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Capítulo 12 parte 2

- Por que ele logo perceberia que eu to caidinho por você. - declarou se assim com se fizesse um simples comentário sobre o clima, como se aquelas palavras não fossem fazer com que Ana Carla entrasse em pânico.

E em pânico disse:

- Olha eu sei o que você quer, mas com certeza está procurando na pessoa errada.

Ana Carla precisava ser direta por que sabia que as intenções de André não tinham nada de puritanas, então era melhor cortar o mau pela raiz de um vez!

- OK e o que eu quero? - deixou o ultimo prato seco na pequena pilha sobre a mesa e a olhou deliberadamente esperando a resposta.
- Na certa coisas das quais eu não posso abrir mão, coisas das quais uma mulher "moderna" poderia lhe dar, só que eu sou das "antigas", não saio por ai... - olhou o firme a frase morrendo nos lábios.
- Não estou pedindo que abra mão de nada importante... - e inclinando se como se ele quisesse compartilhar um segredo, completou: - Aliás, eu não pedi nada, até agora.

Ana Carla abriu a boca para replicar, mas voltou a fechar. Abriu de novo. Por fim, tinha que admitir que quem estava pondo a carroça na frente dos bois era ela, de certo ponto de vista a declaração de André foi um tanto inocente, para um homem adulto de mais de trinta anos.

Levantou o olhar para encara lo na certeza de que encontraria uma carranca de mau humor. Surpresa, não! Sua expressão era suave.

- Desculpe. Eu não devia...
- Tudo bem, mas agora eu vou pedir.
- O que?
- Vamos sair um dia desses, sei la quem sabe cinema e jantar?
- Por que?
Mais... que pergunta mais difícil! Como assim, por que? Andre não sabia o por que, mas queria descobrir... Ha, sim queria!

- Por que gosto da sua companhia, do seu humor... E por que quero saber do que mais vou gostar. - e sorriu com os dentes brancos perfeitos de comercial de pasta de dente, que derretia os corações das espectadoras, sendo o mesmo efeito na mulher a sua frente.

- E depois? - Ana Carla fazia um esforço enorme para controlar a voz.
- E depois? Como assim?
Ela secou as mãos calmamente, pendurou o pano de prato na grade na janela da cozinha. Por fim, após o que pareceu uma eternidade a André decidiu responder.
- E depois, se eu gostar de você de verdade você vai embora pro Rio, volta a sua vida normal eu... Também tem o Pedro,... você sabe minha familia. - sua voz era um sussurro.
- Eu não vou voltar para o Rio de Janeiro, e se você gostar de mim de verdade, bom vai ser um ótimo começo para o que eu realmente quero. - Andre mantinha o olhar firme nos olhos dela como quem tenta passar segurança, além das palavras.
- Você diz com tanta certeza que não vai voltar, só que uma hora sua licença acaba, e ai... Vai ter que voltar de qualquer jeito...
- Sabe o que eu acho? - interrompeu Ana Carla dando um passo para se por bem perto dela, deixando a surpresa pelo perfume de madeira vindo dele.
Andre soube instantaneamente que a perturbou, o que para seu ego foi um empurrão para o topo. Riu se triunfante.
- O que? - ela tremia nervosa e para acalma la passou as mãos em ambos os braços.
- Que você tem medo. Não de mim. - tratou de se explicar - Mas sim do que já esta sentindo por mim.
- Eu não sinto...
A pele morena dos braços se arrepiaram quando a mão dele subiu pela sua nuca, denunciando sua fragilidade ao simples toque.
- Vou ser sempre franco com você, se eu disser que não me sinto atraído por você estarei mentindo, também não posso negar que o que sinto de algum modo é diferente. - André estava perto de mais a voz rouca e suave.
- Hum,... Não nos conhecemos a muito tempo isso é loucura pra mim.
- Eu sei, é por isso que eu quero uma chance de nos conhecermos... Com calma.

Segurando Ana Carla pela nuca com uma das mãos André pegou um cacho negro que caia sobre seus ombros e enrolou no dedo brincando, e se enchendo do perfume doce dela, gostando de sentir a tensão criada pela antecipação do beijo. Beijo? Sim, queria beija - la desde que a viu. Mas, aquela mulher era diferente, seu jeito de sorrir... A forma como o olhava e se esquivava de André, mesmo dando sinais claros que sentia o mesmo por ele... Ouvira de sua própria boca que não era uma mulher comum.

Sendo assim, a lógica disse a André que Ana Carla deveria ser tratada diferente das outras mulheres com quem ele se relacionou.

