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O pior estava por vir. 😱| Parte 2

Foram para uma mesa conversar, Loren, Jô e o Dudu. Elas perguntaram se ele era uma pessoa do bem e também quiseram saber se era verdade que ele usava maconha. A Jô afirmou pra ele que sabia com certeza que ele usava. O Dudu disse que usou um tempo, mas que não usava mais. Confiando na palavra dele, iniciaram o namoro. Dudu e Loren, ficaram juntinhos até a  hora de ela ir embora. Na realidade, ela e as meninas voltariam de ônibus as vinte horas, mas como tinha bastante carona pra voltar, poderiam ficar uma hora a mais.

As nove da noite voltaram para a casa. Dessa vez, Loren voltou na garupa da moto do Dudu. A Jô,  de carona com o Nil, irmão dela  e a Lia, na carona do Tell, amigo delas. Todos ficaram apavorados quando viram o Dudu fazer a curva na estrada, deitando a moto quase encostando no chão. Loren não teve medo, sentiu confiança na agilidade dele. Depois disso foram direto para a casa da Jô e Loren ficou para dormir lá, caso contrário, seu pai ficaria bravo se ela chegasse tão tarde.

Os rapazes voltaram para balneário, afinal todos eram de maior, inclusive o Dudu, não precisavam dar satisfação para ninguém. Diferente das meninas, que viviam sob vigilância dos pais.

Quando Loren começou a namorar o Cesar, o pai da Loren falou que só deixaria Loren namorar com o Cesar, se ele pessoalmente viesse pedi-la em namoro.

– Já pode avisar para ele que são seis meses de namoro e seis meses de noivado! Um ano pra vocês se casarem!

Agora namorando o Dudu, Loren já sabia qual seria a ladainha. Jamais seu pai permitiria que só namorasse sem assumir compromisso.

– "Filha mulher minha, não fica sozinha com rapaz homem"!

Algo que nunca conseguiu fazer foi, mentir para seus pais. Por causa disso, teve que chamar o Dudu pra que ele se apresentasse pro seu pai. Ele demorou pra chegar, estava sem coragem. Saiu do trabalho, uma oficina mecânica de motos em que ele trabalhava no centro e passou no bar do Paulinho pra "tomar coragem".

Loren já estava achando que ele não viria mais, quando ouviu o barulho da moto chegando. Estava feliz por ele ter vindo. Suas roupas ainda sujas de graxa, mas mesmo assim, ele era lindo. Estava esperando ele com uma música pronta para tocar, "Lover Why", do Century.

Deixou ele subir as escadas da porta da frente, enquanto ficava esperando ele entrar, assim poderiam se beijar.
Estavam já sentados quando Ernesto Xavier, o pai de Loren, entrou na sala. Ele estava esperando o Dudu com o discurso feito.

– Você tem um ano pra namorar e casar com minha filha. Qualquer vício que você tenha, tem que largar. O casamento tem que ocorrer dentro de um ano. São seis meses de namoro, mais seis de noivado. Namorar só as quartas, sábados e domingos, das dezenove horas até as vinte e três horas.
O Dudu aceitou a proposta e dali pra frente começaram a namorar em casa. Toda quarta, sábado e domingo ele vinha. Namoraram alguns meses.

Quanto ao Dudu vir sujo do trabalho, seu pai criticou.

– Credo, esse rapaz não tem vergonha de vir pra cá namorar sujo desse jeito?- seu pai era daqueles que criticavam sorrindo, pra dizer que era brincadeira. Principalmente por a mãe de Loren ter ido em defesa dele.

– Está bem, pior se não trabalhasse- ela disse.

Em um determinado dia, Dudu veio dizendo que iria para Foz do Iguaçu trabalhar lá. Loren aos prantos pediu para que ele não fosse, mas não teve jeito. Dudu acabou indo.

Passava lá de quinze dias a um mês para voltar e se falavam por telefone também. Loren sentia muitas saudades do Dudu.

