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Capítulo 25

As sete da manha de sábado, daquela semana, André arrumou um pequeno kit de pescaria. E, como prometido, partiram para a pescaria, numa lagoa perto da casa de seu Tonico.

Ana Carla não pode acompanha - los, ficou triste claro, mas nem tanto, já que pescar não era seu esporte favorito. Então, seria um dia só para os homens. Seu Tonico, também se animou com o evento.

Com um pequeno carrinho à mão, foram caminhando com as varas de pescar nos ombros. Aproveitando o dia perfeito feito, com capricho pelas mãos cuidadosas de Deus. Após caminharem por cerca de vinte minutos, chegaram a uma porteira velha, passando por ela, andaram mais dez minutos, até um casebre.

- Quem mora aqui? - Andre perguntou apoiando o peso do corpo numa perna.

- É de um amigo, ele vem sempre nas feiras. E eu cuido, quando ele está fora.

- O senhor é uma caixinha de surpresas. - Disse sentando - se num degrau da varanda.

- Tem água aqui, vô? - Pedro perguntou sentando - se no banco na varanda da casa.

Não era muito distante da casa de seu Tonico, mas o sol já castigava desde às sete. Andre tirou de dentro de uma caixa de isopor uma garrafa d' água e a deu para o menino.

- Vou pegar minha cadeira de pescaria e já... já partimos.

- Cadeira de pescaria? - Andre sorriu.

- É todo mundo tem uma cadeira de pescaria. Você não sabia? - Seu Tonico falava de dentro do casebre. Saindo de lá com uma cadeira dobrada de madeira e tecido muito surrados, seu dono a exibia com orgulho.

- Herança de meu pai. - Estava explicado o por de tanto orgulho. - Meu pai me deixou três coisas preciosas. Seus ensinos, seus conselhos e esta cadeira.

- E a casa, né vô? - Pedro lembrou.

- A casa era da minha mãe. Meu pai veio morar com ela, assim que casaram. Ele mesmo, dizia que sua única herança foi esta cadeira passada à diante por três gerações, eu sou seu ultimo dono. Passarei para meu herdeiro, um dia.

- Com certeza, será uma pessoa de muita sorte... Graças a Deus! Vamos pescar? - Andre emendou.

- Eu vou pegar um peixe de dez quilos. - Pedro voltou ao seu ânimo normal.

- Nossa, vamos ter peixe para semana toda! - Seu Tônico trancou a porta. - Vamos lá? Também quero pegar um peixão.

- Legal, vô. Depois vamos assar os peixes.

Deus seja louvado!
A idéia da pescaria já apresentava resultado, antes mesmo de começar. Quando saíram , Pedro estava um pouco entristecido, porém seu humor foi se modificando a cada passo. Focando sua pequena mente nos peixes que pegaria e com o preparo futuro.

O garoto pulava mais adiante dos dois adultos, a estrada de barro vermelho contrastava com o verde do capim. Ao longe via - se bois e vacas pastando, alguns levantaram a cabeça na direção deles, já que Pedro fazia tanto barulho quanto uma banda de fanfarra!

Era um colírio para os olhos a lagoa, digna de uma foto na parede. Andre suspirou feliz por estar alí, com eles. Feliz por saber que Deus faz suas coisas perfeitas, tal como aquela paisagem.

- Está chegando a hora de partir.

- Como assim, seu Nico? Nós mau chegamos. - Andre pôs o carrinho de lado e sentou no mato baixo.

- Menino, você tem um trabalho na cidade grande. Uma hora vai ter que voltar. - Por sua vez, o idoso abriu a cadeira e sentou. Orgulhoso como um rei.

- Não vou embora de vez, vô. Eu amo Ana Carla, e quando eu voltar sera definitivo. - Disse firme.

- Eu sou velho, não acredito muito no que ouço, nem muito no que vejo. Mas, quando a gente pede a Deus, fica com bons ouvidos e olhos de águia. Vejo e ouço, você com minha menina e meu neto. Quero crer que você a fará feliz.

- Ela já é feliz, por que tem vocês ao lado dela. Mas, eu pretendo sim, ser um bom marido para ela.

- Ela sera uma boa esposa para você.

Andre sorriu com enorme gosto, pelo futuro reservado por Deus a eles. De repente, algo o intrigou.

- O senhor, não vai dizer que eu estou com muita pressa, hein?

Seu Tonico abriu um lindo sorriso sonhador, lentamente fez que não com a cabeça. Demorou um tempo para responder.

- Eu conheci minha Ester, quando ela havia feito dezenove anos. Nos apaixonamos, e em apenas quatro meses nos casamos. Fomos felizes por quase quarenta e três anos. Quem sou eu para julgar o tempo alheio? - Fez uma pausa olhando o bisneto de lado. - Só pesso que haja com responsabilidade, tem uma criança entre vocês. - Terminando de falar apontando para o menino, que jogava pedras na água plana da lagoa.

- Eu também quero ser um bom amigo, quem sabe o pai que ele merece.

- Bons planos. Que Deus os abençoe. - Pegando uma vara de pescar. - Agora, vamos pescar!

Ao ouvi - lo Pedro correu ao encontro deles. Arrumaram as varas com iscas artificiais, e lançaram na água. Os adultos, com movimentos estratégicos para atrair o peixe.

Passados vários minutos conversando em tom baixo, finalmente um peixe fisgou o anzol do garoto. Sob a orientação do avô e do tio, conseguiu tirar o peixe da água. Pedro não se continha de alegria. Pulando tão alto e gritando.

- Eu consegui! Meu peixe tem mais de dez quilos! Vou levar pra minha mãe, ela tem que ver!

- Vem segura ele. Vamos tirar uma foto. - Seu Tonico pegou o celular, enquanto André tirava o anzol da boca do animal com um alicate.

- O quê? Não!

- Vem, segura assim. - Pôs o bicho nos braços do menino assustado.

O avô tirou uma sequência de fotos, quando o peixe mexeu deixando o garoto apavorado. Largando o peixe no chão, saiu gritando. Os dois adultos gargalharam, até doer a barriga, ao perceber o que aconteceu, Pedro também começou a rir.

- Vocês viram quando o peixe pulou? - O menino tinha os olhos brilhantes devido a emoção.

- Eu nunca vi uma pessoa gritar tanto! - Andre estava vermelho como um tomate.

- Ah, meu neto corajoso! - Seu Tonico limpava as lágrimas dos olhos.

A tarde voltaram com um balde de peixes limpos para o jantar, e muitas histórias engraçadas. Nenhuma sombra de tristeza no olhar da criança, apenas felicidade. Ao chegar em casa tomaram banho e foram preparar o jantar, para dona Sol e Ana Carla.

Cardápio da noite: peixe na grelha, salada verde, arroz e pirão. As duas maravilharam - se com a surpresa.

Um dia feliz. Abençoado por Deus. Que fossem assim, todos os dias.

Amém!

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