no meio deles. Soube naquele instante que em seu coração não havia mais espaço para o ódio ou a amargura do rancor vividos pela falta de instrução. Jesus curou sua dor e lhe deu motivos para ser feliz. Uma família...

- Acredito que minha Ana Carla tenha grande participação neste negócio.

- Alda, não dê uma de casamenteira. - Oto advertiu a esposa passivo.

- Não vai adiantar muito, tio. Aquela morena me fisgou de geito. - Respondeu com ar sonhador.

- Eu sabia! Eu falei com a Sol, vocês dois são perfeitos um para o outro. - A senhora falava orgulhosa de seus planos bem sucedidos.

- Então, tudo não passava de um plano seu e de dona Solange? - Andre tentava fazer - se indignado com as duas, porém abraçou a tia sorridente. - Obrigado.

- Que é isso, menino?

Ela não tinha ideia do quanto lhe fizera bem conhecer Ana Carla. Seu futuro era ao lado dela, ninguém o faria desistir disto, pois sabia que o sentimento deles vinha do Senhor seu Deus.

- Vem, garoto vamos comer uns sanduíches e assistir futebol na TV.

- Às onze da manhã?

- Jogo especial da seleção brasileira...

Os dois entraram no "escritório" gargalhando, com piadas velhas e histórias mais velhas ainda.

A tarde foi regada com entusiasmo pela visita do sobrinho. Cristina, Bete e as crianças chegaram para completar a bagunça. Os meninos mostraram os novos golpes que aprenderam na aulas de judô. Como um bom tio fingiu - se imobilizado pelos dois, uma porção de vezes, depois contou histórias para os dois dormirem. Graças à Deus estava bem treinado, devido o tempo dedicado à Pedro.

Partiu bem tarde da noite, por volta das onze horas. Não precisava de carro para chegar em casa, seus tios o sabiam, sendo assim caminhou pela calçada até sumir na esquina, só então pegou um táxi. Informou o endereço de um hotel em outro bairro. Com o transito de veículos menos denso, demorou quase meia hora para chegar ao seu destino. Andre temia ser seguido por isso mantinha - se vigilante no trajeto. Descendo do táxi foi para um bar, demorando nele mais um tempo bebendo um refrigerante conversando com duas mulheres, que o convidaram para uma festa particular no clube de um amigo. Rejeitando a proposta despediu - se.

Entrando no hotel pediu a chave do seu quarto duzentos e oito. Subiu pelo elevador antigo ao terceiro andar. Passando pelo corredor entrou no seu quarto. Trancando a porta, andou pelo mesmo sem interesse aparente, olhando ao redor comprovando que nada fora mudado de lugar.

Em meio as chaves do quarto havia uma distinta de cor vermelha, era da porta do anexo. Caso o hóspede quisesse ter intimidade com o vizinho do quarto ao lado, ambos de comum acordo abririam as portas deixando o acesso livre. Os funcionários do hotel achavam que André não conhecia o casal ao lado. Assim, era menos arriscado para todos. Destrancando a porta do anexo bateu na porta do vizinho três vezes pausadamente. E esperou.

Uma bela loira impaciente abriu a porta.

- Minha paciência quase esgotou.

Sorrindo, Andre passou por ela, ao chegar no sofá deixou - se cair. Valéria vestia um minúsculo short jeans e camiseta preta com
Estampa de uma famosa banda de rock.

- Você esta pronta? - Ele perguntou com evidente interesse.

- É claro! Sou toda sua.

- Então vamos começar a festa.

Ela sentou na cama cruzando as pernas esguias de forma insinuante. Porém, antes que pudesse dizer algo ouviram uma batida na porta, André caminhou mansamente como um gato, até a mesma.

Ao abri - la dois homens entraram, após cumprimentarem o homem à porta, entraram. De repente o quarto ficou pequeno com os dois gorilas. No mesmo instante Valéria, perdeu toda a pose insinuante, ficando tão alva quanto as cortinhas da janela.

- Ela está pronta. - Comunicou André aos dois.

O homem loiro de olhos frios tirou um gravador do bolso da jaqueta, sentando no sofá. Sorriu ameaçador, para a mulher à sua frente.

- Ótimo, vamos começar... Conte - nos tudo sobre o Coiote.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro