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Capítulo 27

Dupla jornada

Valéria deixou os filhos na escola às sete e meia, era uma manhã linda de sol forte e sem vento. Nenhuma brisa para refrescar, fazendo qualquer um suar às bicas logo cedo. Ainda assim, decidiu caminhar até seu novo trabalho na recepção de um consultório dentário. Até que estava gostando daquela vida sossegada, sem a correria dos lances que fazia em São Paulo ou a tensão que a seguia apenas por ir a padaria. Foi a maior temporada que passou ao lado dos filhos, e realmente eles a cativavam cada dia mais, seus olhos brilhavam ao vê - la, e ela gostava disso. Nem pensava com tanta freqüência em ir embora, a menos que ele aparecesse em Cachoeiras do nada. Valéria apostava que isso nunca aconteceria. Sorriu para o dia lindo à sua frente.

Logo chegou ao trabalho, entrando pelos fundos, demorou dez minutos para se organizar para pot a placa de aberto.

Pronto o dia havia começado com o direito. A vida poderia ser melhor?

Andre passou em sua caminhonete velha, que ele dizia ser um clássico. Lindo, um verdadeiro pedaço de homem! E daí? Ele era um policial, o que estragava tudo. O melhor mesmo é ficar longe, nem trocar meia dúzia de palavras com ele. O geito com correra dele, da última vez que se viram no bar, com certeza o deixou com uma pulga atrás da orelha! Melhor era ter cuidado doutra maneira teria que fugir de novo...

Fugir? Mas, e seus filhos...? Seus pais... ? E até mesmo o irmão chato, que vinha aprendendo a amar?

Não quero deixá - los de novo!

Suspirando profundamente, para que o ar dissipasse os pensamentos terríveis que a atormentaram, logo pela manhã. Pôs - se a trabalhar, pois assim ocuparia a mente com algo realmente útil.


"Um dia farto de trabalho trazia mais nobreza ao homem."

Era a frase favorita do pai de Valéria, que ela odiava, claro! Seu pensamento sempre fora focado no rápido e fácil. Tanto por isso se metera com gente da pior espécie.

Mas estava ali, disposta a ver os filhos crescerem, e ter uma vida decente. Não se sentia na obrigação de aceitar o Cristo de seus pais, apenas tendo bom senso com suas escolhas, já era uma grande evolução. Na opinião dela.

Fez uma breve avaliação do local, para ter certeza de que tudo estava fechado. Dando a volta no balcão pegou as chaves e a bolsa. Já estava pronta para sair, quando ouviu o sino da porta tocar ao abrir.

- Desculpe, mas já fechamos. - Disse de forma hostil para o homem parado na única saída.

- Você deveria ser mais gentil com os clientes. - Andre sorriu amistoso.

- Só com os que merecem. Agora chega, eu tenho que ir.

- Nós precisamos conversar. - Sentou - se preguiçoso no sofá da recepção, dando - lhe uma boa dica de que não tinha pressa alguma.

- Conversar sobre o que? - Quase podia - se ouvir seus dentes trincar tamanha a força com que os apertava. - Não temos o que falar. Vá embora.

- Que foi desistiu de me conquistar?

- Você se acha a último biscoito do pacote, né?

- Sei do meu potencial. - Andre bateu no acento do sofá chamando ela para sentar. - Serei gentil, prometo.

- E sua namorada? - Valeria não conseguiu disfarçar seu interesse.

- Eu me entendo com ela. - Ele passou a mão nos cabelos escuros, seus olhos de mel avaliando a expressão dela de excitação. Pronta para o golpe final! - Agora, se você quiser que eu vou embora...

- Não! Fica. Eu só tenho que resolver uma coisa. Me dê cinco minutos.

Valéria ligou várias vezes para a mãe, mas ela não atendeu. Ligou para seu pai, nada... Miguel, seu irmão... Na terceira chamada ele atendeu. Inventou um paciente com infecção na gengiva grave, afirmando que precisaria ficar um pouco mais. Dessa forma, não poderia pegar as crianças no curso. Satisfeita com a aceitação do irmão diante de sua mentira descarada.

Por uma boa causa vale à pena!

Voltando para a sala da recepção, sorriu maliciosa para André.

- Onde estávamos?


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