- Manhe! Não tô achando as meias do coelho. Me ajuda! - a voz de Pedro vinha do fim do corredor do quarto onde eles costumava o dormir quando ficavam na casa do vô.

- Eu tenho... Que ir. - disse puxando o ar profundamente para se recuperar.
- Pensa na minha proposta.
Ele ainda a mantinha presa.
Sem detê - la por mais tempo deixou a sair apressada ao encontro do filho.

E de repente o sentimento de perda o dominou, um vazio triste sem Ana Carla. Mas André soube quase que por instinto que não devia ser apressado como antes. Não, com Ana Carla ele seria paciente. Para ter o que queria, precisava por em pratica a ciência da paz.

E só havia um lugar no mundo onde ele devia buscar paciência para alcançar o que queria!

*********************

- ...Meus queridos vocês pensam que é fácil? Ou vocês pensam que é impossível resistir as coisas erradas? Jesus Cristo tem a resposta. Ele diz assim: Pelejai por pela porta estreita, pois largo é o caminho que leva a perdição.
Devemos ter atitudes de verdadeiros servir de Cristo. Se não abrirmos mãos do que é errado como poderemos alcançar as promessas? Como seremos chamados de "filhos de Deus" se não nos comportamos segundo a vontade de Deus? No entanto quando deixamos os medos e os preconceitos nós permitimos que haja uma real mudança em nós, feita pelo Espirito Santo de Deus.
Não devemos ter medo da vontade de Deus pois "ela é boa, perfeita e agradável."
Amém!

O sermão do pastor bateu fundo em André que por fim, num diálogo intimo com Deus, teve que admitir seu medo de se entregar a Deus por completo.

Deitado na cama já pronto para dormir lembrou se de sua conversa com Ana Carla na cozinha, estava muito satisfeito por ter dito a ela o que sentia. Nunca foi chegado a rodeios, ser direto para André sempre foi a melhor solução, mesmo que o deixasse em apuros as vezes.

André tinha ainda algumas coisas pendentes no Rio de Janeiro, mesmo que já estivessem a poucos meses de se resolverem, dependia da decisão de superiores para ficar em definitivo na cidade de Cachoeiras. Mas, o que contava mesmo como opinião importante era a da sua Morena.

Dependia só dela que ele ficasse.

**********************

A noite estava fria... Gelada! O vento impetuoso urrava nas janelas, causando um arrepio em seu corpo. Isso tudo não é real! Olhando ao redor ele percebeu que não conhecia aquela casa.

Meu Deus, o que é isso?
em frente. Não tenha medo...

Logo a sua frente havia uma porta de madeira velha, de dentro do quarto ouvia se choro e gemidos.

Abra... Abra a porta...

Pois a mão na maçaneta, e parou pensando: Por que não estou com medo?

Por que Cristo esta contigo...

Sentiu um alivio pelas palavras.

Ao abrir a porta encontrou um homem sujo com roupas velhas deitado no chão... Ele tremia. Dizia coisas sem sentido. Um lunático.

Aproximando - se com cautela.

Ei, você está bem...? Não houve resposta.
Eu posso ajuda - lo. Vamos levante - se. Silêncio...

Não... Posso... Respondeu muito baixo.

Vem, você pode.

Ao tentar levanta - lo o homem o agarrou pelos punhos apertando com uma força absurda. Ele não dizia nada, apenas empurrou até encostar - se na parece.

Sentiu medo... A agonia da fuga invadiu seu peito, mas não conseguia pensar a dor nos punhos era dilacerante. O homem o forçava contra a parede, sem forcas caiu de joelhos.

Você nunca vai sair daqui... Seu lugar é aqui...

Essa voz...
Eu conheço... Não, é...
Não é possível...

Você... Fica!
Não! O homem levantou a cabeça revelando seu rosto sujo e desfigurado. Mas ainda assim se reconheceu.

Sou eu... Você sou... Eu...

Esse é o seu lugar...
Jesus... Por favor... Eu não quero isso...

Andre acordou assustado, percebeu que durante o pesadelo agarrou - se ao cobertor. A camiseta branca que ele usava estava encharcada de suor. Tirou - a jogando a mesma num canto qualquer do quarto.

Sentia - se ofegante como se acabasse uma prova maratona, mas o medo e o desespero não estavam . Por quê?

Olhou para a Bíblia na penumbra do quarto, sem pensar duas vezes lançou mão dela pois - se a ler faminto.

Logo a paz daquelas palavras de amor lhe encheram o peito dando - lhe uma sensação de satisfação.

Nada poderia se comparar a esse sentimento.

"Se o filho vos libertar, vos verdadeiramente sereis libertos.
.."

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