No mês de dezembro ele prometeu que viria, na semana do natal.

"Não é que ele veio mesmo"?

Chegou tendo nas mão um presente, uma caixa com um perfume e três sabonetes, Rivage. Um cheiro delicioso de rosas. Loren amou o perfume, mas estava mais feliz ainda por ele estar ali.

O Dudu acabou trazendo um amigo que fez por lá. Eles ficariam ali mais uma semana, depois voltariam para Foz.

Assim passou janeiro. Quando iniciou fevereiro, o Dudu já estava de volta. O namoro estava esfriando, pois agora ele quase não vinha vê-la. Os fofoqueiros de plantão começaram a trazer notícias para seu pai, que já estava bravo dizendo que não queria Loren namorando um "maconheiro".

O carnaval chegou e Loren não tinha permissão de sair de casa para dançar e o Dudu falou que iria pular o carnaval. Loren queria muito que ele ficasse com ela, mas não iria obriga-lo. Ele deu um beijo nela ali mesmo na janela, nem entrou na casa.

– Você não vai mais namorar esse rapaz, vai lá e termina logo com isso e não demora para voltar, se não, vou atrás de você!- seu pai falava em tom ameaçador.

Aos prantos, Loren foi até a casa do Dudu. Essa foi a coisa mais difícil que já havia feito até então.
Na casa do Dudu, ela entrou e foi junto com ele pegar a foto que havia dado a ele e devolver a dele, que estava com ela. Foi mais uma das coisas que o pai obrigara ela a fazer.
Ficaram deitados na cama dele, conversando e terminando o relacionamento.

Dudu disse que amava ela, mas não estava preparado para assumir um compromisso. Loren, sem parar um minuto sequer, chorava desesperadamente.

A mãe dele, a dona Sara, junto com a irmã dele a Vera, conversaram com Loren. Todos estavam tristes.
De repente, ouviram o pai da Loren aos gritos na frente da casa, chamando-a.
Apavorada, Loren saiu da casa se despedindo deles e no caminho de volta, ouvia o sermão de seu pai.
– Sua sem vergonha! Onde você estava? Você estava lá pra dentro de um quarto com aquele rapaz?

Loren teve que dizer que não estava, ou levaria uma surra aos quase dezesseis anos de idade. Seria a primeira que levaria.

Ela lembrava bem da dona Sara e da Vera, na porta da casa lhe dando adeus, com olhares penalizados. 

– Você pegou sua foto? Não quero ver você com esse rapaz, nunca mais ou irei surrá-la.

Aquele domingo foi o pior dia da sua vida. Chorou horrores...

O tempo foi passando e Loren ainda chorava muito pelo Dudu. Sempre que ia para o colégio, ia com a Jô e no caminho encontrava o Dudu, que vinha ao seu encontro. Era nessa hora que seus olhos brilhavam apaixonados um pelo outro, sem poder se falar.

Teve um dia que não aguentaram e ele parou a moto para conversar com ela. Falaram da falta que sentiam um do outro. Justo naquele momento, estavam quase se despedindo quando um carro passou e de dentro sua mãe, dona Alzira, gritou:

– Ah teu pai! Ele vai bater em você sua sem vergonha, deixa só você chegar em casa.

Depois de falar isso, se foram sem parar o carro. Loren ainda soltou um xingamento e Dudu foi para o trabalho.

A depressão começou a bater, não parava de chorar. Resolveu ir num psiquiatra, lá contou o que estava sentindo. O médico passou umas vitaminas e perguntou se ela não tinha um outro lugar para morar. Talvez a casa de um outro parente? Claro que seu pai jamais permitiria.

Loren, sempre ia na casa das amigas, era o único lugar que ainda ia. Seu pai não permitia mais que ela fosse em uma danceteria, com medo que eles se encontrassem. Para piorar a situação, seu pai decidiu que mudaria de religião, do catolicismo para o pentecostal, igreja da Assembléia de Deus, para ser mais exata.



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